Carmem - POLUIÇÃO SONORA 11-03-2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
 
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
POLUIÇÃO AMBIENTAL
 CARMEM GADELHA
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POLUIÇÃO AMBIENTAL
 AULA 8 - Poluição sonora
 5.1 Som e ruído 
 5.2 Fontes de poluição sonora 
 5.3 Conseqüências da poluição sonora 
 5.4 Padrões da emissão de ruídos 
 5.5 Controle da poluição sonora 
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5.1 Som e ruído 
Como se percebe os sons?
Através da produção vibrações que são transmitidas às moléculas do meio, resultando em uma onda de pressão que se propaga. Quando essa onda atinge a orelha, o tímpano vibra e envia impulsos ao cérebro produzindo-se a sensação sonora.
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O OUVIDO HUMANO 
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 O que é som
Fenômeno físico causado pela propagação de ondas mecânicas em meio elástico, entre a faixa de frequência de 20 Hz (vinte Hertz) a 20 KHz (vinte mil Hertz) capaz de excitar o aparelho auditivo humano, sem prejudicar a saúde. 
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VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DO SOM
A velocidade do som é a distância percorrida por uma onda sonora por unidade de tempo. É a velocidade a que uma perturbação se propaga num determinado meio.
O meio mais comum de propagação do som é o ar. Mas ele também se propaga por qualquer outro gás e por meio de líquidos e sólidos.
Como o som se propaga através de moléculas sua velocidade depende do meio de propagação, havendo influência de temperatura que esse meio apresenta. 
 Determinar a Velocidade de um Som
A velocidade do som em determinado meio material pode ser determinada se conhecermos a distância a que o som se propagou e o tempo que demorou a propagar-se a essa distância: 
A distância deve estar em metros e o tempo em segundos. Nesse caso a velocidade do som estará em metros por segundo (m/s), que é a unidade de Sistema Internacional para a velocidade.
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No Vácuo? O som não se propaga, porque aí não há moléculas.
Propagação do Som
Meios em que o som se propaga melhor
Ar atmosférico - 340 m/s	 Agua - 1450 m/s		Ferro - 5130 m/s 
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	EXEMPLO: Um atirador a 100 m de uma barreira leva 0,6 s para ouvir o som do alvo, qual a velocidade nesse instante?
s0 = 100 m
t0 = 0,3 s
V = Δs / Δt
V = 200 m / 0,6 s
V = 333 m/s
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Qualidade do som
De acordo com a sua intensidade, um som pode ser fraco ou forte. É possível distinguir notas musicais iguais emitidas ao mesmo tempo por instrumentos diferentes, devido ao timbre característicos de cada instrumento (ou de cada voz).
Altura, intensidade e timbre são as principais características do som possíveis de serem distinguidas pela orelha humana.
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Características do som
 ALTURA: Característica que permite distinguir um som agudo ou alto de um som grave ou baixo.
 Esta característica está relacionada com o número de vibrações em cada unidade de tempo, isto é, com a frequência de vibração das ondas sonoras.
ASSIM:
quanto maior for a frequência da onda sonora, mais agudo ou alto será o som;
quanto menor for a frequência da onda sonora, mais grave ou
 baixo será o som.
 
 
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	ALTURA: Esta característica depende da frequência f do som e indica se ele é grave ou agudo. Quanto maior a frequência mais agudo é o som; frequências menores determinam sons mais graves.
 Características do som
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 Características do Som
O ouvido humano percepciona ondas sonoras com freqüências compreendidas entre os 20Hz (graves) e os 20.000 Hz (agudos). 
Freqüências abaixo dos 20 Hz (infra-sons) e acima dos 20.000 Hz (ultra-sons) são captadas pelo nosso corpo podendo provocar reações no cérebro, em nível subliminar.
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 Características do Som
Sons Graves: Os sons graves são poderosos, sendo que abaixo de 60Hz são praticamente mais sentidos que propriamente ouvidos. Dão a sensação de “peso”, “poder” ao som. 
	-Exigem movimentações de grandes quantidades de ar;
	- Se propagam no ar de forma desarranjada (omnidirecional).
