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APOSTILA DE CINESIOLOGIA

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Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
INTRODUÇÃO 
 
 A cinesiologia é uma área da ciência que se destina a estudar o movimento, as 
articulações e os planos e eixos nos quais essas articulações se movimentam, 
(THOMPSON e FLOYD,2002; RASCH,1991). Desta forma, é imprescindível ao 
profissional de educação física conhecer e estudar esses planos, eixos e articulações que 
estão envolvidas nas diversidades de movimentos utilizados no dia-dia. De posse dessas 
informações, poderá o profissional de educação física elucidar questões acerca desses 
movimentos. Quando realizamos um apoio de frente por exemplo, temos as articulações 
do ombro, braço, ante-braço e punho envolvidas. Na articulação do ombro, que se 
divide em escapulo umeral e escapulo costal podemos analisar o plano e eixo desse 
movimento, os músculos envolvidos e etc. 
 Dentro da cinesiologia, faz-se importante conhecer as origens e inserções musculares 
de cada músculo individualmente. São denominadas de origem a parte tendinosa mais 
próxima ou proximal e de inserção a mais distante ou distal(MEDILLUST,2007). 
Porém, quando se analisa uma determinada ação muscular, essa origem e inserção 
podem variar de acordo com o movimento realizado. Por exemplo: Em uma barra fixa a 
origem do músculo bíceps braquial se aproxima da inserção, enquanto em um exercício 
como puxador costa a inserção se aproxime da origem, embora cinesiologicamente 
tenhamos o mesmo movimento articular. 
 Outro aspecto relevante é sobre os sistemas de alavanca. São assim denominados os 
ossos, músculos e articulações quando sofrem a ação de uma determinada resistência 
exercendo, dessa forma, uma determinada força que faz com que dada articulação se 
movimento. A partir desse entendimento, podem-se analisar as denominadas cadeias 
musculares, que a biomecânica classifica como abetas e fechadas. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
2 
 
 Por último, o entendimento de todos esses aspectos possibilitará a análise da marcha e 
de diversos outros movimentos do cotidiano, bem como das atividades físicos 
desportivas. 
 Esperamos que vocês se deliciem com a leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
3 
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO 
 
 
FONTE:www.anatomiaonline.com 
PLANO SAGITAL ou antero-posterior, eixo látero lateral, ou transverso. 
PLANO FRONTAL, lateral ou coronal eixo Antero posterior ou sagital. 
Plano Horizontal ou transverso eixo vertical, longitudinal ou crânio-caudal. 
 
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
4 
 
• Cefálica- _________________________________________________________ 
• Podálica- ________________________________________________________ 
• Medial- __________________________________________________________ 
• Lateral- __________________________________________________________ 
• Anterior- ________________________________________________________ 
• Posterior- _______________________________________________________ 
• Postero Superior- _________________________________________________ 
• Postero Inferior- __________________________________________________ 
PLANO DE MOVIMENTO E SEUS MOVIMENTOS 
PLANOS DE MOVIMENTOS MOVIMENTOS 
Sagital Flexão e Extensão 
Plano Frontal Adução e Abdução 
Flexões Laterais da coluna 
Horizontal ou Transverso Movimentos rotacionais 
(pronação,supinação,rotação 
espinhal)* Adução, abdução horizontal 
Plano Diagonal ou oblíquo Combinação de mais de um plano. 
Comum nas atividades desportivas 
Adaptado de: MARIEB E HOEHN, 2009. 
Exemplos: 
* Plano Sagital: 
Flexão e extensão(cotovelo),Hiperextensão(ombro), abdução/adução(Polegar), 
anteroversão e retroversão pélvica,nutação e contra nutação(sacro), flexão plantar e 
dorso flexão) 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
5 
 
* Plano Frontal: 
Abdução e adução da escápulo-umeral, Flexão lateral direita/esquerda do tronco, desvio 
ulnar e radial do punho, flexão/extensão da cabeça, inversão/eversão (pé), 
protação/retração(escápulo-costal), elevação/depressão(pélves e escápulo-costal), 
rotação superior e inferior da escápulo- costal. 
* Plano Horizontal 
Rotação ou giro; Pronação/supinação (Rádio/Ulnar);Flexão/extensão horizontal ou 
adução/abdução horizontal (ombro); Com o joelho flexionado(Rotação ou giro) 
 
TIPOS DE OSSOS 
Classifiquem os ossos a seguir de acordo com os slides de aula: 
Ossos Sesamóides. 
FONTE: NETTER,2000. 
 Ossos irregulares. 
FONTE: NETTER,2000. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
6 
 
 
 
FONTE: NETTER,2000. 
A) Ossos Longos; 
B) Ossos Planos; 
C)Ossos curstos; 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS EIXOS DE MOVIMENTOS E 
EXEMPLOS 
Segundo Miranda(2001) podemos exemplificar da seguinte forma: 
* Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos): 
- Gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo. 
- Gínglimo ou dobradiça atípica: joelho (pequena rotação) 
- Trocóide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro 
fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial. 
- Plana ou artródia (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais 
e tarsais, articulação da mandíbula. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
7 
 
