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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * Dr.Luis Carlos F. Carvalho Depto. Patologia - UFMA * Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Introdução Isolamento e Identificação de Vírus Diagnóstico Sorológico das Infecções Virais Diagnóstico Molecular de Infecções Virais * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Introdução O diagnóstico de infecções virais é baseado em dois parâmetros: Isolamento e Identificação do vírus: Através de sistemas vivos( cultura de células) nos quais os vírus são propagados. Detecção direta do vírus, antígenos e genomas virais. Sorologia: São utilizados métodos para detecção de anticorpos específicos, produzidos pelo hospedeiro em resposta à infecção viral. * * * Isolamento e Identificação de vírus: A colheita do material deve ser feita na fase aguda da doença. O material deve ser transportado imediatamente para o laboratório, mantido em temperatura baixa( gelo). No entanto, sem congelar. As partículas virais apresentam instabilidade a fatores ambientes. Quando o material for remetido para locais distantes, deve ser acondicionado em gelo seco. * * * Tipos de materiais indicados para exame virológico * * * Inoculação experimental de vírus em sistemas hospedeiros Propagação de vírus em animais de laboratório Propagação de vírus em ovos embrionados Propagação de vírus em culturas de células Isolamento e Identificação de vírus: * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Reação de Hemagluti-nação Os vírus se ligam diretamente às hemácias formando agrupamentos visíveis. * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Reação de Hemadsorção Uma suspensão de hemácias é adicionada à cultura e estas irão se ligar às proteínas virais expressas na superfície das células infectadas. * * * Finalidades Diagnosticar uma enfermidade causada por vírus. Identificar novos tipos de vírus isolados. Estudar epidemiologicamente o comportamento de uma virose numa dada comunidade. Diagnóstico Laboratorial das Viroses Diagnóstico sorológico das infecções virais * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Teste de Neutralização Os vírus infecciosos quando interagem com o anticorpo específico são neutralizados e por conseguinte perdem a capacidade de infectar células permissivas * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Teste de Inibição da Hemaglutinação A capacidade de hemaglutinação de um vírus é bloqueada quando esse vírus reage com o anticorpo específico * * * Teste de Fixação do Complemento O complemento, um agente lítico, é fixado por um complexo Ag-Ac. 1ª fase: o Ac, Ag e o complemento são misturados e incubados. 2ª fase: O complexo formado por hemácia-Ac anti-hemácia é adicionado a mistura Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Teste de Imunofluorescência Direta Um conjugado de especificidade conhecida é adicinado as células infectadas por vírus que estão fixados numa lâmina de microscópio, ocorrendo formação de complexo Ag-Ac que é visualizado pela imunofluorescência * * * Teste de Imunofluorescência Indireta 1ª fase:Ac não marcados são adicionados a células infectadas fixadas a uma lâmina de microscópio. Após incubação, as lâminas são lavadas. 2ª fase:Um Ac imunoglobulina + fluoresceína é conjugado e visto a microscopia de fluorescência Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Teste de Aglutinação Passiva Ag livres são agrupados com partículas carreadoras com Ac específicos Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Teste Imunoenzi-mático (ELISA) Ac conjugados com enzimas. O resultado é dado pela mudança de cor da reação. Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Immunoblotting - Western Blotting (WB) Blotting significa transferência de DNA. Separação das proteínas virais usando o método de eletroforese em gel. Diagnóstico Laboratorial das Viroses * * * Diagnóstico Laboratorial das Viroses Diagnóstico Molecular de Infecções Virais Detecção Qualitativa do Ácido Nucléico Viral Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Reação de Hibridização * * * Diagnóstico laboratorial Isolamento e identificação do vírus: alterações celulares na cultura. Sorologia: presença de Acs. Detecção direta do vírus, antígenos e genomas virais: ME, EIA para Ags, IF, WB, imunocitoquímica, técnicas de