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PONTO 10 e 11 - INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 10 ASSISTÊNCIA É a modalidade de intervenção de terceiros, voluntária, em que TERCEIRO INTERESSADO é admitido na lide travada entre as partes, após requerimento, com o fim de AUXILIAR UMA DELAS, em razão de comprovado INTERESSE JURÍDICO na vitória da causa principal. Art. 52. O assistente atuará como AUXILIAR da PARTE PRINCIPAL, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. (provas, recursos) Art. 53. A assistência NÃO obsta a que a PARTE PRINCIPAL reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. 10.1 ASSISTÊNCIA SIMPLES /Adesiva O direito do assistente não estar diretamente envolvido no processo. Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver INTERESSE JURÍDICO em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la. 10.2 ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL O terceiro-interveniente assume a posição de assistente litisconsorcial na defesa de direito próprio contra uma das partes, pois tem direito material a defender em litígio. Art. 54. Considera-se LITISCONSORTE da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 11.1 OPOSIÇÃO Art. 56. Quem pretender (opoente/oponente), no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença,OFERECER OPOSIÇÃO CONTRA AMBOS (opostos) Ex. A e B litigam terras, C opoente alega que a terra é dele. Art. 58. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente. Art. 59. A oposição, oferecida ANTES da audiência, será APENSADA AOS AUTOS PRINCIPAIS e correrá simultaneamente com a ação, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. Art. 60. Oferecida DEPOIS de iniciada a audiência, seguirá a oposição o procedimento ordinário, sendo julgada sem prejuízo da causa principal, podendo formar nova relação processual Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar. 11.2 NOMEAÇÃO À AUTORIA Dá-se, quando proposta a demanda sobre uma coisa, o réu alegar que não a possui em nome próprio, mas em nome alheio. Art. 62. Aquele que DETIVER A COISA EM NOME ALHEIO, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá NOMEAR À AUTORIA o PROPRIETÁRIO ou o POSSUIDOR. RÉU REQUERERÁ a NOMEAÇÃO no prazo para a defesa; O juiz, ao deferir o pedido, suspenderá o processo e mandará ouvir o autor no prazo de 5 dias. Se autor aceitar, deve citá-lo; recusando-o, ficará sem efeito a nomeação. Art. 66. Se o NOMEADO reconhecer, contra ele correrá o processo; se a NEGAR, o processo continuará contra o nomeante. 11.3 DENUNCIAÇÃO DA LIDE Ocorre denunciação da lide quando qualquer das partes denuncia o litígio a um terceiro (denunciado) para que este venha a responder em juízo, caso a parte denunciante venha a ser perdedora no processo. 11.4 CHAMAMENTO AO PROCESSO É o ato pelo qual apenas um DEVEDOR SOLIDÁRIO, quando citado como RÉU, requer a citação dos demais coobrigados, para que também se decida, no processo, a responsabilidade de todos, perante o credor. Art. 77. É ADMISSÍVEL o chamamento ao processo: I - do DEVEDOR, na ação em que o fiador for réu; II - dos outros FIADORES, quando para a ação for citado apenas um deles; III - de todos os DEVEDORES SOLIDÁRIOS, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. Art. 80. A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua quota, na proporção que Ihes tocar.
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