* Biaxial (2 eixos, 4 movimentos): 
- Condilar ou elipsóide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando 
o movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo. 
- Selar (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação): 
articulação carpo-metacarpal do polegar. 
- Triaxial, esferóide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril. 
- Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro. 
* Fibrosas ou sinfibrosas - apresentam tecido fibroso interposto entre os ossos 
Suturas 
- Dentadas 
- Escamosas 
- Planas 
- Esquindilezes – crista que se introduz na goteira vómer e esfenóide 
- Gonfoses – articulações fibrosas que ocorrem entre cavidades e saliências (ex. dentes) 
- Sindesmoses – articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas de tecido 
fibroso - membrana interóssea (ex.rádio e ulna) . 
* Cartilaginosas – apresentam cartilagem entre os ossos 
-Sincondroses – ossos que aderem por cartilagem hialina que mais tarde ossifica; 
Sequência: osso-cartilagem-osso (ex. sacro e cóxis) 
-Sínfises ou anfiartroses – existe uma fibrocartilagem espessa interposta; Sequência: 
osso-cartilagem-disco-cartilagem-osso (ex. articulações entre corpos vertebrais) 
* Sinartroses (imóveis / sinoviais) 
- Cavidade articular - é um espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial, que 
permite o deslizamento com um mínino de atrito e desgaste. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
8 
 
- Cápsula articular - Espécie de manguito que envolve a articulação prendendo-se nos 
ossos que se articulam. 
- Cartilagem articular - (cartilagem hialina) representa a porção do osso que não foi 
invadida pela ossificação. 
- Membrana sinovial - É a mais interna das camadas da cápsula articular encarregada da 
produção da sinóvia. 
Concordantes – adaptam-se uma à outra 
- Planas ou artrodias – superfícies planas (ex. corpo da vértebra, cabeça da costela e 
vértebras vizinhas) 
- Enartrosesou esféróides – superfícies esféricas (ex. úmero com escápula, fémur com 
osso coxal) 
- Trocartroses ou trocóides – superfícies cilíndricas (ex. cabeça do rádio e ulna) 
- Trocleartroses ou ginglimos – forma de roldana (ex. úmero e ulna) 
- Condilartroses – forma de côndilo (ex. úmero e rádio) 
- Efipiartroses ou sela – forma de sela de montar (ex. clavícula, externo e primeira 
cartilagem costal) 
Discordantes – apresentam algo na articulação para que os ossos concordem 
- Meniscartroses – apresentam uma fibrocartilagem que aumenta a superfície articular e 
a torna mais côncava (ex. joelho) 
- Heteroartroses – (ex. entre atlas e áxis) 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
9 
 
 
FONTE: www.jornallivre.com.br 
CLASSIFIQUE ABAIXO: 
1)Triaxial ou enartrose; 
2)Côndilar ou Elipsóide; 
3)Selar; 
4)Gínglimo; 
5)Gínglimo atípica ou dobradiça. 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
10 
 
 
FONTE:THOMPSON E FLOYD,2002 
Agora que você aprendeu, vamos nos divertir? Coloque abaixo a classificação 
anatômica de cada articulação: 
Classificação Anatómo-Funcional Classificação Morfológica 
Rádio-Cárpica Condilar ou Elipsóide 
Rádio-Ulnar Trocóide 
Gleno-umeral Esferóide 
Escápulo-Costal Plana 
Coxofemural Esferóide 
Fêmur-Tibial Gínglimo 
Talo-Crural Gínglimo 
 
 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
11 
 
OS MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES 
• Abdução_______________________________________________________ 
• Adução_______________________________________________________ 
• Flexão________________________________________________________ 
• Extensão______________________________________________________ 
• Circundução____________________________________________________ 
• Abdução diagonal________________________________________________ 
• Adução diagonal_________________________________________________ 
• Rotação externa__________________________________________________ 
• Rotação interna__________________________________________________ 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
12 
 
 
FONTE: THOMPSON E FLOYD, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
13 
 
ARTICULAÇÃO DO ANTEBRAÇO E PUNHO 
 
FONTE: NETTER 2000. 
 