	
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Sons Agudos: Os sons agudos são os que ajudam na questão de inteligibilidade, são os responsáveis pela clareza e definição do que se ouve.
	- Possuem maior direcionalidade: Sons entre 2KHz e 4KHz se espalham em ângulos menores que 180º. 
 
 - Sons entre 5KHz e 10KHz se espalham com ângulos menores, entre 100º e 70º.
 Características do Som
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Características do som
 INTENSIDADE: É a característica que nos permite distinguir um som fraco de um som forte.
 A intensidade do som é uma característica que está relacionada com a amplitude das ondas sonoras.
 ASSIM:
 - quanto maior for a amplitude da onda sonora, mais forte será o som;
 - quanto menor for a amplitude da onda sonora, mais fraco será o som.
Então, juntando estas duas características temos:
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Características do som
 ASSIM:
 - quanto maior for a amplitude da onda sonora, mais forte será o som;
 - quanto menor for a amplitude da onda sonora, mais fraco será o som.
Então, juntando estas duas características temos:
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Características do som
 TIMBRE: é a característica que nos permite distinguir dois sons com a mesma altura e a mesma intensidade, produzidos por fontes sonoras diferentes.
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É qualquer alteração das propriedades físicas do som ambiente causada por puro ou conjugação de sons, que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem-estar da população. 
POLUIÇÃO SONORA
Carnaval de Pirambu/SE, 2005 
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Poluição Sonora?
É qualquer alteração nas características do som ambiente, provocada por ruídos.
Ruído - Definição Geral: som indesejável, que perturba a segurança, o bem-estar e a saúde das pessoas.
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CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO 
(Intensidade e FreqUência) 
Intensidade: quantidade de energia vibratória que se propaga nas áreas próximas, a partir da fonte emissora, podendo ser expressa em termos de energia (watt/m2 ) ou em termos de pressão ( N/m2 ou Pascal).
Frequência: é o número de vibrações completas em um segundo, sendo sua unidade de medida expressa em hertz (Hz).
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INTENSIDADE SONORA
	A intensidade de uma onda sonora está relacionada à quantidade de energia que ela transporta para certa região do espaço. Quanto maior a intensidade do som, mais forte ele será. O som fraco tem intensidade de volumes menores.
	Considerando uma onda tridimensional (plana ou esférica) a intensidade (I) da onda é determinada pela relação entre a potência (P) da fonte que emitiu a onda e a área (s) atingida pela onda em certo instante.
I = P/S 
Medidos em watt por metro quadrado (W/m2)
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Silêncio
 absoluto
 	A orelha humana só é capaz de perceber sons de intensidade sonora entre 10-12 W/m2 e 1 W/m2
Sons perceptíveis
Dor e desconforto
 I (W/m2)
10 -12
1
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Mistura de sons cuja frequência não segue nenhuma lei precisa relativa as vibrações mecânicas em um meio elástico, causador de efeitos nocivos aos seres humanos e animais.
RUÍDO
DECIBEL (dB)
Unidade de intensidade física relativa do som.
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CLASSIFICAÇÃO DO RUÍDO
Contínuo estacionário: ruído com pequenas variações dos níveis (até ± 3 dB) durante o período de observação, que não deve ser inferior a 15 minutos.
Contínuo flutuante ou intermitente: ruído cujo nível varia continuamente de um valor apreciável durante um período de observação ( superior a ± 3 dB) e 
Impacto ou impulsivo: ruído que se apresenta em picos de energia acústica, de duração inferior a 1 segundo e com, entre picos, inferiores a 1 segundo. 
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EFEITOS DA AUDIÇÃO NO HOMEM
A capacidade auditiva de um indivíduo pode limitar-se a 60%. Todavia, por ser ele ainda capaz de ouvir a própria voz e certos barulhos rotineiros, não se preocupa com a surdez.
A perda total de audição pode acontecer se a pessoa fica sujeita diariamente, durante 8 horas seguidas, a sons com intensidade superior a 85 dB, como os registrados em discotecas, fábricas de armamentose aeroportos. 
