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Direito Ambiental: Preocupação Universal e Importância

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Questionário de Direito Ambiental
Escreva sobre a preocupação universal com a tutela do meio ambiente.
A preocupação com o meio ambiente marcou a era das civilizações. No momento em que os conhecimentos sobre ecologia foram associados ao Direito de hoje, apresentam-se como um sistema que engloba o conjunto de organismos de uma dada área (comunidade biótica) e os fatores abióticos a ela associados (clima, solo, recursos hídricos, dentre outros) com todas as suas possíveis inter-relações, chamado ecossistema.
Tempos atrás, o patrimônio natural era considerado como fonte de recursos inesgotáveis, mas atualmente, ganham vulto sua importância, na medida em que se observou seu caráter finito vindo a incorporar-se preocupações gerais da opinião pública nacional e internacional, bem como medidas governamentais de vulto no sentido da conservação e preservação, além de medidas educacionais.
Nas duas últimas décadas, a preocupação ambiental vem se acentuando através do ecodesenvolvimento, ou seja, da conciliação entre a preservação ecológica, o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida do ser humano chamado de desenvolvimento sustentável ou meio ambiente ecologicamente equilibrado.
A preocupação universal com o meio ambiente está atrelada aos direitos humanos, na medida em que se concretizam a sadia qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.
No âmbito do Direito Internacional Público foram estudadas declarações, convenções e protocolos de conteúdo ambiental (análise curriculum vertical).
Na análise do curriculum horizontal, Direito Ambiental e Direito Internacional Privado, tem importância, dentre outros fatores, pelo contrato internacional entre empresas com selo verde, de sustentabilidade ou tenham ISO 14.000.
O Direito Ambiental no âmbito internacional possui tratados e acordos internacionais dos quais destacamos:
Declaração do Rio sobre meio ambiente e desenvolvimento (1992);
Convenção do quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima;
Protocolo de Kyoto;
Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) entre outros;
Declaração sobre o meio ambiente humano – Estocolmo (1972).
Qual a importância do Direito Ambiental? Comentar.
A importância do direito ambiental está em garantir que as normas da proteção ao meio ambiente tenham eficácia real, e não apenas formal.
O direito ambiental deve ser pensado a partir da realização de que a diversidade é a Lei Fundamental da Natureza, expressada nas diversas formas de vida que compõem este planeta, nas diversas formas com que cada uma dessas manifestações se tornam individuais e únicas. Assim sendo, todos os indivíduos humanos e não-humanos também são objetos de proteção.
O direito ambiental deve ser estudado em conjunto com outras áreas do saber como a sociologia, biologia e ecologia profunda.
O que são direitos individuais homogêneos, coletivos e difusos? Comentar.
Direitos individuais homogêneos são aqueles de grupo, de categoria ou classe de pessoas determinadas ou determináveis, que compartilhar prejuízos divisíveis, de origem comum, normalmente oriundos das mesmas circunstâncias de fato.
Direitos coletivos são interesses transindividuais, de grupos, classes ou categorias de pessoas, interesses indivisíveis de um grupo determinado ou determinável de pessoas reunidas por uma relação básica comum (hipótese fática concreta).
Direitos difusos são interesses ou direitos transindividuais de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.
O que você entende por bem ambiental? Comentar e exemplificar.
Bens ambientais são os bens de uso comum do povo e essenciais à sadia qualidade de vida. Esses bens não se confundem com os denominados bens públicos, tampouco com os denominados bens particulares (ou privadas).
 
O que é meio ambiente? Comentar.
Meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 6.938/81, art.3º, inciso I). 
Escreva sobre o meio ambiente e sua classificação jurídica.
O meio ambiente para efeito didático embora uno pode ser classificado em:
Meio ambiente natural ou físico – é aquilo que é proporcionado pela própria natureza. É formado pelo solo, flora, fauna, água, ar atmosférico etc (art.225, §1º, inciso I e VII da CF);
Meio ambiente cultural – é aquilo que vincula a cultura de determinado Estado. Abrange o patrimônio cultural, histórico, turístico, arqueológico, científico, artístico, paisagístico etc (art.215 e 216 da CF);
Meio ambiente artificial – diz respeito a toda a estrutura da cidade, ex. edifícios comunitários, arquivos, registros, bibliotecas, pinacotecas, museus e equipamentos urbanos/ruas, avenidas, calçadas etc (art.5º, inciso XXIII; 21, inciso XX; 182 e 225 da CF);
Meio ambiente do trabalho – é a disciplina que estuda as condições de trabalho, que engloba a proteção do trabalhador em seu local de trabalho dentro das normas de segurança, com o intuito de fornecer-lhe qualidade de vida (art.200, inciso VIII da CF).