Articulação do punho é condilóide.Permite flexão,extensão,Adução e abdução. As 
interfalangeanas são gimglímoídes. 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
14 
 
 
FONTE: NETTER,2000. 
MÚSCULOS DAS MÂOS 
ARTICULAÇÃO RÁDIO CÁRPICA, INTERFALANGEANA, 
CARPOMETACARPAL(GRAFF, 2003). 
REGIÃO TENAR 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Flexor curto do 
polegar 
Cabeça superficial: 
trapézio e ligamento 
carpal trasnverso 
Cabeça profunda: 
aspecto ulnar do 
Base da falange 
proximal do 
1º.metacarpal 
 
Flexão(CMC) e 
abdução; flexão 
metacarpo-
falangeana(MCF) 
do polegar 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
15 
 
1º.metacarpal 
Adutor do polegar Cabeça transversa: 
corpo anterior do 
3º.metacarpal 
Cabeça oblíqua: base 
do 2º. E 
3º.metacarpais 
capitato e trapezóide. 
Aspecto ulnar da 
base da falange 
proximal do 
1º.metacarpal 
 
Adução 
CMC;flexão MCF 
do polegar 
 
Oponente do 
polegar 
Superfície anterior do 
ligamento carpal 
transverso, trapézio. 
Bordo lateral do 
1º.metacarpal 
Oposição 
carpometacarpal 
(CMC) do polegar 
 
Abdutor curto do 
polegar 
Superfície anterior do 
ligamento carpal 
transverso, trapézio e 
escafóide 
Base da 1ª.falange 
proximal 
Abdução(CMC) do 
polegar 
 
 
 
REGIÃO HIPOTENAR 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Flexor do 
mínimo 
Gancho de hamato e 
ligamento carpal 
transverso adjacente 
Aspecto ulnar da 
base da 5ª.falange 
proximal 
Flexão MCF da 5ª. 
Falange. 
Oponente do Gancho de hamato e Bordo medial do Oposição MCF da 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
16 
 
mínimo ligamento carpal 
transverso adjacente 
5º.metacarpal 5ª. Falange. 
Abdutor do 
mínimo 
Psiforme e tendão do 
flexor ulnar do punho. 
Aspecto ulnar da 
base da 5ª.falange 
proximal. 
Abdução MCF da 
5ª. Falange. 
 
REGIÃO PALMAR MÉDIA 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Interósseos 
Palmares 
Corpo do 2º.,4º. E 5º. 
Metacarpais e 
expansões do extensor. 
Base da 2ª, 4ª. E 
5ª.falanges 
proximais e 
expansões do 
extensor. 
Adução MCF da 
2º.,4ª. E 5ª. 
Falanges. 
Lumbricais Tendão do flexor 
profundo dos dedos 
dentro da palma da 
mão. 
Expansões do 
extensor do lado 
radial da 2ª.,3ª.,4ª. 
E 5ª. Falanges 
proximais. 
Flexão(MCF) e 
extensão IFP/IFD 
da 2ª.,3ª.,4ª., e 5ª. 
Falange. 
 
REGIÃO DORSAL 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Interósseos 
Dorsais 
Duas cabeças em 
corpos nos metacarpais 
adjacentes. 
Base da 2ª, 3ª. E 
4ª.falanges 
proximais e 
expansões do 
Flexão MCP e 
abdução; extensão 
inter-falange 
proximal e 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
17 
 
extensor. distal(IFP/IFD) da 
2ª.,3ª. E 4ª. 
Falanges; adução 
MCF da 3ª. 
Falange. 
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO E PUNHO 
Região Posterior(extensores) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Extensor do 
dedo mínimo 
Epicôndilo 
Lateral do 
úmero 
Aponeurose 
extensora do 
5º.dedo. 
Extensão do 5º.dedo e punho. 
Extensor longo 
do polegar 
Meio do corpo 
da Ulna(lado 
lateral) 
Base da falange 
distal do polegar. 
Extensão do polegar e 
abdução do punho. 
Extensor curto 
do polegar 
Parte distal do 
corpo do rádio 
e membrana 
interóssea. 
Base da Falange 
proximal do 
polegar. 
Extensão do polegar e 
abdução do punho. 
Extensor 
comum dos 
dedos 
Epicôndilo 
lateral do 
úmero. 
Quatro tendões para 
a base das falanges 
média e distal dos 
quatro 
dedos(superfície 
dorsal). 
Extensão da 2ª.,3ª.,4ª. E 5ª. 
Falange das articulações 
metacarpofalangianas/Extens
ão do punho/Extensão fraca 
do cotovelo. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
18 
 
Extensor do 
índex(indicador
) 
Terço médio 
ao distal da 
face posterior 
ulna. 
Base das falanges 
média e distal da 
segunda 
falange(superfície 
dorsal). 
Extensão do dedo indicador 
na articulação 
metacarpofalan-
giana/Extensão fraca do 
punho. 
Extensor 
Radial Curto 
do Carpo 
Epicôndilo 
Lateral do 
úmero. 
Base do terceiro 
metacarpal(superfíci
e dorsal). 
Extensão e abdução do 
punho/extensão fraca do 
cotovelo. 
Extensor 
Radial longo 
do Carpo 
Terço inferior 
da crista 
supracondilian
a lateral do 
úmero e 
epicôndilo 
lateral. 
Base do segundo 
metacarpal(superfíci
e dorsal). 
Extensão e abdução do 
punho/extensão fraca do 
cotovelo. 
Extensor Ulnar 
do Carpo 
Epicôndilo 
Lateral do 
úmero e 
Olécrano. 
Base do quinto 
metacarpal(superfíci
e dorsal). 
Extensão do punho/Adução 
do punho junto com o flexor 
ulnar/Extensão fraca do 
cotovelo. 
 