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Ao nível de 120 dB, além de lesar o nervo auditivo, provocam no mínimo, zumbido constante nos ouvidos, tonturas e aumento do nervosismo, início do limiar da dor.
O ruído de 140 dB pode destruir totalmente o tímpano, provocando o que se denomina “estouro do tímpano”.
Quando o nível de ruído atinge 100 dB pode causar o “trauma auditivo” e a consequente surdez.
EFEITOS DA AUDIÇÃO NO HOMEM
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PRINCIPAIS EFEITOS NEGATIVOS DA POLUIÇÃO SONORA
Distúrbios do sono
Estresse
Perda da capacidade auditiva
Surdez
Dores de Cabeça
Alergias
Distúrbios digestivos
Falta de concentração
Aumento do batimento cardíaco
Interferência no funcionamento de marca-passo
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LIMITES DE INTENSIDADE
Ruído com intensidade entre 51 a 65 dB(A) a concentração é prejudicada e há redução da produção intelectual
Ruídos de 65 a 70 dB(A) – aumento do risco de infarto e infecções, contribuindo com malefícios à saúde.
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LIMITES DE INTENSIDADE
Ruídos acima de 70 dB(A) por 4 horas ininterruptas em um período de 20 dias consecutivos pode resultar em uma perda auditiva de até 3%.
Ruídos acima dos 85 dB a saúde será afetada, a depender do tempo da exposição. Uma pessoa que trabalha 8 horas por dia com ruídos de 85 dB(A) terá, fatalmente, após 2 anos problemas auditivos. (NR-15)
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Fontes de Ruído
Grupo 1 - Meios de transporte: rodoviários, aéreos, ferroviários e marítimos;
Grupo 2 - Vizinhança: indústrias, bares, discotecas, restaurantes, canteiros de obras, ruídos domésticos (animais domésticos, eletrodomésticos, elevadores, etc.)
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FONTES DE RUÍDO
Trânsito é o grande causador do ruído na vida das grandes cidades. As características dos veículos barulhentos são o escapamento furado ou enferrujado, as alterações no silencioso ou no cano de descarga, as alterações no motor e os maus hábitos ao dirigir - acelerações e freadas bruscas e o uso excessivo de buzina.
Ruído nas Ruas
Trânsito de São Paulo 
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Condicionadores de ar
Batedeiras
Liquidificadores
Enceradeiras
Aspiradores
Maquinas de lavar
Geladeiras
Aparelhos de som e de massagem
Televisores
Secadores de cabelo
Dentre outros eletrodomésticos
Ruído nas Habitações
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Ruído nas Industrias
É dos mais importantes o papel da indústria na poluição sonora.
Depois da primeira grande guerra, foi que se verificou o aumento das doenças profissionais, notadamente a surdez, além do aparecimento de outras moléstias, devidas ao desenvolvimento espantoso trazido pelo surto industrial.
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Ruído dos Aviões
A partida e a chegada de aviões a jato são acompanhadas de ruídos de grande intensidade que perturbam sobremaneira os moradores das imediações.
Nível de pressão sonora: 130 – 140 dB(A)
Decolagem de um Boeing 737 da Excel Airways 
Pouso de um Boeing 737 da Ryanair 
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Ruídos em outras atividades
Carnaval em Salvador “A cidade mais barulhenta do Brasil”
Som automotivo
Casa de espetáculo Panzuá
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Nível de intensidade sonora de
 algumas atividades e equipamentos
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Nível de intensidade sonora de
 algumas atividades e equipamentos
 Tipo de fonte		 NBS(dB –A)	 Sensação
Relógio / Biblioteca / Chuvisco 30 muito baixo
Rua Calma			 40 		Razoavelmente baixo
Conversa			 50		normal
Ruído de Escritório		 60		normal
Ruído de tráfego pesado	 80	 Alto
Fábrica barulhenta/moto a 10m	 90	 Muito Alto
Buzina de veículo a 7m		 100	 Muito alto a insuportável
Indústria têxtil – caldeira	 110	 Muito alto a insuportável
Avião na aterrissagem		 150		Insuportável
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REGULAMENTAÇÃO
Resolução CONAMA nº. 1, de 8 de março de 1990 – Dispõe sobre critérios e padrões de emissão de ruídos, das atividades industriais.
