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discursiva de Arqueologia

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Prova Discursiva de Arqueologia - 28/07/2016
Questão 1/3
Leia o fragmento de texto a seguir:
‘Uma parte considerável da cultura material é formada por objetos manipuláveis. Sua função social se estabelece, então, em uma relação imediata e direta com o corpo. Mesmo para os demais, cuja manipulação é casual ou indireta, a relação com o corpo continua a ser fundamental, pois não se trata apenas de um contato físico imediato, mas também de articulações menos evidentes e que, no cotidiano, podem passar despercebidas, como, por exemplo, a disposição espacial dos elementos no ambiente frequentado pelo corpo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Estudos de Cultura Material: uma vertente francesa. Anais do Museu Paulista. São Paulo: N. Sér. v. 8/9, (2000-2001), p. 283
Considerando o trecho acima e o artigo base da disciplina Cultura Material: a dimensão concreta das relações sociais, defina o campo de Estudos da Cultura Material, apontando algumas das áreas com as quais ele se relaciona e explicando por que ele pode ser distinto da área da Arqueologia.
 
Nota: 26.7
	Não obstante, os chamados Estudos de Cultura Material transcendem a Arqueologia e compõem, atualmente, um campo bem mais amplo, emergente, de natureza transdisciplinar, que pesquisa a produção material da humanidade, passada e contemporânea (Hicks e Beaudry, 2010). Miller (1987, p. 112) invocou para esse campo o status de disciplina independente, voltada para o estudo de todos os aspectos das relações entre o material e o social (Miller, 1985, p. 4). Reflexões que exploram o papel da materialidade nas sociedades humanas e as interações entre artefatos e relações sociais têm sido conduzidas, além dos arqueólogos, por pesquisadores em ciências sociais e humanas, envolvidos com a história da tecnologia, da arte, da arquitetura e do design, bem como com semiologia, sociologia, antropologia cultural, história social, geografia, ciência da cognição, psicologia, museologia, entre outras. Se, por um lado, Arqueologia é estudo da cultura material, por outro, os estudos de cultura material transcendem a prática arqueológica”. (artigo-base Cultura Material: a dimensão concreta das relações sociais, p.12.)
 
Abrangência – Ciências com as quais estabelece contato (20%).
 
Profundidade – Características do campo (30%).
 
Desenvolvimento – Relação com a Arqueologia (30%).
 
Abordagem – Definição enquanto um campo distinto (20%).
Resposta: O estudo da cultura material se constitui de um campo muito amplo, emergente e de natureza transdisciplinar que pesquisa a produção material da humanidade.passada e contemporânea. A cultura material para a Arqueologia constituí como a fonte primaria, Além da Arqueologia outras ciências também usam a cultura material como fonte de estudos como: A Geologia, a psicologia, museologia, sociologia entre outros campos. 
Questão 2/3
Leia o excerto a seguir: 
“No Brasil, a promulgação do Decreto-Lei no 25, de 30 de novembro de 1937, organizou a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional e instituiu o instrumento do tombamento. A inscrição, em um dos quatro livros do tombo, de bens móveis ou imóveis cuja conservação é de interesse público impede legalmente que eles sejam destruídos ou mutilados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Cecilia Rodrigues dos. Novas fronteiras e novos pactos para o patrimônio cultural. São Paulo Perspectivas, v. 15, nº 2. São Paulo, Abr/Jun 2001, p. 43.
Além do aspecto constitucional que trata dos termos legais e as normas referentes à proteção do patrimônio histórico e arqueológico, existe também as ações educacionais, sendo que ambos podem ser considerados como formas de preservação. Sobre isso considerando o artigo base Preservação do Patrimônio: reflexões através do registro e transferência da informação descreva essas duas formas enfatizando as principais características de cada uma.
Nota: 26.7
	“As formas de preservação do patrimônio arqueológico podem ser colocadas em dois focos distintos, mas intimamente interligados, de base legal e de base educacional/informacional. As de base legal demandam uma série de instrumentos infraconstitucionais, determinados pelas diretrizes emanadas da Constituição Federal de 1988, incluindo-se leis, decretos-lei, portarias, resoluções e normas. As ações de cunho educacional/ informacional estão voltadas para a implementação de processos e instrumentos que disseminem as informações patrimoniais pelas comunidades relacionadas e que forneçam condições de se criar uma consciência preservacionista ligada às questões de memória (LE GOFF, 2003) e de identidade coletivas (HALL, 2002). (...) Dentre os instrumentos legais específicos para o patrimônio arqueológico existente no Brasil, podem-se relacionar as normas constitucionais e as infraconstitucionais” (artigo base Preservação do Patrimônio: reflexões através do registro e transferência da informação p. 9-10.)
 
