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Produção Textual Interdisciplinar em Grupo 2016 1 Administração

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
bacharelado em administração
Josimar Mendonça de Paula e Silva
Nelson Santana Júnior 
Onanias Oliveira dos Santos Filho 
Rafael Barreto Miranda 
Sandra Oliveira
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING, DA PESQUISA DE MERCADO E DA NEGOCIAÇÃO PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS EM TEMPOS DE CRISE
Rio de Janeiro
2016
Josimar Mendonça de Paula e Silva
Nelson Santana Júnior 
Onanias Oliveira dos Santos Filho 
Rafael Barreto Miranda 
Sandra Oliveira
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING, DA PESQUISA DE MERCADO E DA NEGOCIAÇÃO PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS EM TEMPOS DE CRISE
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Marketing; Pesquisa de Mercado; Metodologia Científica e Negociação.
Prof. Andre Luis Menezes Lima
Prof. Elisangela Silva dos Santos
Rio de Janeiro
2016
	IMPORTÂNCIA DO MARKETING, DA PESQUISA DE MERCADO E DA NEGOCIAÇÃO PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS EM TEMPOS DE CRISE
 Josimar Mendonça de Paula e Silva
Nelson Santana Júnior 
Onanias Oliveira dos Santos Filho 
Rafael Barreto Miranda 
Sandra Oliveira
Resumo: Com a atual situação econômica do Brasil, as empresas vêm sofrendo constantes perdas no mercado atual, como: queda no número de vendas, juros altos, clientes mais exigentes. Sabendo disso, algumas empresas faliram, outras tiveram que demitir ou até mesmo fechar filiais para redução de custos a fim de passar pela crise. As empresas que utilizaram as ferramentas de marketing apropriadas são as que estão se destacando no mercado, por exemplo, citamos algumas empresas que trabalham muito forte com o marketing como a Bombril, Danone e entre outros, tem seus produtos destacados sem dar chance à concorrência. Utilizando-se da pesquisa bibliográfica percebemos que o marketing, pesquisa de mercado e negociação são ferramentas que sendo bem estudadas e aplicadas podem fazer que uma empresa se mantivesse estável diante da real situação da crise econômica e assim identificamos uma empresa que é um exemplo para as demais empresas quando o assunto é inovação e marketing. A Votorantim Cimentos estrategicamente percebendo que a crise poderia afetar a área da construção civil, inovou sem produto que tinha um valor de venda mais elevado do que os concorrentes e através disso simplificou as vendas de cimento colocando cada tipo de cimento para uma determinada obra, assim barateando-se o cimento e trazendo algo diferente para que o cliente se sinta seguro e confortável para comprar um produto que tem nome e também sinônimo de qualidade onde o presidente da Votorantim Cimentos, Walter Dissinger, afirmou: “Em tempos de crise, o jeito é inovar”.
Palavras-chave: Crise. Estratégia de Marketing. Vendas. Produto. Inovação.
INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em apresentar a atual situação econômica do país, como as empresas têm feito para superar a crise econômica e como estão as empresas que estão perdendo espaço no mercado e está constituído também de partes específicas tratando sobre as ferramentas de marketing, pesquisa de mercado e negociação, as suas reais importâncias e o que isso pode acrescentar para o crescimento da empresa em meio a crise, esse trabalho trata de outro assunto que é a inovação, onde citamos uma empresa que é um exemplo de inovação a fim de recuperar o seu espaço no mercado e competir de igual para com os seus concorrentes. Para esse trabalho utilizamos de livros publicados na biblioteca digital da faculdade Unopar, internet e também nos livros das disciplinas.
A CRISE NO BRASIL 
A atual situação econômica do Brasil tem tirado o sono de muitos Brasileiros que trabalham para garantir seu sustento. O rumo que a nossa economia vem tomando preocupa empregados e empresários, mesmo que o governo tente mascarar negando dados captados pelas diversas consultorias econômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais. Empresários e empreendedores tem aguardado o momento certo para iniciar seus projetos.
