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Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional HIGIENE PESSOAL E DO AMBIENTE DE TRABALHO Módulos III e IV – Estética facial e corporal Publicação editada e distribuída pela Administração Regional do SENAC no Estado de São Paulo Coordenação técnica Vera-Lúcia Marques Marielza Gallucci de Almeida Elaboração Janete Chinico Romano Teresa S. S. Rebello Projeto gráfico e editoração Lettera Editorial © SENAC-SP 2001 É vedada a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa do SENAC-SP. SUMÁRIO Senac de São Paulo 4 Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8.CONCEITOS DE BIOSSEGURANÇA ...................................... 5 Saúde, higiene e biossegurança .............................................. 7 Biossegurança e higiene pessoal ............................................. 9 Biossegurança e o ambiente de trabalho ................................. 13 HIGIENE DO AMBIENTE PROFISSIONAL........................... 16 Desinfecção de áreas e superfícies ........................................... 18 Higiene dos artigos e materiais .............................................. 20 A água .................................................................................. 27 ÍNDICE ANALÍTICO................................................................ 28 BIBLIOGRAFIA ......................................................................... 29 Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Senac de São Paulo 5 Biossegurança e higiene pessoal Biossegurança e o ambiente de trabalho Saúde, higiene e biossegurança Pele Mãos e antebraços Luvas Máscara descartável Cabelos Óculos de proteção Roupas Anti-sepsia Assepsia Desinfecção Esterilização Germicidas Limpeza Agentes infectantes CONCEITOS DE BIOSSEGURANÇA Senac de São Paulo 6 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança Muito se ouve falar de meio ambiente, qualidade de vida etc., e decomo tudo isso pode influenciar a saúde de uma pessoa. Os cuidados com a saúde do ser humano devem ser abrangentes e atingir todas as suas dimensões: social, biológica, psicológica, espiritual e ecológica. Somente por intermédio de atitudes concretas, podemos contribuir para o equilíbrio do meio ambiente e usufruir os benefícios da melhor qualidade de vida, agindo em favor da manutenção da saúde e bem-estar. O homem descobriu o poder da cura, mas descobriu também que pode ser um dos principais vetores de doenças infecto-contagiosas. Por essa razão, cabe aos profissionais da Área da Saúde a responsabilidade de manter a total qualidade do seu ambiente de trabalho. Senac de São Paulo 7 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança Para a manutenção da saúde, é importante adotar medidas preventivas. Aí entra a higiene, pois sem ela é praticamente impossível ser saudável. Existem dois setores distintos de higiene: • Higiene pública: cuida do saneamento do meio ambiente e da coletivi- dade, prevenindo, controlando e combatendo doenças, epidemias e endemias, bem como a poluição ambiental etc. • Higiene individual: voltada para o organismo do indivíduo, na forma da higiene pessoal, incluindo cuidados para o seu desenvolvimento integral desde a infância até a idade adulta, nas diferentes fases da vida, com vistas à manutenção da saúde. SAÚDE, HIGIENE E BIOSSEGURANÇA De acordo com os conceitos da Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o completo bem-estar físico, mental e social. Biossegurança é o conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e adequados à manutenção da saúde em atividades nas quais existe risco de aquisição de doenças profissionais. As normas de biossegurança são hoje motivo de preocupação tanto por parte dos Serviços e Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH e CCIH) quanto pelos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Essas normas têm sido cada vez mais estudadas e aperfeiçoadas por serem uma das principais armas no combate à transmissão das infecções. Senac de São Paulo 8 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança AGENTES INFECTANTES Conhecer as vias de transmissão de agentes biológicos é de grande importância para prevenir a sua disseminação, bem como eliminar crenças infundadas e profundamente arraigadas nos profissionais da saúde, as quais dificultam ainda mais a utilização das normas de biossegurança. Materiais biológicos que contêm agentes potencialmente infectantes (excreções, secreções, enfim qualquer tipo de matéria orgânica úmida proveniente do corpo humano) em geral são potencialmente infectantes, embora escamas secas de pele também possam transmitir microorganismos. A flora de microorganismos normal difere da que poderia ser chamada de doente, principalmente porque, na maioria das vezes, esta última é acompanhada de leucócitos mortos, que caracterizam a formação de pus. As vias de eliminação dos microorganismos da microbiota normal são basicamente todos os orifícios naturais do corpo humano. Quem elimina estes materiais infectantes? Todas as pessoas sadias eliminam os agentes da microbiota normal. A principal forma de transmissão dos agentes infectantes se dá através do contato direto com materiais sujos e com as eliminações de pacientes ou de outras pessoas que possam ter agido inadequadamente após tocar no próprio material biológico. Um simples aperto de mão pode levar à transmissão de conjuntivite, por exemplo, de um colega para outro. Senac de São Paulo 9 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança A saúde não consiste apenas na ausência de doenças, mas representa um estado de completo bem-estar físico, mental e social. O asseio corporal, o combate ao sedentarismo e a alimentação adequada são elementos importantes que compõem a higiene pessoal. É óbvia a conclusão sobre a necessidade da higiene pessoal de qualquer profissional para a manutenção da boa saúde. A higiene pessoal inicia-se com o banho, que deve ser diário. BIOSSEGURANÇA E HIGIENE PESSOAL Pele A pele é o nosso invólucro e cumpre múltiplas e importantes funções. Por isso a higiene da pele é um dos pontos mais importantes do asseio corporal. Estandolimpa, a pele pode desempenhar com maior eficiência as funções que lhe são próprias (termorregulação, excreção de catabólicos, barreira aos microorganismos). Embora também possua colonização, em comparação às secreções e excreções, é o material biológico que possui menor número de microorganismos. A pele representa importante papel na transmissão de agentes infectantes, menos pela descamação acompanhada de microorganismos colonizantes do que pelas próprias mãos não-lavadas ou lavadas de forma inadequada. A higiene pessoal para manutenção da boa saúde remonta à época dos faraós, e o Livro dos Levíticos da Lei Mosaica constitui excelente código sanitário, com instruções sobre higiene alimentar e de objetos e sobre como evitar doenças. Senac de São Paulo 10 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança Podemos evitar a transmissão de muitas infecções lavando as mãos com água e sabão, principalmente antes das refeições e depois de utilizar os sanitários. Embora a lavagem das mãos mereça atenção das publicações mais importantes sobre infecções, parece inacreditável que ainda não haja conscientização entre os profissionais sobre a importância desse ato, que vem sendo comprovado e recomprovado como fundamental para o controle das infecções. A anti-sepsia das mãos e dos antebraços é o passo inicial e de importância crítica para o bloqueio da rota da infecção cruzada. Mesmo que repetido diversas vezes ao dia, o procedimento deve ser efetuado com especial atenção e durante o tempo necessário para sua efetividade. Mãos e antebraços São muitos os estudos que enfatizam que o uso de luvas não supera a lavagem das mãos no controle da higiene, mesmo quando observados todos os cuidados relacionados. Antes do primeiro atendimento do dia, as mãos devem ser lavadas cuidadosamente com escova e sabão anti-séptico, e então enxaguadas e secas com