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14- Direito Romano III

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Instituições Romanas
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Direito de Família
Em Direito Romano, a palavra família pode ser usada tanto às coisas quanto às pessoas.
Aplicada às coisas, tem o sentido de indicar o conjunto de um patrimônio, aplicada às pessoas, família significa todos e tudo sob o poder do pater familias.
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Em Roma a família poderia ser formada por agnatio (vínculo jurídico) ou cognatio (vínculo de sangue)
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O Pátrio Poder
A História do Direito Romano muito tem a ver com o Pátrio Poder (patria potestas) exclusivo do pater familias, que só poderia ser homem.
Durante quase toda a História do Direito Romano, o poder do pater familias era absoluto, de vida e morte sobre todos da família. Os filhos recém-nascidos podiam ser deixados para morrer, ou, em qualquer idade, ser vendidos, se ele quisesse.
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Poderes do Pater Familias
1. Patria potestas – sobre os filhos;
2. Manus – sobre a esposa;
3. Dominica potestas – sobre os escravos;
4. Mancipium – sobre pessoas livres alien iuris que passaram de um pater familias a outro pela venda, por exemplo.
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Extinção do Pátrio Poder
Morte do pater familias;
Morte do alien iuris;
Perda da cidadania ou liberdade do pater familias;
Adoção por outro do alien iuris;
Emancipação do filho alien iuris;
Casamento cum manu da filha.
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Casamento
O casamento, em uma sociedade que tem na família o centro do poder, é sem dúvida da mais alta importância.
Existem duas espécies de casamento entre os romanos: cum manu e sine manu.
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Casamento cum manu: a mulher saía da dependência do seu próprio pater familias para entrar na dependência do marido e do pater familias da família do marido.
Espécies de manus: confarreatio (formalidade religiosa); coemptio (venda da noiva) e usus (convívio marital por mais de um ano). 
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Casamento sine manu: foi o que prevaleceu em Roma. A mulher continuava sob o poder de seu próprio pater familias, conservando, assim, os direitos sucessórios de sua família de origem.
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Impedimentos para casar
Loucura;
Consaguinidade (em linha reta e colateral até o terceiro grau);
Parentesco adotivo;
Diferença de camadas sociais;
Soldado em campanha;
Tutor e pupila;
O fato de já ser casado.
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Divórcio
Como o casamento em Roma baseava-se no consentimento, mesmo que relativo, jamais foi uma instituição indissolúvel.
No início da História romana, o divórcio só era possível por vontade do marido que tivesse algo contra a esposa. Esta, por sua vez, só descasava-se no caso de perda da cidadania do esposo, na verdade, havia a dissolução do casamento, não o divórcio.
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Adoção
A adoção em Roma era corriqueira e bastante aceita pela sociedade.
Formas: adrogatio (era a adoção de um pater familias por outro) e adoptio (era a adoção de um indivíduo sui iuris)
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Tutela e Curatela
Ambas têm por finalidade dar meios para que uma pessoa sem condições de fazê-lo sozinha possa ter os seus bens cuidados.
A tutela existia pela incapacidade por idade ou sexo e visava a proteger os interesses da família. A curatela visava a cuidar de interesses patrimoniais em casos excepcionais de incapacidade como loucura e prodigalidade.
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Delitos
No início da História Romana, não havia limites para a represália quando um indivíduo cometia um crime. Era de livre vontade do ofendido a vingança. Com o fortalecimento do Estado e das instituições, foram estabelecidas condições para o exercício da vingança. Esta só poderia ser efetuada se o criminoso fosse pego em flagrante e, mesmo assim, os limites da represália foram limitados (pena de Talião).
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Para os romanos um indivíduo não poderia pagar pelo crime de outro (individualização da pena).
Os romanos previam a legítima defesa.
Os romanos tinham uma moderna noção de justiça e consagraram a máxima: “Mais vale deixar impune o culpado que condenar o inocente”.
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Princípio da causalidade: o nexo que liga o delito ao seu autor já era previsto de duas formas: o dolo e a culpa.
Imputabilidade: não era plena e bem delineada, mas os romanos já tratavam de algumas imputabilidades: os impúberes eram semi-imputáveis, os dementes eram inimputáveis etc.
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Extinção da punibilidade: se dava pelo cumprimento da pena, pelo perdão, pela prescrição (para o homicídio não havia prescrição) e por morte do que cometeu o delito.
Retroatividade da Lei Penal: o que hoje é inconcebível, para os romanos não era, ou seja, era comum que crimes pudessem receber pena, mesmo que a lei fosse posterior.
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Os advogados em Roma
Ser advogado em Roma era quase uma tendência natural, visto que os romanos, durante todo o período republicano, tinham enorme apreço pela oratória, considerada uma arte e algo a ser cultivado e admirado.
É na República que há o casamento entre advocacia, e política, já que o recebimento de honorários era proibido, sendo o status e o apoio eleitoral a recompensa dos advogado.
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Com o Império, a carreira política perdeu sua importância e logo o Imperador Cláudio permitiu os honorários advocatícios. Então, somente após o Imperador Cláudio é que a advocacia ganha status de profissão.

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