Buscar

A Economia no Cotidiano Brasileiro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
Curso: Administração de Empresas
Disciplina: Economia para Administradores
Professor: Joelcy José Sá Lanzarini
INTRODUÇÃO
No Brasil dois assuntos parecem ser de domínio público e são discutidos nos mais variados locais, tais como: bares, filas de bancos ou ponto de ônibus. Estes assuntos são futebol e economia.
O futebol apesar de ter sido inventado pelos ingleses, foi absorvido de tal forma pela população nacional que se transformou numa característica peculiar da cultura brasileira.
A economia, embora comentada pela maioria da população, com propriedade por alguns e com parcialidade e superficialidade pela maioria. È comum ouvirmos comentários sobre inflação, investimentos em bolsa de valores e sobre a crise. Enfim, os dois assuntos estão no cotidiano do brasileiro.
Mas por que motivo a economia atrai tanto o cidadão brasileiro? Nas últimas décadas a economia brasileira foi palco de diversos planos econômicos, cujo objetivo era o de controlar a inflação. Os resultados foram desastrosos e plano econômico após plano econômico, sentíamos no bolso o peso da hiperinflação, que voltava cada vez com maior voracidade. Finalmente em 1993-94 implantou-se no país o Plano Real de estabilização econômica, que já dura 14 anos e que tem obtido êxito no objetivo de controle da inflação.
Esta preocupação do povo e dos empresários com a economia tem suas razões, pois ambos sabem que embora não entendendo perfeitamente o que significa, o resultado das medidas implementadas através das decisões governamentais irão afetar diretamente as suas vidas. 
Eles percebem que pagam muitos impostos e que o retorno destes impostos pagos não se dá na velocidade e quantidade desejada dos serviços essenciais para a população. 
Grande parte dos valores pagos acabam sendo consumidos com a manutenção da pesada e ineficiente máquina estatal, com a construção de obras mal projetadas e superfaturadas, com a prestação de serviços de baixa qualidade e em quantidades insuficientes e boa parte da arrecadação é consumida com a alimentação do sistema de corrupção existente nos meandros do sistema político brasileiro.
Embora estando sob estreita vigilância governamental através do Banco Central do Brasil, o controle da inflação continua sendo o principal objetivo do Plano Real. Nestes anos de estabilização econômica tivemos ganhos salariais, principalmente nas classes C e D da população brasileira. Alguns milhões de brasileiros deixaram a linha da miséria beneficiados pelos programas de transferência do governo, principalmente o Bolsa escola e o Bolsa Família e passaram a ser incluídos nas estatísticas como consumidores em potencial
Durante o Governo FHC o grande desafio era o de elevar o salário mínimo para 100 dólares, mas isto não era possível pois o plano de estabilização ainda recente não conseguia ainda controlar a inflação a patamares que permitissem recuperação do poder de compra do trabalhador. Atualmente com a consolidação do plano econômico e com o controle da inflação, o país tem um salário mínimo equivalente a 200 dólares. 
Outro fato que causou grande apreensão à população mundial no ano de 2008 foi o terceiro choque do petróleo, o que elevou os preços do barril de 30 para 140 dólares, em função do crescimento da economia e do aumento da demanda desta fonte de energia. Atualmente o preço do barril já retornou para a casa dos 40 dólares.
 
Mas certamente o fato mais marcante na história econômica recente foi o estouro da bolha especulativa do setor imobiliário americano, que levou grandes instituições financeira à falência, desestabilizando todo o setor financeiro mundial.. As instituições financeiras que sobreviveram tiveram suas leituras do risco de crédito ampliadas e isto fez com que houvesse uma redução na oferta de crédito em todo o mundo. Como nas economias capitalistas a alavancagem financeira é alta, houve um desabastecimento das fontes fornecedoras de financiamento e isto fez com que os os consumidores e empresários tivessem que pagar altas taxas de juros para conseguir contrair novos empréstimos. Como conseqüência imediata desta falta de liquidez veio a desaceleração do crescimento da economia mundial. 
Segundo alguns analistas, a atual conjuntura da economia mundial nos remete infalivelmente à comparação desta crise com a crise de 1929, sendo que muitos chegam a citar que esta crise é a maior crise já vivida pela humanidade.
Enfim, por estes e outros motivos não citados, é que a economia é assunto de interesse de todos, em função da forte influência no cotidiano de empregadores, empregados e também dos desempregados. Indiferentemente do grau de conhecimento individual sobre economia nenhum de nós passa por estes “acontecimentos econômicos” incólume, sem ser atingido em maior ou menor grau pelos seus efeitos. È por isso que temos tamanha curiosidade em conhecer o que realmente a economia representa em nossas vidas. 
