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APOSTILA FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO, ORIENTAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

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Ex cel ência
Ar t e de educa r cur sos e t r eina ment o
 
 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO, ORIENTAÇÃO E GESTÃO 
ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
SUZI CLENER RODRIGUES FERREIRA 
EMAIL 
ANO 2016 
 
FUNÇÃO, ATRIBUIÇÃO E PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR. 
A função do supervisor escolar está centrada na ação pedagógica, processos 
de ensino e aprendizagem. Entendemos que o papel do supervisor escolar é 
muito importante, junto ao corpo docente e discente e toda equipe técnica 
escolar; não apenas um solucionador de problemas, mas também que o 
mesmo desenvolva trabalhos relacionados à prevenção da indisciplina na 
escola. 
Visto que a indisciplina está relacionada não apenas a um problema “único”, 
mas que muitas vezes acaba envolvendo aspectos relacionados à família, 
situações sociais, escola, comunidade, entre outros; cabe ao supervisor 
possibilitar métodos que auxiliem na ação/reflexão das práticas pedagógicas. 
Portanto a indisciplina escolar ainda tem sido um desafio que precisa ser 
superado, não sendo considerado um fenômeno estático e sim complexo, com 
isso suas expressões tem se mostrado crescente nas últimas décadas. 
Dessa forma cabe ao supervisor escolar analisar em ação conjunta com os 
professores, as contradições existentes entre o fazer pedagógico e a proposta 
pedagógica. 
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES E SUGESTÕES PARA A AÇÃO DO 
SUPERVISOR ESCOLAR 
1. Socializar o saber docente (troca de experiências) 
- Promover encontros semestrais, para divulgação das ações pedagógicas 
desenvolvidas pelo professor em cada semestre (experiências individuais que 
obtiveram êxito).O supervisor planejará esse momento com convite-roteiro de 
apresentação, onde todos deveram ser informados no início do ano letivo. Os 
trabalhos apresentados poderão ser premiados de acordo com sugestões do 
corpo técnico. (ex: publicação em revistas, na internet, jornalzinho da escola, 
certificados de participação, entre outros). 
2. Discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente. 
- Realizar reuniões mensais para discutir as dificuldades em sala de aula, 
procurando promover ações que viabilizem a recuperação dos alunos que 
estão com dificuldades na aprendizagem. O supervisor deverá confeccionar 
uma ficha de acompanhamento individual do aluno, onde os professores 
deverão mensalmente analisar e preencher quadro de estatística de 
desenvolvimento e evolução. 
3. Assessorar individualmente e coletivamente o corpo docente no trabalho 
pedagógico interdisciplinar. 
-O supervisor deverá manter contato individual com cada professor, onde cada 
um preencherá uma ficha com suas dificuldades, ansiedades e necessidades; 
e coletivamente a construção de projeto interdisciplinar. 
4. Coordenar e participar dos conselhos de classe. 
- Promover reuniões bimestrais para avaliação do desempenho de 
aprendizagem dos alunos. Elaborar lista de ações para solucionar dificuldades. 
5. Planejar e acompanhar o currículo escolar. 
-Fazer planejamento dos planos de aula e de curso, quinzenalmente, com 
apoio do supervisor. 
 
 
 
O papel do orientador educacional 
Esse profissional zela pela formação dos alunos como 
cidadãos ajudam os professores a compreender os 
comportamentos das crianças e cuida das relações com a 
comunidade 
Na escola, o orientador educacional é um dos membros da equipe 
gestora, ao lado do diretor e do coordenador pedagógico. Ele é o principal 
responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte a sua 
formação como cidadão, à reflexão sobre valores morais e éticos e à resolução 
de conflitos. 
Ao lado do professor, esse profissional zela pelo processo de 
aprendizagem e formação dos estudantes por meio do auxílio ao docente na 
compreensão dos comportamentos das crianças. Ou seja: enquanto o 
professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o orientador educacional 
se preocupa com os conteúdos atitudinais, o chamado currículo oculto. Nele, 
entram aspectos que as crianças aprendem na escola de forma não explícita: 
valores e a construção de relações interpessoais. 
Por tratar diretamente das relações humanas, o orientador educacional 
pode ter suas funções confundidas com as de um psicológico. Essa confusão, 
no entanto, deve ser evitada, porque, embora também lide com problemas de 
convivência e com dificuldades de aprendizagem das crianças, a função do 
orientador se aproxima mais do aspecto pedagógico e não da dimensão 
terapêutica do atendimento. 
Para conseguir realizar seu trabalho, o profissional que ocupa esse 
cargo não pode ficar o tempo inteiro em sua sala, apenas recebendo alunos 
expulsos da aula ou que desrespeitaram um colega ou um professor. Ele só 
consegue saber o que está acontecendo na escola, entender quais são os 
comportamentos das crianças e propor encaminhamentos adequados quando 
circula pelos espaços e convive com os estudantes. 
Esse trabalho também ultrapassa os muros da escola. O orientador deve 
atuar como uma ponte entre a instituição e a comunidade, entendendo sua 
realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo o diálogo entre suas 
expectativas e o planejamento escolar. 
Apesar de essas funções do orientador serem essenciais no processo 
de ensino e aprendizagem, nem sempre as escolas contam com esse 
profissional em sua equipe. Com ou sem ele, no entanto, o trabalho não pode 
deixar de ser feito. Da mesma maneira que uma escola sem coordenador 
pedagógico não deixa de planejar as situações didáticas, uma escola sem 
orientador educacional não deixa de se preocupar com a formação cidadã de 
seus alunos. Essa missão deve ser cumprida pelo diretor, coordenador e 
também pelos professores. 
 