papel toalha descartável, já que toalhas de tecido têm a capacidade de reter microorganismos. A torneira sempre deve ser fechada com papel toalha ou com a ajuda de um auxiliar. Após a lavagem, a torneira não deve ser tocada. As unhas precisam estar sempre curtas e ser limpas com uma escova de cerdas firmes. Anéis, relógios, pulseiras e outros acessórios não devem ser usados durante o trabalho. Eventuais ferimentos na pele das mãos devem estar protegidos com esparadrapos impermeáveis. Senac de São Paulo 11 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança As mãos precisam ser lavadas novamente: • imediatamente após o término de um atendimento; • antes do início de novo atendimento; • cada vez que for necessária a remoção das luvas; e • em caso de contaminação acidental. Na anti-sepsia, podemos utilizar álcool etílico a 70%, com 5% de propi- lenoglicol, ou glicerina 2%. Para uma anti-sepsia mais rigorosa, podemos usar PVP-I ou mesmo a solução degermante de clorexidina a 2% ou 4%. Deve-se adotar o uso de luvas descartáveis, de látex, de uso único nos seguintes casos: • no contato com secreções, ou seja, durante a etapa de extrações na limpeza de pele; • desde o início dos procedimentos de peles com acne; • em procedimentos mais invasivos (eletrolifting / eletrocoagulação). As luvas de procedimento não-estéreis são suficientes para esse fim. Luvas O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos. O profissional deve iniciar suas atividades usando máscara, que precisa ser desprezada ao final de cada atendimento, ou quando necessário (no caso de estarem úmidas ou terem sofrido respingo de secreção). Máscara descartável Senac de São Paulo 12 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança Devem ser brancas e perfeitamente limpas. O mesmo se aplica a complementos, como calçados, lenços e cintos. O uso de roupas e calçados confortáveis favorece o desempenho profissional. Cabelos Além de estarem sempre limpos, os cabelos devem estar devidamente presos, se forem longos ou volumosos. Aconselha-se a adoção de presilhas nas mechas que insistem em cair sobre os olhos. Principalmente durante o procedimento de limpeza de pele, é aconselhável proteger os cabelos com touca descartável. Óculos de proteção Roupas No momento da extração, os óculos protegem o globo ocular de possíveis respingos de secreção, os quais podem gerar algum tipo de contaminação no olho atingido. O uso de óculos de proteção é opcional para quem utiliza a lupa na extração, já que o equipamento também funciona como barreira de proteção. Há uma série de critérios envolvendo a imunização de profissionais da área da saúde em atividade hospitalares, os quais conferem proteção indireta aos pacientes e aos próprios profissionais. Como profilaxia, aconselha-se aos profissionais da área de estética a vacinação contra a hepatite B e contra o tétano, esta última extensiva a toda a população. Senac de São Paulo 13 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança BIOSSEGURANÇA E O AMBIENTE DE TRABALHO Para que possamos controlar a proliferação de microorganismos no ambiente de trabalho, devemos ter em mente alguns conceitos. Anti-sepsia A descontaminação de tecidos vivos vem ganhando importância notória, principalmente pela conscientização dos profissionais de saúde. A descontaminação depende da associação de dois procedimentos: a degermação e a anti-sepsia. • A degermação compreende a remoção de detritos e impurezas que se encontram na superfície da pele, sendo utilizados para esse procedi- mento sabões e detergentes sintéticos. • Denomina-se anti-sepsia o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento ou destruir os microorganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele ou das mucosas, através da aplicação de um germicida classificado como anti-séptico. Conjunto de medidas que visam impedir a contaminação por germes patogênicos. Exemplo: utilização de material estéril. Assepsia À enfermeira Florence Nightingale, que se consagrou pela dedicação aos doentes na Guerra da Criméia (região da Ucrânia), no século XIX, foram atribuídos os conceitos de higiene ambiental. Através de seus registros, ela observou que os pacientes evoluíam melhor quando separados de acordo com o tipo de doença e tratados em ambientes limpos, arejados, sobre os quais incidisse a luz solar. Senac de São Paulo 14 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurançaProcesso pelo qual são destruídos os microorganismos patogênicos ou não, em sua forma vegetativa (não-esporulada), sendo utilizado no tratamento de artigos semicríticos e contaminados. Neste processo empregam-se agentes químicos e físicos. Os desinfetantes podem ser definidos como substâncias químicas capazes de destruir todas as formas vegetativas de bactérias, fungos e vírus em artigos. No Manual de Lavagem das Mãos e Controle do Ambiente Hospitalar (Guide for Handwashing and Hospital Environmental Control ) do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a desinfecção é definida em três níveis de atividade: • desinfecção de alto nível: destruição de todos os microorganismos com exceção de numerosos esporos bacterianos. • desinfecção de nível intermediário: inativa bactérias vegetativas, a maioria dos vírus e fungos e microbactérias da tuberculose. • desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não inativa microorganismos resistentes como microbactérias ou esporos bacterianos. Desinfecção Ver sobre a classificação dos artigos por risco de contaminação na pag. 20, a seguir. Senac de São Paulo 15 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Conceitos de biossegurança Substâncias ou produtos capazes de destruir, indiscriminada ou seletivamente, microorganismos à temperatura ambiente, podendo ou não extinguir esporos. São classificados em esterilizantes, desinfetantes e anti-sépticos. Germicidas Limpeza É a operação pela qual se realiza a remoção física de sujidades, através de ação mecânica. A presença de matéria orgânica dificulta a ação dos produtos químicos nos processos de desinfecção e esterilização. Assim sendo, os artigos devem estar limpos e secos antes de serem submetidos ao processo de desinfecção ou esterilização. Os produtos químicos utilizados na limpeza são os detergentes, agentes tensoativos, classificados em compostos aniônicos, catiônicos e enzimáticos. Procedimento aplicado para a destruição completa de formas de vida microbiana, sejam elas vegetativas ou esporos, com o objetivo de evitar infecções e contaminações. A esterilização é usada no tratamento de artigos críticos, mediante aplicação de agentes químicos ou físicos. Esterilização Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional Senac de São Paulo R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. 16 A água HIGIENE DO AMBIENTE PROFISSIONAL Higiene dos artigos e materiais Desinfecção de áreas e superfícies Classificação dos artigos Esterilização e desinfecção Descarte do material Algodão, gaze, luvas Lixo administrativo Manuseio de prod. cosméticos Agulhas / perfuroc. Senac de São Paulo 17 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional Algumas técnicas básicas devem ser seguidas por qualquer pessoa que desenvolva ações de limpeza; caso contrário, todo o processo de limpeza é comprometido. 1. Proceder a limpeza partindo sempre: • da área mais limpa (menos contaminada) para a área mais suja (mais contaminada); • de cima para baixo. 