Abrangência – Estabelecer as duas formas de preservação (30%).
 
Profundidade – Definir cada uma em específico (20%).
 
Abordagem – Relação entre as formas (30%).
 
Desenvolvimento – Principais características (20%).
 
Resposta: A preservação do patrimônio publico pode ser colocada em dois focos distintos uma de base legal e o outro de base educacional/informacional. Sendo que o de base informacional de acordo com o publico alvo pode ser feito: através de revistas acadêmicas que vai atingir um publico pequeno, a outra maneira é através do veículo de comunicação de massa e a terceira e a apresentação do patrimônio cultural a comunidade do em torno e a conscientização da importância da sua preservação
Questão 3/3
Leia o excerto a seguir:
“Uma palavra, muitas vezes, possui diferentes conotações de acordo com o contexto. Neste sentido, o contexto também desempenha um papel relevante: em um certo contexto, uma palavra, ou uma frase, pode adquirir uma conotação que, em momentos mais tarde, em outro contexto, poderá transmitir um conjunto diferente de sugestões ou alusões. Deste modo, prestar atenção somente a formas verbais poderá ser decepcionante. É mais importante focalizar a relação entre forma e contexto do que considerar o significado somente das formas verbais”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROAZZI, Antônio. O desenvolvimento individual, o contexto social e a prática de pesquisa. Psicol. cienc. prof. v.7 nº.2 Brasília  1987, p. 28.
A análise de um texto, tanto em sua forma falada quanto escrita, apresenta algumas semelhanças com a análise das fontes da cultura material, principalmente por ambos partilharem de objetos que são representação da comunicação entre indivíduos. Dessa forma, considerando o artigo base Cultura Material: a dimensão concreta das relações sociais, explique como essas duas formas de análises podem ser comparadas entre si.
Nota: 26.7
	“Fala, escrita fonética e cultura material seriam transformações de uma prática humana primordial – a comunicação entre indivíduos e a criação de significados –, estruturadas de uma mesma maneira e partilhando qualidades comuns (Tilley, 1991). Assim como a linguagem, a cultura material é um sistema estruturado de signos, de modo que ela pode ser considerada como um texto. Nessa analogia textual, os textos materiais devem ser lidos, sua sintaxe desvendada, estando implícito o fato de que as pessoas os leem diferentemente, de tal forma que a cultura material está aberta a múltiplas interpretações. Por meio de discursos materiais, as pessoas falam silenciosamente sobre si mesmas, sobre sua visão de mundo, sobre o que não pode ou não deve ser dito verbalmente, e aí reside a sua força”. (artigo base: Cultura Material: a dimensão concreta das relações sociais, p. 19.)
 
Abrangência – Ambas são transformações da prática humana (20%).
 
Profundidade – Presença de signos/significados (30%).
 
Abordagem – Variedade de interpretaçõestanto dos textos quanto da cultura material (30%).
 
Desenvolvimento – Organizadas como um sistema (20%).
 
Resposta: A cultura material responde a pergunta que o arqueólogo trás em mente, por isso que ela é dotada de significados, sentidos como as pessoas mudam assim o significado também mudam, pois a informação passa a ser vista como inerente a prática humana ligando aos aspectos socioculturais a que ela é produzida como um evento comunicacional.

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