A crise econômica no Brasil foi levada por diversos motivos, um deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. Outro grande motivo é termos chegado ao ponto em que chegamos por total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia, a submissão da política econômica à política partidária onde a educação, saúde pública, segurança e obviamente a economia estão sendo prejudicadas e para finalizar a falta de credibilidade do governo em diversos setores da economia nacional, o que nos deixa temeroso com relação ao futuro.
O governo vem criando estratégias de reação aos fatos, uma operação tapa buraco, onde medidas emergenciais estão sendo adotadas para tratarem problemas que poderiam ser resolvidos se houvesse um planejamento macro. E essa situação econômica do Brasil pode se agravar em meio a um quadro recessivo de maiores proporções se não forem tomadas medidas duras e coordenadas.
Uma reversão da atual situação econômica do Brasil dependerá exclusivamente do Governo, mediante as análises, foi quem não cumpriu seu papel em termos de fomento do desenvolvimento do país. Enquanto agricultura e indústria faziam sua parte na produtividade e competitividade, o Governo falhava no planejamento estratégico, infraestrutura e política fiscal. E com o ajuste fiscal onde a chamada contabilidade criativa das contas públicas não permitirá que o Brasil volte a crescer.
2.1 Empresas brasileiras que estão sofrendo com a crise
Com toda essa situação econômica que o Brasil está vivendo, muitas empresas tiveram que diminuir suas fabricações e dispensar muitos funcionários para reduzir custos, tentando assim se manter no mercado. Empresas como a Varejista Carioca Leader que se encontra em situação complicada também por conta do derretimento das vendas no varejo, que vive uma aliança conturbada com o banco BTG atual administrador da empresa, a mesma tem uma dívida superior a um Bilhão em dívidas e já teve seu pedido de falência decretado pelo BTG.
Temos também empresas como a Eneva, anterior MPX de Eike Batista, a produtora de sondas Sete Brasil e a Brasil Pharma, beirando a falência com pedidos de recuperação judicial. Em comum, todos contaram com aportes do BTG. A empresa brasileira fabricante de geladeiras Mabe, responsável pelas marcas Dako, GE e Continental, trouxe para muitos uma amostra do tamanho da gravidade da crise pela qual o país atravessa, tendo também decretado falência deixando cerca de 2 mil funcionários desempregados. Outro caso é o da companhia Kodak, que faliu graças à concorrência das máquinas digitais. As causas de falência podem ser diversas: queda na demanda, crédito mais escasso ou aumento de custo.
Com sua criação em 2005, a nova Lei de Falências jamais havia registrado um número tão alto de pedidos de recuperação judicial – que em 2015 apresentou nada menos do que 54,4% de aumento. Uma tática usada pelas empresas para se reestruturar e evitar falência. Nos Estados Unidos 30% das empresas utilizam esse pedido, já no Brasil apenas 1%.
Outro setor que sentiu muito com a crise no Brasil foi o setor de tecidos, vestuário e calçados onde o grupo GEP, dono da marca Luigi Bertolli e representante da GAP no Brasil, também acabaram decretando falência em 2015, onde entrou com o pedido de recuperação Judicial. Enquanto empresas como General Motors e Fiat iniciam férias coletivas para evitar demissões, empresas ao longo da cadeia do setor automotivo apelam para pedidos de recuperação judicial, ou mesmo falência. Duas produtoras de peças automotivas Proema e Arteb também sentem o reflexo desta crise que afeta o setor, montadoras que atendem Fiat, General Motors e Mercedes-Benz, acumula dívidas de R$ 1 bilhão e deixam 220 funcionários desempregados.
Como todo o setor varejista a loja de brinquedos paulista Bmart que vinhaenfrentando altos e baixos desde sua criação em 1995 onde faturava R$ 150 milhões anuais e emprega 1,7 mil funcionário direta ou indiretamente possui hoje dívidas de R$ 118 milhões, optou por entrar com o pedido de recuperação judicial. 
Com o congelamento de preço da Petrobrás foi gerado um prejuízo superior a R$ 100 bilhões à estatal sendo inviável a produção de etanol em muitos estados, ao aumento do custo do crédito, as falências no setor sucroalcooleiro se multiplicam com velocidade. Usinas como São Fernando, do empresário José Carlos Bumlai, ameaçada a perder mais de R$ 10 bilhões investidos pela Odebrecht, a recente vítima: a Tonon Energia decidiu pedir recuperação judicial, após atingir R$ 2,8 bilhões em dividas.