2. Remover as sujidades sempre num mesmo sentido e numa única direção. Não usar pano seco ou vassoura, que provocam a suspensão de pó contaminado com microorganismos do meio ambiente. Para a limpeza do ambiente, observar as seguintes rotinas: • Limpeza concorrente: realizada diariamente, antes do início ou após o término das atividades, nos móveis, focos e piso, pela limpeza mecânica com água e sabão ou quaternário de amônio. Nas instalações sanitárias, fazer a desinfecção, seguida da limpeza com água e sabão. Em geral, usa- se o hipoclorito de sódio a 1% como agente. • Limpeza terminal: realizada mensalmente, ou com mais freqüência, se necessário (diante de procedimentos contaminados). Lavar paredes, pisos, portas, janelas e móveis, pela limpeza mecânica com água e sabão ou quaternário de amônio. Todas as ações de limpeza devem ser feitas com o uso de luvas de borracha apropriadas. Senac de São Paulo 18 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional DESINFECÇÃO DE ÁREAS E SUPERFÍCIES Quando da desinfecção de áreas ou superfícies contaminadas: • Aplicar o produto sobre a matéria orgânica, aguardando 10 minutos. • Retirar, com material descartável, a matéria orgânica envolvida no produ- to e desprezá-la em recipiente apropriado. • Limpar o local novamente com o produto químico e deixá-lo em contato com a superfície por 10 minutos. Com agente químico que contém detergente: • Limpar a superfície com o produto químico para retirar a sujidade, utilizando inclusive ação mecânica. • Passar novamente o produto, deixando-o em contato com a superfície por 10 minutos. Com agente químico que NÃO contém detergente: • Limpar a superfície com água e sabão ou detergente para retirar a sujida- de, utilizando inclusive ação mecânica. • Enxaguar abundantemente. • Passar o produto químico, deixando-o em contato com a superfície por 10 minutos. Senac de São Paulo 19 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional Observações: • As superfícies fixas (pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais instalações) não representam risco significativo de transmissão de infecção. Portanto, sua desinfecção é desnecessária, a menos que haja respingos ou depósito de matéria orgânica. Nesses casos, recomenda-se a desinfecção ou descontaminação localizada e, posteriormente, a limpeza com água e sabão em toda a superfície. • Usa-se descontaminação de superfície quando se quer eliminar total ou parcialmente a carga bacteriana, deixando as superfícies seguras para o manuseio. • Usa-se a desinfecção de superfície após a retirada do excesso de matéria orgânica. Principais agentes para a desinfecção de áreas e superfícies: • Compostos clorados (hipoclorito de sódio a 1%) • Quaternário de amônio • Clorexidina • Alcoóis e glicóis • PVP-I em veículo alcoólico • Compostos fenólicos Cuidados a serem observados durante o processo: • Verificar incompatibilidade entre o sabão e o produto químico. • Verificar o tempo de contato do produto com a superfície. • Usar obrigatoriamente Equipamento de Proteção Individual – EPI. Senac de São Paulo 20 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 199 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional Para definir o processo a ser aplicado – desinfecção ou esterilização – , classificamos os artigos em críticos, semicríticos e não-críticos. CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS POR RISCO DE CONTAMINAÇÃO ARTIGOS SEMICRÍTICOS: Entram em contato com a pele não-íntegra ou com mucosas íntegras geralmente resistentes à infecção com esporos bacterianos, mas suscetíveis a outros microorganismos. ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS: Entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente. A pele integra funciona como barreira efetiva contra alguns microorganismos. ARTIGOS CRÍTICOS: Penetram na pele e mucosa, atingindo os tecidos subepiteliais e o sistema vascular, bem como todos os tecidos diretamente conectados a este sistema. Nesta categoria incluem-se os extratores de comedões, curetas, agulhas de eletrolifting e de eletrocoagulação (os dois últimos são descartáveis, mas podem ser reutilizados no mesmo cliente). Requerem desinfecção de alto nível. HIGIENE DOS ARTIGOS E MATERIAIS Requerem desinfecção de baixo nível ou apenas limpeza mecânica com água e sabão. ri sc o de c on ta m in aç ão Devem necessariamente ser esterilizados. Senac de São Paulo 21 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional É importante salientar que, para a máxima remoção de resíduos orgânicos, todos os materiais devem ser lavados com água e sabão logo após o uso muito bem enxaguados e enxugados, possibilitando efetiva esterilização ou desinfecção. Segue uma tabela resumida com a classificação dos artigos, processos e métodos. Classificação dos artigos Processamento Críticos Método Físico Químico Tempo de exposição Físico Químico Semicríticos Não-críticos Esterilização Desinfecção de alto nível Desinfecção de nível intermediário Desinfecção de baixo nível Estufa 170o Autoclave 121o Estufa 75/100o Água fervente Compostos clorados Alcóois (fricção) Fenólicos Glutaraldeído Formaldeído Glutaraldeído Per. hidrogênio Formaldeído Quaternário de amônio, iodados e alguns fenólicos 120 min 15/30 min 20/60 min 10 min 20/30 min 60 min 30 min 10 horas 18 horas 20/30 min 30 min 30 min 30 min Senac de São Paulo 22 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DE ARTIGOS E MATERIAIS TECIDOS: Lençóis, toalhas etc., devem ser lavados normalmente, com água, sabão e hipoclorito de sódio. MATERIAIS METÁLICOS: Na esterilização de curetas, extratores de comedões etc., podem-se aplicar métodos físicos, por calor seco ou úmido. Na impossibilidade desses métodos, utilizar imersão do artigo em solução de glutaraldeído a 2%, por 10 horas. MATERIAIS PLÁSTICOS: Na esterilização de espátulas, curetas, escovas e pincéis, imergir na solução glutaraldeído a 2%, por 10 horas. Na desinfecção, utilizar a mesma substância, mantendo a imersão por um intervalo de 30 minutos. ESPONJAS VEGETAIS FACIAIS OU CORPORAIS: Devem ser mergulhadas em água fervente por 15 minutos, observando-se que esse período deve ser contado a partir do artigo já imerso em fervura. EQUIPAMENTOS: Para materiais de vidro, lupa, lupa de pala, lâmpadas de Wood etc., aplicar por fricção de álcool etílico 70% e compostos de amônio quaternário. Para equipamentos diversos, não usar substâncias corrosivas (por exemplo, hipoclorito de sódio) nas superfícies metálicas e sempre seguir as instruções do fabricante. Em geral, álcool etílico 70% é o mais indicado. Não misturar artigos de metais diferentes na imersão em glutaraldeído, pois pode haver corrosão eletrolítica. Devido à sua porosidade, os materiais plásticos podem reter o glutaraldeído, portanto o enxágüe deve ser rigoroso. Senac de São Paulo 23 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional DESCARTE DO MATERIAL UTILIZADO Todo o material descartável deve ser desprezado após o uso em cada paciente. Deve existir um recipiente próprio, sem tampa, para descartar o material provido de secreções. Ao final de cada atendimento, esse material deve ser desprezado em sacos de lixo plásticos especiais, de cor branca leitosa, não-transparente e etiquetados com a expressão LIXO CONTAMINADO. Aqueles que dispuserem de um aparelho para destruição de agulhas devem utilizá-lo logo após o término do procedimento. Na ausência do aparelho, as agulhas devem ser desprezadas em recipiente próprio com paredes resistentes, devendo ser padronizado o uso de caixas de papelão rígido. Não deve ser utilizada a capacidade total do recipiente, de modo que seja possível um fechamento perfeito e sem riscos. Nesse recipiente só devem ser desprezadas: agulhas, seringas com agulhas, escalpes, lâminas de bisturi. Os invólucros, ampolas e frasco-ampolas devem ser desprezados no saco de lixo hospitalar. O manuseio desnecessário de agulhas também deve ser evitado. Lixo infectante: algodão, gaze, luvas Lixo infectante: agulhas e outros artigos perfurocortantes Recomenda-se evitar o recapeamento das agulhas, evitando-se assim acidentes profissionais. Senac de São Paulo 24 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional Pode ser coletado em sacos de lixo comuns e deve ser colocado em local diferente do lixo infectante. A coleta do lixo comum pode ser feita por veículo coletor comum. Os sacos plásticos devem ser preenchidos, no máximo, até 2/3 de sua capacidade máxima, para possibilitar o fechamento e impedir o rompimento ou derramamento do seu conteúdo. O cesto de lixo deve ser lavado com água e sabão, no mínimo, uma vez ao dia. Lixo