Obs. Incluir meio ambiente digital (sociedade da informação)
Escreva sobre a relação e importância temática da tutela do meio ambiente e a Constituição Federal.
O direito ao ambiente equilibrado adquiriu status constitucional a partir da Constituição Federal, em seu art.225, caput, que destaca a dupla dimensão da proteção do bem ambiental: como um direito subjetivo do indivíduo e da coletividade, já que constitui pressuposto da vida humana; e, também, como bem autônomo, que merece proteção por si só, independentemente do interesse humano. Trata-se de uma visão antropocêntrica alargada, porquanto repele a proteção ambiental em função do interesse exclusivo do homem. Dessa forma, o meio ambiente equilibrado adquiriu a qualidade de direito fundamental, ou seja, trazem um limite material à reforma constitucional; contra eles não há poder de emenda. Trata-se de cláusulas pétreas (art.60, §4º da CF/88), qualidade que os distingue das outras normas constitucionais, conferindo-lhes imutabilidade e intangibilidade, que impede o retrocesso ecológico.
No §1º do art.225 da CF estabelece a maneira pela qual o Poder Público deve exercer o seu dever fundamental de proteção do meio ambiente. É um dever, responsabilidade do Estado e de toda coletividade
O art.225, §1º da CF trata do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (= é meio ambiente sustentável). Bem de uso comum de todos, preocupação da coletividade e do Poder Público, que devem cuidar do meio ambiente.
Este artigo traz a responsabilidade da coletividade para essa sadia qualidade de vida.
Incluir art. 20 CF (bens da União) (lagos, rios, mar territorial).
Escreva sobre as competências constitucionais em relação ao meio ambiente.
A Constituição Federal de 1988 atribui competência legislativa sobre assuntos do meio ambiente à União, aos Estados e ao Distrito Federal (art.24, V, VI e VII da CF). É competência legislativa concorrente. A União estabelece as normas gerais, Estados e Distrito Federal devem complementar essas normas gerais.
O legislador estabeleceu competências materiais comuns a todos os entes da Federação (União, Estados, Distrito e Municípios), preceituada no art.23, VI e VII da CF. É competência para proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas e preservar as florestas, a fauna e a flora.
Indique, explique e exemplifique cada um dos princípios ambientais constitucionais. 
No sistema normativo brasileiro, os princípios do direito ambiental são encontrados, precipuamente, na Constituição Federal, nos tratados e nos documentos internacionais, ratificados pelo Brasil, bem como na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/91).
Princípio da Participação: a titularidade do poder pertence ao povo (art.1º, parágrafo único e art.18 da CF), logo, preleciona esse princípio a participação ativa da coletividade nas decisões ambientais,pressupõe educação, informação e consciência ambiental.
Princípio da informação ambiental 
Princípio da educação ambiental
Princípio do Desenvolvimento Sustentável: tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades, garantido igualmente uma relação satisfatória entre os homens e destes com o meio ambiente para que as futuras gerações também tenham oportunidade de desfrutar dos mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição. 
Princípio da Precaução e da Prevenção: são aqueles que se antecipam à ocorrência do dano ambiental. O princípio da precaução determina que os perigos ao meio ambiente sejam eliminados antes mesmo da comprovação científica do nexo de causalidade entre o risco e o dano ambiental. Esse preceito recomenda um comportamento indubio pro ambiente (art.15, Declaração do Rio 92). O princípio da prevenção assegura a eliminação dos perigos cientificamente já comprovados, isto é, risco concreto e conhecido pela ciência. Atua quando existe certeza científica quanto aos perigos e riscos ao meio ambiente, determinando obrigações de fazer ou de não fazer. Ex. licenciamento ambiental e o estudo prévio de impacto ambiental.
Princípio da Responsabilização: possibilita a aplicação de sanção àquele que ameaçar ou lesar o meio ambiente. Permite que o poluidor seja obrigado juridicamente a responder por sua conduta lesiva. Apresenta função precaucional e preventiva, pois a certeza da punição acaba inibindo novas condutas lesivas. A responsabilização poderá ser civil, penal ou administrativa. Exs. imposição de penas (criminal); sanção administrativas como o embargo de obra ou da atividade ou a demolição de obra (administrativa) (art.13 da Declaração do Rio 92).