O Estaleiro Ilha pediu falência em dezembro passado, alegando insustentabilidade dos custos financeiros. A crise na indústria naval também atingiu o Estaleiro Enseada, da empreiteira OAS, que pediu recuperação judicial para reestruturar R$ 700 milhões em dívidas. E para finalizar, no ano de 2015 foi o ano de dizer adeus ao plano de saúde privado, para mais de 1,2 milhão de brasileiros.  Amil, agora sob controle da americana Unitedhealth, viu seu lucro cair aproxidamente 94% em relação ao esperado. Possuindo cerca de 740 mil clientes a Unimed Paulistana encontra-se em estado falimentar.
 Empresas brasileiras que estão driblando a crise
As empresas nos dia atuais tendem a reduzir seus custos e demostram muita cautela nos seus investimentos, por causa da desaceleração do crescimento econômico do país. Segundo GODINHO, “Na perspectiva de MARKETING uma crise apresenta sempre oportunidades e desafios”. O corte de gastos com MARKETING não trará solução para os problemas das empresas, e, além disso, deixar de investir neste segmento é um grande erro em fases difíceis.
Como algumas indústrias vêm driblando a crise econômica:
Bombril
Consumidores compraram mais produtos da empresa, no entanto, trocaram opções mais caras por outras mais baratas. Justamente o inverso do que Marcos Scaldelai, presidente da companhia, e seu time esperavam. A meta era fazer com que produtos com margem maior representassem 35% do total do faturamento.
O resultado foi 5 pontos percentuais aquém desse alvo. Num plano de reação à mudança no comportamento do consumidor a empresa decidiu oferecer os produtos mais rentáveis em embalagens maiores. Dessa forma, o consumidor consegue pagar menos por litro de produto comprado — e a empresa não perde a venda.
Além disso, a Bombril aumentou a frequência de promoções no ponto de venda, em que um produto mais barato vai como brinde na compra de dois mais caros. A verba para publicidade permaneceu intacta — o equivalente a 6% do faturamento —, mas o foco dos anúncios passou a ser destinado a promover itens mais caros e os que outras marcas não oferecem, como um limpador específico para mamadeiras de bebê.
Procter & Gamble
A fabricante de bens de consumo Procter & Gamble que não freou investimentos em lançamentos e aumentou 20% da verba destinada à promoção de marca, participou das duas pontas desse movimento. Suas linhas de xampu têm três tamanhos. A empresa está apostando nos dois extremos: as embalagens pequenas ou as maiores.
DANONE
A fabricante de alimentos DANONE seguiu um caminho parecido. O produto com maior crescimento no primeiro trimestre do ano de 2015 foi o garrafão do iogurte Activia com 1,3 litro, cuja venda cresceu 20% em relação ao mesmo período de 2014. A empresa lançou em outubro 2014, uma versão da sobremesa Danette com o dobro do tamanho original. Em fevereiro, colocou no mercado uma embalagem individual do Danoninho para beber — antes só havia a opção em pacotes com quatro unidades. “É uma maneira de manter o interesse por produtos com mais valor agregado”, diz Cesar Tavares, diretor de marketing da Danone.
UNILEVER
Uma forma de buscar resultados mais certeiros em tempos incertos é concentrar esforços em marcas já conhecidas do consumidor. A lógica norteou a decisão da fabricante de bens de consumo Unilever no lançamento do sorvete Chantibon, variação de um produto que foi sucesso de vendas nos anos 80. A marca voltou ao mercado no início de maio. “O custo de desenvolvimento foi equivalente ao de um produto novo, mas a marca Chantibon já era forte e decidimos que seria a opção menos arriscada”, afirma João Campos, vice-presidente de alimentos e bebidas da Unilever.