Resolução CONAMA nº. 2, de 8 de março de 1990 – Institui o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – SILÊNCIO.
Resolução CONAMA nº. 20, de 7 de dezembro de 1994 – Institui o SELO RUÍDO.
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Liquidificadores
Secadores de cabelo
Aspiradores de pó
nacionais ou importados
SELO RUÍDO
Obrigatório para os seguintes eletrodomésticos:
Selo Ruído – Atesta o nível de ruído emitido pelo aparelho, dando ao consumidor a possibilidade de optar por um equipamento menos ruidoso, com isso incentivando a fabricação de produtos mais silenciosos.
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Avaliação do Ruído
O primeiro decreto que se conhece para a proteção humana contra o ruído no Brasil, é de 6 de maio de 1824, no qual se proibia o "ruído permanente e abusivo da chiadeira dos carros dentro da cidade", estabelecendo multas que iam de 8 mil réis a 10 dias de cadeia, que se transformavam em 50 açoites, quando o infrator era escravo.
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LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS
LEI No 3.688/41
	Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios:
	I – com gritaria ou algazarra;
	II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
	III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
	IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:
	
	Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
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LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS
LEI No 3.688/41
Equipamento apreendido pela equipe do Pelotão Ambiental de Sergipe
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LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
LEI No 9.605/98
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	Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:	
	Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
	
	§ 1º Se o crime é culposo:
	Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.
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CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO
LEI No 9.503/97
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	Art. 227. Usar buzina:
	I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
	II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
	III - entre as vinte e duas e as seis horas;
	IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
	V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN:
	Infração - leve;
	Penalidade - multa.
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	Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
	Infração - grave;
	Penalidade - multa;
	Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
	
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	Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
	Infração - média;
	Penalidade - multa e apreensão do veículo;
	Medida administrativa - remoção do veículo.
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normas 
para a eleições
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Lei no 2.410/96
Prefeitura Municipal de Aracaju
Limites (Artigo 2º)
55 dB(A) – Período Diurno – das 07 às 18:00
50 dB(A) – Período Noturno – 18:00 às 07:00
Dispõe sobre medidas de combate a poluição sonora
Atividade potencialmente geradora de níveis sonoros acima do estabelecido por lei (sem nenhum tratamento acústico), autuada pela equipe do Pelotão Ambiental de Sergipe
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Tabela 1 – Nível de critério avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)
NBR 10151 da ABNT
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PRÉ-CAJU 1999
Medições em dB(A) – Realizada no passeio público no dia 29-01-1999
Fonte: Impactos Ambientais Urbanos Registrados durante o Pré-Caju/99 – Adema – Abril/1999
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PRÉ-CAJU 1999
Medições Especiais
Realizada no Camarote 139 – Corredor da Folia dia 30-01-1999
Fonte: Impactos Ambientais Urbanos Registrados durante o Pré-Caju/99 – Adema – Abril/1999
L10 - nível de ruído ultrapassado por 10% das medidas isoladas;
L50 - média das medidas isoladas;
L90 - nível de ruído ultrapassado em 90% do tempo de medida.
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Avaliação do Ruído
O Ministério do Trabalho dispõe de quatro Normas que, de alguma forma, tratamdo problema do ruído e das vibrações:
NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI; 
NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
NR15 - Atividades e Operações Insalubres;
NR17 - Ergonomia (item 17.5.2). 
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NBR 10151:2000 – ABNT
Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento 
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1. OBJETIVO
1.1 – Esta Norma fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da existência de reclamações.
1.2 – Esta Norma especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos se o ruído apresentar características especiais e uma comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários fatores.
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1.3 – O método de avaliação envolve as medições do nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em “A”, comumente chamado dB(A), salvo o que conta em 5.4.2.
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Decibelímetro
Equipamento para medir o nível de ruído
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Avaliação do Ruído - Índices de ruído
Leq - média de energia de uma amostra de ruído (análise estatística da variação do ruído com o tempo)
			Leq = L50 + [(L10 - L90) / 56]
L10 - nível de ruído ultrapassado por 10% das medidas isoladas;
L50 - média das medidas isoladas;
L90 - nível de ruído ultrapassado em 90% do tempo de medida.