Princípio do Poluidor-Pagador: impõe a internalização, pelo próprio poluidor, dos custos necessários à diminuição, à eliminação ou à neutralização do dano, realizado no processo produtivo ou na execução da atividade (art.16 da Declaração do Rio 92).
Neste assunto temos duas óticas importantes:
Caráter preventivo - visa assegurar a não ocorrência de dano ambiental (medidas preventivas). Ex. vazamento de gás na região central da cidade de SP, com deslocamento da Comgas, policiais etc. 
Caráter repressivo - ocorrido o dano, tem que ter a reparação configurada juridicamente como tal. Ex. empresa que joga substâncias poluidoras em um rio.
Princípio da ubiqüidade: pensar global e agir local.
Art.225, §3º da CF – “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.
Princípio do Usuário-pagador: exprime a ideia de que a utilização econômica do bem ambiental deve ser cobrado. Ex. envase de água para comercialização; tarifa para uso residencial da água.
Princípio da Cooperação: preleciona uma política solidária e de cooperação entre os Estados, no sentido de fornecimento de informações e de elaboração de tratados. Ex.
Princípio da Função Socioambiental da Propriedade (art.1228, parágrafo único do CC): o direito de propriedade deve ser exercido em consonância com suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. Ex.
Indique e explique os princípios da Política Nacional do Meio Ambiente (art.2º da Lei nº 6.938/81).
Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologia orientados para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
Recuperação das áreas degradadas;
Educação ambiental em todos os níveis de ensino.
Escreva sobre os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente.
Os objetivos centrais da Política Nacional do Meio Ambiente são a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propicia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses nacionais e á proteção a dignidade da vida (art.4º, da Lei 6.938/81).
**incompleto
Escreva sobre os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.
No âmbito da Política Nacional do Meio Ambiente, cumpre destacar como instrumentos para a implementação da gestão ambiental: art. 9, I ao XIII da Lei 6938/81.
O zoneamento ambiental;
O estudo prévio de impacto ambiental;
O licenciamento ambiental;
O planejamento ambiental (estratégico, urbano e rural);
As sanções ambientais;
As auditorias ambientais.
Leitura complementar Lei 13.430/2002
Escreva sobre o SISNAMA: órgãos e atribuições.
O conjunto de órgãos e instituições dos níveis Federal, Estadual e Municipal forma o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e está encarregado da proteção ao meio ambiente, nos termos legais. (art. 6 da lei 6.938/81)
São órgãos que compõem o SISNAMA:
Órgão Superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;
Órgão Consultivo e Deliberativo: é o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho do Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;
Órgão Central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;
Órgão Executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;
Órgãos Setoriais: os órgãos ou entidades integrantes da administração pública federal direta ou indireta, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental ou àquelas de disciplinamento do uso de recursos ambientais;
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas e projetos e pelo controle e fiscalização das atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
O que você entende por licenciamento? Comentar.
O art.1º, I da Resolução CONAMA nº 237/97, fornece o conceito de licenciamento como sendo o “procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso”.
Vê-se, portanto, que toda e qualquer atividade potencialmente causadora de poluição ou degradação ambiental está sujeita ao licenciamento. Um rol exemplificativo do Anexo I da mesma Resolução prevê algumas hipóteses de atividades sujeitas ao licenciamento.Adicionar:
Licença prévia
Licença de instalação
Licença de funcionamento
Escreva sobre a importância do EIA/RIMA.
O Estudo de Impacto Ambiental – EIA é uma das etapas do processo administrativo de licenciamento a ser exigida sempre que a obra ou atividade puder causar significativa degradação do meio ambiente.
Trata-se de instrumento preventivo por excelência, que permite aquilatar, com precisão, os possíveis impactos que poderão vir a ser causados caso a atividade seja autorizada.
16) Escreva sobre RAP e sua importância.
O Relatório Ambiental Preliminar (RAP) é um estudo técnico elaborado por equipe multidisciplinar que oferece elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente.
É o primeiro documento para o Licenciamento Ambiental.
Objetiva instrumentalizar a decisão do órgão ambiental quanto à exigência ou dispensa do EIA/RIMA, para obtenção de Licença Prévia (LP).
17) Conceitue impacto ambiental.