O QUE É ECONOMIA?
Encontram-se pelo menos três significados distintos para essa palavra: Economia segundo o “senso comum”, economia como “atividade econômica” e economia como “ciência econômica”
ECONOMIA SEGUNDO O SENSO COMUM
De acordo com a intuição da maioria das pessoas, a palavra “economia” significa economizar ou poupar, ou seja, abrir mão de um consumo presente para garantir um maior consumo futuro. Significa fazer bom uso dos recursos pessoais, contendo ou moderando os gastos, de forma a evitar desperdício de recursos.
 2 – ECONOMIA COMO ATIVIDADE ECONOMICA
A palavra economia também pode ser entendida como atividade econômica, ou seja, “o conjunto de ações desenvolvidas pelos seres humanos no sentido de criar as condições materiais para a sua sobrevivência”.
É toda ação dos seres humanos destinada a produzir, distribuir ou consumir riquezas e dessa forma satisfazer as necessidades humanas, com objetivo da perpetuação da espécie humana e de sua sociedade.
Assim, todos realizam atividades econômicas, mesmo que não gostem de ler as paginas de economia do jornal. Toda pessoa que trabalha está produzindo algo (bem ou serviço), que terá utilidade (em maior ou menor grau) e que servirá para satisfazer a necessidade (prioritária ou supérflua) de alguém. Mesmo os desemepregados realizam atividade econômicas, pois para sobreviverem necessitam consumir alimentos, que foram produzidos por alguém para venda no mercado.
A atividade econômica remonta aos primórdios da civilização. Desde que os seres humanos começaram a se organizar para efetivamente produzir o seu alimento ao invés de simplesmente coleta-lo na natureza a atividade econômica já existia. As técnicas de cultivo primitivas eram precárias, porém possibilitaram o surgimento de sociedades sedentárias que começaram a acumular os excedentes de produção e comercializa-los. Hoje em dia toda a humanidade realiza algum tipo de atividade econômica apoiada em maior ou menor grau de tecnologia. O volume da atividade econômica é medido de diversas formas nos países, mas o indicador mais aceito para este fim é o PIB – Produto Interno Bruto, que mede o total das riquezas produzidas pelo período de um ano. 
Quando vemos manchetes em jornais do tipo: “a economia brasileira está em expansão”, ou “a economia chinesa cresceu 10% em 2008”, a palavra economia está sendo empregada como “atividade econômica”.
 3 – ECONOMIA COMO “CIÊNCIA ECONÔMICA”
A palavra economia atualmente também é utilizada como sinônimo de Ciência Econômica . Toda ciência tem por objetivo aprimorar o conhecimento humano sobre determinados fenômenos por meio do uso de métodos racionais de investigação, indução e dedução. A filosofia foi a primeira tentativa da humanidade de explicar seus problemas sem fazer uso de crenças religiosas ou mitológicas. 
Da mesma maneira, a atividade econômica começou a ser objeto de estudo de um grupo de cientistas sociais insatisfeitos com as explicações dadas pelo senso comum aos problemaseconômicos. Foi então que surgiram no século XVII na Europa os primeiros textos de economia e as primeiras tentativas de compreender, de dar forma lógica e racional ao que estava acontecendo em termos econômicos, naquele continente que passava pelo que hoje chamamos de Mercantilismo.
Isso não significa que antes desta data não se tenha estudado sobre economia. Na Grécia antiga ela já fora motivo de preocupação dos filósofos. Xenofontes (431 a 355 a.c.) foi quem criou a palavra economia. Ele escreveu várias obras, entre elas uma entitulada “Econômico”, que era na verdade um tratado prático sobre como administrar o Oikos (casa). Era na verdade um conjunto de princípios para a boa gestão doméstica.
ECONOMIA - Vem do Grego e significa:
OIKOS – CASA		NOMOS – ADMINISTRAÇÃO, ORGANIZAÇÃO
Mas foi a partir do século XVII, mais precisamente no ano de 1776, que a Economia adquire o caráter de ci ência independente, com a publicação do livro “A riqueza das Nações”, de Adam Smith, o mais eminente teórico da Economia Clássica, considerado atualmente “Pai da Economia”.
Por que a economia é uma ciência social?
As ciências sociais ocupam-se dos diferentes aspectos do comportamento humano. Podem ser também chamadas de ciências do comportamento ou ciências humanas. 
Compreende outras ciências: 
A ciência política, que trata das relações entre nação e estado, das formas de governo e da condução dos negócios públicos;
A sociologia que trata das relações sociais e da organização estrutural da sociedade;
A antropologia cultural que trata do estudo das origens e da evolução, da organização e das diferentes formas de expressão cultural do homem;
A psicologia que trata do comportamento do homem, de suas motivações, valores e estímulos;
O direito, que define com a precisão ditada pelos usos, costumes e valores da sociedade as normas que regularão os direitos e obrigações individuais e sociais.
