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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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Para a obtenção da licença prévia de um empreendimento, o  interessado deverá procurar o órgão ambiental competente ainda na fase preliminar de planejamento do projeto. Inicialmente, o órgão ambiental definirá, com a participação do empreendedor, os documentos, projetos e estudos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento (TCU, 2007:21). Estas definições são apresentadas no Termo de Referência.
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EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental): Os Estudos de Impacto Ambiental, segundo a Resolução n°1, de 23 de janeiro de 1986, do Conama, devem obedecer às seguintes diretrizes gerais: (1) contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; (2) identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade; (3) definir os limites da área de influência do projeto; (4) considerar os planos e programas governamentais postos em implantação e operação na área de influência do projeto e sua compatibilidade.
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Audiência Pública: A definição da necessidade de audiência pública, no caso concreto, é tomada: a) a  critério do órgão ambiental; b) por solicitação de entidade civil; c) por solicitação do Ministério Público; ou d) por abaixo-assinado de pelo menos 50 cidadãos. As discussões vivenciadas na audiência pública são  registradas em ata e anexadas ao processo de licenciamento ambiental.
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Licença Prévia: Esta licença atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, aprova sua localização e concepção e define as medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos negativos do projeto. O cumprimento das medidas é condição para a solicitação e obtenção da licença seguinte (LI). As medidas acordadas com o órgão condicionam a continuidade do procedimento administrativo e são apresentadas no verso da licença ambiental.
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Licença de Instalação: Ao conceder a LI, o órgão gestor de meio ambiente terá: autorizado o empreendedor a iniciar as obras; concordado com as especificações constantes dos planos, programas e projetos ambientais, seus detalhamentos e respectivos cronogramas de implementação; verificado o atendimento das condicionantes determinadas na licença prévia; estabelecido medidas de controle ambiental, com vistas a garantir que a fase de implantação do empreendimento obedecerá aos padrões de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos; fixado as  condicionantes  da licença de instalação  (medidas mitigadoras e/ou compensatórias). O prazo de validade da licença de instalação será, no mínimo, igual ao estabelecido pelo cronograma do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a seis anos.
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Atendimento as Condicionantes: O órgão ambiental realizará o monitoramento das condicionantes determinadas na concessão da licença. Em geral, o controle se faz a partir da consolidação de relatórios periódicos. O cumprimento das condicionantes é indispensável para solicitar e obter a licença de operação.
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Licença de Operação: A  LO  autoriza o  empreendedor  a iniciar suas atividades  produtivas. Tem por finalidade aprovar a forma proposta de “convívio do empreendimento com o meio ambiente” (TCU, 2007:19) e  estabelecer condicionantes para a continuidade da operação. Sua concessão é por tempo finito. Sujeita o empreendedor à renovação, com condicionantes supervenientes. O prazo de validade da LO deverá considerar os planos de controle ambiental e será, em regra, de, no mínimo, 4 anos e, no máximo, 10 anos. Cada ente da federação determinará, dentro desse limite, seus prazos.
*
SISNAMA
O Sistema Nacional do Meio Ambiente
Instituído pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de 1990, 
Constituído 
Órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
Fundações instituídas pelo Poder Público.
Responsável pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
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ESTRUTURA - SISNAMA
I - Órgão superior: o Conselho de Governo
II - Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
III - Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente
IV - Órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais,
*
I - Órgão superior: o Conselho de Governo
Tem como função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.
LEI 8028/1990  
Art. 6° O Conselho de Governo, integrado pelos Ministros de Estado, com a finalidade de assessorar o Presidente da República na formulação de diretrizes de ação governamental, reunir-se-á quando por ele convocado.
        Parágrafo único. O Conselho de Governo será presidido, em cada reunião, pelo Ministro de Estado para este fim designado pelo Presidente da República.
*
II - Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Tem como finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e decidir, sobre normas e padrões para um meio ambiente ecologicamente equilibrado
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90 
*
III - Órgão central: O Ministério de Meio Ambiente.
Tem como finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;  
 IV - Órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – (IBAMA)
Tem como finalidade de executar e fazer executar, como órgãos federais, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; 
*
 IBAMA:
Poder de política ambiental no âmbito federal. 
Execução das ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental a partir das diretrizes do MMA. 
ESTRUTURA:
Um órgão colegiado, o conselho gestor; 
um órgão de assistência direta e imediata ao seu presidente, o gabinete; 
quatro órgãos seccionais: a Procuradoria Federal Especializada; a Auditoria Interna; a Corregedoria e a Diretoria de Planejamento, Administração e Logística. 
Quatro órgãos específicos singulares: a Diretoria de Qualidade Ambiental, a Diretoria de Licenciamento Ambiental, a Diretoria de Proteção Ambiental e a Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas. 
