Buscar

1092812 Portfólio Michele Mariana e Josiane 0 229952

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AS ADPTAÇÕES NECESSÁRIAS NO ESPAÇO ESCOLAR E URBANO PARA AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Michele de Cassia Almeida ABREU
Mariana Eliza DOTTA
Josiane Aparecida de ABREU
UNINTER
	Falar de inclusão social é abrir um leque com muitas vertentes que nos faz refletir e exige de nós um posicionamento, direto ou indireto, em relação à realidade em que estamos vivendo, referente às pessoas e crianças com necessidades especiais. Será que estamos mesmo preparados para atender todas as expectativas que são atribuídas?
	Na antiguidade, as crianças que nasciam com alguma deficiência eram asfixiadas, abandonadas em montanhas e florestas ou atiradas de penhascos, como também jogadas nos rios. Mais tarde, com o passar dos séculos, a relação com a deficiência foi marcada por ações assistencialistas e filantrópicas vinculadas com a igreja Católica, que tinha por explicação, “desvios da normalidade”, atribuída à dimensão espiritual, escapando da compreensão humana. A partir do século XIX inicia-se uma nova concepção e tratamento da deficiência na sociedade, a integração e a inclusão. No Brasil, são criadas as primeiras instituições especializadas, o Instituto Benjamim Constant (1854) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos – Ines (1857), ambas no Rio de Janeiro, criada na época do Império de D. Pedro II. Existem até hoje como centros de referência nacionais. As atitudes dos governantes foram mudando e as pessoas com deficiência começaram a ter mais oportunidades, mesmo que pequenas, porém, com expectativas de melhoras.
	O interesse de ações governamentais e não governamentais na luta pela igualdade social das pessoas que são marginalizadas e descriminadas� já trouxeram grandes progressos. No final da década de 1940 e início de 1950, com o término da Segunda Guerra Mundial, desencadearam-se os movimentos sociais por conta dos inúmeros atos desumanos cometidos pelas grandes potências ocidentais. Em 1948 é promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, (ONU), inspirando as políticas publicas e os instrumentos jurídicos, criam-se uma espécie de ética consensual mundial para assegurar que nenhum ato de natureza discriminatória ocorra contra as minorias sociais.
	Em 1960 inicia-se o processo de integração das pessoas com deficiência na defesa de seus direitos e na ocupação de diferentes espaços na vida social, como a educação, a saúde, o lazer, os esportes, reivindicando o direito de matrícula dos alunos especiais em escolas regulares. No Brasil, é reivindicada aos governos a criação de centros de reabilitação, clínicas e classes anexas a hospitais, para ofertar serviços de profissionais da área da saúde�. 
	Nas décadas de 1990 e 2000, são destacados três documentos que estimulam a adoção do paradigma de inclusão nos sistemas de ensino: Declaração de Jomtiem (UNESCO,1990); Declaração de Salamanca (Brasil,1994) e Convenção de Guatemala.
	Muito se tem falado e lutado para que haja uma verdadeira inclusão social. A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (LDBEN), afirma;
	CAPITULO V
	DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
	Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
	§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
	§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
	§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem inicio na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
	Analisando nossos dias atuais, percebemos que, embora muito se tenha avançado, ainda estamos paralisados no que se refere à inclusão dos alunos com necessidades especiais. Escolas com prédios mais antigos não proporcionam adequadamente subsídios para receber, por exemplo, alunos com deficiência visual, cadeirantes, pois, não possuem rampa de acesso, portas mais largas que facilitem a locomoção, nem carteiras adequadas, como também não tem sinalizadores no chão, computadores especiais, material didático em Braile. É claro que nem todas as escolas são assim, muitas foram construídas ou reformadas, já com todos os padrões que a lei pede� possibilitando ao aluno total acesso e locomoção.
	Mas será que todos os nossos professores da rede de ensino regular estão preparados para receber todos esses alunos? O que nossos governantes estão proporcionando para os educadores aperfeiçoarem seus conhecimentos?
	O currículo escolar, muitas vezes não acompanha, por exemplo, um aluno superdotado, como também, às vezes, não está apto para um aluno autista. Cabe aos professores adaptar o currículo à necessidade de cada educando. Assim como os objetivos a serem alcançados, os conteúdos a serem abordados, o melhor método de ensino a ser ministrado, como será o sistema de avaliação adotado e como será desenvolvido o tempo com o aluno. É necessária a ajuda de um auxiliar em sala de aula para dar assistência a esse aluno e ajudar o professor, além de um profissional da saúde como, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, entre outros, para atender as necessidades desses discentes. A rede pública de ensino conta com esses profissionais que assistem as escolas que possuem alunos de inclusão.
	Até nossa cidade, em muitos lugares, não possuem acesso. Faltam rampas, sinalizadores nas calçadas, sinais sonoros nas ruas, enfim, ainda há muito que se fazer pela inclusão.
	Este é um exemplo de uma quadra usada pela comunidade do bairro Pedregulho onde não existe nenhum acesso a portadores de necessidades físicas especiais.
	Para que haja uma solução adequada, é necessária uma reforma da quadra, onde todos possam desfrutar de atividades físicas e momentos de lazer com amigos e familiares.
	É preciso que ajudemos, como cidadãos, a melhorar o ambiente, tornando-o facilitador, pois somos todos únicos, precisamos respeitar a individualidade de cada um, o direito de ir e vir. As oportunidades precisam ser de todos, sem exceção. Uma pessoa não é menos nem mais do que ninguém. Cada um vale por aquilo que traz consigo de integro�, honesto e atuante. Se todos nós, “ditos normais”, fizermos a nossa parte para deixar as pessoas com necessidades especiais se sentirem colocadas dentro do padrão da sociedade, então sim, haverá mais que uma inclusão, existirá uma unificação de seres humanos criados para a evolução. 
	 
	�
	 
	
	
	
	
�Discriminadas.
�Seria interessante ter colocado a citação.
�Vírgula.
�Acento agudo.
�Seria interessante ter colocado as referências.

Outros materiais