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Nexo de Causalidade

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Nexo de Causalidade
Conceito;
Teoria da equivalência dos antecedentes;
- CP. Art. 13, caput.
Conditio sine qua non
Processo de Eliminação de thyren.
Concausas
Concomitante, proveniente e Superveniente;
Dependentes; 
Dentro da linha de desdobramento da conduta do agente.
Independentes
Não se incluem no desdobramento da conduta do agente.
As independentes podem ser;
Absolutamente independentes.
Origem diversa da conduta do agente.
Relativamente independentes.
 Por si só produzem o resultado, mas se originam da conduta do agente. 
Relevância causal da Omissão
Crime comissivo por omissão;
Código Penal, art. 13, $2º
Dever legal 
Dever contratual
Garantidor
Nexo de causalidade;
É toda a relação de causa e efeito, ex; se a pessoa comer (Conduta) e não praticar exercício, ela irá ficar gorda, o fato é comer conduta e a obesidade é o efeito. Verifica-se, por uma eliminação hipotética, se o fato antecedente é causa do resultado. Se suprimido o fato era possível uma modificação no resultado, é sinal de que o resultado foi causado pela conduta.
Conditio sine qua non (sem a qual não existe);
 Se isso não tivesse acontecido, a pessoa teria morrido ou ação teria ocorrido da mesma forma? (o que se a pergunta tiver a resposta afirmativa, tem nexo causal, se for negativa, não tem nexo causal). Se não a dolo ou culpa, não há responsabilidade penal. Ex. se alguém atira em uma outra, a ambulância chega para levar o paciente e no meio do caminho a ambulância bate e o paciente é arremessado para fora da ambulância e morre. A pessoa que atirou tem culpa, pois se ela não tivesse dado o tiro, a pessoa não teria estado na ambulância e a ambulância não teria batido naquele momento ocasionando a morte do paciente pelo acidente. 
Processo de Eliminação de thyren;
De acordo com esse processo, desenvolvido pelo professor sueco Thyrén, para encontrar as causas do resultado lesivo devemos fazer um exercício mental da seguinte maneira:
1) pensar no fato que entendemos influenciador do resultado;
2) suprimir mentalmente esse fato da cadeia causal;
3) se dessa supressão o resultado se modificar, é sinal de que o fato suprimido deve ser considerado como causa do resultado.
Concausas;
Relativamente independentes.
 Por si só produzem o resultado, mas se originam da conduta do agente. Ex.
A pessoa esfaqueia alguém que vem a falecer de hemorragia indo para casa, o agente está no nexo de causalidade.
Absolutamente independente;
Origem diversa da conduta do agente. Ex. A pessoa é esfaqueada por alguém no ombro superficialmente, a pessoa por si acha que não é nada grave e vai para casa como todos os dias no mesmo horário e passando pelo mesmo lugar, no objetivo de chegar em casa e fazer um curativo, mas no meio do trajeto a pessoa é atropelada por um ônibus. A origem de ter sido ferido pelo agente não interfere no nexo causal, pois ele iria se fosse ou não ferido.
Teoria da imputação subjetiva;
Só pode ser considerado concausa a conduta que é fruto de dolo ou de culpa;
Teoria da imputação objetiva.
É apenas a conduta criadora de um risco proibido, ou seja, o sujeito que da peixe para alguém no objetivo da pessoa morrer engasgado, não será crime, pois dar peixe á alguém não é ilícito.
Relevância causal da Omissão art. 13 parágrafo 2º;
A omissão é crime quando, o agente devia e podia agir, porém, ficou inerte. Ex;
Uma mãe nadadora está com o filho na piscina ensinando-o a nadar, a mãe muito rígida obriga o filho a retirar a bóia para que aprendesse a nadar, joga-o á piscina e o menino começa a se afogar, a mãe já por si está cometendo um crime de omissão própria, onde tem por obrigação cuidar do filho, mas ali perto tem alguém vendo a conduta imprópria da mãe, mas também não age, essa pessoa está cometendo a omissão de socorro. A mãe tem o dever por lei em cuidar, o da pessoa que viu tem por obrigação de cidadão socorrer,
 Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Ex.
A mãe, policial, bombeiros...
 De outra forma, assumiu a responsabilidade de evitar o resultado; Ex.
A pessoa não sabe nadar, você a convence a ir, pois você estará por perto, a pessoa assumiu o risco e a responsabilidade de evitar o resultado. Ou alguém que chama para fazer um esporte de rapel com equipamentos próprios, também assumiu o risco do resultado. 
 Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado; Ex. 
Uma pessoa joga a outra em uma piscina e a pessoa bate a cabeça na quita e vem a falecer. A pessoa com seu comportamento criou o risco do resultado.

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