Quatro órgãos descentralizados no instituto: superintendências, gerências executivas, centros especializados e unidades avançadas - bases operativas. 
Órgão executor - IBAMA
*
Criado pela lei 11.156, de 28 de agosto de 2007. 
Autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). 
Funções:
administrar as unidades de conservação (UCs) federais,
executar as políticas de uso sustentável dos recursos naturais renováveis e de apoio ao extrativismo e às populações tradicionais nas unidades de conservação federais de uso sustentável.
fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade 
 exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação federais.
Órgão executor – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
*
 V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais
Responsáveispela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. São, em geral, as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente.
Diretrizes para a POLÍTICA ESTADUAL DO AMBIENTE (PEA)
Criação do SISTEMA ESTADUAL DO AMBIENTE (SISEA).
Integração dos Órgãos de Gestão e Licenciamento Ambiental do Governo do Estado do Rio - FEEMA, SERLA e IEF no INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE (INEA).
*
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, 
Responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições. São, quando elas existem, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente.
*
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
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O que é?
É o procedimento no qual o poder público, representado por órgãos ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a operação de atividades, que utilizam recursos naturais ou que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. 
É obrigação do empreendedor, buscar o licenciamento ambiental junto ao órgão competente, desde as etapas iniciais de seu planejamento e instalação até a sua efetiva operação.
*
A obtenção das licenças Ambientais, aliada ao cumprimento das exigências técnicas, constitui a base para a conformidade ambiental, estando a empresa apta para o mercado competitivo.
Atividades que:
Causam degradação ambiental
São potencialmente poluidoras
Utilizem recursos naturais
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Estão sujeitas a regras e procedimentos especiais para instalação e operação: LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Avaliar a viabilidade ambiental do empreendimento
Adequar o projeto às exigências ambientais da legislação brasileira
Estabelecer as condições e medidas mitigadoras e compensatórias necessárias para a efetivação do empreendimento
*
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Arcabouço Legal
Licenciamento Ambiental
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Lei 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental
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Lei 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente
Art. 9 - Licenciamento como instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente
Art. 10º - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão ambiental competente
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Resolução CONAMA 01/86
Estabelece conteúdo mínimo para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
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Resolução CONAMA 09/87
Dispõe sobre Audiências Públicas: sempre que o IBAMA entender necessário (em áreas consideradas ambientalmente sensíveis) ou quando solicitado.
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Constituição Federal/88, art. 225
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
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Resolução CONAMA 23/94
Institui procedimentos específicos para o licenciamento das atividades relacionadas à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural
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Resolução CONAMA 237/97
Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental Geral
Resolução CONAMA 350/04
Dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição.
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Resolução CONAMA 350/04
Art. 1º - As atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição serão objeto de licenciamento ambiental por se tratar de atividades potencialmente causadoras de impactos ambientais.
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Resolução CONAMA 350/04
Classe 1 - Áreas sensíveis – Em levantamentos em áreas com profundidade inferior ou igual a 50 metros, em áreas sensíveis e/ou com grande potencial de interferência com a atividade pesqueira artesanal.
Estudo requerido: EIA/RIMA ou EIAS/RIAS
Necessidade de realização de audiências públicas
Prazo para licenciamento: 1 ano
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Resolução CONAMA 350/04
Classe 2 - Intermediário – Em levantamentos sem significativa interferência com a atividade pesqueira artesanal, em profundidades entre 50 e 200 metros.
Estudo requerido: EIAS/RIAS
Medidas Mitigadoras e Projetos Ambientais padronizadas
Prazo para licenciamento: 180 dias
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Resolução CONAMA 350/04
Classe 3 - Simplificado – Em levantamentos em profundidade superior a 200 metros, distantes da costa.
Estudo requerido: Plano de Controle Ambiental de Sísmica (PCAS)
Prazo para licenciamento: 180 dias.
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Resolução CONAMA 237/97
Art. 3°- A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber de acordo com a regulamentação.
Anexo I – Atividades ou empreendimentos sujeitas ao licenciamento ambiental : perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural
*
Resolução CONAMA 237/97
Art. 4° - Compete ao IBAMA, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
1- localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União;
*
Resolução CONAMA 237/97
2-localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
3-cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;
4-destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo.
*
Resolução CONAMA 237/97
Art. 5° - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades:
I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal;
II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação ...;
III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;
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Todo empreendimento listado na Resolução CONAMA 237 de 1997 é obrigado a ter licença ambiental.
*
A demanda energética - derivados de petróleo e gás natural, 
O petróleo responde por quase 90% do consumo no setor de transportes. 
O país possui cerca de 29 bacias sedimentares onde, 90% ocorre em bacias offshore.
A atividade de petróleo é dividida em: Sísmica e perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural.