Segundo a legislação brasileira, impacto ambiental é:
“qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam:
a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
as atividades sociais e econômicas;
a biota;
as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
a qualidade dos recursos ambientais.”
(Resolução 001/86 – CONAMA).
Três tipos de impacto ambiental
O impacto ambiental das atividades energéticas e mineradoras, o impacto ambiental das atividades industriais-urbanas, os impactos ambientais das atividades agrícolas 
IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.
O objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente, o de avaliar as conseqüências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos.
18) dissertação: infrações penais por danos ao meio ambiente. 
A Lei 9.605, de 12.2.1998 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Essa lei separou os crimes segundo os objetos de tutela, assim: crimes contra a fauna (arts. 29-37), crimes contra a flora (arts. 38-53), poluição e outros crimes (arts. 54-61), crimes contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural (arts. 62-65) e crimes contra a Administração Ambiental (arts. 66-69).
Dentre os crimes contra a fauna, é de destacar-se o tipo previsto no art. 32, qual seja: “Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:”
No rol dos crimes contra a flora, percebe-se uma grande preocupação com as condutas praticadas em detrimento das florestas e demais formas de vegetação.
Na seção III, do Capitulo V, que trata da poluição e outros crimes ambientais temos no art. 54 a tipificação do delito:
“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.
Os crimes contra a administração ambiental dirigem-se, em geral, aos servidores públicos dos órgãos de licenciamento e fiscalização.
Examinando-se os tipos penais ambientais, percebe-se que a maioria deles submete-se ao instituto da transação penal, porquanto contemplam pena máxima não superior a dois anos, ou multa. 
Outros tantos se submetem a possibilidade de suspensão do processo, desde que aceitas determinadas condições.
 A maior parte da doutrina que admite a intervenção penal em matéria ambiental matiza a postura ressaltando o critério de ultima ratio do direito penal. São as normas não penais as que devem assumir o papel primário através da programação de uma política preventiva e de um sistema sancionador no penal, reservando-se a sanção penal para os atentados mais graves ao meio ambiente. 
As técnicas da lei penal em branco e do reenvio não significam delegação da determinação da matéria proibida à autoridade administrativa ou a autoridades de competência inferior. O Direito penal necessita de tais técnicas, já que ele não seria capaz, sozinho, de abranger todos os elementos do delito.
Sempre será prioritária a utilização das chamadas penas alternativas ou substitutivas da pena de prisão, com a imposição de condutas reparatórias ambientais ou de vítimas, sem prejuízo das sanções administrativas ou civis.
Lei 9605/98 – Lei dos Crimes Ambientais (*) AULA
(*) contem as sanções penais e as sanções administrativas. Lei ampla que atende às necessidades da sociedade.
Art.2º e art.3º - tratam da Pessoa Jurídica
Art.3º - envolve a PJ na responsabilidade civil, penal e administrativa, não excluindo ninguém (diretor, mandatário de pj etc). Se desconsiderar a pessoa jurídica não significa que a pessoa física não responderá.
Art.6º - leva em consideração os antecedentes do infrator e sua situação econômica. 
O Poder Público tem responsabilidade grande porque deve orientar as pessoas juntamente com as ONGs, para que não se retire o último espécime da região. Trabalho de educação, fiscalização e não apenas de punição.
Art.8º - Modalidades de pena restritivas de direto (prestação de serviços a comunidade, suspensão parcial de atividades, prestação pecuniária e recolhimento domiciliar) são 05 modalidades
Art.10 (para concursos específicos) – prazos das penas.
Art.14 – circunstâncias que atenuam a pena:
Baixo grau de instrução do agente ou escolaridade (ex. não avisaram que não poderia derrubar a árvore, que não poderia comer o último calango); 
Art.23 – prestação de serviços à comunidade pela PJ envolvem quatro modalidades: custeio de projetos ambientais, manutenção de espaços públicos etc. 
Marketing ambiental (ex. conservação de praça onde a empresa coloca uma placa com o seu nome; coleta seletiva de lixo divulgada em hotel; somos empresa verde, temos a ISSO 14000) não é prestação de serviços à comunidade.
Os crimes contra o meio ambiente podem ser:
Contra a fauna
Contra a flora
Poluição e outros crimes (art.56)
Contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural
Contra a administração ambiental.
Art.56 – outros crimes: produzir, processar, embalar, fornecer, guardar, ter em depósito substâncias tóxicas ou nocivas ao meio ambiente ou a saúde.
