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Revisão prova CPC 2015

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1 - Em atenção ao art. 347 a 353, quais as possíveis providências preliminares que podem ser adotadas pelo juiz?
R: Findo o prazo para a contestação o juiz toma as seguintes providências:
1. Da não incidência dos efeitos da revelia: 
Os fatos alegados pelo autor ainda não podem ser considerados verdadeiros mesmo que tenha ocorrido a revelia, o juiz ordena a especificação das provas que o autor alegou.
O juiz permite ao réu a produção de provas, mesmo que não tenha apresentado defesa, contrapostas às alegações do autor, desde que solicite no prazo.
2. De fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor
Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova.
3. Das alegações do réu
Se o réu alegar qualquer matéria processual no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias permitindo-lhe a produção de prova.
Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
2 - Na fase do julgamento conforme o estado do processo, que tipos de decisões podem ser proferidas pelo juiz?
R: O processo deve seguir o rito após as providências preliminares, processo abre para sua fase instrutória (produção de provas). Caso não haja a necessidade de produção de provas, é possível que o processo seja extinto com ou sem o julgamento de mérito.
O juiz pode julgar o processo e: 
1. Extingui-lo - Quando ocorrer qualquer das hipóteses previstas nos art. 485 e 487 incisos I e II.
2. Julgar antecipadamente o mérito - Ocorre quando não houver necessidade de produção de provas e/ou quando o réu for revel e não houver requerimento de prova.
3. Julgar antecipadamente o mérito, mas de forma parcial - Ocorre quando um ou mais dos pedidos formuladores for incontroverso e/ou estiver em condições de imediato julgamento.
3 - Sobre a decisão saneadora: indique a sua natureza, momento processual em que é proferida e o seu conteúdo.
R: O Saneamento do processo é a providência tomada pelo juiz, a fim de eliminar os vícios, irregularidades ou nulidades processuais e preparar o processo para receber a sentença. 
Tem natureza decisória. 
Tal providência é tomada entre a fase postulatória e a instrução do processo, mediante um despacho saneador.
4 – O que é prova?
R: São todos os meios legais bem como os moralmente legítimos ainda que não especificados no processo civil. São hábeis para provar a verdade dos fatos em que se fundam a ação ou a defesa.
5 – Qual a natureza jurídica da prova no processo civil?
R: A prova tem dupla natureza jurídica, pois existe um viés de direito material no seu resultado, mas, a forma como ela é produzida leva a natureza jurídica dela para um viés processual. O conteúdo das provas e o que pode ser provado é direito material e a forma de produzir é do direito processual.
6 – Quais são os objetos da prova e o que não é objeto de prova no processo civil?
R: Os objetos da prova são os fatos pertinentes e relevantes ao processo, ou seja, são aqueles que influenciarão na sentença final.
É necessário ressaltar que os fatos notórios, aqueles fatos que não são de conhecimento geral não estão sujeito a provas, assim como os fatos que possuem presunção de legalidade.
Excepcionalmente o direito pode ser também objeto de prova. Tratando-se de direito federal nunca, mas se tratar de direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário o juiz pode determinar que a parte a que lhe aproveita faça a prova do teor e da vigência.
7 – Em que casos o direito deve ser provado?
R: O direito discutido no processo não necessita ser provado, pois deve ser de conhecimento do juiz. Em relação a se provar o direito, o que pode ocorrer é que o juiz exija que sejam provados a vigência de certas espécies normativas, previstas no art. 337 do CPC, visto que não é função do juiz conhecer o direito do mundo todo.
8 – Explique o teor do princípio da comunhão de provas.
R: O princípio da comunhão da prova expõe que a prova não pertence a parte. Uma vez produzida passa a integrar o processo, pouco importando quem a produziu.
Tanto que, não pode a parte seccionar a prova para aproveitar apenas a parcela que lhe interessa apresentada em juízo, a prova pertence ao processo e não as partes, podendo ser aproveitada em favor ou desfavor de qualquer polo (ativo ou passivo) da demanda. Dessa forma, entenda-se: a prova pertence ao processo, até porque são destinadas a formar convivo o do órgão julgador.
10 – Diferencie a distribuição estática do ônus da prova e a distribuição dinâmica do ônus da prova.
R: Distribuição estática é a distribuição feita diretamente pelo código, não permite que a distribuição varie de acordo com o processo. Em contrapartida temos a distribuição dinâmica, que não importa a posição da parte, se autor ou ré; também não interessa a espécie do fato, se constitutivo, impeditivo, modificativo ou extintivo, o importante é que o juiz valore no caso concreto, qual das partes dispõe das melhores condições de suportar o ônus da prova.
12 - O juiz pode produzir prova de ofício? Explique.
R: Conforme artigo 370 do CPC caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
13 – Diferencie os sistemas da Prova Legal (ou tarifada), do Livre Convencimento (ou Persuasão Íntima) e do Livre Convencimento Motivado (Persuasão Racional). Qual o sistema de prova adotado em nosso ordenamento atualmente?
R: No sistema da prova legal (ou tarifada) o juiz é limitado ao ordenamento jurídico; 
No sistema do livre convencimento não há hierarquia entre os meios de prova e não há necessidade de o juiz fundamentar a sua sentença.
No sistema do livre convencimento motivado não há hierarquia entre os meios de prova e há a necessidade de o juiz fundamentar a sua sentença. É esse o método adotado em nosso ordenamento.
