Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS 2 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • Doença viral dos equídeos; • Causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus; • Uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. 3 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • Virose grave transmitida por inseto ou fômite; • Stomoxys calcitrans, Tabanus sp.; • Doentes Sadios; • Placenta, colostro e acasalamento. 4 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • Sintomas: febre alta e constante, icterícia, anemia, emagrecimento rápido; • Destruição maciça de hemácias; • Alimentação interrompida; 5 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • “+”, impedimento do animal de se deslocar entre propriedades, estados, participar de leilões, feiras e exposições; • Em RR, 40-60% positivos (resistência); • 200 metros; • NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA. 6 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • Não há tratamento eficaz e nem vacinas seguras; • Evitar adquirir animais de zonas onde ocorram casos; • Os animais que porventura apresentarem devem ser sacrificados. 7 8 Anemia Infecciosa Equina (AIE) • Combate aos insetos; • Higiene; • Fiscalização das aguadas; • Cuidados com introdução de outros animais; • Esterilização de equipamentos cirúrgicos. 9 Raiva Equina 10 Raiva Equina • Causada por um vírus RNA, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae; • Uma das viroses mais importantes para a pecuária e para a saúde pública no Brasil; • Vacinação antirrábica anual. 11 Raiva Equina • Ferimentos ocasionados pelo morcego hematófago Desmodus rotundus são as principais formas de contaminação. 12 Raiva Equina • Afeta o SNC do animal; • Consumo de alimento e água (isolamento); • Paralisia, vícios. 13 Raiva Equina • O controle da presença de morcegos hematófagos e vacinação antirrábica anual são as principais medidas de controle da doença. 14 Influenza Equina 15 Influenza Equina • Doença causada por um vírus; • Transmitida por contato direto entre os animais doentes e sadios; • Conhecida como gripe ou tosse cavalar; • Comum onde há aglomeração de animais. • Altamente contagiosa, ataca principalmente, animais com menos de 5 anos. 16 17 SINTOMAS • A doença causa febre, calafrio, respiração acelerada, perda de apetite, lacrimejamento, corrimento nasal e ocular, inflamação da garganta, primeiro prisão de ventre depois diarreia fétida, tosse. • Garanhões acometidos podem apresentar inflamação testicular, e o vírus pode ser encontrado no sêmen mito tempo depois. 18 • São contagiosas as secreções nasais, a urina, fezes, por isso os animais devem isolados, protegidos para evitar complicações. • O contágio também pode ser por via indireta através da água, alimentos e objetos contaminados. 19 • A vacinação contra influenza é capaz de reduzir as complicações e o aparecimento de casos; • Animais com suspeita da doença devem permanecer em quarentena para evitar sua propagação. 20 • As instalações e os veículos utilizados no transporte dos animais devem ser totalmente desinfetados antes de serem utilizados. 21 • Vírus sensível a luz solar e desinfetantes; • Não sobrevive no ambiente por longos períodos a menos que fique protegido por soluções mucosas. 22 Doenças causadas por bactérias 23 Mormo 24 • Doença contagiosa Actinobacillus mallei; • Sem vacinas existentes; • Corrimento nasal, nódulos pulmonares e subcutâneos; • Zoonose; 25 • Transmissão através de alimentos, bebedouros e cocho; • Vias nasal e oral excretam a doença; • Animais suspeitos devem ficar distantes dos sadios. 26 Carbúnculo hemático • Bacillus anthracis; • Esporos resistentes provenientes de animais positivos enterrados e que vem até a superfície do solo com ajuda das minhocas; • Campos malditos; • Rotação de culturas. 27 28 • Os sintomas nos equinos são os mais variados, dentre eles as cólicas, edemas no peito e pescoço, febre e manqueira; • Mortes fulminantes; • Inchaço de cadáveres (fácil detecção); 29 30 31 Carbúnculo sintomático • Peste de manqueira; • edema maligno causado pelo Clostridium septicum ; • Penetra em pequeno ferimentos ou escoriações; • Morte em até 36 horas do parecimento dos sintomas. 32 • Manqueira, febre, cólicas, respiração acelerada, apatia e tumores dolorosos; • Gás subcutâneo; • Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tesas. 