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CÁRIE DENTÁRIA versão do estudante Diagnóstico e tratamento 2015.2

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CÁRIE DENTÁRIA: DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO
Fases da Odontologia em relação às diferentes formas de 
diagnosticar e tratar a doença cárie
Fases Diagnóstico Tratamento
Era das Extrações Dor Devotada ao alívio da dor 
(Remoção do dente)
Era Restauradora Identificação de lesões Restaurações
Dogma da Dentística: Na 
dúvida, Restaure!
Era Preventiva
(décadas de 60 –70)
Fatores causais;
Atenção voltada para a 
saúde;
Menor custo
Métodos preventivos igual 
para todos
Reduziu procedimentos 
restauradores
Era da Promoção de 
Saúde
Valoriza a abordagem 
ética e humana na 
relação pac./prof.
Diagnóstico individuali-
zado (conceito de risco e 
atividade de cárie);
Reconhece a importância 
dos fatores psicossociais 
e comportamentais.
Métodos de prevenção e 
controle individualizados;
Dogma da Dentística: Na 
dúvida, Acompanhe!
Reconhece a Educação como 
método de Prom. de Saúde.
Modelo cirúrgico-restaurador
Ciclo restaurador Repetitivo
Princípios da Cariologia X Odontologia moderna
Diferenciação entre lesão de cárie e doença cárie
Estabelecimento do diagnóstico e tratamento das lesões 
de cárie antes do processo de cavitação
Doença cárie: Interação desfavorável de todos os
fatores etiológicos que resultam na perda mineral
Lesão de cárie: destruição localizada do dente
como consequência do desequilíbrio iônico
Estágios progressivos de 
perda mineral
Microscópica
Ultraestrutural
Visível Clinicamente
Formação de cavidade
Destruição total
Perda mineral
Tempo
Gröndahl, H.J., 1995
CÁRIE DENTÁRIA
a ciência evolui em sua compreensão conceitual...
É uma doença infecto-contagiosa que causa a destruição dos
tecidos dentais duros, provocada por ácidos orgânicos provenientes
do metabolismo microbiano a partir de carboidratos fermentáveis
da dieta.
É um processo patológico de destruição dos tecidos
dentários provocada pela fermentação de açúcares por
bactérias da cavidade bucal. Ela é o resultado de um
desequilíbrio das trocas iônicas entre a superfície
dentária e a saliva. (SAMPAIO, F. Cárie dentária. www.closeup.com.br)
É uma interação de processos biológicos desfavoráveis
localizados, que são determinados pelo ambiente e por
fatores psicossociais que podem mudar os processos
biológicos.
(BAELUM e FEJERSKOV. IN: FEJERSKOV e KIDD, 2005; FREIRE, 2001). 
Título Autores Ano Objetivo Resultados/Conclusões
Oral condition in 
children and 
adolescents exposed 
to sociopathies
Adamowicz-
Kleplaska e 
Burkiewicz
1990
Comparar a condição 
dental e periodontal de 
crianças e adolescen-tes
expostos e não-expostos 
a proble-mas sociais. 
Crianças de famílias de alcoólatras e de
condições sócio - econômicas mais baixas
apresentaram condição dental e periodontal
mais precária.
Severidade de cárie 
em crianças e relação 
com aspectos sociais e 
comportamentais.
Peres, Bastos e 
Latorre
2000
Avaliar os fatores de 
risco para a alta 
severidade de cárie 
dentária em crianças de 
12 anos de idade.
Crianças cuja renda familiar foi menor que 5
salários-mínimos tiveram 4,18 vezes mais
chances de apresentar alta severidade de cárie
quando comparadas com as que apresentaram
renda familiar superior a 5 salários-mínimos.
Determinantes sociais e 
biológicos da cárie 
dentária em crianças de 6 
anos de idade: um estudo 
transversal aninhado 
numa coorte de nascidos 
vivos no Sul do Brasil
Peres, Latorre, 
Sheiham, Peres, 
Barros, 
Hernandez, 
Maas, Romano e 
Victora
2003
Investigar os 
determinantes sociais e 
biológicos sobre a 
ocorrência da cárie 
dentária em crianças de 
6 anos de idade.