É à economia que compete o estudo da ação econômica do homem, envolvendo essencialmente o processo de produção, a geração e a apropriação da renda, o dispêndio e a acumulação.
Segundo Troster e Mochón 2004, “a economia estuda as diferentes maneiras através das quais as sociedades se organizam e administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para seu consumo entre os seus membros”.
De uma forma genérica, sob a ótica do indivíduo, pode-se dizer que a economia se preocupa com a maneira como os indivíduos “economizam” seus recursos, como empregam de forma cuidadosa e sábia, de modo a maximizar sua satisfação e obter o maior aproveitamento possível.
Do ponto de vista da sociedade, como um conjunto, a economia trata do estudo de como os indivíduos alcançam o nível de bem-estar material mais alto possível a partir dos recursos disponíveis.
A economia somente se preocupa com as necessidades que são satisfeitas por bens econômicos, ou seja, por elementos naturais escassos ou por produtos elaborados pelo homem. É a ciência da escassez.
Existem dois tipos de necessidades humanas: 
Do indivíduo 
- Naturais. Ex: comer, vestir 
- Sociais. Ex: festa de casamento, festa de comunidade, etc...
Da sociedade 
 - Coletivas: Partem do indivíduo e passam a ser da sociedade. Por exemplo: Transporte, saúde, educação.
 - Públicas: Surgem da mesma sociedade. Ex: ordem pública.
 A economia divide-se em
Microeconomia – Considera a atuação das diferentes unidades econômicas como se fossem unidades individuais. Estuda o comportamento das unidades, tais como os consumidores, as indústrias, as empresas e suar inter-relações. Por exemplo, quando explicamos o aumento do preço do petróleo em função do aumento da demanda de energia, estamos falando em microeconomia.
Macroeconomia – Ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis, como o produto total de uma economia, o emprego, o investimento, o consumo, o nível geral de preços. Por exemplo, falar em inflação, em economia internacional e outros é macroeconomia.
A ESCASSEZ
É a falta de um determinado bem em quantidade suficiente para atender as necessidades dos indivíduos.
Porque existe escassez?
Porque as necessidades humanas são ilimitadas e os recursos econômicos e os bens são limitados. Não podemos dizer que a escassez é universal, pois em alguns países mais desenvolvidos existem alimentos e bens materiais em abundância, enquanto em outros menos desenvolvidos existem milhões de pessoas na mais absoluta miséria. 
Portanto, a economia considera-a como escassez relativa, em função da situação de cada região, país ou povo.
AS NECESSIDADES, OS BENS ECONÔMICOS E OS SERVIÇOS
AS NECESSIDADES
Necessidade é a sensação de falta de algo, unida ao desejo de satisfazê-la. Também é relativa, pois muda de indivíduo para indivíduo e jamais poderá ser totalmente satisfeita.
Então, se as necessidades são insaciáveis, podemos dizer que os bens escassos são aqueles que nunca se tem em quantidades suficientes para satisfazer os desejos dos indivíduos.
As primeiras necessidades que o ser humano busca satisfazer são as necessidades básicas ou primárias, tais como a alimentação, o vestuário e a saúde.
Em seguida, passa a buscar a satisfação para necessidades mais refinadas, tais como, o lazer, melhor qualidade de vida, melhor moradia, melhor carro. Ou seja, as necessidades vão ficando refinadas, o que lhes confere o título de insaciáveis.
OS BENS
Bem é tudo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos e necessidades dos indivíduos.
Segundo o seu caráter classificam-se em:
Bens econômicos caracterizam-se pela utilidade, pela escassez e por serem transferíveis o apropriáveis. São o objeto de estudo da economia.
 Bens livres – como por exemplo o ar – são aqueles cuja quantidade é suficiente para satisfazer a todos os indivíduos. Não são apropriáveis.
Segundo sua natureza classificam-se em:
Bens de capital – São utilizados para proporcionar a satisfação das necessidades dos indivíduos de forma indireta, através da produção de outros bens. Exemplo: máquinas e equipamentos de uma indústria, tecnologia. É necessário que a economia de um país empregue parte dos recursos na produção de bens de capital, pois assim estaremos garantindo a produção futura de bens de consumo.