Biologia Molecular; identificação de inclusões celulares. * * * Microscopia eletrônica Adenovirus Rotavirus (courtesy of Linda Stannard, University of Cape Town, S.A.) * * * Isolamento e identificação Tipos de materiais indicados para propagação viral: lavado de garganta Aspirado de nasofaringe Fezes LCR Swab retal Biópsia cerebral * * * Líquido de vesículas e pústulas Raspado de úlceras ou crostas Swab conjuntival Sangue Placenta Urina recente * * * Tipos de materiais a ser coletados para exame direto: Aspirado de nasofaringe Lavado de garganta Biópsia cerebral LCR Biópsia de tecido cardíaco Líquido pericárdico * * * Líquido de vesícula ou pústula Raspado de úlceras Crostas Esfregaço conjuntival Soros Fezes Biópsia de tecido do feto * * * Tipos de materiais indicados para exames virológicos post mortem: Pulmão Swab traqueal Sangue Fígado Baço Líquido de vesículas * * * Raspado de úlceras Fezes Swab de nasofaringe Meninges Cérebro Medula espinhal LCR miocárdio * * * Feto Placenta Líquido pleural Rim Líquido peritoneal * * * Inoculação experimental Cultura de células Animais Ovos embrionados * * * Efeitos da propagação viral Efeito citopático Hemaglutinação Paralisia Morte ou lesões degenerativas * * * Left to Right: Cytopathic effect of HSV, enterovirus 71, and RSV in cell culture. Note the ballooning of cells in the cases of HSV and enterovirus 71. Note syncytia formation in the case of RSV. (Linda Stannard. University of Cape Town, Virology Laboratory, Yale-New Haven Hospital Efeitos citopáticos * * * Animais de laboratório Camundongo: arbovírus, vírus da raiva e alguns Coxsackievírus do grupo A. Chimpanzés: vírus humanos (pesquisa) * * * OVOS EMBRIONADOS Vírus aviários Vírus da influenza Produção de vacinas * * * Incubação: temperatura adequada, em torno de 62% de umidade. Vias de inoculação: saco vitelino, cavidade amniótica, cavidade alantóica e membrana corioalantóica. Obsevação da propagação: HA ou visualização de pocks na membrana corioalantóica. * * * Cultura de células Isolamento do vírus Ensaios de infecciosidade Estudos bioquímicos Produção de vacinas e massa viral Podem ser animais ou humanas, primárias, diplóides ou heterodiplóides. * * * Cultura de células Cultura primária: cultura preparada diretamente de tecidos de um organismo, com ou sem passo inicial de fracionamento das células. Cultura secundária: as células cultivadas foram retiradas de uma cultura primária, elas podem ser repetidamente subcultivadas desta forma, por semanas ou meses. * * * Linhagem de células As células podem proliferar indefinidamente e poderão ser propagadas como uma linhagem de células; podem ser preparadas a partir de células cancerígenas * * * Linhagem de células Tanto as linhagens de células transformadas quanto as de células não-transformadas são extremamente úteis na pesquisa celular, como fonte de grandes quantidades de células de um tipo uniforme; As linhagens de células transformadas podem freqüentemente causar tumores, se injectadas num animal susceptível; * * * Linhagem de células A uniformidade genética de uma linhagem de células pode ser melhorada pela clonagemcelular, em que uma única célula é isolada e prolifera-se para formar posteriormente uma colónia; Podem ser armazenadas em azoto (N) líquido a - 196ºC, por um período muito longo e continuarem viáveis, quando descongeladas. * * * Aplicações gerais da cultura celular Produção de vacinas anti-virais; Compreensão de fenómenos de neoplasia; Estudo da Imunologia; Ensaios de fármacos e cosméticos in vitro; * * * * * * Verificação da propagação viral: Fenômeno citopático Microscopia eletrônica Interferência viral Reação de hemaglutinação viral Reação de hemadsorção Reações sorológicas * * * Identificação do vírus isolado – testes sorológicos Teste de neutralização Teste de inibição da hemaglutinação Teste de fixação de complemento Imunofluorescência direta e indireta Aglutinação passiva Teste de imunoperoxidase Teste imunoenzimático Immunoblotting * * * Inibição da hemaglutinação * * * Fixação de complemento * * * Inibição da hemaglutinação * * * Aglutinação passiva * * * HEMAGLUTINAÇÃO * * * Imunofluorescência direta * * * * * * Imunofluorescência * * * Imunoperoxidase * * * Imunoperoxidase * * * ELISA * * * ELISA * * * ELISA * * * ELISA * * * ELISA * * * WESTERN BLOTTING * * * WESTERN BLOTTING * * * WESTERN BLOTTING * * * WESTERN BLOTTING * * * WESTERN BLOTTING * * * Immunoblotting * * * Diagnóstico molecular Detecção qualitativa: PCR Reação de hibridização Southern blotting; northern blotting; dot blotting Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) Determinação da seqüência de ácido nucleico viral * * * Southern blotting * * * Western blotting * * * Hibridização de ácidos nucleicos * * * Diagnóstico molecular Quantificação de ácido nucleico viral: PCR NASBA Captura híbrida bDNA Indicador de prognóstico Avaliação da resposta terapêutica Avaliação do risco de transmissão viral * * * Captura híbrida * * * bDNA * * * Sonda de Captura * * * Sonda de Captura Sonda Preamp * * * Sonda de Captura * * * Superfície do poço Sonda de Captura * * * Target Probe * Preamplifier * Microwell Target RNA Capture Probe Microwell Capture Probe Amplifier * with hybridized Label Probes * components containing Iso-C/Iso-G * * * LIBERAÇÃO DO ÁCIDO NUCLEICO ISOLAMENTO AMPLIFICAÇÃO (mimetiza a transcrição) DETECÇÃO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * LEITURA * * * LEITURA * * * Diagnóstico molecular Genotipagem: Seqüenciamento RFLP (polimorfismo de fragmentos de DNA em gel de agarose após eletroforese) Southern blotting Hibridização reversa - LiPA DNA-EIA SSCP (análise do polimorfismo da conformação de DNA fita simples) * * * sequenciamento Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * Dr.Luis Carlos F. Carvalho Depto. Patologia - UFMA * Quimioterapia antiviral * * * Os agentes quimioterápicos antivirais podem ser divididos em 3 categorias: Agentes que inativam diretamente o vírus (não apresentam valor terapêutico). Agentes antivirais: inibem a replicação do vírus no nível celular, interrompendo um ou mais passos do ciclo de vida do vírus. Imunomoduladores: podem alterar a resposta imune do hospedeiro. * * * Limitações no uso de drogas antivirais Efeitos colaterias Pequeno espectro de atividade Fase latente da infecção viral Tratamento é efetivo somente no começo da infecção Cepas de vírus resistentes às drogas * * * Espectro de atividade dos mais utilizados compostos antivirais * * * Análogos de nucleosídeos Quando estes análogos de nucleosídeos são tri-fosforilados eles são incorporados na cadeia crescente do DNA e o alongamento da cadeia não pode mais acontecer devido a falta de um grupo 3’OH que não é reconhecido pela polimerase. * * * * * * Mecanismo de ação dos principais compostos antivirais As células apresentam as propriedades associadas à sua origem com por exemplo células nervosas estabelecem sinapse com outras, células derivadas do musculo esquelético contraem espontaneamente na placa de cultura Citar exemplos: células derivadas do músculo esquelético embrionário fundem-se para formar fibras musculares gigantes, que contraem espontaneamente na placa de cultura; células nervosas lançam axônios que são electricamente excitáveis e fazem sinapse com outra célula nervosa; células epiteliais que formam extensas lâminas com muitas das propriedades de um epitélio intacto. Dadas as condições apropriadas a maior parte das células animais e vegetais poderão viver, multiplicar-se até mesmo expressar propriedades diferenciadas numa placa de cultura de tecidos. As células podem ser observadas num microscópio ou analisadas bioquimicamente e os efeitos da adição ou remoção de moléculas específicas, tais como hormonas ou factores d crescimento, podem ser explorados Células da pele humana, por exemplo, duram por vários meses em cultura, dividindo-se apenas 50 a 100 vezes antes de morrerem. Tem sido sugerido que este limite de tempo de vida está relacionado com o limite de tempo de vida do animal do qual a célula se derivou. Linhagem de células preparadas a partir de células cancerígenas diferem de várias formas das preparadas a partir de células normais. Por exemplo, as linhagens de células cancerígenas frequentemente crescem sem se fixarem a uma superfície, proliferam em densidades muito mais altas em placas de cultura. Uma das utilidades mais importantes de clonagem celular é o isolamento de linhagens de células mutantes com defeitos em genes específicos. O estudo de células defectivas em uma determinada proteína revela, frequentemente, um pouco da função desta proteína nas células normais.
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