da área administrativa O lixo sempre deve ser manuseado com luvas de borracha, as quais devem ser mantidas limpas e desinfectadas. A coleta de lixo infectante é realizada por veículo específico só para essa finalidade, e os intervalos entre as coletas não devem ultrapassar 24 horas. Todo o lixo infectante deverá ficar em abrigo de alvenaria, fechado com pequenas aberturas e com revestimento de paredes brancas laváveis, até a hora de ser coletado. O abrigo onde o lixo for depositado deve ser lavado com água e sabão após cada coleta. Os estabelecimentos de saúde devem promover seu cadastramento prévio no Departamento de Limpeza Urbana para a efetivação dos serviços de coleta especial. Senac de São Paulo 25 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional A indústria de produtos cosméticos é regida pelo Ministério da Saúde através de rigorosa legislação, que estabelece normas de produção, controle de qualidade, apresentação, embalagem etc. Ao adquirir produtos cosméticos, o profissional deve estar ciente da necessidade de atender aos padrões estabelecidos por lei e assegurar-se de que eles contêm substâncias permitidas ao uso do esteticista. Antes de adquirir produtos cosméticos para uso profissional, deve-se observar em sua embalagem: • número do registro no Ministério da Saúde • data de fabricação e o prazo de validade • composição (princípios ativos com % de concentração, veículo, conservantes etc.) • pH do produto • lacre de proteção • orientação de uso • telefone do Departamento de Atendimento ao Consumidor • nome do responsável técnico (químico ou farmacêutico) • se importado, tradução dos dados acima, procedência e responsável pela distribuição no país MANUSEIO E USO DE PRODUTOS COSMÉTICOS Evitar produtos caseiros ou cuja procedência não esteja evidenciada. Senac de São Paulo 26 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional Para que os produtos cosméticos mantenham os mesmos padrões, após a aquisição, devemos seguir algumas orientações. • Armazenar os produtos em local seco, arejado, ao abrigo da luz e do calor do sol. • Verificar sempre o prazo de validade, que é garantido apenas enquanto a embalagem estiver lacrada e em condições favoráveis de estocagem. • Utilizar sempre espátulas limpas, ou mesmo descartáveis, para retirar o produto da embalagem. Nunca colocar as mãos no produto dentro da embalagem, nem retirar o produto com espátulas que já tiveram contato com suas mãos ou com a pele do cliente. Uma vez retirado, o produto jamais deve ser devolvido à embalagem. • Conservar as embalagens íntegras, limpas, bem fechadas, inclusive com a manutenção do batoque até a utilização total do produto. • Observar possíveis alterações no produto durante o uso, como mudanças de cor, textura e aroma. Caso elas ocorram, descartar o restante do produto ou entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor do fabricante. • Se o produto for comercializado em embalagem de tamanho muito superior à quantidade consumida em pouco tempo de prática profissional, adquirir embalagens menores, evitando a contaminação do conteúdo. Senac de São Paulo 27 anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional – Higiene do ambiente profissional O controle da qualidade da água é de vital importância para todos os segmentos da área da saúde. Para os profissionais técnicos da área de estética, é importante adotar os cuidados descritos a seguir. A caixa d’água deve estar sempre bem tampada, para evitar entrada de sujeira, insetos e outros animais. Deve ser lavada, pelo menos, duas vezes por ano. Caso o estabelecimento esteja lotado em edifícios ou condomínios, verificar se este controle está sendo realizado com freqüência. A água utilizada nos procedimentos deve ser, pelo menos, tratada com os filtros disponíveis no mercado, com garantia de controle de qualidade de sua utilização. Caso seja necessária a esterilização, pode-se recorrer à fervura da água previamente filtrada. Observações: • Renovar freqüentemente a água utilizada durante os procedimentos. • Descartar a água utilizada logo após o término do procedimento, e providenciar a renovação para o próximo atendimento. • Após o último atendimento, esvaziar todos os recipientes, evitando deixar água parada de um dia para o outro. A ÁGUA ÍNDICE ANALÍTICO Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional Senac de São Paulo R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. 28 Agentes infectantes, 8 Água, controle de qualidade, 27 Agulhas, descarte de, 23 Anti-sepsia, 13 Artigos classificação por risco de contaminação, 20 críticos, 15, 20, 21 higiene dos, 20-26 não-críticos, 20, 21 semicríticos, 14, 20, 21 Assepsia, 13 Biossegurança, 7 Cabelos, higiene dos, 12 Degermação, 13 Descarte de materiais, 23 Desinfecção, 14, 18-19, 20, 21, 22 EPI. Ver Equipamento de Proteção Individual Equipamento de Proteção Individual (EPI), 19 Equipamentos, limpeza de, 22 Esponjas vegetais, limpeza de, 22 Esterilização, 15, 20, 21, 22 da água, 27 Germicidas, 15 Higiene individual, 7, 9-12 pública, 7 Imunização de profissionais de saúde, 12 Limpeza, 15, 17 Lixo administrativo, descarte de, 24 infectante, descarte de, 23-24 Lupa, 12 Luvas, 10, 11, 17, 24 Mãos e antebraços, higiene das, 10- 11 Máscara descartável, 11 Materiais, higiene dos, 20-26 Metais, limpeza de, 22 Óculos de proteção, 12 Pele, higiene da, 9 Plásticos, limpeza de, 22 Produtos cosméticos, manuseio, 25- 26 Risco de contaminação, classificação dos artigos por, 20 Roupas, 12 Tecidos, limpeza de, 22 Touca descartável, 12 Unhas, higiene das, 10 BEZERRA, Sandra Vasconcelos e REBELLO, Teresa. Guia de produtos cosméticos. São Paulo, Editora Senac, 1996. BIER, Otto. Microbiologia e imunologia. São Paulo, Melhoramentos, 1994. Centro de Epidemiologia, Pesquisa e Informação, Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura Municipal de São Paulo. Manual de orientação e procedimentos para áreas e artigos hospitalares, 1995. GAMA, Vânia. Apostila de Vigilância Sanitária. São Paulo, Centro de Tecnologia em Beleza, SENAC-SP, 1998. Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo, Nova Cultural, 1998. LEITE, Rosângela. Apostila do curso “Biossegurança, Esterilização e Desinfecção”, s/d. MARTONELLI, Zarif. Apostila de Higiene e Saúde Pública – SENAC-SP - Unidade Santana. MOURA, Maria Lucia Pimentel de Assis. Enfermagem em centro de material e esterilização. São Paulo, Editora Senac, 1996. REBELLO, Teresa. Apostila de Noções de Higiene Corporal e do Ambiente de Trabalho. São Paulo, Centro de Tecnologia em Beleza, SENAC-SP, 1993. RODRIGUES, Edwal A. C.; MENDONÇA, João S. de; AMARANTE, Jorge M. B.; ALVES FILHO, Mozart B.; GRINBAUM, Renato S. e RICHTMANN, Rosana. Infecções hospitalares - prevenção e controle. São Paulo, Sarvier Editora de Livros Médicos, 1997. Higiene Pessoal e do Ambiente Profissional Senac de São Paulo R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 1 84 d o C ód ig o Pe na l e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re ir o de 1 99 8. 29 BIBLIOGRAFIA Nutrição em Estética NUTRIÇÃO EM ESTÉTICA Módulos III e IV– Estética Facial e Corporal Publicação editada e distribuída pela Administração Regional do SENAC no Estado de São Paulo Coordenação técnica Vera-Lúcia Marques Marielza Gallucci de Almeida Elaboração Tania Collino Ilustrações Naomy Kuroda Makiyama Projeto gráfico e editoração Lettera Editorial © SENAC-SP 2001 É vedada a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização expressa do SENAC-SP. SUMÁRIO ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA ...............................................5 Nutrientes ........................................................................................ 11 Proteínas ................................................................................ 13 Gorduras ............................................................................... 13 Carboidratos .......................................................................... 14 Vitaminas .............................................................................. 