33 Tétano • Clostridium tetani; • Esporos resistentes, zoonose; • Solos infectados podem transmitir a doença aos humanos; • Nos equinos ocorre quando há feridas abertas ou mal tratadas ou perfurações com materiais contaminados 34 • Sintomas: excitação, respiração rápida, orelhas eretas, dilatação das narinas, cabeça e cauda levantadas, suor e febre. 35 • Vacinação anual de todos os animais da propriedade; • Soro anti-tetânico quando cirurgiar animais não-vacinado; • Observar feridas; • Aplicação de iodo na ferida. 36 Doenças causadas por ectoparasitos 37 Habromenose ou esponja 38 Habromenose ou esponja • Larvas Habronema sp.; • Em seu estado adulto parasitam o estômago dos equinos; • Eliminação de larvas não-digeridas pelas fezes; • Ciclo se dá em moscas estrumeiras. 39 • Mosca pousa na ferida aberta e deposita as larvas; • Penetram nas feridas e se transformam em chagas granulosas; • Quanto mais velha a lesão mais difícil é o tratamento (tecido morto); • Animais de alto valor devem ser tratados imediatamente. 40 41 • Para os demais animais é indicado esfregar a ferida com solução de creolina a 4% quente; • Secar com papel limpo e aplicar inseticida em pó; • O tratamento da verminose é a maneira mais eficaz do controle da doença. 42 Dermatite filaróide ou pira • Stephanophilaria sp; • Ocorre com maior frequência na região da soldra; • Moscas hematófagas se alimentam da lesão depositando microfilárias e depositando em outros animais 43 44 • Deve-se atentar com casos em bovinos nas proximidades; • O tratamento de feridas abertas é a maneira mais eficaz de se evitar a doença; • Ainda faltam estudos mais precisos para indicar o agente etiológico específico da doença. 45 Carrapato 46 Anocentor nitens • Carrapato da orelha do cavalo; • Preferência pelo pavilão auricular; • Deformações na cartilagem; • Prejuízos em animais de exposição; • Possível vetor da babesiose. 47 48 Amblyomma cajannense • Baixa especificidade de hospedeiro; • Pode parasitar humanos; • Podem causar anemia caso não sejam controlados; • Febre maculosa em humanos. 49 Controle de carrapatos • Carrapaticidas; • Cuidados com resistência; • Manejo da pastagem; • Altas infestações na pastagem deve-se roçar ou queimar; • Manejo de potreiros. 50 Considerações finais • Os equinos são animais muito sensíveis aos mais variados tipos de doenças que os acometem; • Um fator determinante para isso é a falta de um manejo tanto das instalações quanto da propriedade como um todo; 51 Considerações finais • Vacinação, limpeza, esterqueiras irão reduzir casos de doenças e até morte dos animais. • O zootecnista ou responsável técnico deve acompanhar o calendário de vacinação, inspecionar rotineiramente a propriedade e tratar de ferimentos com o intuito de evitar a doença e a presença de um veterinário. 52 Referências Bibliográficas • ACHA P.; SZYFRES B. Zoonosis yenfermedades transmisibles comunes al hombre y a los animales. Washington: Organización Panamericana de la Salud, 2a ed., 1986. • BRAGA, R. M. Cavalo Lavradeiro em Roraima: Aspectos históricos, ecológicos e de conservação. Brasília: EMBRAPA, 2000. • LAGE, R. A. et al. Fatores de risco para a transmissão da anemia infecciosa equina, leptospirose, tétano e raiva em criatórios equestres e parques de vaquejada no município de Mossoró, RN. Acta Veterinaria Brasílica, v.1, n.3, p.84- 88, 2007. • MAIA, M. Raiva equina. Disponível em: <http://www.portaldoequino.com.br/dicas/29>. Acesso em: 26 jul. 2016. • MILLEN, E. Guia do Técnico Agropecuário “Veterinária e Zootecnia”. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, v.1, 1984. • THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. São Paulo: Livraria Varela, v. 3, 1984. • TORRES, A. Di P.; JARDIM, W. R. Criação do cavalo e outros equinos. Nobel, 1987. • PEDROSO, A. C. B. R.; SOUSA, G. C.; NEVES, M. D. Tétano Em Potro Atendido Pelo Serviço De Controle Sanitário E Atendimento Clínico-Cirúrgico De Cavalos Carroceiros – Hospital Veterinário. Disponível em: < https://serex2012.proec.ufg.br/up/399/o/ANA_CAROLINA_BARROS_DA_ROSA_PEDROSO.pdf>. Acesso em 27 jul. 2016. • Saude Animal. Carbúnculo hemático em equinos. Disponível em: <http://www.escoladocavalo.com.br/2012/08/19/carbunculo-hematico-em-equinos/>. Acesso em: 19 jul. 2016. • Vedovatti. O que é MORMO. Disponível em: <http://www.vedovatipisos.com.br/noticias-artigos/o-que-e-mormo/>. Acesso em: 24 jul. 2016. 53 54
Compartilhar