Pena não cai na prova (somente se for com consulta à legislação).
19) Dissertação: infrações administrativas e processo administrativo
Entende-se por infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente, sendo punida com as sanções previstas na Lei 9.605/98, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na legislação. Assim, o agente autuante, ao lavrar o auto de infração e de apreensão, indicará a multa prevista para a conduta, bem como, se for o caso, as demais sanções estabelecidas no decreto, analisando-se a gravidade dos fatos, os antecedentes e a situação econômica do infrator.
Vale ressaltar que qualquer pessoa, ao tomar conhecimento de alguma infração ambiental, poderá apresentar representação à autoridades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Além disso, a autoridade ambiental, ao contrario, deverá promover imediatamente a apuração da infração ambiental sob pena de co-responsabilidade. 
A Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, disciplinou as infrações administrativas no Capítulo VI, em seus arts. 70 a 76, tendo sido regulamentada pelo Decreto no 3.179/99. Trata-se de lei federal que poderáser suplementada pelos Estados (art.24, § 2º, da constituição federal de 1998) e pelos Municípios (art. 30, II, da constituição federal de 1998). No entanto, não poderá a norma suplementada alterar a lei federal, exceto para pormenorizá-la ou restringi-la.
São consideradas INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS:
Infrações contra a Fauna;
Infrações contra a Flora;
Poluição e outras infrações ambientais;
Infrações contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural;
Infrações administrativas contra a Administração Ambiental;
Infrações cometidas exclusivamente em unidades de conservação.
Procedimento administrativo 
É “uma sucessão ordenada de operações que propiciam a formação de um ato final objetivado pela Administração. É o iter legal a ser percorrido pelos agentes públicos para a obtenção dos efeitos regulares de um ato administrativo principal”.     
Vale ressaltar que o procedimento administrativo se desenvolve em diversas fases: a) a instauração do procedimento pelo auto de infração; b) a defesa técnica; c) a colheita de provas, se for o caso; d) a decisão administrativa; e e) eventualmente, o recurso. 
Esgotada a fase administrativa, o infrator poderá ainda utilizar-se da fase judicial, se ocorrer lesão ou ameaça de direito, consoante permissivo constitucional previsto no art. 5o, XXXV, da Constituição Federal. Além disso, para a aplicação da sanção administrativa, a Administração Pública competente deverá estar revestida do poder de polícia ambiental. 
O Processo Administrativo Ambiental será orientado pelos princípios: Legalidade, Finalidade, Motivação, Razoabilidade, Proporcionalidade, Moralidade, Ampla Defesa, Contraditório, Segurança Pública, Interesse Público, Eficiência (art.95 do Decreto 6.514).
Prazos:
20 dias para oferecer defesa ou impugnação.
30 dias para autoridade competente julgar.
20 dias para o infrator recorrer
05 dias para o pagamento de multa
Art.72 – fala das modalidades de sanções administrativas (advertência, multa simples, multa diária, suspensão da comercialização do produto, suspensão da execução de obras etc).
Art.75 – multas vão de R$ 50,00 a 50 milhões de reais
Art.77 – cooperação internacional para a preservação do meio ambiente. Resguarda a soberania nacional, mas destaca que o Brasil está pronto para essa cooperação. 
20) Dissertação: responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente: patrimonial e extrapatrimonial. Desconsideração da personalidade jurídica.
O legislador pátrio, com a edição da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente - Lei n. 6.938/81 – criou, em seu artigo 14, § 1o, o regime da responsabilidade civil objetiva pelos danos causados ao meio ambiente. Dessa forma, é suficiente a existência da ação lesiva, do dano e do nexo com a fonte poluidora ou degradadora para atribuição do dever de reparação.
Comprovada a lesão ambiental, basta que se demonstre a existência do dano para o qual o exercício de uma atividade perigosa exerceu uma influência causal decisiva.
Mesmo sendo lícita a conduta do agente, tal fator torna-se irrelevante se dessa atividade resultar algum dano ao meio ambiente. Essa nada mais é do que uma conseqüência advinda da teoria do risco da atividade ou da empresa, segundo a qual cabe o dever de indenizar àquele que exerce atividade perigosa, consubstanciando ônus de sua atividade o dever de reparar os danos por ela causados. Tal teoria decorre da responsabilidade objetiva, adotada pela Lei de Política Nacional do Meio Ambiente.