15 Minerais ................................................................................ 18 Alívio de dor através dos alimentos ................................................. 22 A NUTRIÇÃO COMO COADJUVANTE NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS ................................................... 26 Corpo feminino – fases e alterações ................................................. 30 Infância ................................................................................. 30 Adolescência .......................................................................... 30 Acne ...................................................................................... 31 Tensão pré-menstrual ............................................................ 32 Gestação ................................................................................ 34 Lipodistrofia ginóide ............................................................. 37 Estrias .................................................................................... 40 Obesidade ............................................................................. 40 Gordura localizada ................................................................ 41 Climatério ............................................................................. 43 Osteoporose .......................................................................... 46 Envelhecimento .................................................................... 49 Envelhecimento cutâneo ....................................................... 55 ÍNDICE ANALÍTICO .................................................................. 59 BIBLIOGRAFIA ............................................................................ 62 Senac de São Paulo 4 Nutrição em Estética R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Nutrientes Proteínas ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA Alívio e dor através dos alimentos Gorduras Carboidratos Vitaminas Minerais Senac de São Paulo 5 Nutrição em Estética R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 6 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Nutrição: combinação de processos pelos quais o organismo recebe e utiliza material necessário para obter energia, manter suas funções e formar e regenerar tecidos. A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, principal- mente sobre sua saúde, sua capacidade de trabalhar, estudar e divertir- se, sua aparência e sua longevidade. As bases para uma alimentação adequada são sempre as mesmas, mas cada fase da vida merece cuidados especiais, devendo ser direcionada em função de alterações que ocorrem no organismo, e de mudanças no estilo de vida. O propósito deste material é levantar as questões envolvidas na relação entre nutrição (cuidados com a alimentação) e estética (cuidados com a beleza e a aparência). Por exemplo, de que maneira o excesso ou a carência de nutrientes afeta a aparência da pele? A celulite é agravada por uma dieta alimentar adequada? A aplicação de técnicas profissionais de estética deve ser acompanhada por uma orientação nutricional? Alimentação: processo voluntário e consciente no qual o indivíduo obtém produtos para o seu consumo. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 7 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . A alimentação equilibrada é o principal pilar de uma boa saúde física e mental. Para os seres humanos, os alimentos representam prazer, saúde, beleza e longevidade. Ao mesmo tempo, a ausência ou o excesso de alimentos afeta negativamente corpo e mente, podendo comprometer nossa qualidade de vida. Alimentos: todas as matérias sólidas e líquidas que, levadas ao trato digestivo, são utilizadas para manter e formar os tecidos do corpo, regular processos corporais e fornecer calor, mantendo a vida. ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA SUBNUTRIÇÃO (deficiência nutricional) Raquitismo Anemia Osteoporose EXCESSOS ALIMENTARES (desequilíbrio quantita- tivo / qualitativo) Obesidade Doenças cardiovasculares Câncer Uma forma de sabermos como equilibrar os alimentos que devem compor uma dieta saudável é utilizar pirâmide alimentar como guia. Saúde Beleza Prazer Longevidade anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 8 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . A pirâmide alimentar separa os alimentos em energéticos, reguladores e construtores. Devemos consumir esses alimentos em ordem decrescente, ou seja, em maior quantidade os alimentos energéticos, seguidos dos reguladores e dos construtores. Alimentos construtores: responsáveis pela construção dos novos tecidos, pelo crescimento e pela reparação do desgaste natural dos tecidos. Ricos em proteínas, compreen- dem: leite, iogurte, queijos, carnes, peixes, ovos. Alimentos reguladores: mantêm o organismo funcionando como um relógio, pois regulam as funções vitais e auxiliam os órgãos a fazer o seu trabalho. As verduras e frutas, por exemplo, são ricas em fibras, que ajudam o estômago e o intestino a funcionar melhor. Alimentos energéticos: ricos em carboidratos ou gorduras, são respon- sáveis por gerar energia (combustível) para que nosso organismo possa realizar suas funções normais. Incluem os farináceos, como massas em geral, as diferentes formas de cereais, açúcares refinados e alimentos gordurosos (margarina, manteiga etc). anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 9 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Qual deve ser então um cardápio equilibrado? Para atender a todas as recomendações nutricionais, é importante variar os alimentos diariamente. A quantidade de alimentos ingeridos varia de indivíduo para indivíduo, pois cada um tem necessidades específicas. É o profissional nutricionista que pode orientar na adaptação da dieta às necessidades de cada indivíduo. Alimentos ingeridosSubstitui ı es Desjejum Leite integral Desnatado, queijos (brancos), coalhada, iogurte (integral ou desnatado) CafØ ChÆ Pªo de centeio Pªo integral, glœten, francŒs, torrada, bolacha, cereais Halvarina (margarina light) Creme vegetal Fruta Suco de fruta Lanche Fruta Suco de fruta Almo o e Jantar Salada verde Legumes (cru ou cozido) Peixe Aves sem pele, carne bovina magra, ovos Arroz Batata, polenta, farofa, massa Feijªo Ervilha, lentilha, grªo de bico, soja Fruta leo, azeite e sal Temperos e ervas aromÆticas Lanche Barra de cereal Fruto, suco natural Ceia Damascos secos, leite Uva passa, iogurte, queijo fresco anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 10 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Recomendações para uma alimentação equilibrada • Fracionar a alimentação. Não ficar períodos longos sem se alimentar. • A composição da dieta deve conter alimentos de todos os grupos (cereais, leguminosas, frutas, horta- liças, queijo e derivados, carnes). • Variar bastante os alimentos, fazendo com freqüência um rodízio de todos os componentes da dieta. • Iniciar as refeições pelos alimentos crus: no desjejum, pelas frutas e no almoço e jantar pela salada. • Priorizar alimentos com maior quantidade de fibras (pão integral, cereais integrais, verduras e frutas), pois desta maneira o fornecimento de energia será acompanhado de alimentos de alto valor nutricional, incluindo alimentos antioxidantes, como vitamina C, betacaroteno, zinco, selênio etc. • Mastigar bem os alimentos. Quem come rápido, come mais do que precisa. • Priorizar a ingestão de alimen- tos de origem animal com baixo teor de lipídeos, diminu- indo a quantidade de gorduras saturadas e favorecendo uma ingestão moderada de fontes de gorduras monoinsaturadas, ricos em ácidos graxos essenci- ais, como as oleaginosas e o azeite de oliva. • Preferir doces com pouca ou nenhuma quantidade de cremes, pois os cremes (gordu- ras) são mais responsáveis pelo excesso de calorias do que o açúcar e a farinha. • Ingerir de 8 a 10 copos de líquidos por dia, evitando-os durante as refeições. • Praticar atividade física regular e constante, por pelo menos 30 minutos diariamente. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 11 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . NUTRIENTES É através dos alimentos que o nosso organismo recebe todas as substâncias necessárias ao seu bom funcionamento. Cada alimento possui vários nutrientes em diferentes quantidades e com funções específicas no organis- mo. Os nutrientes dividem-se em: • elementos orgânicos: proteínas, lipídeos (gorduras), carboidratos, vitaminas; • elementos inorgânicos: água e minerais: cálcio, fósforo, sódio, potás- sio, enxofre, cloro, ferro, iodo, cobre, magnésio, manganês, cobalto, zinco e outros. As principais fontes de alimentos, que são os carboidratos, as gorduras e as proteínas, apresentam diferentes níveis como fonte de energia, a saber: • 1 g de proteína gera 4 calorias; • 1 g de gordura gera 9 calorias; • 1 g de carboidrato gera 4 calorias. Esses três componentes (proteínas, gorduras e carboidratos) participam percentualmente para compor o Valor Calórico Total (VCT) necessário a uma nutrição ideal: • proteínas: 10 a 15% do VCT; • gorduras: 30 a 35% do VCT; • carboidratos: 50% a 60% VCT. Nutrientes: substâncias químicas contidas nos alimentos que têm funções específicas e funcionam de modo associado. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 12 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . A avaliação das necessidades calóricas deve sempre levar em conta os hábitos de atividade física. Quando a quantidade de calorias que ingerimos é igual à quantidade que gastamos, nosso organismo funciona de modo equilibrado. Se, contudo, a ingestão for maior que a queima, haverá ganho de peso; e, se a ingestão for menor que as necessidades calóricas, sentiremos falta de energia e acabaremos perdendo peso. Vejamos separadamente de que forma cada tipo de nutriente contribui para o equilíbrio do nosso organismo. Homens Mulheres Crian as 900 (8-12 meses) a 2.000 (7-10 anos) kcal/dia Adolescentes 2.500 a 3.000 kcal/dia 2.200 kcal/dia Adultos 2.000 a 3.500 kcal/dia 1.600 a 2.400 kcal/dia Acima de 50 anos 1.600 a 3.000 kcal/dia 1.300 a 2.000 kcal/dia Nosso corpo funciona à base de energia. Isso quer dizer que precisamos de energia para manter nossa temperatura interna, ritmo cardíaco, respiração, atividade muscular e toda a gama de funções que nosso organismo desem- penha. As calorias representam a medida de energia que podemos obter dos alimentos. De quanta energia precisamos diariamente? Quais são as nossas necessidades calóricas diárias? A tabela a seguir mostra as necessidades calóricas nas várias fases de nossa vida. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 13 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . PROTEÍNAS As proteínas fazem parte de todos os órgãos do nosso corpo (pele, músculos, coração, fígado), partici- pam da formação de hormônios, enzimas e também dos anticorpos para proteção contra as doenças. Podem ser de origem animal ou vegetal. As proteínas de origem animal são denominadas completas por conterem os aminoácidos essenciais (que não são produzidos pelo organismo e devem ser suplementados pela alimenta- ção), necessários ao crescimento dos músculos e dos tecidos. As proteínas de origem vegetal, denominadas incompletas, não contêm os aminoácidos essenciais, que, entretanto, podem ser obtidos pela combinação de substâncias protéicas vegetais GORDURAS As gorduras podem ser de origem animal ou vegetal. As de origem animal têm consistência sólida, são ácidos graxos saturados e altamente aterogênicas, porque tendem a aumentar os níveis de colesterol. Quando os níveis de colesterol se excedem, este se deposita nas paredes das artérias, diminuindo o seu diâmetro, o que condiciona menor aporte de sangue, oxigênio e nutrientes aos tecidos por elas irrigados. Função: fornecer material para a construção e a manutenção das diferentes partes do corpo e a repara- ção dos tecidos, que diariamente se perdem através do suor e da descamação da pele. Função: fornecer energia, ajudar no transporte de vitaminas solúveis. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 14 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . As gorduras de origem vegetal têm aspecto líquido, apresentam os ácidos graxos poliinsaturados e sofrem processo de hidrogenação. As gorduras insaturadas, especialmenteas monoinsaturadas, ajudam a prevenir as doenças cardiovasculares, enquanto as saturadas ajudam na formação do LDL – colesterol (mau colesterol), responsáveis pelas placas de ateroma que obstruem as artérias. O colesterol é um tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. Entre outras funções, é matéria-prima para a formação de hormônios, que são substâncias químicas produzidas pelo organismo com ação específica sobre certos órgãos ou estruturas. CARBOIDRATOS Os carboidratos podem ser divididos em simples e complexos. Os carboidratos simples formam parte dos açúcares em geral, e são encon- trados em doces, bolos, sorvetes, açúcar, refrigerantes, massas, arroz, bola- chas etc. Os carboidratos complexos estão formados principalmente por fibras, as quais podem ser classificadas em: • solúveis: pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses que formam gel com água; • insolúveis: celulose e algumas hemiceluloses que não se dissolvem em água. Função: fornecer energia. Ateroma: alteração degenerativa da camada interna das artérias. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 15 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . VITAMINAS As vitaminas dividem-se em dois grupos: • lipossolúveis: solúveis em lipídeos; são absorvidas juntamente com as gorduras da dieta; • hidrossolúveis: solúveis em água; mormalmente excretadas pela urina em pequenas quantidades, não são armazenadas no organismo em quantidades apreciáveis, daí a importância de serem consumidas diaria- mente para evitar depleção e interrupção das funções fisiológicas nor- mais. As principais vitaminas necessárias ao nosso organismo são apresentadas a seguir: Depleção: Redução de qualquer matéria armazenada no corpo. Lipossolúveis Fonte Função Efeitos da carência Vitamina A (retinol) Betacaroteno (pró-vitami- na A) Fígado, queijos, leite integral, creme de leite, manteiga, gema de ovo Cenoura, batata doce, couve, folhas verdes escuras, caqui, manga, mamão Essencial ao processo visual e à formação dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea; na pele, é responsável pela renovação e queritinização Problemas de pele; atraso no crescimento; perda de peso; perturbações na vista Vitamina D (calciferol) Fígado, gema de ovo, leite, manteiga Essencial à estrutura óssea; im- portante nos processos de cica- trização e no desenvolvimento da pele Raquitismo, formação de cáries; descalcificação Função: agir como coenzimas ou como parte de enzimas responsáveis pela promoção de reações químicas essenciais. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 16 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Lipossolúveis Fonte Função Efeitos da carência Vitamina E (tocoferol) Óleos vegetais, gema de ovo, sementes e frutas oleaginosas (nozes, avelãs, castanha de caju, castanha-do-pará, amendoim) Antioxidante lipídico Hidrossolúveis Fonte Função Efeitos da carência Vitamina F (ácido graxo essencial insaturado - ácido linoléico) Óleos vegetais, semen- te de linhaça, feijão de soja Importante na formação e manutenção da barreira epidérmica e na imunorregulação e modulação dos processos de queratinização Vitamina K (menadiona) Hortaliças e fígado Essencial para a coagulação sangüínea Aumento de tempo na coagulação do sangue; hemorragia Vitamina B1 (tiamina) Cereais integrais, legu- minosas, carnes, vísce- ras, hortaliças verdes Interfere diretamente no meta- bolismo dos carboidratos Perda de peso; beribéri; nervosismo; fraqueza muscular; distúrbios cardiovasculares Vitamina B2 (riboflavina) Leites, queijos, carnes, fígados, ovos, verduras escuras, cereais integrais e leguminosas Conservação dos tecidos e essencial na fisiologia ocular Dermatite seborréica; lesões nas mucosas (principalmente lábios e narinas); fotofobia anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 17 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Hidrossolúveis Fonte Função Efeitos da carência Vitamina B3 (niacina - ácido nicotínico) Fígado, carnes, leguminosas secas, cereais integrais, leite, ovos Participa do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteí- nas Pelagra (eritema das partes descobertas do corpo, perturbações digestivas e distúrbios psíquicos) Vitamina B5 (ácido pantotênico) Gema de ovo, rim, fígado, carne magra, verduras, cereais inte- grais Importante no metabolismo e regulação celular; participa da síntese do colesterol, fosfolipídeos e hormônios esteróides Fadiga; fraqueza muscular; perturbações nervosas; anorexia; diminuição da pressão sangüínea Vitamina B6 (piridoxina) Carnes, vísceras, repo- lho, leite, aveia, germe de trigo Importante função na síntese metabólica de aminoácidos Dermatite; inflamação da pele e das mucosas Fígado, carne e demais alimentos de origem animal Formação dos glóbulos verme- lhos Anemia; irratibilidade; distúrbios gástricos; depressão nervosa Vitamina B12 (ciano- cobalamina) Vitamina C (ácido ascórbico) Frutas cítricas e hortali- ças cruas Essencial à integridade das pare- des dos capilares sangüíneos e tecidos; co-fator redutor na for- mação do colágeno e das glicos- aminoglicanas; contribui para a absorção do ferro; antioxidante Escorbuto; problemas nas gengivas e na pele Vitamina H Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos Depressão; sonolência; dor muscular; anorexia; descamação da pele Rins, fígado, gema de ovo, pão integral, leite, cogumelos, ervilha, nozes, feijão anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 18 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . MINERAIS Embora haja no organismo alguns minerais em quantidades apreciáveis (dezenas e centenas de mg), e outros estejam presentes em doses ínfimas, todos eles são imprescindíveis, pois desempenham papel essencial na formação de estruturas orgânicas, como os músculos e os ossos, e têm ação reguladora de reações químicas internas e trocas de substâncias. Cada substância tem a sua quantidade bem definida no sistema humano, e o excesso ou a carência prolongada de alguma delas afetará profundamente o funcionamento interno dos órgãos. Mineral Fonte Função Efeitos da carência Frutas, especialmente maçã; hortaliças e cereais Cálcio (Ca) Sardinhas com espinha, leite e derivados, ostras, couve, espinafre e brócolis Atua na formação de tecidos, ossos e dentes; age na coagulação sangüínea e na oxigenação dos tecidos; combate as infecções e mantém o equilíbrio de ferro no organismo Pele seca com descama- ções; manchas na pele (eczemas); queda de cabelos e unhas frágeis; deformação óssea; enfraquecimento dos dentes Boro (B) Cloro (Cl) Sal de cozinha, algas marinhas, banana Constitui os sucos gástricos e pancreáticosA carência é rara, pois o cloro está presente em quase todos os vegetais; o excesso destrói a vita- mina E e reduz a produ- ção de iodo anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 19 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Mineral Fonte Função Efeitos da carência Cobre (Cu) Fígado, mariscos, trigo integral, ostras, ervilhas, amendoim e nozes Age na formação da hemoglobina (pigmento verme- lho do sangue) Anemia, hipotermia (diminuição excessiva da temperatura corporal); retardo do crescimento Cromo (Cr) Levedura de cerveja, carnes, mariscos e cere- ais Manutenção do metabolismo normal da glicose; facilita a pro- dução de energia Intolerância à glicose; diminuição da capacida- de respiratória; perda de peso Verduras e vegetaisCobalto (Co) Age junto com a vitamina B12, estimulando o crescimento e combatendo as afecções cutâneas Anemia perniciosa com perda de vitamina B12 Carne, ovo, feijão, pei- xe, crucíferas (repolho, couve, brócolis), cebola, alho, germe de trigo, lentilhas Enxofre (S) Facilita a digestão; é desinfetan- te e participa do metabolismo das proteínas Verduras, legumes e especialmente cereais integrais Estanho (Sn) Essencial ao crescimento Desconhecidos Carnes em geral, fígado, gema de ovo, mariscos, aveia, feijão e aspargos Ferro (Fe) Indispensável na formação do sangue; atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo Unhas quebradiças, que- da de cabelo; palidez; cansaço; falta de ar; ane- mia ferropriva Água tratada e frutos do mar (peixes, mariscos e algas) Flúor (F) Forma os ossos e os dentes; pre- vine dilatação das veias, cálculo da vesícula e paralisia Aumento da susceptibi- lidade a cáries anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 20 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Mineral Fonte Função Efeitos da carência Carnes de modo geral (especialmente peixes), ovos, cereais e farinha de ossos Fósforo (P) Atua na formação de ossos e dentes; indispensável para o sistema nervoso e o sistema muscular; junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raqui- tismo Maior probabilidade de ocorrência de fraturas, músculos atrofiados; alterações nervosas; ra- quitismo; taquicardia; dores ósseas; perda de memória Cebola, todos os frutos do mar (peixes, maris- cos e algas) e sal de co- zinha Iodo (I) Faz funcionar a glândula tireóide; ativa o funcionamento cerebral; permite que os múscu- los armazenem oxigênio e evita que a gordura se deposite nos tecidos Bócio; obesidade; cansaço Verduras, banana, maçã, figo, nozes e cho- colate Magnésio (Mg) Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes; ajuda a metabolizar os carboidratos; controla a excitabilidade neuromuscular Tremor; náuseas; vômi- tos; diarréia; dores abdo- minais; sensibilidade ao frio e ao calor; arritmia cardíaca; alteração na pressão sangüínea Cereais integrais, gema de ovo, verduras, nozes, abacaxi e cenoura Manganês (Mn) Fortalece os tecidos; aumenta a resistência física Modificações nas estru- turas celulares; deforma- ções específicas do es- queleto Verduras, legumes, ce- reais integrais e carnes Molibdênio (Mo) Essencial nas reações de oxirredução Apatia; desorientação; vômitos; náuseas; taquicardia anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 21 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Mineral Fonte Função Efeitos da carência Repolho, cebola, alho, espinafre, alface, toma- te, figo, batata, uva, arroz Níquel (Ni) Fixa e aumenta o catabolismo da glicose no tecido adiposo e estimula a glicogênese Redução da atividade de algumas enzimas hepáti- cas Banana, melão, batata, ervilha, tomate, semen- te de girassol, frutas cítricas e carnes em ge- ral Potássio (K) Atua associado ao sódio, regula- rizando as batidas do coração e o sistema muscular, contribui para a formação da célula Diminuição da atividade muscular, inclusive do coração; diminuição dos reflexos; dores muscula- res; arritmia cardíaca Germe e farelo de trigo, tomate, milho e outros cereais Selênio (Se) Antioxidante, potencializa a vitamina E Caspa, dermatite seborréica Algas marinhas, cereais, verduras, água mineral, maçã, cebola e abóbora Silício (Si) Age na formação dos vasos e artérias e é responsável por sua elasticidade; atua na formação da pele, das membranas, das unhas e dos cabelos; combate as doenças da pele e o raquitismo Sensibilidade muscular; degeneração pancreática Sal de cozinha (NaCl), toucinho defumado, mariscos e algas mari- nhas Sódio (Na) Impede o endurecimento do cálcio e do magnésio, o que pode formar cálculos biliares ou nefríticos; previne a coagulação sangüínea Cãibras e retardamento na cicatrização das feri- das Carnes em geral, ovo, peixes, leite, levedura de cerveja, germe de trigo, ostras, castanha-do- pará, ervilha Zinco (Zn) Atua no controle cerebral dos músculos; ajuda na respiração dos tecidos; participa no meta- bolismo das proteínas e carboidratos Fadiga; diminuição do apetite e do paladar; que- da de cabelos, unhas que- bradiças e retardo na cica- trização de feridas anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 22 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . ALÍVIO E DOR ATRAVÉS DOS ALIMENTOS Os alimentos hoje não são considerados apenas um meio de saciar a fome e prover as necessidades calóricas e nutricionais do organismo humano. Sabemos que muitos alimentos possuem propriedades que ajudam a prevenir e combater doenças, assim como aliviar alguns sintomas: • Analgésicos: café, pimenta picante, cravo, alho, gengibre, alcaçuz, cebola, açúcar, hortelã-pimenta. • Ansiolíticos: cafeína e álcool. • Antiansiolíticos: açúcar e amidos. • Anticancerígenos: alho, cebola, cebolinha, salsa, cenoura, batata doce, chá verde, ameixa, cenoura, uva, morango, nozes, repolho, brócolis, couve-flor, couve, couve-de-bruxelas, mostarda, soja, linhaça, frutas cítricas, soja, gengibre. • Anticoagulantes (contra a agregação plaquetária): canela, cominho, óleo de peixe, alho, gengibre, uva, melão, cogumelo, cebola, chá, melancia, vinho tinto. • Antidepressivos: espinafre, frutos do mar, alho, açúcar, nozes, cafeína, gengibre, mel. • Anti-hipertensivos: aipo, óleo de peixe, alho, toranja, azeite de oliva, cebola. Ansiolíticos: tranquilizantes. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 23 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . • Antiinflamatórios: maçã, óleo de peixe, alho, gengibre, cebola, abacaxi, sálvia. •Antitrombóticos: pimenta, óleo de peixe, alho, gengibre, suco de uva, cebola, vinho tinto. • Antiulcerativos: brócolis, couve-flor, repolho, couve, nabo, figo, gengi- bre, alcaçuz. • Antivirais: maçã, suco de maçã, cevada, cebolinha, gengibre, alho, gro- selha, uva, suco de toranja, suco de limão, cogumelo (especialmente o shitake), suco de laranja, pêssego, suco de abacaxi, ameixa, suco de amei- xa, framboesa, hortelã-pimenta, morango, chá verde, vinho tinto, aspargo. • Atividade antibacteriana: alho, iogurte, cravo, vinho tinto, temperos verdes, gengibre, cebola, mel. • Aumento da imunidade: iogurte, cogumelos shitake, alho, alimentos com baixo teor de gordura, cenoura, espinafre, couve, frutos do mar, grãos, brócolis, abóbora-moranga, batata doce. • Calmantes: açúcar, mel, massas, pães e álcool. • Carminativos: anis, manjericão, camomila, endro, alho, hortelã-pimenta. • Diuréticos: salsa, anis, café, coentro, cominho, berinjela, endívia, alho, limão, alcaçuz, noz moscada, cebola, hortelã, chá. • Estimulantes: proteínas, cafeína. • Preventivos da dor de cabeça: peixe, óleo de peixe e gengibre. • Redutores do colesterol (LDL): maçã, amêndoa, abacate, cevada, feijão, cenoura, alho, polpa de toranja, aveia, azeite de oliva, farelo de arroz, cogumelo shitake, soja, nozes, vinho tinto. Carminativos: antiflatulentos; substâncias que dificultam a formação de gases no tubo digestivo e facilitam a sua eliminação LDL: abreviatura, em inglês, de Low Density Lipoprotein (lipoproteína de baixa densidade); também chamado mau colesterol. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 24 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . • Alimentos imunodepressores: alimentos com alto teor de gordura, gordura vegetal poliinsaturada, açúcar e doces em geral. • Alimentos que contribuem para a acidose: álcool, aspargo, feijão, couve-de-bruxelas, ketchup, grão-de-bico, cacau, café, farináceos, legu- mes, lentilhas, carne, leite, mostarda, macarrão, farinha de aveia, amido de milho, ovos, peixes, pimenta, aves, chucrute, crustáceos, azeitona, miúdos, massa, refrigerantes, açúcar e chá. • Alimentos com baixo teor de acidez: manteiga, queijos, cocos (secos), frutas (enlatadas e cristalizadas), frutas (secas e sulfuradas), a maioria dos grãos, sorvete, creme caseiro congelado, a maioria das sementes e nozes. • Alimentos que contribuem para a alcalinidade: damasco, abacate, milho, tâmara, frutas, toranja, uvas, mel, limão, melão, painço, melado, laranja, passas, figo seco, hortaliças. • Alimentos com baixo teor de alcalinidade: amêndoa, melado, casta- nha-do-pará, trigo sarraceno, castanha, coco (fresco), laticínios / fermen- tados, painço. Imunodepressores: causadores de diminuição de resposta imunológica. Acidose: distúrbio caracterizado pela diminuição do pH sangüíneo. Sabemos também que alguns tipos de alimentos podem contribuir para o aparecimento ou o agravamento de doenças. Entre eles, temos: Alguns medicamentos de uso comum, se usados por um período prolon- gado, podem acentuar a excreção de vitaminas e minerais, como mostra a tabela da página seguinte. anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 25 Nutrição em Estética – Alimentação Equilibrada R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Medicamento / efeito Vitaminas e minerais AAS (Æcido acetil salic lico) A, complexo B, C (triplica excre ªo) AntiÆcido A, complexo B Anticoagulante A, K Anticoncepcional A, K Anticonvulsionante D Anti-histam nico C DiurØtico Complexo B, potÆssio Estr geno ` cido f lico Flœor C Laxante A, complexo B, D, E, K Penicilina B6, niacina, K A orientação de um profissional nutricionista é fundamental para que essas deficiências sejam supridas. A NUTRIÇÃO COMO COADJUVANTE NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS O corpo feminino – fases e alterações Acne Tensão pré- menstrual Lipodistrofia ginóide Estrias Obesidade Infância Adolescência Gestação Climatério Envelhecimento Gordura localizada Osteoporose Envelhecimento cutâneo Senac de São Paulo 26 Nutrição em Estética R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 27 Nutrição em Estética – A Nutrição como Coadjuvante nos Tratamentos Estéticos R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Cabelos O esteticista deve ter informações corretas sobre a nutrição, para que possa responder ao cliente quando for questionado a respeito. Também deve ser capaz de encaminhar o cliente a um profissional especializado (nutricionista) para avaliação e acompanhamento clínico, sempre que se fizer necessário. É possível avaliar clinicamente a deficiência e o excesso de nutrientes obser- vando o aspecto de cabelos, pele e unhas: PABA: ácido para- amino-benzóico. Doen a DeficiŒncia Excesso Alopecia Biotina, zinco, ferro SelŒnio Aumento da queda dos cabelos ` cido pantotŒnico, biotina, vitamina D, cÆlcio, cobre, zinco CÆdmio, selŒnio Cabelos brancos precoces ` cido pantotŒnico, PABA, vitamina B12 Cabelos finos e sem vida Cobre, zinco, prote na Cabelos ralos Prote na, biotina, cobre, zinco Vitamina A Cabelos sªo retirados facilmente sem dor ` cido pantotŒnico, biotina, cÆlcio, zinco, prote na, selŒnio Cabelos secos e quebradi os ` cido linolØico, iodo, vitaminas A e C, prote nas, cobre, zinco Calv cie precoce Cobre, piridoxina, zinco SelŒnio Crescimento lento ManganŒs, Æcido graxo mega 6 Despigmenta ªo transversa Prote nas anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 28 Nutrição em Estética – A Nutrição como Coadjuvante nos Tratamentos Estéticos R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C ód ig o Pe na l e Le i 9. 61 0 de 1 9 de f ev er ei ro d e 19 98 . Pele Doen a DeficiŒncia Excesso AparŒncia de papel celofane Prote nas Ceratose nas costas das mªos, punho, antebra o, rosto e pesco o Niacina Cianose CÆlcio Ferro Dermatite ` cidos graxos essenciais, niacina, zinco, manganŒs Vitamina A, cromo Dermatite seborrØica Piridoxina, cobre Dermatite urticÆria ` cido linolØico, cromo, manganŒs, niacina, zinco SelŒnio Dermatose em volta do nariz e boca Zinco Descama ªo ` cido graxo mega 6, zinco, vitamina A, riboflavina, niacina Vitamina A Palma das mªos alaranjadas ou amareladas Caroten ides SelŒnio Pele com erup ªo semelhante a carne de galinha depenada Vitamina A Pele descamada /seca Vitamina A, Æcido graxo mega 6, riboflavina, biotina, Æcido linolØico, cÆlcio Vitamina A, cÆdmio anotaçõesanotaçõesanotaçõesanotaçõesanotações Senac de São Paulo 29 Nutrição em Estética – A Nutrição como Coadjuvante nos Tratamentos Estéticos R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt . 18 4 d o C
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