Região Anterior (Flexores) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Flexor Radial do 
Carpo 
Epicôndilomedial 
do úmero. 
Base do segundo e 
terceiro 
metacarpais, 
Flexão e abdução do 
punho/Flexão fraca do 
cotovelo. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
19 
 
anterior(superfície 
palmar). 
Palmar longo Epicôndilo medial 
do úmero. 
Aponeurose palmar 
do 2º.,3º.,4º. E 5º. 
Metacarpais. 
Flexão do 
punho/Flexão fraca do 
cotovelo. 
Flexor Ulnar do 
Carpo 
Epicôndilo medial 
do úmero aspecto 
posterior da ulna 
proximal(Ólecrano). 
Ossos carpais e 
matacarpais 
(Pisiforme, hamato 
e base do 
5º.metacarpal). 
Flexão do 
punho/Adução do 
punho junto com o 
extensor ulnar/Flexão 
fraca do cotovelo. 
Flexor 
Superficial dos 
dedos 
Epicôndilo medial 
do úmero ,cabeça 
ulnar(processo 
coronóide 
medial),Cabeça 
radial(2/3 
supeiriores do 
bordo anterior do 
rádio). 
Cada tendão 
divide-se e fixa-se 
nos lados da 
falange média dos 
quatro 
dedos(superfície 
palmar). 
Flexão dos dedos nas 
articulações 
metacarpofalangianas 
e interfalangianas 
proximais. 
Flexor profundo 
dos dedos 
¾ proximais da ulna 
anterior e medial. 
Base das falanges 
distais dos quatro 
dedos. 
Flexão dos 4 dedos nas 
articulações 
metacarpofalangianas, 
interfalangianas 
proximais e distais 
Flexão do punho. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
20 
 
Flexor Longo do 
polegar 
Superfície anterior 
média do rádio e 
bordo medial 
anterior da ulna, 
próximo 
distalmente do 
processo coronóide 
Base da falange 
distal do 
polegar(superfície 
palmar). 
Flexão 
carpometacarpal do 
polegar, das 
articulações 
metacarpofalangianas 
e 
interfalangianas/Flexão 
do punho. 
Abdutor Longo 
do Polegar 
Partes distais do 
rádio e da ulna e 
membrana 
interóssea. 
Base do primeiro 
osso metacarpal. 
Abdução do polegar e 
do punho. 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO DO BRAÇO 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO OU RÁDIO ULNAR 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
21 
 
FONTE: www.geocities.com/osteologia2003/umero.jpg. 
 
FONTE: www.geocities.com/osteologia2003/umero.jpg. 
 
MOVIMENTOS DO COTOVELO 
 
FONTE: www.jornalevolucao.com.br/imagens/desafio7.jpg. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
22 
 
 
 
Flexores(região anterior) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Bíceps Braquial Duas cabeças 
Cabeça longa: 
Tubérculo Supra 
Glenoíde a acima do 
lábio superior da 
fossa glenoíde. 
Cabeça Curta: 
Processo coracóide 
da escápula e do 
lábio superior da 
fossa Glenoíde. 
Tuberosidade do 
rádio e aponeurose 
biciptal. 
Flexão do cotovelo/ 
Supinação do 
antebraço e flexão 
fraca da articulação 
do ombro 
Braquial Metade distal da 
porção anterior do 
úmero 
Processo coronóide 
da ulna 
 
Flexão verdadeira 
do cotovelo 
Braquiorradial Dois terços distais da 
crista condilóide 
(supracondilar)lateral 
do úmero 
Superfícies laterais 
da extremidade 
distal do rádio, no 
processo estilóide 
Flexão do cotovelo/ 
Pronação da 
posição supinada 
para neutra e 
supinação da 
posição pronada 
para neutra 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
23 
 
 
Extensores(região posterior) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Tríceps Cabeça longa: 
Tubérculo 
Infraglenoíde abaixo do 
lábio inferior da fossa 
glenoíde da escápula. 
Cabeça Lateral: 
Metade superior da 
superfície posterior do 
úmero 
Cabeça medial 
Dois terços distais da 
superfície posterior do 
úmero 
Processo olécrano 
da ulna 
 
Todas as cabeças: 
Extensão do 
cotovelo 
Cabeça longa: 
Extensão e adução 
da articulação do 
ombro 
 
Ânconeo Superfície posterior do 
côndilo lateral do 
úmero 
Superfície posterior 
do processo 
olécrano da ulna 
Extensão do 
cotovelo 
 
