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Nuvem - formação e características

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS 
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS 
 
 
 
KAUAN MATEUS KUBASKI 
 
 
 
 
NUVEM – FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA 
2016 
KAUAN MATEUS KUBASKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUVEM – FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
Dissertação para obtenção de notas no 1° 
semestre na Universidade Estadual de Ponta 
Grossa, Departamento de Geociências 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 A nuvem ou as nuvens estão presentes durante a nossa vida, despertando a atenção de 
quem as observa. Muitas vezes ela é inspiracional e reflete no estado de emoções, associado 
aos fenômenos que ocorrem. Seja dia ou noite apresenta-se em diferentes formas, denotando 
invocações com que as assemelham, encantando especialmente ao público infantil. 
 Mostra-se neste trabalho a origem e a formação das nuvens, desde as suas condicionantes 
até a sua consolidação (através de um desencadeamento de processos), a sua classificação em 
altura em relação ao solo e o signo baseado na concepção morfológica da mesma. Há uma gama 
de nomenclaturas que vem a totalizar os tipos e “subtipos” de nuvens. 
 Leva-se em consideração também os seus aspectos visíveis de acordo com o seu 
comportamento físico-natural. As imagens inseridas servem para ilustrar algumas dessas 
nuvens, por base no atlas fornecido pelo INMET e de outras bibliografias de climatologia e 
meteorologia para auxiliarem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 A nuvem pode ser compreendida como uma pluralidade de gotículas de água e/ou 
cristais de gelo em suspensão na atmosfera. E essas pequenas partículas podem ter variantes 
dimensionais. Sua forma varia com o processo específico de ascensão do ar úmido a qual 
originou, sendo relatadas posteriormente neste presente trabalho. 
 Mendonça e Danni-Oliveira (2007) demonstra uma linha sucessória de pré-requisitos 
necessários para que ocorra a formação da nuvem propriamente dita. Primeiramente a ascensão 
do ar, ou seja, o ar úmido mais leve vai subindo e expandindo-se, pela qual a temperatura 
registra valores mais baixos por consequência e assim não há calor dissipado, portanto 
efetivando a segunda etapa: o resfriamento adiabático em que ocorre um aumento de tamanho 
e assim a redução da pressão, motivo pela temperatura ficar menor. 
 O terceiro ponto é a saturação do ar (está no seu limítrofe a quantidade de vapor 
suportada para determinado valor térmico) substanciando a última etapa: a condensação e por 
fim o seu surgimento. Observa-se neste fragmento a combinação umidade-temperatura, 
conforme ocorre mudanças, a temperatura em que muda o estado físico não é a mesma, 
predispondo a origem das nuvens previamente: 
À medida que a temperatura de uma coluna de ar em ascensão vai sendo rebaixada 
adiabaticamente, sua umidade relativa vai aumentando, e a temperatura do ponto de 
orvalho decresce. Uma vez alcançada a temperatura do ponto de orvalho pela temperatura 
do ar ascendente, ocorre a condensação do vapor na coluna de ar e formação de nuvens. 
(MENDONÇA; DANNI-OLIVEIRA, 2007, p. 64). 
 
