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Principais doenças dos Equinos

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DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• Doença viral dos equídeos;
• Causada por um RNA vírus do gênero
Lentivirus, da família Retrovírus;
• Uma vez instalado no organismo do animal,
nele permanece por toda a vida mesmo
quando não manifestar sintomas.
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• Virose grave transmitida por inseto ou fômite;
• Stomoxys calcitrans, 
Tabanus sp.;
• Doentes Sadios;
• Placenta, colostro e 
acasalamento.
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• Sintomas: febre alta e constante, icterícia,
anemia, emagrecimento rápido;
• Destruição maciça de hemácias;
• Alimentação interrompida;
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• “+”, impedimento do animal de se deslocar
entre propriedades, estados, participar de
leilões, feiras e exposições;
• Em RR, 40-60% positivos (resistência);
• 200 metros;
• NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA.
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• Não há tratamento eficaz e nem vacinas
seguras;
• Evitar adquirir animais de zonas onde ocorram
casos;
• Os animais que porventura apresentarem
devem ser sacrificados.
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Anemia Infecciosa Equina (AIE)
• Combate aos insetos;
• Higiene;
• Fiscalização das aguadas;
• Cuidados com introdução de outros animais;
• Esterilização de equipamentos cirúrgicos.
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Raiva Equina
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Raiva Equina
• Causada por um vírus RNA, do gênero
Lyssavirus, da família Rhabdoviridae;
• Uma das viroses mais importantes para a
pecuária e para a saúde pública no Brasil;
• Vacinação antirrábica anual.
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Raiva Equina
• Ferimentos ocasionados pelo morcego
hematófago Desmodus rotundus são as
principais formas de contaminação.
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Raiva Equina
• Afeta o SNC do animal;
• Consumo de alimento e água (isolamento);
• Paralisia, vícios.
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Raiva Equina
• O controle da presença de morcegos
hematófagos e vacinação antirrábica anual são
as principais medidas de controle da doença.
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Influenza Equina
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Influenza Equina
• Doença causada por um vírus;
• Transmitida por contato direto entre os
animais doentes e sadios;
• Conhecida como gripe ou tosse cavalar;
• Comum onde há aglomeração de animais.
• Altamente contagiosa, ataca principalmente,
animais com menos de 5 anos.
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SINTOMAS
• A doença causa febre, calafrio, respiração
acelerada, perda de apetite, lacrimejamento,
corrimento nasal e ocular, inflamação da
garganta, primeiro prisão de ventre depois
diarreia fétida, tosse.
• Garanhões acometidos podem apresentar
inflamação testicular, e o vírus pode ser
encontrado no sêmen mito tempo depois.
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• São contagiosas as secreções nasais, a urina,
fezes, por isso os animais devem isolados,
protegidos para evitar complicações.
• O contágio também pode ser por via indireta
através da água, alimentos e objetos
contaminados.
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• A vacinação contra influenza é capaz de
reduzir as complicações e o aparecimento de
casos;
• Animais com suspeita da doença devem
permanecer em quarentena para evitar sua
propagação.
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• As instalações e os veículos utilizados no
transporte dos animais devem ser totalmente
desinfetados antes de serem utilizados.
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• Vírus sensível a luz solar e desinfetantes;
• Não sobrevive no ambiente por longos
períodos a menos que fique protegido por
soluções mucosas.
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Doenças causadas por bactérias
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Mormo
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• Doença contagiosa Actinobacillus mallei;
• Sem vacinas existentes;
• Corrimento nasal, nódulos pulmonares e 
subcutâneos;
• Zoonose;
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• Transmissão através de alimentos,
bebedouros e cocho;
• Vias nasal e oral excretam a doença;
• Animais suspeitos devem ficar distantes dos
sadios.
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Carbúnculo hemático
• Bacillus anthracis;
• Esporos resistentes provenientes de animais
positivos enterrados e que vem até a superfície do
solo com ajuda das minhocas;
• Campos malditos;
• Rotação de culturas.