Músculos que se localizam na região do antebraço que possuem ação no braço: 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Pronador 
Redondo 
Parte distal da crista 
condilóide medial do 
úmero e porção medial 
Terço médio da 
Superfície lateral 
do rádio 
Pronação do 
antebraço e flexão 
fraca do cotovelo 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
24 
 
da ulna 
Pronador 
Quadrado 
Quarto distal do lado 
anterior da ulna 
Quarto distal do 
lado anterior do 
rádio 
Pronação do 
antebraço 
Supinador Metade distal da porção 
anterior do úmero 
Processo coronóide 
da ulna 
Flexão verdadeira 
do cotovelo e 
Supinação do ante-
braço 
 
CINTURA ESCAPULAR 
Encontros ósseos da cintura escapular denominada nos anos 6,70,80 e 90 como 
omoplata(Escápula). 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
25 
 
 
FONTE:NETTER, 2000. 
 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
26 
 
 
FONTE: NETTER,2000. 
 
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA(escapulo-costal): 
Adução ou retração; 
Abdução ou protração; 
Rotação superior ou para cima; 
Rotação inferior ou para baixo; 
Elevação; 
Depressão; 
Báscula anterior e posterior. 
 
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27 
 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Trapézio Fibras Superiores: 
Base do crânio, 
protuberância 
occiptal e ligamentos 
posteriores do 
pescoço 
Fibras Médias: 
Processos espinhosos 
da sétima vértebra 
cervical e das três 
vértebras torácicas 
Fibras Inferiores 
Processos espinhosos 
que vão da quarta a 
décima segunda 
vértebra torácica. 
Fibras Superiores: 
Aspecto posterior 
do terço lateral da 
clavícula 
Fibras Médias: 
Bordo medial do 
processo acromial 
e bordo superior 
da espinha 
escapular 
Fibras Inferiores 
Espaço triangular 
da base da 
espinha escapular 
 
Fibras Superiores: 
Elevação da 
escápula/extensão da 
cabeça e do pescoço 
Fibras Médias: 
Elevação, rotação para 
cima e adução da 
escápula 
Fibras Inferiores 
Depressão, adução e 
rotação para cima da 
escápula. 
Elevador da 
escápula 
Processo transverso 
das quatro vértebras 
cervicais superiores 
Bordo medial da 
escápula acima da 
base da espinha 
escapular 
Eleva a margem medial 
da escápula 
 
Rombóides 
maior e menor 
Processo espinhoso 
da última vértebra 
cervical e principais 
cinco vértebras 
Bordo medial da 
escápula abaixo 
da espinha. 
Adução(retração)/Rotação 
inferior e elevação. 
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28 
 
torácicas. 
Serrátil 
Anterior 
 
Superfície das nove 
costelas superiores 
do lado do tórax 
Aspecto anterior 
do comprimento 
total do bordo 
medial da 
escápula. 
Abdução 
(Protração)/as fibras mais 
compridas e inferiores 
fazem a rotação superior. 
Peitoral Menor Superfícies 
anteriores da terceira 
e quinta costela 
Processo 
coracóide da 
escápula. 
Abdução 
(Protração)/Rotação 
inferior e depressão 
escapular. 
Subclávio Aspecto superior da 
primeira costela, na 
junção com sua 
cartilagem costal. 
Sulco inferior na 
porção média da 
clavícula 
Estabilização e proteção 
da articulação 
esternoclavicular/ 
Depressão.MOVIMENTOS DO OMBRO (Glenoumeral): 
Flexão do ombro 
Extensão do ombro 
Adução 
Abdução 
Flexão ou adução horizontal ou anteropulsão. 
Extensão ou abdução horizontal ou retropulsão. 
Hiperxtensão 
Hiperflexão 
Rotação interna ou medial. 
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29 
 
Rotação externa ou lateral. 
Circundução. 
 
 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Deltóide Fibras Anteriores: 
Terço lateral 
anterior da 
clavícula 
Fibras Médias: 
Aspecto lateral do 
acrômio 
Fibras posteriores: 
Borda inferior da 
espinha da 
escápula. 
Tuberosidade 
deltóide no 
úmero lateral 
 