Escolaridade materna abaixo ou igual a 8 anos,
renda familiar menor que 6 salários mínimos e
não freqüentar pré-escola foram fatores de
risco à cárie.
Impact of socioeconomic 
and clinical factors on 
child oral health-related 
quality of life 
(COHRQoL).
Piovesan, 
Antunes, Guedes 
e Ardenghi
2010
Avaliar o impacto da 
condição 
socioeconômica na 
percepção de qualidade 
de vida relacionada à 
saúde bucal
Os piores impactos sobre a qualidade de vida
foram observados para crianças com cárie
dentária não tratada e que apresentavam
condição socioeconômica precária (baixa
escolaridade materna e menor renda familiar.
Determinação social da cárie
6,7
12,7
2,8
6,2
2,1
4,2
0
2
4
6
8
10
12
14
1986 2003 2010
Declínio da cárie no Brasil
12 anos
15 a 19 anos
O que tem contribuído para esse declínio?
* Aumento do acesso à água fluoretada;
* Aumento do acesso à creme dental fluoretado;
* Mudanças nas metas dos programas de saúde bucal coletiva
NARVAI et al, 2006
USO DE DENTIFRÍCIO COM FLÚOR
X
CÁRIE DENTAL
Fluoretação dos 
cremes dentais no 
Brasil:
1986 – 12%
1988 – 25%
1990 – 90%
1997 – 97%
1989 – o governo passa a
controlar a qualidade dos
dentifrícios com flúor no
Brasil
1986-1997 – o consumo per
capita de creme dental
aumentou de 0.6 para 1.4
g/dia.
Cury et al, 2004
Risco de cárie
Indica em que extensão uma
pessoa, num determinado
momento, corre o risco de 
desenvolver lesões de cárie.
Determinar risco à cárie é
fazer a predição da doença
Paciente não apresenta sinais 
clínicos da doença cárie
Atividade de cárie
Indica se, naquele período, a 
doença está em atividade
Determinar atividade de cárie é 
buscar sinais e sintomas que 
indiquem as características da 
evolução da doença
Paciente apresenta sinais clínicos 
(lesões de mba e/ou cavidades)
Avaliação de risco e atividade de cárie
Imagens doadas por Ana Carla – Prof Bahaiana
Avaliação de Risco e Atividade de Cárie
OBJETIVOS
 Preservação da saúde
 Determinação do tipo e intensidade do tratamento a ser
instituído
 Estabelecimento da freqüência dos exames periódicos
Avaliação do risco à cárie
Fatores 
intrínsecos
Fatores 
Biológicos
Fatores 
Comportamentais
Fatores Sócio-
econômicos
Faixa etária Morfologia e 
composição dos 
dentes
Hábitos dietéticos Renda
Saúde geral Disponibilidade, 
concentração e 
distribuição de 
fluoreto na boca
Hábitos de higiene 
bucal
Nível de 
escolaridade
Destreza Microbiologia 
da placa
Crenças sócio-culturais Suporte familiar
Composição e 
velocidade de 
secreção salivar
Padrões de utilização 
do atendimento 
odontológico
Acesso a 
serviços de 
saúde
Hereditariedade Valores e atitudes
Estado psicológico
Avaliação da atividade de cárie
Aparência clínica das lesões de cárie
Envolvimento de esmalte
Lesões incipientes 
(manchas branca)
Ativas Inativas
Lesões incipientes (Mba) 
Aspecto do esmalte
Lesões Ativas
• Branco opaco
• Porosa (aspecto em de giz)
• Rugosa
Lesões Inativas
• Brilhante
• Dura
• Lisa
Vias de difusão do esmalte
 Espaços interprismáticos
 Espaços intercristalinos
 Estrias de Retzius
Processo Des – Remineralização
Mancha Branca Ativa
MBA
ESMALTE
Lesões incipientes (Mba)
(Lesão sub-superficial)
Corpo da 
lesão
Zona superficial
Esmalte sadio