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-O Licenciamento Ambiental é a base estrutural do tratamento das questões ambientais pela empresa. 
-É através da Licença que o empreendedor inicia seu contato com o órgão ambiental e passa a conhecer suas obrigações.
-Pela Lei Federal 6.938/81 – Licenciamento Ambiental é obrigatório em todo o território nacional e as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras não podem funcionar sem o devido licenciamento.
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De quem é a Competência 
-No Estado do Rio de Janeiro, atuam os três órgãos ambientais ao lado com diferentes responsabilidades nos níveis Federal, Estadual e Municipal.
-Na esfera federal - O IBAMA é o responsável pelo licenciamento de atividades desenvolvidas em mais de um estado e daquelas cujos impactos ambientais ultrapassem os limites territoriais.
-Na esfera Estadual – No Rio de Janeiro, o órgão responsável pelo licenciamento é a FEEMA-INEA
-Na esfera Municipal – A secretariade Meio Ambiente, em casos de atividades com impactos ambientais locais,
*
Licença Ambiental
A licença ambiental é o documento, com prazo de validade definido, em que o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas por sua empresa.
Principais características avaliadas no processo: 
 o potencial de geração de líquidos poluentes, 
 resíduos sólidos, 
 emissões atmosféricas,
 ruídos e o potencial de riscos de explosões e de incêndios. 
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-Órgão federal
IBAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
-Órgão Estadual
 FEEMA-INEA - RJ (dia 12 de janeiro de 2009, a FEEMA, SERLA e IEF foram extintos com a implantação do Instituto Estadual do Ambiente-FUSÃO.
SEMA – SP (Secretaria de Estado de Meio Ambiente)
FEAM – MG (Fundação Estadual do Meio Ambiente)
-Órgão municipal
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
*
Resolução CONAMA 237/97
Art. 8° - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças
O processo de licenciamento ambiental é constituído de três tipos de licenças. Cada uma é exigida em uma etapa específica do licenciamento. 
LICENÇA PRÉVIA - LP ;
LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI;
LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO;
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Licença Prévia - LP
Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento aprovando localização, concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
Deve ser solicitada na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento.
Não autoriza o início das obras
*
Licença Prévia – LP
- É a primeira etapa do licenciamento,
Avaliação, localização e a concepção do empreendimento.
Define todos os aspectos referentes ao controle ambiental da empresa . 
O órgão licenciador determina, se a área sugerida para a instalação da empresa é tecnicamente adequada, de acordo com Zoneamento Municipal.
- Nesta etapa podem ser requeridos estudos ambientais complementares: EIA/RIMA, que define as condições nas quais a atividade deverá se enquadrar e cumprir as normas ambientais vigentes. 
*
Zoneamento Municipal 
É uma delimitação de áreas em que os municípios são divididos em zonas de características comuns. 
EIA/ RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental.
Exigência legal, instituída pela Resolução CONAMA 001/86, na implantação de projetos com significativo impacto ambiental. 
É estudo realizado no local, mais precisamente no solo, água e ar para verificar se a área contém algum passivo ambiental
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Licença de Instalação - LI
Autoriza a instalação do empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, de acordo com a LP
Aprova os projetos
É a licença que autoriza o início da obra/empreendimento
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Licença de Operação - LO
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores (LP e LI), com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a Operação.
Autoriza o início do funcionamento do empreendimento
*
Licença de Operação – LO
- Deve ser requerida quando a empresa estiver edificada e após a verificação da eficácia das medidas de controle ambiental estabelecidas nas condicionantes das licenças anteriores. 
- Nas restrições da LO, estão determinados os métodos de controle e as condições de operação.
*
A OBTENÇÃO DAS LICENÇAS AMBIENTAIS 
1º passo: Identificação do tipo de licença ambiental a ser requerida.
Qual a situação de seu empreendimento?
SLAP –Sistema de licenciamento de atividades poluidoras.
*
2º passo: Identificação do órgão a quem solicitar a licença.
Empreendimentos cujos os potenciais impactos ultrapassem os limites do estado devem ser licenciados pelo IBAMA.
No caso de empreendimentos cujos potenciais impactos ambientais sejam restritos aos limites do Estado, a competência para o Licenciamento é da FEEMA-INEA
A maioria dos empreendimentos existentes em nosso país, é licenciado pelo estado.
*
3º passo: Solicitação de requerimento e cadastro industrial disponibilizados pela FEEMA-INEA
Identificada a fase e o tipo de licença que será requerida.
Procurar o órgão licenciador e solicitar os formulários de requerimento adequados.
*
*
*
4º passo: Coleta de dados e documentos
Conforme o tamanho da empresa, a tipologia, o grau de risco e a fase de licenciamento poderá haver diferenciação em relação aos documentos e procedimentos exigidos. 
- Segue os principais documentos exigidos no licenciamento.