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5. PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO
	5.1 Condições gerais
	No levantamento de níveis de ruído deve-se medir externamente aos limites da propriedade que contém a fonte, de acordo com 5.2.1.
	Na ocorrência de reclamações, as medidas devem ser efetuadas nas condições e locais indicador pelo reclamante, de acordo com 5.2.2. e 5.3, devendo ser atendidas as demais condições gerais.
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	Não devem ser efetuadas medições na existência de interferências audíveis advindas de fenômenos da natureza (por exemplo: trovões, chuvas fortes etc.).
	O tempo de medição deve ser escolhido de forma a permitir a caracterização do ruído em questão. A medição pode envolver uma única amostra ou uma seqüência delas.
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5.2 Medições no exterior de edificações
	Deve-se prevenir o efeito de ventos sobre o microfone com uso de protetor, conforme instruções do fabricante.
	5.2.1 No exterior da habitação do reclamante, as medidas devem ser efetuadas em pontos afastados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m do limite da propriedade e de quaisquer outras superfícies refletoras, como muros, paredes etc. Na impossibilidade de atender alguma destas recomendações, a descrição da situação medida deve contar no relatório.
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	5.2.2 No exterior da habitação do reclamante, as medições devem ser efetuados aproximadamente 1,2 m do piso e pelo menos 2 m de quaisquer outras superfícies como muros, paredes etc.
	Caso o reclamante indique algum ponto de medição que não atenda as condições de 5.2.1 e 5.2.2, o valor medido neste ponto também deve contar no relatório.
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	As medições em ambientes internos devem ser efetuadas de no mínimo 1 m de quaisquer superfícies, como paredes, teto, pisos e móveis.
	Os níveis de pressão sonora em interiores devem ser o resultado da média aritmética dos valores medidos em pelo menos três posições distintas, sempre que possível afastadas entre si em pelo menos 0,5 m.
5.3 Medições no interior de edificações
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	Caso o reclamante indique algum ponto de medição que não atenda as condições acima, o valor medido neste ponto também deve constar no relatório
	As medições devem ser efetuadas nas condições de utilização normal do ambiente, isto é, com as janelas abertas ou fechadas de acordo com a indicação do reclamante.
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	5.4.1 O nível corrigido Lc para ruído se, caráter impulsivo e sem componentes tonais é determinado pelo nível de pressão sonora equivalente LAeq.
	Caso o equipamento não execute medição automática do LAeq, deve ser utilizado o procedimento contido no anexo A.
5.4 Correções para ruídos com características especiais
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	5.4.2 O nível corrigido Lc para ruído com características impulsivas ou de impacto é determinado pelo valor máximo medido com o medidor de nível de pressão sonora ajustado para resposta rápida (fast), acrescido de 5 dB(A).
	NOTA – Quando forem publicadas Normas Brasileiras para avaliação do incômodo devido ao ruído impulsivo, estas deverão ser aplicadas. 
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	5.4.3 O nível corrigido Lc para ruído com componentes tonais é determinado pelo LAeq acrescido de 5 dB(A).
	5.4.4 O nível corrigido Lc para ruído que apresente simultaneamente características impulsivas e componentes tonais deve ser determinado aplicado-se os procedimentos de 5.4.2 e 5.4.3, tomando-se como resultado o maior valor.
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Decibelímetro
 Modelo: MSL-1352C 
	Faixa de medição do aparelho de 30 a 130 dB(A)
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TELAS DO PROGRAMA
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Medidas de Controle
Na fonte: substituição de tecnologias ruidosas; boa lubrificação, ajuste e regulagem nos equipamentos; uso de materiais amortecedores.
Na trajetória: através da segregação, enclausuramento, barreiras e tratamento acústico das superfícies.
No pessoal: exames médicos; limitação do tempo de exposição ao ruído; uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
www.ibama.gov.br/silencio/home.htm
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CONFORTO ACÚSTICO
(materiais)