Zona escura
Imagem cedida pela Profa Maria Goretti S Brito-FOUFBA
Diagnóstico de Lesões incipientes (Mba)
 Profilaxia
 Secagem
 Iluminação
Diagnóstico diferencial de Lesões de mancha branca
Mancha branca (lesão ativa)
Mancha branca (lesão inativa)
Fluorose
Hipoplasia de esmalte
Fluorose Hipoplasia
Ocorre devido a ingestão excessiva de flúor 
na fase de mineralização dos dentes
Ocorre devido a trauma ou infecção 
nos dentes decíduos antecessores e 
desnutrição ou infecções sistêmicas na 
fase de mineralização dos dentes
Os dentesjá irrompem com as manchas São lesões mais circunscritas
Ocorre bilateralmente, em dentes 
homólogos
Podem ocorrer uni ou bilateralmente
Ocorre mais comumente nos terços incisal e 
médio ou em áreas de cúspides
O aspecto das manchas variam de acordo 
com a severidade (estrias, flocos de algodão)
Lesões com envolvimento de esmalte e dentina
Lesões cavitadas
Ativas, Agudas, rampante Inativas, crônicas
Progressão rápida Progressão lenta
 Amarelo-castanho
 Consistência amolecida
 úmida
 Castanho-escuro ou preto
 Superfície lisa e brilhante
 Dura à sondagem
Aspecto da dentina
Exames para diagnóstico de risco e atividade de cárie
Anamnésico Clínico Laboratorial Radiográfico
Dados pessoais Aspecto e volume 
da placa dental
Avaliação da Vel. do 
Fluxo Salivar
Periapical
Razão da visita 
odontológica
Ausência ou 
presença de lesões
Avaliação da 
Capacidade Tampão
Bitewing ou 
interproximal
Saúde geral Anatomia dental Níveis de Infecção: 
Contagem de mutans e 
lactobacillos
Hábitos de higiene 
bucal
Condições do 
tratamento 
anterior
História alimentar
Uso de flúor
Grau de valorização 
da saúde bucal
Exame clínico intra-bucal
Aspecto clínico da
placa cariogênica
 Grumosa
 Sem brilho
 Espessa
 Difícil remoção
http://www.naiaodonto.com.br/site/cuidados
Rx Periapical Rx Bitewing ou Interproximal
Exame radiográfico
• Definir o perfil do paciente com relação à 
doença cárie;
• Elaborar um plano de tratamento;
• Executar o plano de tratamento;
• Controlar e Monitorar a evolução da 
doença
ABORDAGEM CLÍNICA COM ÊNFASE NA 
PROMOÇÃO DE SAÚDE
Perfil dos pacientes quanto à 
doença cárie
Paciente de Risco
Paciente com Baixa Atividade (com necessidades 
restauradoras) / Paciente sem atividade
Paciente com alta atividade e sem necessidades 
restauradoras / Paciente com atividade
Paciente com alta atividade e com necessidades 
restauradoras / Paciente com atividade
Plano de Tratamento
Paciente de Risco
Educação
Controle de placa (avaliar a 
HB)
Uso de Flúor
Auto-aplicação (dentifrício)
Aplicação profissional (semestral)
Orientação da dieta
Selantes (avaliar 
necessidade)
Monitoramento profissional
Plano de Tratamento
Paciente de Baixa Atividade
ou sem atividade
(Com necessidades restauradoras) 
 Métodos similares aos dos
pacientes de risco
 Tratamento restaurador
 Monitoramento profissional 
semestral
Paciente com alta atividade e 
sem necessidades 
restauradoras
Educação
Orientação da dieta
Uso de Flúor 
Auto-aplicação (dentifrício / 
bochecho com solução de fluoreto 
de sódio a 0,05%???)
Aplicação profissional 
4 a 6 sessões consecutivas 
semanais. Manutenção com 
aplicações trimestral e depois, 
semestral).