Whirlpool (dona das marcas Consul e Brastemp)
Para evitar um golpe comum em períodos de economia enfraquecida — a baixa fidelidade dos consumidores —, há empresas que decidem algo mais radical: experimentar novos modelos de negócios. Em maio 2015, a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool inaugura um novo modelo de vendas em parceria com a fabricante de bebidas Ambev. Juntas, as empresas desenvolveram cápsulas para a produção caseira de refrigerantes, cervejas e outros oito tipos de bebida, numa máquina lançada pela Whirlpool. As cápsulas serão vendidas em lojas e por meio de assinatura mensal. “A única verba que a gente não mexe é a destinada a surpreender os clientes”, afirma João Carlos Brega, presidente da Whirlpool no Brasil.
BRASIL KIRIN
O encolhimento interfere nos planos de empresas como a fabricante de bebidas BRASIL KIRIN Desde outubro, a empresa deixou de fazer apenas anúncios nacionais para lançar anúncios exclusivos para mercados regionais. No Nordeste, ampliou 20% a verba de publicidade. “Realocamos investimentos onde precisamos retomar o crescimento”, diz Douglas Costa, vice-presidente de marketing da Brasil Kirin, uma das mais tradicionais patrocinadoras do Carnaval em Salvador. Ainda é cedo para saber se o esforço trará resultados. Mas é claro desde já que se aproximar dos consumidores pode ser a única maneira de driblar o pessimismo do mercado e seguir na lembrança dos clientes, mesmo depois que a turbulência passar.
A importância do Marketing, Pesquisa de Mercado e Negociação em tempos de Crise
Marketing
O país tem passado por dificuldades econômicas nos últimos tempos, vem sofrendo mudanças no mercado financeiro. Sendo assim nota-se que os rumos de quaisquer setores, tornam-se refém de previsões negativas com relação aos próximos semestres. Para Fonseca (2015), como a economia funciona de acordo com as expectativas, o desenvolvimento econômico tende a desacelerar, causando muitas baixas para empresas em todos os setores.
O planejamento de uma empresa sempre deve ser bem elaborado e muito mais rigoroso em tempo de crise, Quando se fala em previsão, os gastos devem atentar aos seguintes fatores: Ter em mente o quanto irão faturar no ano e quais serão seus maiores desafios; realização de avaliações com relação aos gastos da empresa com MARKETING bem como um levantamento do que pode ser reduzido; mesmo que sua empresa não tenha dificuldades diretas em tempos de crise, é preciso avaliar que seus clientes podem reduzir seus investimentos, e isto poderá afetá-lo de alguma maneira; buscar alternativas de campanhas de MARKETING, onde é possível reajustar o orçamento nas divulgações de modo a manter e até mesmo melhorar os números com relação ao faturamento da empresa. (FONSECA, 2015, Pág 21).
Por mais que seus clientes estejam em fases complicadas, estes ainda possuem necessidade, deste modo, é preciso manter o foco nas divulgações de MARKETING e fazer uso de alternativas de menor custo e até mesmo com maior eficiência. Para Fonseca (2015), “uma excelente alternativa é o Marketing Digital, pois é possível acompanhar a evolução das campanhas e pausá-las quando necessário a qualquer momento, além disso, é possível obter uma previsão do faturamento e consequentemente ir avançando de acordo com o progresso das campanhas”.
Baseando-se nas informações aqui mostradas, o MARKETING não deve ser deixado de lado em fases de crise. O MARKETING DIGITAL pode representar muito mais do que uma opção para as campanhas de uma empresa. E deste modo tem sido muito utilizado e recomendado devido aos seus benefícios em relação ao marketing tradicional e tornando-se a principalfonte de divulgações de muitas empresas.
Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado é um estudo que tem como objetivo determinar as perspectivas de venda do produto no mercado externo e indicar a maneira de se obter os melhores resultados. Busca revelar se o produto poderá ser vendido a um preço razoável e em quantidade satisfatória, existem alguns tipos de pesquisa de mercado, Pesquisa de mercado qualitativa que é normalmente usada para pequenos números de pesquisado não generalizável para o todo da população a significância estatística e nível de confiança não são calculados. Neste tipo de pesquisa, se busca mais conteúdo, portanto se analisam também informações subjetivas, estruturas de pensamento e conteúdos profundos. Para tal é necessária a utilização de um roteiro aberto. Exemplos deste tipo de método são os focus groups (grupo focal), entrevistas em profundidade, e técnicas de projeção. E a Pesquisa de mercado quantitativa geralmente usada para tirar conclusões, testa uma hipótese específica, usa as técnicas de amostra por forma a poder fazer inferências a partir da amostra para a totalidade da população. Em geral, este tipo de pesquisa busca um resultado estatístico e ela permite estimar informações amplas e diversificadas. Para tal é necessária a utilização de um questionário estruturado. Envolve um grande número de respondentes. Exemplos: Inquéritos estatísticos, questionários e enquetes.