Fibras Anteriores: 
Abdução, flexão,adução 
horizontal e rotação interna 
da glenoumeral 
Fibras Médias: 
Abdução da glenoumeral 
Fibras posteriores: 
Abdução,extensão,abdução 
horizontal e rotação externa 
da glenoumeral. 
Coracobraquial Processo coracóide 
da escápula 
Meio do bordo 
medial do eixo 
umeral 
Flexão e adução e adução 
horizontal da glenoumeral. 
Supra-
espinhoso 
Dois terços mediais 
da fossa supra-
espinhosa 
Superiormente 
no tubérculo 
maior do úmero 
Abdução e flexão fraca e 
estabilização da cabeça do 
úmero na fossa glenóide. 
Infra-espinhoso Aspecto medial da 
fossa infra-
espinhosa logo 
Posteriormente 
no tubérculo 
maior do úmero 
Rotação externa,abdução 
horizontal e extensão da 
glenoumeral/estabilização 
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30 
 
abaixo da espinha 
da escápula 
 da cabeça do úmero na 
fossa glenóide. 
Redondo 
Menor 
Posteriormente nos 
aspectos superior e 
médio do bordo 
lateral da escápula 
Posteriormente 
no tubérculo 
maior do úmero 
Rotação externa,abdução 
horizontal e extensão da 
glenoumeral/estabilização 
da cabeça do úmero na 
fossa glenóide. 
Subescapular Toda a superfície 
anterior da fossa 
subescapular 
Tubérculo menor 
do úmero 
 
Rotação interna,adução, 
extensão da glenoumeral e 
estabilização da cabeça 
umeral na fossa Glenoíde. 
Redondo Maior Posteriormente no 
terço Inferior do 
bordo lateral da 
escápula, logo 
acima do ângulo 
inferior 
Lado medial do 
sulco 
intertubercular 
do úmero 
Extensão da 
glenoumeral(principalmente 
da posição flexionada para 
estendida posteriormente/ 
rotação interna e adução. 
Grande dorsal Crista posterior o 
ílio, costas do sacro 
e processos 
espinhosos das 
vértebras lombares 
e seis vértebras 
torácicas 
inferiores(T6-12) 
Lado medial do 
sulco 
intertubercular 
do úmero. 
Adução, extensão, rotação 
interna e abdução 
horizontal da glenoumeral. 
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31 
 
Peitoral Maior Fibras superiores 
(cabeça clavicular): 
Metade medial da 
superfície anterior 
da clavícula. 
Fibras inferiores 
(cabeça esternal): 
Superfícies 
anteriores da 
cartilagem costal 
das seis primeiras 
costelas e porção 
adjacente do 
esterno 
Tendão plano 
com largura de 5 
a 8 cm no lábio 
externo do sulco 
intertubercular 
do úmero 
 
Fibras superiores 
Rotação interna,adução 
horizontal, flexão, abdução 
e adução(abaixo e acima de 
90º.)da glenoumeral 
Fibras inferiores 
Rotação interna,adução 
horizontal, extensão e 
adução da glenoumeral. 
MANGUITO ROTADOR 
• Desempenha importante papel na manutenção da cabeça do úmero no lugar 
certo dentro da cavidade glenóide; 
• Dica para memorizar:SIRS(Supra-espinhoso,infra-espinhoso,redondo menor e 
subescapular); 
• Muito utilizado em atividades repetitivas de suspensão acima da 
cabeça(arremessar e nadar) 
 
MEMBROS INFERIORES 
ANATOMIA MUSCULAR 
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FONTE: NETTER, 2000. 
 
FONTE: NETTER, 2000. 
Movimentos do Quadril: 
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33 
 
Flexão do Quadril ou coxofemural; 
Extensão do Quadril ou coxofemural; 
Rotação Interna do Quadril ou medial; 
Rotação Externa do Quadril ou lateral; 
Adução do Quadril ou coxofemural; 
Abdução do Quadril ou coxofemural; 
Que outros movimentos o quadril realiza? 
Cirscundunção 
Flexores do quadril 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Sartório Espinha ilíaca 
ântero-superior e 
incisura logo 
abaixo da espinha 
 
Côndilo medial 
anterior da tíbia 
 
Flexão do quadril e 
joelho/ rotação 
externa da coxa 
quando flexiona 
quadril e 
joelho,Abdução do 
quadril 
Reto Femural Reto da coxa – duas 
cabeças: anterior – 
espinha ilíaca 
ântero-inferior; 
posterior – borda do 
acetábulo 
Reto- aspecto 
superior da patela e 
tendão patelar sobre 
a tuberosidade 
tibial 
Flexão do quadril e 
extensão do joelho. 
Iliopsoas 
Ilíaco(Ílio) 
Ilíaco- Fossa Ilíaca 
Psoas Maior- 
Ilíaco e Psoas 
maior: 
Flexão do quadril e 
rotação externa do 
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34 
 
Psoas Maior Processos 
costiformes de 
todas as vértebras 
lombares 
 
Trocânter menor do 
fêmur e haste logo 
abaixo. 
Psoas menor: 
Linha pectínea e 
eminência 
iliopectínea. 
fêmur. 
Pectíneo Espaço de 2,5 cm 
de largura na frente 
do púbis, logo 
acima da crista 
Linha áspera que 
vai desde o 
Trocânter menor 
até a linha áspera 
do fêmur 
Flexão, adução e 
rotação interna do 
quadril. 
Tensor da Fáscia 
Lata(TFL) 
Crista ilíaca 
anterior e superfície 
do ílio logo abaixo 
da crista 
A ¼ do trajeto entre 
a coxa e o trato 
iliotibial que, por 
sua vez, se insere 
no tubérculo de 
Gerdy do côndilo 
tibial ântero-lateral 
Abdução e flexão 
do quadril. 
Tendência a girar 
internamente o 
quadril quando ele 
se flexiona. 
 