Selantes (avaliar necessidade)
• Controle de placa
 Mecânico: Avaliar a HB – IP e ISG
auto-cuidado 
profilaxia profissional)
 Químico (Clorexidina: Gel a 1%; 
solução a 0,12% ou 0,2%; associação 
NaF a 0,05% + Chx a 0,12%)
• Monitoramento profissional
Pacientes com alta atividade e com 
necessidades restauradoras
Métodos similares aos dos pacientes 
com alta atividade 
de cárie, sem necessidades 
restauradoras;
+
Restaurações provisórias;
Recuperação estética e funcional;
Monitoramento profissional
Adequação do meio bucal
“É um conjunto de procedimentos
que visam a diminuição dos níveis
de microorganismos cariogênicos, a
eliminação de focos infecciosos e a
estabilização da atividade de cárie
dental”. (NELSON-FILHO e SILVA, IN: ASSED, 2005, p.70) Objetivos
1. Condicionamento do paciente
2. Diminuição do nº de ms. 
cariogênicos
3. Elevação do pH bucal
4. Dar condições de recuperação 
pulpar
5. “Cronificar” lesões agudas
6. Melhorar as condições de 
trabalho na fase restauradora
Procedimentos que compõem a fase de 
adequação do meio bucal
 Controle mecânico do biofilme (orientação de higiene bucal
e profilaxia profissional);
 Orientação de dieta;
 Fluorterapia;
 Aplicação de selante de fóssulas e fissuras;
 Aplicação de agentes antimicrobianos;
 Escavação e selamento (fechamento) em massa das lesões
cariosas (em casos de comprometimento pulpar?);
 Remoção de iatrogenias (excessos ou falhas de 
restaurações);
 Extração de raízes residuais;
(Adaptado de NELSON-FILHO e SILVA, IN: ASSED, 2005, p.70)
Escavação e selamento (fechamento) 
em massa das lesões cariosas
 Materiais empregados – óxido de zinco e eugenol modificado
(IRM) e CIV*
 Em casos de lesões profundas com risco de exposição pulpar ? 
(tratamento expectante);
 Em casos de comprometimento pulpar ?
- Dentes decíduos (curativo de demora com CTZ)
- Dentes permanentes (acesso, esvaziamento do canal e curativo)
Remoção de dentina cariada: Mecânica
Quimiomecânica
Remoção mecânica: brocas de baixa rotação e curetas dentinárias
Os critérios clínicos que determinam quando interromper a 
escavação são subjetivos, uma vez que depende da percepção 
sensorial de dureza e a experiência clínica do operador 
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentisticahttp://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica
Remoção de dentina cariada
REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA E FECHAMENTO DA CAVIDADE
(TRATAMENTO EXPECTANTE)
3 anos e meio
6 meses
1 ano e meio
MALTZ, Marisa et al. 2004
REMOÇÃO PARCIAL DE DENTINA CARIADA E FECHAMENTO DA 
CAVIDADE
Reação do complexo dentino-pulpar
Diminuição no número de bactérias 
Ganho mineral 
Controle da progressão da lesão de cárie 
INDEPENDENTEMENTE DO MATERIAL FORRADOR 
UTILIZADO
Corralo & Maltz 2004
O paciente pode não ter lesões cavitadas e 
necessitar de adequação de meio bucal?
Para Concluir...
“Apesar de todo o avanço da Cariologia, ainda
nos deparamos com situações onde o processo
carioso é grave e os métodos instituídos não tem
sido suficientes para controlar a doença. Isso
ocorre porque a cárie tem sido considerada uma
doença do comportamento (SAMPAIO, 2006) e
modificar o comportamento humano não é uma
tarefa fácil, sobretudo para profissionais que
sempre lidaram com os problemas bucais de uma
forma técnica e eminentemente biológica,
desenvolvendo pouco, tanto o conhecimento do
homem em uma abordagem psicológica,
sociológica e antropológica, como a sua
habilidade de comunicação com esse sujeito, ao
mesmo tempo, individual e social. Esse é um dos
principais desafios da odontologia no sentido de
aperfeiçoar o diagnóstico e o tratamento da
doença cárie”.
MATOS e PITTA, 2009

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