Bens de consumo – São bens utilizados diretamente para satisfação das necessidades dos indivíduos. Dividem-se em :
Bens duráveis – que permitem o seu uso por longo tempo. Exemplo: um eletrodoméstico, um automóvel... etc
Bens perecíveis – são os que permitem apenas um único uso. Exemplo: alimentos
Segundo sua função, dividem-se em:
Intermediários - São aqueles que sofrem novas transformações antes de se converterem em bens de consumo ou de capital.. Ex: cimento, matérias-primas.
Finais – São aqueles que já estão prontos para o consumo. Ex: Alimentos
Classificam-se ainda em:
Públicos ou coletivos – São aqueles cujo consumo ou utilização é feito simultaneamente por muitos indivíduos. Exemplo: um parque público, um hospital, uma escola. 
Privados – São bens de posse individual. Exemplo: um automóvel, uma casa.
OS SERVIÇOS
Os serviços são aquelas atividades que sem criar objetos materiais se destinam direta ou indiretamente a satisfazer necessidades humanas.
Se o trabalho não está sendo utilizado para a criação de bens, certamente estará sendo utilizado para a produção de serviços. Por exemplo: um professor dando aulas, um artista fazendo sua obra de arte, um transportador de cargas, um profissional liberal.
RECURSOS OU FATORES DE PRODUÇÃO
Os recursos são os fatores ou elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços. São denominados fatores de produção.
Para satisfazer as necessidades dos indivíduos é necessário que se produzam bens e serviços. Para isso empregam-se recursos produtivos e bens elaborados.
Os fatores de produçãodividem-se em 3 categorias:
Terra – Significa todo e qualquer tipo de terra, seja urbana, seja cultivável, bem como todos os recursos naturais utilizados (energia, florestas, água, minerais);
Trabalho – Refere-se às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo (inteligência, poder criativo)
Capital – Compreende as edificações, as fábricas, a maquinaria e os equipamentos, a existência de meios elaborados e demais meios utilizados no processo produtivo. Recebem este nome “capital” porque nas economias capitalistas geralmente é de propriedade privada, ou seja, posses de capitalistas.
Tipos de capital:
Capital físico ou real – São os bens econômicos por si só. Divide-se em:
Capital Fixo – São todos os bens empregados na produção, tais como: edifícios, maquinaria. Duram vários ciclos de produção;
Capital Circulante – São os bens em processo de preparação para o consumo, principalmente matérias-primas e estoques.
Capital Humano: Educação, formação profissional e experiência. Enfim, tudo que eleva a capacidade produtiva dos seres humanos.
Capital Financeiro: Fundos disponíveis para a compra de capital físico ou ativos financeiros.
A NECESSIDADE DE ESCOLHA E O CUSTO DE OPORTUNIDADE
Em função da escassez dos bens econômicos e de necessidades ilimitadas, somente podemos satisfazer uma necessidade, se deixarmos outra de lado.
O que determina o custo de oportunidade é a nossa restrição orçamentária. 
Este dilema é vivido por todos os entes sociais (famílias, empresas e governos). Nas famílias temos que decidir, por exemplo, entre mudar de carro ou manter os filhos em colégio particular. Nas empresas, os gestores devem decidir entre investir em publicidade ou trocar a maquinaria para produzir mais. Nos governos, tem que decidir entre construir mais escolas ou investir em segurança pública.
Enfim, para a obtenção de um bem, deve-se abrir mão de outros bens também necessários. Isto é o custo de oportunidade.
Custo de oportunidade de um bem ou serviço é a quantidade de outros bens ou serviços a que se deve renunciar para obtê-lo.
A CURVA OU FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Consideremos uma economia com determinada tecnologia, dotada de fatores de produção fixos, plenamente utilizada e na qual se produzem apenas 2 tipos de bens: trigo e algodão. Se a partir de uma situação dada decide-se produzir mais trigo, orientando os esforços neste sentido, deve-se dispor a produzir menos algodão. Exemplo numérico:
	Opção
	Trigo
	Algodão
	Custo de oportunidade *
	A
	0
	7,5
	0,0
	B
	1
	7,0
	0,5
	C
	2
	6,0
	1,0
	D
	3
	4,5
	1,5
	E
	4
	2,5
	2,0
	F
	5
	0
	2,5
* Unidades de algodão que não devem ser produzidas para obter-se uma unidade adicional de trigo.
GRÁFICO I – Curva ou Fronteira de Possibilidades de Produção
A fronteira de possibilidades de produção reflete as opções que se oferecem à sociedade e a necessidade de se escolher entre elas. Uma economia está situada sobre a Fronteira de Possibilidades de Produção quando todos os fatores de que dispõe estão sendo utilizados para a produção de bens e serviços. 	
Somente será possível um ponto além da curva ou fronteira de possibilidades de produção se houver investimentos adicionais que aumentem a disponibilidade dos fatores de produção.

Outros materiais