Existindo um dano ambiental, há o dever de repará-lo. A reparação é composta de dois elementos: a reparação in natura do estado anterior do bem ambiental afetado e a reparação pecuniária, ou seja, a restituição em dinheiro.
Quando não for possível o retorno ao status quo, recairá sobre o poluidor a condenação de um quantum pecuniário, responsável pela recomposição efetiva e direta do ambiente lesado. 
É de grande valia ressaltar que, nem todo dano se indeniza. É impossível determinar o montante a ser pago no caso da extinção de uma forma de vida, da contaminação de um lençol freático ou da devastação de uma floresta. Nesses casos, a composição monetária é absolutamente insatisfatória.
O dano ambiental pode ser patrimonial ou extrapatrimonial, também chamado moral. É considerado dano ambiental patrimonial quando “há a obrigação de uma reparação a um bem ambiental lesado, que pertence a toda a sociedade”. Já o dano extrapatrimonial, ou moral ambiental, por sua vez, “tem ligação com todo o prejuízo que não seja econômico, causado à coletividade, em razão de lesão ao meio ambiente”.
Conforme o art. 4º da Lei dos Crimes Ambientais é possível a desconsideração da personalidade jurídica sempre que ela for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente e poderá ser aplicada no caso de insuficiência do patrimônio da empresa, quando existe a possibilidade de atingimento do patrimônio dos sócios, por débitos societários.
Neste caso, é preciso provar que houve simulação. A responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a da pessoa física, pois é desta que tira proveito.
21) Defina meio ambiente artificial.
O meio ambiente artificial pode ser considerado como aquele que a intervenção humana modificou sua estrutura, não preservando assim suas características iniciais.
Meio ambiente artificial é formado pelo espaço urbano construído, edificações de maneira geral, e pelos equipamentos públicos, os quais seriam o espaço urbano aberto. O meio ambiente artificial seria a construção pelo homem nos espaços naturais, ou seja, uma transformação daquilo que seria o meio ambiente natural no meio ambiente artificial.
22) Escreva sobre o conceito e a problemática do uso e parcelamento do solo. (NÃO CAI NA PROVA)
Os parcelamentos do solo, sob as formas de loteamento e desmembramento, são operações realizadas em áreas urbanas ou de expansão urbana pelo Estado ou por particulares, sendo estas divisões implantadas segundo projeto aprovado pelo Município, ou pelo Distrito Federal (conforme o caso).
Conforme preceitua Hely Lopes Meirelles, loteamento urbano "é a divisão voluntária do solo em unidades (lotes) com abertura de vias e logradouros públicos, na forma da legislação pertinente. Distingue-se do desmembramento, que é a simples divisão da área urbana ou urbanizável, com aproveitamento das vias públicas existentes."
O parcelamento e ocupação do solo tem como objetivo desenvolver as diferentes atividades urbanas, com a concentração equilibrada destas atividades e de pessoas no município, estimulando e orientando o desenvolvimento urbano, rural e industrial no município, mediante controle do uso e aproveitamento do solo.
Um dos maiores problemas enfrentados no direito municipal, com ênfase no direito ambiental é o dos loteamentos clandestinos e irregulares, que proliferam nos grandes centros urbanos, causando sérios danos ao meio ambiente.
É salutar que os adquirentes de lotes de parcelamentos clandestinos ou irregulares exigem do Município ou do Distrito Federal a regularização de tal empreendimento, ao invés de pleitearem o ressarcimento dos danos junto aos loteadores que de fato causaram-lhes o prejuízo.
Necessário se faz a distinção entre loteamento clandestino e irregular, ambos considerados parcelamentos ilegais, sendo certo que tal distinção baseia-se unicamente quanto a aprovação.
Destarte, ocorrendo a aprovação, sem a execução, podemos dizer que o loteamento é irregular, não havendo aprovação, são considerados clandestinos.
O parcelamento é clandestino quando o Poder Público competente não tem conhecimento de sua existência, ou quando, levado a seu conhecimento não adquire a aprovação, sendo consequência de indeferimento do pedido ou da própria ausência dessa solicitação.
Nos parcelamentos clandestinos, embora haja a venda de lotes, podem ocorrer a execução ou não do loteamento.
O parcelamento urbanístico do solo tem por finalidade efetivaro cumprimento das funções sociais da cidade, estabelecendo regramentos para o melhor aproveitamento do espaço urbano e, com isso, a obtenção da sadia qualidade de vida preceituada pela nossa Constituição Federal de 88.
