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PLANO DE OFICINA em tres etapas

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C.F. Manoel Fernandes de Araujo (Seu ‘Neco’) 
Programa Social sem fins lucrativos. 
Oficineiro: Júlio César dos Anjos (Artista Visual, Quadrinista, ilustrador e 
Licenciando em Artes visuais pela UERJ) 
 
PLANO DE OFICINA 
EM PRODUÇÃO DE DESENHO, HQ 
E FANZINE 
2016 
Faixa etária: dos 12 a melhor idade. 
 
Lugar de atuação: C.F. Manoel Fernandes de Araujo (Seu ‘Neco’) (Pavuna) 
 
Tema: A história no cotidiano da Pavuna. 
 
Objetivos específicos: sociedade, autoestima, valorização da própria cultura, 
igualdade, papéis sociais, quebra de preconceitos e paradigmas. 
 
Objetivos gerais da oficina: quebrar paradigmas sociais arraigados na nossa 
sociedade, sobretudo nas classes sociais de menor poder aquisitivo e operária como 
a violência simbólica historicamente imposta às minorias que vivem e tomam as 
periferias como dormitório e suspensão do serventismo ao status quo burguês. 
Desconstruir a ideia de perfeição das formas e virtuosismos técnicos pela poética 
visual e sensível dando-se nos estímulos estéticos das potencialidades inatas 
através dos processos de percepção (de mundo) e subjetivação (do individuo e do 
coletivo); 
Estimular a autoprodução estética, mudar a paisagem cultural local mantendo 
sempre em foco a valorização da própria cultura e ampliar a visão de mundo além 
da ótica habitual através de referências externas e internas do grupo e da 
comunidade em pleno diálogo estético e poético, reforçando assim, a autoestima 
pessoal e coletiva. 
Provocar reflexões a partir das construções feitas dentro da oficina, esperando que 
ela se estenda para além dela e que cause efeitos positivos dentro da própria 
comunidade. 
Estratégias: 
Exposição Teórica que visa em primeiro momento apresentar referências, 
desconstruir preconceitos culturais quanto às linhas e formas do desenho e ainda 
apresentar o estudo da proporção, perspectiva, luz e sombra; construções de 
diálogos e imagens dentro das artes sequências assim como produção de 
personagens e roteiros em diálogos com o cotidiano; produção e impressão de 
revistas independentes como produção final de todo o processo a serem impressas, 
xerocopiadas e distribuídas na comunidade brevemente, como ferramentas de 
domínio da técnica sem almejar preciosismos ou julgamentos de valores. 
Ao final do curso os oficineiros poderão expor seus trabalhos na própria instituição e 
ainda divulgar seus fanzines xerocopiados na própria comunidade. 
 
Desenvolvimento: 
A oficina terá caráter de curso devido ao tempo de duração. Ela será dividida em 
três etapas: 
- desenho 
- construção de histórias em quadrinhos 
-produção de fanzines pelo processo de autoprodução coletiva. 
Cada etapa deverá durar um mês com duas aulas semanas (cada uma com duração 
de uma hora a cargo da instituição estabelecer quais os dias) totalizando 8 a 10 
horas. Num total de três meses de conclusão da oficina. 
As etapas desta oficina podem ser segmentadas começando pela primeira, 
deixando as outras ultimas para ocasiões mais oportunas. 
Primeira parte: Desenho. 
Cada aula semanal será dividida em um tempo teórico e outro de prática. De acordo 
com a dinâmica da própria oficina o rito pode se dá de uma forma mista. Na primeira 
aula de introdução ao curso ocorrerá um bate papo para que cada um se conheça e 
uma breve exposição teórica sobre o tema do desenho. Sendo que aqui ocorrerão 
primeiros exercícios práticos de ambientação. No decorrer do curso serão 
apresentadas exposições em Power point e contínuos exercícios de percepção e 
profundidade. 
Segunda parte: Histórias em quadrinhos: 
Cada aula semanal será dividida em um tempo teórico e outro de prática. De acordo 
com a dinâmica da própria oficina o rito pode se dá de uma forma mista. No decorrer 
do curso serão apresentadas exposições em Power point e contínuos exercícios de 
construção de páginas de quadrinhos mediante estruturação técnica e conceitual. A 
construção pratica poderá se dar em seu final através de grupos na qual cada um 
fará uma parte da linha de produção de uma hq podendo ocorrer troca de funções e 
remanejamentos. 
 
 
 
Terceira parte: Produção de fanzines: 
Cada aula semanal será dividida em um tempo teórico e outro de prática. De acordo 
com a dinâmica da própria oficina o rito pode se dá de uma forma mista. Nesta etapa 
será apresentada, assim como o caso das histórias em quadrinhos, toda a sua 
importância histórica, estética, cultural e social. Será o momento em que os 
participantes, assim como na segunda etapa, passarem a confeccionar fanzines 
incorporando todas as suas produções das etapas anteriores e ainda produzir novas 
para este final de curso. Serão divididos grupos de quatro a seis participantes para 
desenvolverem um único fanzine. 
Resumo e conclusão: Com a produção da primeira e da segunda etapa do curso, 
os oficiandos aprenderão a aproveitar toda produção feita até agora através de 
construções de revistas independentes. Os chamados fanzines. Esta extensa oficina 
visa não somente o vislumbre puramente utilitarista e tecnocrático que muitos 
projetos imputam as populações menos favorecidas como forma de manter a 
manutenção produtora do ponto de vista capitalista. Entendemos que em alguns 
casos, tais oficinas se dão pelo caráter urgente em que jovens da periferia precisam 
se encaixar no perverso e desigual mercado de trabalho. 
Por outro lado, justificamos aqui este projeto por oferecer outra visão de mundo para 
além do mero objetivo de se enquadrar no mercado de trabalho, mas e enquadrar 
como sujeitos de sua própria autoria. Em outras palavras: protagonistas de suas 
próprias vidas e visão de mundo. E somente, neste caso as artes podem oferecer 
esta abertura. 
 
Cronograma: A ser determinada pela instituição seguindo o plano de curso desta 
oficina conforme informações apontadas acima. Assim como numero de 
participantes que dependera do espaço e estrutura local da oficina, ocorrendo o 
caso de se criar uma segunda turma caso haja um número considerável de escritos. 
 
Recursos materiais: 
- retroprojetor ou televisão com saída VGA (o notebook será providenciado pelo 
oficineiro); 
-uma lousa banca com canetas e apagadores específicos (somente em caso da 
instituição já estiver à disposição, do contrário a ausência pode ser contornada); 
- folhas A4 ou reciclável da própria instituição; 
- lápis, borracha, régua, canetas color preta (ou retroprojetoras de ponta 1.0 a 2.0) 
- pranchetas para cada participante. 
- revistas, tesoura, cola (para serem usadas na terceira etapa) 
- Multifuncional (ou qualquer outro equipamento que possa viabilizar o 
escaneamento e Xerox dos produtos finais dos oficiandos para que estes possam 
distribuir, em sua comunidade, mediante um numero limitado de cinco ou dez copias 
por trabalho realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contatos: 
Juliocesardosanjos2603@gmail.com 
Tel, Whatsapp ou Telegram: 21 9 74749161.

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