Extensores do quadril 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Bíceps da coxa Porção longa: 
tuberosidade 
isquiática. 
Côndilo lateral da 
tíbia e Cabeça da 
fíbula 
Extensão do quadril 
Flexão e rotação 
externa do joelho. 
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35 
 
Porção curta: 
Metade inferior da 
linha áspera do 
fêmur e metade 
condilóide lateral 
 
Semitendinoso Tuberosidade 
isquiática 
Porção proximal da 
face medial do 
corpo da tíbia 
Extensão e rotação 
interna do quadril 
Flexão e rotação 
Interna do joelho. 
Semimembranoso Tuberosidade 
isquiática 
Porção proximal da 
face medial da tíbia 
Extensão e rotação 
interna do quadril 
Flexão e rotação 
interna do joelho. 
Glúteo Máximo 1º. Quarto posterior 
da crista do ílio, 
superfície posterior 
do sacro e cóccix 
próximo ao ílio e 
fáscia da área 
lombar 
Crista oblíqua na 
superfície lateral do 
trocânter maior e 
banda iliotibial da 
fáscia lata. 
Extensão,abdução e 
rotação externa do 
quadril 
Fibras anteriores 
ajudam na adução. 
 
Adutores do quadril 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Adutor Magno Borda do ramo 
inteiro do púbis e 
Todo o 
comprimento da 
Adução do quadril 
E rotação interna 
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36 
 
do ísquio e 
tuberosidade isquial 
linha áspera do 
fêmur, crista 
condilóide interna e 
tubérculo adutor 
quando o quadril é 
aduzido.Adutor Longo Púbis anterior logo 
abaixo da crista 
Terço médio da 
linha áspera do 
fêmur 
Adução do quadril 
Ajuda na flexão do 
quadril. 
Adutor Curto Frente do ramo 
púbico inferior, 
Logo abaixo da 
origem do músculo 
adutor longo 
2/3 inferiores da 
linha pectínea e 
metade superior do 
lábio medial da 
linha áspera do 
fêmur 
Adução do quadril 
e rotação externa 
quando aduz o 
quadril. 
Grácil Margem inferior da 
sínfese púbica 
Superfície medial 
anterior da tíbia 
abaixo do côndilo 
Adução do quadril/ 
auxilia na flexão e 
rotação interna do 
joelho 
Pectíneo* 
Abdutores do quadril 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Glúteo Médio Superfície lateral 
do ílio 
Logo abaixo da 
crista 
Superfície posterior 
e média do 
Trocânter maior do 
fêmur 
Abdução do quadril 
e rotação interna 
quando o quadril é 
abduzido(fibras 
posteriores) e 
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37 
 
rotação 
interna(fibras 
anteriores) 
Glúteo Mínimo Superfície Lateral 
do Ílio 
Superfície anterior 
do trocânter maior 
do fêmur 
Abdução do quadril 
e rotação interna 
quando o fêmur é 
abduzido 
• TFL Já mencionado nos flexores 
 
GRUPO DOS ROTADORES EXTERNOS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Piriforme, gêmeo 
superior e inferior, 
obturador interno 
e externo e 
quadrado da coxa 
Sacro anterior, 
porções anteriores 
do ísquio e forame 
obturador 
 
Aspecto superior e 
posterior do 
Trocânter maior 
do fêmur 
 
Rotação externa do 
quadril 
• Glúteo 
máximo, 
adutor curto 
Iliopsoas e 
Sartório 
Já mencionado nos outros grupos 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 
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FONTE: http://www.clinicaecirurgiadojoelho.com.br/clinica/o-joelho.html. 
Flexores do Joelho 
Semitendinoso, semimembranoso, grácil e bíceps femural. 
Extensores do joelho 
Quadríceps nas quatro porções: Vastos laterais, intermédio e medial, reto femural. 
Rotadores internos 
______________________________________________________________________ 
Rotadores Externos 
_____________________________________________________________________ 
PERNA(Tíbio Társica ou Talo crural) 
Os Movimentos realizados são flexão plantar e dorsoflexão, inversão e eversão, são 
movimentos do pé. 
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39 
 
 
 