Importante frisar que, a fim de melhor adequar o previsto na lei federal às peculiaridades regionais e locais, caberá aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solo municipal.
O parcelamento do solo não será permitido em algumas situações, tais como em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações; que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública; com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; onde as condições geológicas não aconselhem a edificação, bem como em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.
De acordo com o art. 7o da Lei n. 6.803/80, caberá aos Estados, ouvidos os Municípios interessados, aprovar padrões de uso e ocupação do solo, bem como de zonas de reserva ambiental, nas quais, por suas características culturais, ecológicas, paisagísticas, ou pela necessidade de preservação de mananciais e proteção de áreas especiais, ficará vedada a localização de estabelecimentos industriais. Dessa forma, nelas não é permitido o desenvolvimento de qualquer atividade industrial.
23) O que você entende por Estatuto da Cidade? Qual a sua importância e conteúdo?
O Estatuto da Cidade, ao ter como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante algumas diretrizes gerais, criou a garantia do direito a cidades sustentáveis. 
Depois de onze anos de tramitação, o Senado aprovou o Estatuto da Cidade – Lei 10.257/2001 –, como instrumento que passou a disciplinar em nosso país, a propriedade urbana, as principais diretrizes do meio ambiente artificial, fundado no equilíbrio ambiental (parágrafo do art. 1.º do Estatuto das Cidade) e em face de tratamento jurídico descrito nos artigos 182 e 183 da Constituição Federal. 
Assim, o meio ambiente artificial deixa de ser apenas individualizado em seus aspectos, como tutela mediata nos termos do artigo 225 da Constituição Federal (Do Meio Ambiente), mas também se torna regulamentado nos artigos 182 e 183 (Da Política Urbana), como tutela imediata, sendo praticamente impossível desvincular da execução da política urbana o conceito de direito à sadia qualidade de vida, assim como o direito à satisfação dos valores da dignidade da pessoa humana e a própria vida. 
Assim, nasce a importância da execução de uma política urbana eficaz, capaz de frear o crescimento globalizado descontrolado, capitalista e político, que sempre atingiu interesses da minoria da população, as normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, previsto no artigo 1º da Lei 10.257/2001. 
Com base nos instrumentos norteadores da política urbana apontados no artigo 4.° do Estatuto da Cidade, imprescindível que, para execução dos objetivos primordiais à dignidade da pessoa humana dentro do tema meio ambiente, tanto a população em geral, como o Poder Público Municipal, serão os responsáveis pela garantia da aplicação da lei 10.257/2001. 
Na Lei 10.251/2001, temos a responsabilidade do poder público, que se utiliza de critérios estruturais adotados pela Lei 8.429/1992 (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função da administração pública direta, indireta ou fundacional), centrando atenção específica ao “administrador da cidade”, o prefeito, ou governador no caso do Distrito Federal, conforme artigos 51 e 52 do estatuto. 
O Poder Público tem as ferramentas nas mãos para fazer uma política urbana voltada à dignidade da pessoa humana, uma vez que possui tanto o guia “Estatuto da Cidade”, quanto o erário público arrecadado e confiscado, bastando organizar-se e ter boa vontade, de renunciar a si mesmo, aos interesses políticos e pessoais e pautar-se em uma gestão realmente democrática: ao serviço e bem estar do povo, dos habitantes de uma determinada “Cidade”, aplicando efetivamente o Estatuto da Cidade. 
Artigos do estatuto da cidade que cai: L 10.257/2001
Art. 1 ao 4
Art. 36 ao 41
Art. 43 ao 45
Importante o art. 43!!! Quais são os instrumentos da gestão democrática da cidade?
24) O que você entende por proteção do ambiente cultural? Comentar.
O meio ambiente cultural é aquilo que vincula a cultura de um determinado Estado. Ex. idioma, patrimônio.
A lei admite que seja promovida a defesa em juízo dos interesses de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico por meio de ação civil publica, ação popular e ação de responsabilidade movida diretamente pelos próprios lesados.
No ordenamento jurídico brasileiro o direito de agir garantido pelo art. 5o, XXXV, da Constituição Federal assegura a possibilidade de submeter à apreciação do Poder Judiciário toda e qualquer lesão ou ameaça ao patrimônio cultural brasileiro. Esta proteção está regrada em face do que estabelecem mediatamente o art. 225 e imediatamente com os arts. 215 e 216 da CF. 