 
O que faz o orientador educacional? 
• Orienta os alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando-se com a 
formação de seus valores, atitudes, emoções e sentimentos; 
• Orienta, ouve e dialoga com alunos, professores, gestores e responsáveis e 
com a comunidade; 
• Participa da organização e da realização do projeto político-pedagógico e da 
proposta pedagógica da escola; 
• Ajuda o professor a compreender o comportamento dos alunos e a agir de 
maneira adequada em relação a eles; 
 Ajuda o professor a lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos; 
Medeia conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade; 
 Conhece a legislação educacional do país; 
Circula pela escola e convive com os estudantes. 
 
O papel do Diretor na Gestão Democrática 
 
A preocupação em proporcionar uma gestão democrática na escola 
surgiu com a Constituição Federal de 1988, com o processo de 
descentralização da gestão escolar e posteriormente, com a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação (LDB) de 1996 é que serão fixadas as incumbências dos 
estabelecimentos de ensino, essas que em seu artigo 12 irão propor a 
elaboração e execução da proposta pedagógica e no artigo 15 uma ampliação 
progressiva da autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira da 
escola. 
No contexto atual essa proposta está presente em praticamente todos os 
discursos da reforma educacional no que se refere à gestão. A legislação é um 
mecanismo regulador da gestão democrática, na medida em que impõem 
critérios de participação aos segmentos organizados da comunidade escolar. 
A gestão democrática desencadeia uma participação social nas tomadas 
de decisões; na destinação e fiscalização dos recursos financeiros e nas 
necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; e nos 
processos de avaliação da escola. 
O diretor desempenha um papel fundamental na gestão democrática, 
pois ele pode dificultar ou facilitar a implantaçãode procedimentos 
participativos. De acordo com Luck (2001), em algumas gestões escolares 
participativa, os diretores dedicam uma grande parte do tempo na capacitação 
de profissionais, no desenvolvimento de um sistema de acompanhamento 
escolar e em experiências pedagógicas baseadas na reflexão-ação. 
Atualmente, as escolas necessitam de gestores capazes de trabalhar e 
facilitar a resolução de problemas em grupo, que exerça um trabalho de equipe 
com os professores e colegas, ajudando-os a identificar suas necessidades de 
capacitação, para que possam adquirir as habilidades necessárias para a uma 
formação de qualidade. Devem ser capazes de ouvir o que os outros têm a 
dizer, delegando autoridade e dividindo o poder. 
É ao diretor que todos os componentes da equipe levam suas idéias, 
seus desejos e seus problemas, daí a necessidade de ser uma pessoa aberta 
ao diálogo, firme, calma, capaz de encorajar nas horas de desânimo e de 
estimular nos momentos de entusiasmo, porém com prudência. 
Para que se tenha, de fato, uma gestão participativa, a comunidade deve 
estar comprometida com a proposta da escola, pois poderão estimular o gestor 
no desenvolvimento de um melhor processo deaprendizagem, o encorajando a 
enfrentar os desafios cotidianos com esperança e persistência, tornando a 
escola num lugar prazeroso. Dessa forma, todos os atores da instituição serão 
capazes de desenvolver o gosto pelo conhecimento e aprendizagem. 
Conforme Luck (2001), os diretores participativos baseiam-se no 
conceito da autoridade compartilhada, cujo poder é delegado aos 
representantes da comunidade escolar e as responsabilidades são assumidas 
por todos. 
Ao falarmos em gestão democrática estamos propondo uma educação 
com um relevante valor social, ou seja, uma escola construída a partir de uma 
ação coletiva, cujo objetivo maior é formar cidadãos responsáveis e honestos. 
 
Referências: 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. Acessado em 16 de abril de 2009. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br. 
CURY, Carlos Roberto Jamil. Gestão democrática da educação pública. 
Disponível em: < www.pedagocia.brasilescola.com/gestão-educacional/gestao-
democratica.htm> Acesso em: 19/07/08. 
LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º Ed. 
São Paulo, 2001.

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