*
 Memorial descritivo do processo industrial da empresa;
• Formulário de Requerimento preenchido e assinado pelo representante legal;
• Cópia do CPF e Identidade do representante legal que assinar o requerimento;
• Cópias do CPF e Identidade de pessoa encarregada do contato entre a empresa e o órgão ambiental;
• Cópias da Procuração, do CPF e da Identidade do procurador,
• Cópia da Ata da eleição da última diretoria, quando se tratar de sociedade anônima, ou contrato social registrado, quando se tratar de sociedade por cotas de responsabilidade limitada;
• Cópia do CNPJ- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
• Cópias do registro de propriedade do imóvel ou de certidão de aforamento ou cessão de uso.
Documentos Exigidos no Licenciamento Ambiental
*
5º passo: Preenchimento do cadastro de atividade industrial
É um documento com informações da empresa que descreve a sua atividade:
-endereço, produto fabricado, fontes de abastecimento de água, efluentes gerados, destino de resíduos e produtos estocados. 
Documentos como o levantamento de plantas e a descrição dos processos industriais deverão ser anexados CAI,
Profissionais especializados na área para a realização do licenciamento podem ser contratados
Mas o próprio órgão pode esclarecer as dúvidas caso seja impossível a contratação de um profissional.
*
6º passo: Requerimento da licença - Abertura de processo
Abertura do processo de licenciamento ambiental através da Central de atendimento da FEEMA munido do cadastro industrial com os documentos anexados
7º Passo: Publicação da abertura de processo
A abertura do processo deverá ser publicada em jornal de circulação e no Diário Oficial do Rio de Janeiro pela empresa.
Após realizada a publicação – fazer um ofício e protocolar junto com as publicações na FEEMA. 
Prazo: 30 dias para efetuar este procedimento .
*
RESUMINDO
PASSOS NECESSÁRIOS PARA O REQUERIMENTO DA LICENÇA
Identificar 
o Tipo de
Licença a ser
Requerida
Requerimento 
de
Licença
Identificar 
a quem
pedir a licença
Solicitar 
Ao orgão
o Cadastro de
Atividade
 Industrial
Formalização /
Abertura de
Processo
• Comprovante de pagamento de taxa referente ao custo do processo
• Documentos solicitados
• Cadastro Industrial Preenchido
*
Procedimentos da FEEMA - INEA
1º procedimento: Análise dos documentos
 Aguardar a definição do INEA após abertura do processo - Análise dos documentos pelos técnicos do INEA
2º procedimento: Vistoria técnica
Visita de técnicos do INEA para a verificação das condições do empreendimento com avaliação das exigências realizadas pelo órgão ambiental 
 Em qualquer etapa do processo, outras exigências podem ser definidas.
*
3º procedimento: Emissão do parecer técnico 
- Deferindo ou não a licença requerida 
O parecer é encaminhado à presidência do FEEMA - INEA, para aprovação ou não da Licença Ambiental.
 Se aprovada é enviada para a solicitação da emissão.
4º procedimento: Emissão da licença
- Deferida a licença - os responsáveis comparecem ao órgão a fim de formalizaro processo.
5º procedimento: Publicação
A empresa deve publicar uma nota sobre o recebimento da licença no Diário Oficial do Estado e em um periódico regional de grande circulação.
*
*
Quanto tempo demora o processo de licenciamento?
De acordo com Art. 14º da Resolução CONAMA 237/97 
“O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO). 
Desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses”.
*
Prazos de validade (Art. 18 ):
O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos
*
Prazos de validade (Art. 18 ):
O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos
*
Prazos de validade (Art. 18 ):
O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos
*
Prazos de validade das Licenças Ambientais
Varia de acordo com a atividade, tipologia, a situação ambiental da área onde está instalada, e outros fatores.
De acordo com a Resolução CONAMA 237/97:
*
Síntese da Resoluçao CONAMA 237/97:
EIA/RIMA para atividades de perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural
O IBAMA é quem licencia as atividades desenvolvidas no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva
As seguintes licenças serão expedidas: LP, LI e LO
Define as etapas do licenciamento
Atividades similares podem ser feitas num único processo de
licenciamento
O órgão ambiental deve simplificar os procedimentos de licenciamento ambiental para os empreendedores que implementem programas voluntários de gestão ambiental
*
Síntese da Resoluçao CONAMA 237/97:
Prazos para deferimento ou indeferimento da licença: 6 meses; 12 meses com EIA/RIMA
Solicitação de esclarecimentos e complementações, respondidas dentro do prazo máximo de 4 meses
Prazos de validade das licenças: LP: 5 anos; LI: 6 anos; LO de 4 a 10 anos
Renovação automática da LO: solicitar renovação 120 dias antes do vencimento
Suspensão ou cancelamento da licença

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