É fundamental que estejamos por dentro do mercado em tempos de crise, a pesquisa de mercado é como fosse uma bussola para a tomada de decisões, quem não conhece o consumidor, o concorrente, as tendências de mercado, as tecnologias, entre outras coisas, está fadado a sucumbir, ou seja, se não houver um conhecimento do que se está fazendo, principalmente quando se fala de mercado, é realmente muito difícil de tomar boas decisões sem correr o risco de errar, ainda mais agora em que a informação está cada vez mais globalizada, ou seja, quem tem o conhecimento tem as oportunidades de ser bem sucedido nas palmas das mãos.
Negociação
A negociação já faz parte da natureza do ser humano, todo o ser humano já tem em si o habito de negociar, seja comprando um produto com um camelô na rua, seja uma esposa conversando com seu marido qual será a melhor escola com o preço mais acessível e melhor educação para seus filhos, seja também um empregado decidindo com o seu empregador qual será o seu trabalho e a condição salarial, ou até mesmo grandes empreendedores decidindo o que vai ser melhor para sua empresa. 
O ato de negociar poder ir desde coisas mais simples até decisões complexas, que envolvem muito dinheiro ou pessoas, e em tempos de crise a melhor ferramenta para se passar dessas tempestades como se fossem apenas uma brisa suave, é necessário se conhecer a arte de se negociar.
Segundo Martinelli, negociação “é o processo pelo meio do qual as partes se movem das suas posições iniciais divergentes até um ponto no qual o acordo pode ser obtido”, já segundo Junqueira, “negociação é processo de busca de aceitação de ideias, propósitos ou interesses visando o melhor resultado possível, de tal modo que as partes que as partes envolvidas terminem as negociações conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidades de apresentar toda sua argumentação e que o produto final seja maior que a soma das contribuições individuais.”
Existem várias definições dê o que é o ato de negociar, mas a maioria delas leva ao mesmo foco de um bem para ambos os lados, assim já não se tem, mas aquela visão de que o inimigo é aquele que está do outro, mas sim o problema a ser resolvido. Existem algumas etapas de negociação que são: Antes da reunião de negociação; preparação; Reunião de negociação; abertura, exploração, apresentação, clarificação e ação final; Após a reunião de negociação: controle a avaliação. 
Daí se parte qual resultado da negociação se; perde/perde, ganha/perde, ganha/ganha ou se nada acontece. Mas para se ter o fator ganha/ganha ou ao menos ganha/perde é necessária uma boa percepção do que está ocorrendo, e analisar cada situação que se está acontecendo e o comportamento das pessoas.
A negociação é simples e comum na vida de todos, mas por ser simples e comum não quer dizer que todos façam da melhor forma possível e correta. Porque em tempos de crise se você sabe negociar corretamente, com certeza você sabe se aproveitar das oportunidades que se aparecem, e se usufrui das melhores chances que lhe aparecem, e se possível ainda se consegue beneficiar aos outros. 
resultados
Através de nossa pesquisa bibliográfica podemos perceber que as empresas que estão se destacando no mercado são aquelas que utilizam adequadamente as ferramentas da administração mercadológica, onde está inserido o marketing, pesquisa de mercado e negociação. 