 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Fibular Longo Cabeça e 2/3 
superiores da 
superfície lateral da 
fíbula 
Cuneiforme medial 
e 1º metatársico 
Eversão do pé. 
Auxilia na flexão 
plantar 
Fibular Curto 2/3 
distais(inferiores) 
da fíbula 
Tuberosidade(Base) 
do 5º metatársico 
Eversão do pé. 
Auxilia na flexão 
plantar 
Fibular Terceiro 1/3 distal(inferior) 
da fíbula 
Base do 4º ou 5º 
metatársico 
Eversão e flexão 
dorsal do tornozelo 
Tibial Anterior 2/3 superiores da 1º Metatársico e Dorsoflexão e 
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40 
 
superfície lateral da 
tíbia 
cuneiforme medial inversão do pé 
Tibial Posterior Face posterior da 
tíbia e fíbula, e 
membrana 
interóssea 
Navicular, 
cuneiformes e 2º a 
4º metatársicos 
Flexão plantar e 
inversão do pé 
Flexor Longo dos 
dedos 
Face posterior 
média da tíbia 
Falange distal dos 
dedos II a V 
Flexiona a falange 
distal dos dedos II a 
V 
Flexor Longo do 
Hálux 
Face posterior 
distal da fíbula 
Falange distal do 
hálux 
Flexiona a falange 
distal do hálux e 
auxilia na flexão 
plantar e inversão. 
Gastrocnêmio Cabeça lateral: 
Superfície posterior 
do côndilo lateral 
do fêmur; 
Cabeça medial: 
Superfície posterior 
do côndilo medial 
do fêmur 
Superfície posterior 
do calcâneo 
(ambos formam o 
tendão de Aquiles) 
Flexão Plantar. O 
músculo 
gastrocnêmio faz 
flexão do joelho por 
ser um músculo 
biarticular. 
Sóleo Superfície posterior 
da fíbula proximal e 
dois terços 
proximais da 
Flexão Plantar 
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41 
 
superfície tibial 
posterior 
Plantar Face poplítea do 
fêmur 
Tendão do calcâneo Auxilia na flexão 
de joelho e na 
flexão plantar 
Poplíteo Superfície posterior 
do Côndilo lateral 
do fêmur, cápsula 
fibrosa e menisco 
lateral do joelho 
superfície medial 
posterior da tíbia 
Flexão e rotação 
interna 
Extensor Longo do 
Hálux 
2/3 médio da 
superfície medial 
da fíbula 
Falange distal do 
hálux 
Extensor do hálux. 
Auxilia na 
dorsoflexão do 
tornozelo e 
inversão do pé 
Extensor Longo dos 
dedos 
Fíbula 
(proximalmente), 
côndilo lateral da 
tíbia e membrana 
interóssea 
Falanges média e 
distal dos 4 dedos 
laterais 
Extensão dos 
dedos. eversão do 
pé e flexão dorsal 
do tornozelo 
 
ANOTAÇÕES IMPORTANTES!! 
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REFERÊNCIAS 
GRAAF, Kent M.Van De. Anatomia Humana. Ed. Manole, 6ª.Edição, São Paulo, 2003. 
 
IMAGENS, Ossos. Disponível em: <www.geocities.com/osteologia2003/umero.jpg> 
acessado em 15-06-2008. 
 
IMAGEM ,Planos e eixos. Disponível em<: www.anatomiaonline.com> acesso em 15-
06-08. 
IMAGEM, Classificação das articulações.Disponível em: < www.jornallivre.com.br> 
acesso em 15-06-08. 
Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
43 
 
IMAGEM, Joelho. Disponível 
em:<http://www.clinicaecirurgiadojoelho.com.br/clinica/o-joelho.html.> acesso em 15-
06-08. 
 
MARIEB, Elaine N., HOEHN, Katja. Anatomia e Fisiologia. Ed. Artmed, 3ª.Edição, 
Porto Alegre, 2009. 
 
MEDILLUST. Grande Atlas do Corpo Humano. Anatomia, Histologia, Patologias. Ed. 
Manole, São Paulo, 2007. 
 
MIRANDA, Edalton. Bases de Anatomia e Cinesiologia. Ed. Sprint, 3ª.Edição, Rio de 
Janeiro, 2001. 
 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. Ed.Artemed, 2ª.edição. Porto Alegre, 
2000. 
 
RASCH, Philip J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Ed.Guanabara Koogan, 4ª. 
Edição, Rio de Janeiro, 1991. 
 
THOMPSOM, Clem W., FLOYD, R.T.. Manual de Cinesiologia Estrutural. Editora 
Manole, 14ª.Edição, São Paulo,2002.Apostila de Cinesiologia Prof.Ms.Demétrius C. Brandão FATENE 2011 
 
44 
 
 
APOSTILA INTERATIVA DE 
CINESIOLOGIA 
 
PROFESSOR: 
Demétrius Cavalcanti Brandão 
Mestre em Saúde Coletiva- UNIFOR-2007 
Especialista em base Nutricional da Atividade Física- Veiga de Almeida-RJ-2001 
Pós Graduado em Atividades Físicas para Academias- UPE-1993 
Licenciado em Educação Física e Técnico em Desporto- UFPE-1991 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 2011

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