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Direio Penal Geral Aula 2 09 Material de Apoio Magistratura

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Magistratura e Ministério Público 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direito Penal Geral 
 Professor: Gustavo Junqueira 
Aula: 09 | Data: 17/04/2015 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
ERRO DE PROIBIÇÃO 
1. Evolução da teoria do erro 
 
ERRO DE PROIBIÇÃO 
 
1. Evolução da teoria do erro 
 
1) Teoria Extrema ou Extremada do dolo: 
 
- Premissas: causalismo e dolo normativo. O erro sobre a ilicitude exclui o dolo e a princípio a própria 
culpabilidade. A crítica à teoria extrema é que poderia abrir as portas da impunidade. A resposta/solução é a 
presunção de que ninguém se escusa de cumprir a lei alegando desconhecê-la. 
 
2) Teoria Limitada do dolo: 
 
- Premissas: neocantismo e dolo normativo. Mezger afasta a presunção absoluta de conhecimento da lei, pois 
descabida. A princípio será ônus do Estado comprovar a consciência da ilicitude, salvo em duas situações: 
 
a) hostilidade ao direito, ou seja, o sujeito engendra esforços para não conhecer a proibição; 
 
b) cegueira jurídica, ou seja, se todos nas mesmas circunstâncias do autor conhecem a proibição, mas ele alega 
desconhecê-la (há presunção de que todos saibam, não necessita prova). 
 
3) Teoria Extrema da Culpabilidade: 
 
- Premissa: finalismo e dolo psicológico. O erro de proibição se relaciona com a potencial consciência da ilicitude. 
 
- Peculiaridade: toda descriminante putativa será tratada como erro de proibição: não importa se o erro incide 
sobre a situação de fato ou sobre o conteúdo do ordenamento. 
 
- Justificativa: na descriminante putativa o sujeito acredita que o que faz é permitido, ou seja, erra sobre a 
proibição. 
 
4) Teoria Limitada da Culpabilidade: 
 
- Premissas: finalismo e dolo psicológico. 
 
- Peculiaridade: as descriminantes putativas serão classificadas como: 
 
a) por erro de tipo se o erro incide sobre as circunstâncias de fato; 
b) por erro de proibição se o erro incide sobre o conteúdo do ordenamento. 
 
 
 
 
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É a teoria adotada no Brasil. 
 
- Justificativa: Roxim – não é adequado do ponto de vista político-criminal que aquele que imagina estar 
acobertado por excludente de antijuridicidade por errar sobre a situação de fato venha a responder por crime 
doloso.

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