Quando o assunto é crise, a concorrência automaticamente tende a aumentar, pois os clientes compram menos, com isso, a luta constante por conquista de clientes, sendo assim a inovação é o diferencial para que o cliente compre em uma determinada empresa, Para Schumpeter (1984) a inovação é conceito de novos bens de consumo e serviço e dentre estes estão considerados vários itens, os serviços podem ser interno e externo, para ele a inovação representa uma ruptura com padrão anterior, elas são motivadas pela percepção de oportunidades de mercado transformadas em receitas, ganhos individuais ou empresariais. O cliente é cada vez mais exigente no momento da compra e na utilização dos serviços, paralelamente, sua escolha será feita pela empresa que melhor oferecer condições que o atenda. A escolha é feita de acordo com o perfil de cada consumidor, visando menores custos, melhores produtos, redução no tempo de atendimento dentre outros indicadores. Deste modo, a empresa consegue suprir a necessidade do mercado, se estiver disposta a mudar, a inovar. Diante disso, as empresas têm cada vez mais modificadas suas formas de atuar no mercado, a fim de oferecer as melhores possibilidades para seus clientes. Por conseguinte, a tendência é diversificar seus produtos e serviços. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é verificar as iniciativas de inovação que a empresa Votorantim Cimentos S.A, tem feito para se adequar ao mercado.
Votorantim Cimentos e a Inovação do Produto em Busca de Enfrentar a Crise
A Votorantim Cimentos é uma empresa sólida no mercado de cimentos, agregados, argamassas e concretos no Brasil, com mais de 34 fábricas e presente em 13 países e possui mais de 16 mil funcionários. A empresa começou no mercado vendendo para todos os setores da área de construção civil desde o microempreendedor até empresas multinacionais que utilizam seus produtos. Mais, com a recente crise algumas estratégias foram lançadas para reduzir custos e também conquistar novos clientes. Antes empresa vendia um tipo de cimento para todos os tipos de obras com um preço fixo que girava em torno de R$ 22,00.
FIGURA 1 – CIMENTO ANTIGO VOTORANTIM CIMENTOS
 
	 Fonte: www.votorantimcimentos.com.br/produtos
Através de uma pesquisa de mercado e percebendo que os concorrentes estavam oferecendo um produto cada vez mais barato e consequentemente a Votorantim veio perdendo clientes, a Votorantim lançou uma estratégia de marketing que alavancou suas vendas entre 2015 e 2016. Lançando um cimento para cada tipo de obra, fazendo com que o preço de cada cimento variava entre R$ 17,00 a R$ 22,00.
FIGURA 2 – CIMENTO NOVO VOTORANTIM CIMENTOS
 Fonte: www.votorantimcimentos.com.br/produtos
Com isso, usando uma estratégia de marketing inteligente a empresa contratou para ser o garoto propaganda da empresa o ator Leandro Hassum Moreira, onde recentemente passou por uma cirurgia e apareceu com 42 kilos mais magro, uma mudança que mudou radicalmente sua vida. Esse foi o slogan da campanha na Votorantim Cimentos: “Qual experiência mudou a sua vida para melhor?”.
FIGURA 3 – PROPAGANDA
 
 Fonte: www.votorantimcimentos.com.br/produtosEssa estratégia de marketing fez com que o grupo obtivesse crescimento, em uma situação do país na qual a crise bate as portas, em uma de suas palestras para o site ideia sustentável o presidente da Votorantim Cimentos, Walter Dissinger, afirmou: “Em tempos de crise, o jeito é inovar”, ressaltando que a inovação deve ir além dos processos internos e atingir toda a cadeia de valor, compreendendo-se os efeitos do produto ao longo de todo o seu ciclo de vida. Portanto, a empresa que utiliza melhor os seus recursos com investimento em marketing e propaganda, inovação do produto e fidelização dos clientes são aquelas que vão de contra mão á uma crise como a que está acontecendo atualmente no Brasil, foi isso que observamos na empresa Votorantim Cimentos, uma empresa que está buscando o crescimento em meio à crise, sem a necessidade de redução de custos mais sim investindo em propaganda e marketing a fim de fidelizar clientes e conquistar o mercado.
considerações finais
Neste trabalho abordamos sobre as características de uma crise e como ela pode afetar as empresas de um modo geral, abordamos também a atual crise que vem ocorrendo no Brasil onde muitas empresas tem sofrido com a mesma ocasionando demissões, fechamento de mãos de obra com o objetivo de reduzir custo para que a empresa não entre em uma falência, também vimos exemplos de empresas que utilizam as ferramentas de marketing disponíveis para driblar e crise e sobreviver a essa tempestade econômica. Onde dentre esses exemplos retiramos uma empresa para estudar a fundo que é a Votorantim Cimentos, uma empresa sólida no mercado de cimentos, agregados e argamassa que se adaptou a crise utilizando as ferramentas de marketing, pesquisa de mercado e negociação para inovar o seu produto final para conquistar o mercado e fidelizar seus clientes. 