14 – O que é prova emprestada? Ela pode ser usada em um processo cuja as partes processuais são distintas daquelas do processo em que originariamente foi produzida?
R: A prova emprestada consiste no transporte de produção probatória de um processo para outro. É o aproveitamento da atividade probatória anteriormente desenvolvida, através do translado dos documentos que a documentara.
Em hipóteses alguma, por violar o princípio constitucional do contraditório gerará efeitos contra quem não tenha figurado com uma das partes no processo originário.
15 - O que é prova antecipada? Em que casos se admite a produção de prova antecipada?
R: Prova antecipada (é aquela produzida ainda na fase de inquérito e, portanto, em momento anterior àquele que seria adequado, perante a autoridade judiciária, em razão de sua urgência e relevância – é produzida sob o crivo do contraditório real ou efetivo, já que produzida em juízo e na presença das partes); 
Admite-se nos casos em que haja fundado receio de que venha a se tornar difícil ou impossível a verificação de determinados fatos no curso do processo (CPC/15, art. 381, inc. I). Trata-se da hipótese tradicional de produção antecipada de prova, em que há risco de que a prova não possa ser adequadamente produzida (ou tenha se tornado inviável) no momento da sua produção no curso de um processo. Exemplo disso é a testemunha de idade avançada e com saúde fragilizada, que é ouvida antes da fase instrutória, sob pena de a sua oitiva não ser mais possível no momento da audiência de instrução e julgamento.
Mas há ainda outros dois casos em que o CPC/15 autorizou a antecipação da prova sem o requisito da urgência.
O primeiro consiste na possibilidade de a prova a ser produzida ter a potencialidade de viabilizar a auto composição ou outro meio adequado de solução de controvérsias (CPC/15, art. 381, inc. II). Tal hipótese está em consonância com a diretriz fundamental do CPC/15, que estimula a resolução consensual dos conflitos (art. 3º, §§ 2º e 3º). Nessecaso, as partes serão as destinatárias principais da prova. A partir dela, terão mais elementos para construir um acordo ou desenvolver uma proveitosa mediação.
O inciso III do art. 381 do CPC/15 admite a antecipação da prova como forma de a parte obter prévio conhecimento dos fatos. Também não se cogita de urgência ou da controvérsia existente no âmbito do direito material. O objetivo é obter um lastro probatório mínimo. Trata-se de hipótese em que, a partir da prova, as partes poderão avaliar suas chances de êxito em futura demanda (judicial ou arbitral). Disso decorre que a antecipação da prova poderá conduzir as partes a eventualmente não proporem demanda alguma.
18 - Sobre a ata notarial, indique, o seu cabimento, procedimento, natureza jurídica, força probatória e dê exemplo.
R: A ata notarial pode ser utilizada a requerimento do interessado
A natureza jurídica da ata notarial se fundamenta numa tripla-função, ou seja, autenticadora (atribui autenticidade notarial), probatória (pré-constitui prova) e conservadora (perpetua num documento notarial).
Procedimento da ata notarial: 1 (Quem/Solicitante), 2 (Quando), 3 (Onde), 4 (O fato a ser descrito ou presenciado) e 5 (Finalidade)
19 – Sobre a inspeção judicial, indique o seu conceito, possíveis objetos e procedimento. 
R: É meio de prova que se concretiza com o ato de percepção pessoal do juiz, com um ou alguns dos seus sentidos, das propriedades e circunstâncias relativas a pessoa ou coisa. O objetivo da inspeção é esclarecer o magistrado sobre fato que interesse à decisão da causa. A inspeção deve ter por objeto necessário e exclusivo a elucidação de ponto de fato controvertido. O seu objeto deve ser precisamente definido, não podendo ser genérico e indeterminado, sob pena de ofensa ao contraditório, além de configurar-se abuso de poder. A inspeção judicial pode ser determinada de ofício ou a requerimento da parte.
20 - Sobre o depoimento pessoal, indique o seu conceito, como se realiza no caso de pessoa jurídica ou incapaz, qual o seu procedimento, qual a consequência da parte que se recusa a realizar o depoimento pessoal.
R: Conceito: Depoimento pessoal é o meio de prova destinado a realizar o interrogatório da parte, no curso do processo.
Se a parte for pessoa jurídica, o seu depoimento pessoal será prestado por seu representante legal ou por seu preposto 
Se a parte (pessoa humana) for incapaz, ele não pode depor pessoalmente. Então, se o incapaz não tem o poder de depor pessoalmente, ele não pode delegar esse poder.
No que se tange ao procedimento, conforme já mencionado, o depoimento pessoal exige pedido da parte contrária ou do Ministério Público atuante como fiscal da lei, sendo vedada sua determinação de ofício pelo magistrado.
Dante de seu não comparecimento ou da recusa em depor serão presumidos como verdadeiros os fatos contra ela alegados.
21 – Como se dá o depoimento pessoal de um senador?
R: Será inquirido em sua residência ou onde exerce sua função. (Art. 411)
22 - Sobre a confissão, indique o seu conceito, as suas espécies e os casos em que pode ser invalidada. 389 a 395.
R: Segundo o CPC: Há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário. Ou seja, ocorre quando alguém reconhece a existência de um fato contrário ao seu interesse e favorável ao do seu adversário
23 - Para que serve a prova de exibição de documento ou coisa? É cabível para o caso em que a parte pretende provar alegação por meio de documento que encontra em seu poder?
R: Para que se possa alcançar elementos para obtenção de prova. Segundo o art. 396 o juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder.

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