 Para Varejão (2006) a nuvem apresenta-se conforme recebe a luz e da cor, pela qual as 
nuvens que se encontram quando o Sol está próximo de estar perpendicular com a superfície 
tendem a ser branca-acinzentadas, outrora quando está perto do horizonte tendem a uma 
coloração alaranjada, contudo, o INMET complementa do seu tipo e sua disposição espacial 
(tamanho e quantidade) e que essa recepção luminosa depende da distância entre o Sol e a Lua 
para a quem recebe. 
 Sua classificação estabelece-se por dois caminhos: pela morfologia e através do nível 
correspondente de sua formação pela qual condensou-se. A primeira vai compor três nuvens 
como base classificatória, dividido em tipos e espécie (algo como um subtipo), derivante da 
classificação de Howard, em relação a umidade em meio ao ar ascendente. Com as seguintes 
nuvens – cumulus e estratus (mais estendida horizontalmente ou verticalmente) e também a 
cirrus, parte-se delas as demais que venha a compor esta compartimentação, mas que se 
“adapta” a terminologia conforme a altura de aparição. 
 A segunda diz respeito a sua distância vertical na porção basal (famílias) utilizado pela 
OMM (Organização Meteorológica Mundial) conforme a sua posição norte-sul do globo e das 
propriedades térmicas e proporção do vapor d’água. (AYOADE, 1996; MENDONÇA; 
DANNI-OLIVEIRA, 2007; INMET, [200-]; STEINKE, 2012; VAREJÃO, 2006) 
 Salvo algumas diferenças conforme os autores explicitam, de uma maneira geral, as 
nuvens dependem de como esse ar foi elevado, como o caso da cumulus, famosa pelo seu 
formato arredondado em “algodão” ou “couve-flor” (granular) devido ao processo de 
convecção e associada a tempestades, branca se estiver iluminada pela luz solar. No caso das 
de resfriamento mais lento, tem-se a stratus que compreende no sentido etimológico que leva a 
revelar que é composta por camadas, mais acinzentada e a cirrus (afinadas) que se assemelha a 
uma fibra com ou sem brilho sedoso, em sua ocorrência a temperatura está bem baixa, contendo 
cristais de gelo na sua composição, que pode existir em outros tipos, mas em maior quantidade 
encontra-se nesta. 
 Uma outra nuvem que importante de se destacar é a cumulusnimbus responsável pelos raios 
e trovões, além disso é conhecida pela sua altura, a que tem maior extensão vertical, 
compreendendo todo a distância correspondente pelas que são baixas, médias e altas, a exceção, 
pois não fica em apenas uma zona de desenvolvimento. Seria possível enumerar várias outras, 
mas as demais, pela literatura observada, são advindas destas que são base ou uma composição 
de duas destas. 
 Em relação a altura, sucedem-se em nuvens baixas, médias e altas. As nuvens baixas estão 
até 2 km em relação a superfície (nimbostratus, cumulus, stratus), as médias posicionam-se 
entre 2 km podendo encontrar-se na Terra até o entorno de 8 km aproximadamente 
(stratocumulus, altostratus, cirrostratus), e por fim, as que se encontram mais distantes do solo, 
distam no máximo 13 km. 
 Conforme Mendonça e Danni-Oliveira (2007) cada uma dessas nuvens está associado a um 
fenômeno: convecção, elevação devido barreira orográfica, geração de frentes (combinação de 
massas de ar). A reunião de nuvens em uma fração do céu denomina-se nebulosidade. Sendo 
que ela atua de maneira “contraditória” em relação à temperatura ora faz amenizar ora faz 
aumenta-la, depende da radiação, se for terrestre ela bloqueia parcialmente e retoma a superfície 
aquecendo-a. Caso for a das ondas advindas do Sol não permite parcialmente que entre no nosso 
Planeta, com isso deixando temperaturas mais baixas (é o efeito Efeito Estufa, mecanismo que 
uniformiza as temperaturas diárias). 
 
FIGURA 1 – Cirrustratus fibratus e Cumulus fractus. 
Data: 02/04/2016 
Horário: 18h00 
Direção: Oeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 2 – Cirrusstratus fibratus, cumulus congestus e Stratocumulus stratiformis cumulogenitus 
Data: 02/04/2016 
Horário: 17h40 
Direção: nordeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 3 – Cumulus mediocris e cumulus fractus 
Data: 02/04/2016 
Horário: 17h40 
Direção: sudeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 4 - Altostratus 
Data: 22/04/2016 
Horário: 08h07 
Direção: sudoeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
 
FIGURA 5 – Cirrus cumulus,cumulus e cirrus uncinus 
Data: 16/05/2016 
Horário: 12h29. 
Direção: norte 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 6 – Nimbostratus 
Data: 01/07/2016 
Horário: 12h34 
Direção: sul 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 7 – Stratocumulus 
Data: 01/07/2016 
Horário: 16h04 
Direção: sudoeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
FIGURA 8 – Nimbostratus e cumulus fractus 
Data: 07/02/2016 
Horário: 17h20 
Direção: oeste 
Equipamento: Samsung GT-S5312B 
 
 
FIGURA 9 – Cirrus spissatus fibratus e stratusnebulosus 
Data: 17/06/2016 
Horário: 14h01 
Direção: sul 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
 
FIGURA 10 - Cirrusstratus fibratus e cumulus 
Data: 02/04/2016 
Horário: 17h40. 
Direção: oeste 
Equipamento: Samsung GT-S6313T 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 Conclui-se que as nuvens são muito mais complexas em seu funcionamento e gênese 
do que se pode inferir apenas em vê-la superficialmente. Sendo dependente das variáveis: 
pressão, temperatura e volume em função da umidade do ar, pela qual a saturação é atingida 
em momentos diferentes, conforme o local e a quantidade desses elementos podem modificar 
a condição de seu surgimento. 
 Portanto, ela atém-se a dinamicidade correspondente do próprio clima em si, tanto é 
que o dificulta relevar as regularidades como absoluta. E assim como os demais constituintes 
da atmosfera terrestre, desempenha um papel importante da manutenção da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
AYOADE, J. O. Introdução a climatologia para os trópicos. 4° edição. São Paulo: Bertrand, 
1996. 332 p. 
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Atlas de nuvens. Disponível em: 
<http://www.inmet.gov.br/html/informacoes/sobre_meteorologia/atlas_nuvens/atlas_nuvens.h
tml>. Acesso em: 7 maio 2016. 
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do 
Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206 p. 
PONTO DE ORVALHO. Disponível em: < http://www.futureng.pt/ponto-de-orvalho>. Acesso 
em: 28 maio 2016. 
STEINKE, E. T. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. 148 p. 
VAREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e Climatologia, Versão Digital 2, Recife, 2006. 
Disponível em: 
<http://www.leb.esalq.usp.br/aulas/lce5702/Meteorologia_e_Climatologia_VD2_Mar_2006.p
df>. Acesso em: 28 maio 2016.

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