Com isso cumprimos todos os objetivos propostos para esse artigo, onde, através de uma pesquisa bibliográfica aprofundada podemos conhecer mais de perto as realidades das grandes empresas e suas atitudes diante da crise. Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento, pois graças a utilização das teleaulas, livros acadêmicos e a biblioteca digital aprofundaram cada vez mais nosso conhecimento na área, proporcionando a melhor competência em investigação e consequentemente agregando muito para o nosso currículo profissional.
referências
Empreendedores Web. Disponível em: <http://www.empreendedoresweb.com.br/>. Acesso em: 04 de maio de 2016.
Spotniks. Disponível em: <http://spotniks.com> . Acesso em: 06 de maio de 2016.
Felipeomenax. Disponível em: <http://felipeomenax.blogspot.com.br/2010/08/importancia-da-negociacao-na_27.html>. Acesso em: 04 de maio de 2016.
Editora Abril. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-fazer-boas-negociacoes-mesmo-em-tempos-de-crise> . Acesso em 04 de maio de 2016.
Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa_de_mercado>. Acesso em 03 de maio de 2016.
Escala. Disponível em: <http://www.escala.com.br/gestao---negocios-ed-81/p>. Acesso em 01 de maio de 2016.
Revista Gestão e Negócios. Disponível em: <http://revistagestaoenegocios.uol.com.br/perfil-empreendedor/importancia-da-pesquisa-de-mercado-durante-o-periodo-de-crise/2763/#>. Acesso em 25 de abril de 2016.
Aprendendo a Exportar. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/flores/planejando/pesquisa.asp>. Acesso em 25 de abril de 2016.
Instituto MVC. Disponível em: < http://www.institutomvc.com.br/artigos/post/negociacao-em-tempos-de-crise> . Acesso em 23 de abril de 2016.
Administradores. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-negociacao-e-a-administracao/23228/>. Acesso em 24 de abril de 2016
WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistências, obtendo resultados. São Paulo, Ed. Gente, 1998. 
JUNQUEIRA, Luiz A. C. Negociação: tecnologia e comportamento. 4. ed. Rio de Janeiro: COP, 1987. STEELE, P., 
MURPHY, J., RUSSIL, R. It’s a deal, a practical negotiation handbook. 2 ed. Londres: McGraw-Hill, 1995.
Scherer, Aline. Como algumas indústrias vêm driblando a crise econômica.
REVISTA EXAME 2015 Disponível em:
<http:www.exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1089/noticias/como-algumas-industrias-vem-driblando-a-crise-economica> Acesso em 25 de abril de 2016	
Castro, Marinella. Conheça empresas que driblam a crise e ampliam negócios no Brasil
EM Digital 06/03/2016 Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/03/06/internas_economia,740774/conheca-empresas-que-driblam-a-crise-e-ampliam-negocios-no-brasil.shtml>. Acesso em 25 de abril de 2016
Fonseca, Eduardo. Como e por que investir em marketing em tempo de crise?
Agencia WCK Disponível em:
<http://agenciawck.com.br/como-e-porque-investir-em-marketing-em-tempo-de-crise/>. Acesso em 25 de abril de 2016
Godinho, António. O marketing em tempos de crise: o que é possível fazer?
Portal webmarketing Disponível em: <http://www.portalwebmarketing.com/Marketing/OMarketingemTemposdeCrise/tabid/675/Default.aspx> Acesso em 25 de abril de 2016	
Roberto Marques, Marcos, et al. Fundamentos de Marketing. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional SA. 2014
Vinholi Rampazo, Adriana; Tetsuji Nonaka, Henry. Pesquisa em Negócios. São Paulo: Pearson Addison Wesley. 2011.
Sousa Falkowiski, Lissandro de. Negociação. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2013

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