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* * História do Direito Romano Todos os caminhos levam à Roma * * A história de Roma é a história de todos nós. “Somos romanos até quando falamos, nossa língua é filha do latim, somos romanos na nossa noção urbana, somos romanos em nossa literatura, somos romanos mesmo quando temos uma noção de patriotismo. Somos romanos política e administrativamente. Mas, principalmente, somos romanos quando falamos em Direito, quando fundamos nossa sociedade em um Estado de Direito”. (LAGES, 2011, p. 77) * * Divisão política de Roma Realeza (da fundação de Roma – 753 a.C até o ano 27 a.C.) - Roma era governada por um rei. A realeza era vitalícia, porém, eletiva e não hereditária. O rei era o juiz supremo. - Senatus: conselheiros do rei. O senado não tinha poder, aconselhava quando solicitado. * * - Comicios Curiatos: reunião de todos os homens do povo, ou seja, patrícios e clientes, ficando de fora os plebeus e os escravos. Escolhiam os reis, cujo nome havia sido indicado pelo Senado e davam a ele o Imperium (poder total que abrangia os âmbitos civil, militar, religioso e judiciário). * * República (510 a.C. até o ano 27 a.C.) res + publicae = coisa do povo Extingue-se a concentração do poder nas mãos de um rei vitalício. O Poder Executivo passa para as mãos de muitos, mandatos curtos. Somente o Senado permaneceu vitalício. Nesse período sua função primordial era cuidar de questões externas. * * Mas, como era vitalício, o Senado acabava possuindo autoridade permanente, tornando-se o centro do Governo. Magistrados: detinham e exerciam o Poder Executivo na Roma republicana e existiam vários tipos de magistrados, cada qual com sua função específica. * * Magistrados ordinários: eram permanentes e eleitos anualmente dentre cidadãos plenos: 1. Cônsules: sempre em número de dois, comandavam o exército, presidiam o Senado e os Comícios, representavam a cidade em cerimônias religiosas e em questões administrativas * * 2. Pretores: tinham atuação relativa à Justiça. Eram de dois tipos: o pretor urbano, que cuidava de questões envolvendo apenas romanos na cidade e o pretor peregrino, que cuidava de questões de justiça no campo e aquelas envolvendo estrangeiros. Cuidavam da administração da Justiça, mas não eram juízes. * * 3. Edis: tinha função de cuidar fisicamente da cidade, velavam pela segurança pública e pelo tráfego urbano, cuidavam da manutenção de edifícios e monumentos, organizavam e promoviam os famosos jogos públicos. * * 4. Questores: cuidavam principalmente das questões da Fazenda. Custodiavam o tesouro público, cobravam os devedores e os denunciavam à Justiça. * * Magistrados extraordinários: eram temporários e escolhidos quando havia necessidade. - Censores: eram cidadãos respeitadíssimos e que já tivessem ocupado cargos de Cônsul. Eleitos de cinco em cinco anos, eram responsáveis pelo censo, pelo policiamento dos costumes. * * Império (de 27 a.C. até o ano 566 d.C.) Divide-se em alto ( de 27 a. C. até 284 d.C.) e baixo Império (de 284 d.C. até a morte de Justiniano). A figura principal do governo era o Imperador. As magistraturas subsistiram, mas sem a força e importância anterior. O Senado continua existindo, mas com funções limitadas.
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