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• Os sintomas nos equinos são os mais variados,
dentre eles as cólicas, edemas no peito e
pescoço, febre e manqueira;
• Mortes fulminantes;
• Inchaço de cadáveres (fácil detecção);
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Carbúnculo sintomático
• Peste de manqueira;
• edema maligno causado pelo Clostridium 
septicum ;
• Penetra em pequeno ferimentos ou 
escoriações;
• Morte em até 36 horas do parecimento dos 
sintomas.
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• Manqueira, febre, cólicas, respiração
acelerada, apatia e tumores dolorosos;
• Gás subcutâneo;
• Logo após a morte, o corpo do animal se
distende com o gás e suas pernas ficam abertas
e tesas.
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Tétano
• Clostridium tetani;
• Esporos resistentes, zoonose;
• Solos infectados podem transmitir a doença 
aos humanos;
• Nos equinos ocorre quando há feridas abertas 
ou mal tratadas ou perfurações com materiais 
contaminados
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• Sintomas: excitação, respiração rápida, orelhas 
eretas, dilatação das narinas, cabeça e cauda 
levantadas, suor e febre.
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• Vacinação anual de todos os animais da
propriedade;
• Soro anti-tetânico quando cirurgiar animais
não-vacinado;
• Observar feridas;
• Aplicação de iodo na ferida.
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Doenças causadas por ectoparasitos
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Habromenose ou esponja
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Habromenose ou esponja
• Larvas Habronema sp.;
• Em seu estado adulto parasitam o estômago 
dos equinos;
• Eliminação de larvas não-digeridas pelas fezes;
• Ciclo se dá em moscas estrumeiras.
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• Mosca pousa na ferida aberta e deposita as 
larvas;
• Penetram nas feridas e se transformam em 
chagas granulosas;
• Quanto mais velha a lesão mais difícil é o 
tratamento (tecido morto);
• Animais de alto valor devem ser tratados 
imediatamente.
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• Para os demais animais é indicado esfregar a 
ferida com solução de creolina a 4% quente;
• Secar com papel limpo e aplicar inseticida em 
pó;
• O tratamento da verminose é a maneira mais 
eficaz do controle da doença.
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Dermatite filaróide ou pira
• Stephanophilaria sp;
• Ocorre com maior frequência na região da 
soldra;
• Moscas hematófagas se alimentam da lesão 
depositando microfilárias e depositando em 
outros animais
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• Deve-se atentar com casos em bovinos nas 
proximidades;
• O tratamento de feridas abertas é a maneira 
mais eficaz de se evitar a doença;
• Ainda faltam estudos mais precisos para 
indicar o agente etiológico específico da 
doença.
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Carrapato
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Anocentor nitens
• Carrapato da orelha do cavalo;
• Preferência pelo pavilão auricular;
• Deformações na cartilagem;
• Prejuízos em animais de exposição;
• Possível vetor da babesiose.
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Amblyomma cajannense
• Baixa especificidade de hospedeiro;
• Pode parasitar humanos;
• Podem causar anemia caso não sejam 
controlados;
• Febre maculosa em humanos.
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Controle de carrapatos
• Carrapaticidas;
• Cuidados com resistência;
• Manejo da pastagem;
• Altas infestações na pastagem deve-se
roçar ou queimar;
• Manejo de potreiros.
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Considerações finais
• Os equinos são animais muito sensíveis aos mais
variados tipos de doenças que os acometem;
• Um fator determinante para isso é a falta de um
manejo tanto das instalações quanto da
propriedade como um todo;
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Considerações finais
• Vacinação, limpeza, esterqueiras irão reduzir
casos de doenças e até morte dos animais.
• O zootecnista ou responsável técnico deve
acompanhar o calendário de vacinação,
inspecionar rotineiramente a propriedade e
tratar de ferimentos com o intuito de evitar a
doença e a presença de um veterinário.
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Referências Bibliográficas
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