Embora pouco trabalhado e conhecido pelos juristas a Constituição protege em seu bojo individualmente ou em conjunto, a natureza material e imaterial do meio ambiente cultural, sendo portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira nos quais incluem as formas de expressão, os modos de criar, as criações artísticas, as criações tecnológicas, as obras, os objetos, documentos, edificações e demais espaços destinadas às manifestações artístico-culturais, bem como conjuntos urbanos e sítios de valor históricos, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Isso nos faz entender que o direito ambiental constitucional, no que se refere ao meio ambiente cultural, garante uma tutela jurídica do denominado patrimônio cultural do povo brasileiro, protegendo, dentre outros direitos, as línguas, as religiões, as convicções filosóficas, as convicções políticas, a música, a literatura, o teatro, o cinema, a escultura, a dança, a pintura, a arquitetura, mas manifestações desportivas, como bens representativos de conteúdo estabelecido no art. 216 da CF e, por via de conseqüência, significativos para o povo brasileiro.
25) O que você entende por Tombamento? Qual a sua importância e conteúdo? (NÃO CAI NA PROVA)
É o ato do poder público que declara de valor especial determinado bem, para fins de preservação. É Ato declaratório. O tombamento é feito por meio de um Ato Administrativo. 
Pode ser tombado tanto móvel quanto imóvel (pode ser individualmente considerado, um conjunto urbano, bairro, cidade). Um mesmo imóvel pode ser tombado por mais de um ente político, é claro que para a União ter interesse em tombar um imóvel que o Município, por exemplo, tombou para isso tem que haver uma repercussão nacional. 
Quando há intenção de tombar, tem que haver a ampla defesa, prazo de 15 dias para o proprietário impugnar a intenção de tombar o bem público. Posteriormente há uma decisão, e esta se formaliza através de uma inscrição em um livro do tombo. Se, se tratar de imóvel é necessário a averbação no registro de imóveis. É possível o tombamento a partir de uma Lei ou Ato Constitucional. 
Efeitos do Tombamento 
- o proprietário fica obrigado a conservar a coisa: o poder público está autorizado pela lei a conservar a coisa se o proprietário não tiver recursos. Dec. 25/37; 
- o proprietário não pode alterar a coisa, salvo, autorização especial do órgão técnico; 
- os vizinhos não podem atrapalhar a visibilidade da coisa; 
- opoder público fica com direito de preferência na aquisição da coisa, se não for obedecido o direito de preferência a lei fala que a venda é nula; 
- Segundo o ST J o proprietário do bem tombado tem direito de ser indenizado caso sofra restrição especial que o prejudique economicamente
26) Dissertação: Aspectos da tutela pré-processual do Meio Ambiente. (VIDE RESPOSTA DA QUESTÃO SOBRE INQUÉRITO)
Conceito de Meio Ambiente: conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, rege e abriga a vida em todas as suas ordens. O meio ambiente contem bens ambientais, de onde vem a necessidade da conscientização.
Toda a tutela do meio ambiente, quer no aspecto da responsabilização civil, quer no da administrativa ou da penal, deverá atentar para o problema da prevenção do dano ambiental e da precaução contra os riscos ao meio ambiente.
A Lei 7.347/85 instituiu a ação civil para a defesa de interesses difusos e coletivos, inclusive na área ambiental, e cometeu sua iniciativa a diversos colegitimados, entre os quais o MP. Essa lei colocou nas mãos do MP um poderoso instrumento investigatório de caráter pré-processual, ou seja, o inquérito civil.
O inquérito civil presta-se não apenas a apurar lesões a interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, como também, por analogia, a colher elementos preparatórios para a propositura de qualquer ação judicial de iniciativa do MP.
No processo coletivo, não há disponibilidade do conteúdo material da lide por parte dos legitimados ativos, meros substitutos processuais dos lesados. No entanto, a própria lei (art. 113 do CDC) admite que, até mesmo extrajudicialmente, o causador do dano ajuste sua conduta às exigências da lei – o que importa uma evidente autocomposição da lide, por outro lado, por versar interesses transindividuais, a composição da lide coletiva, mesmo que homologada em juízo, não será mais que uma garantia mínima em prol dos lesados.
Embora não seja possível dispor de direito material envolvido, o TAC é considerado uma modalidade de transação. 
Se o órgão do MP tomar compromisso de ajustamento de conduta no curso de um inquérito civil e se o considerar plenamente satisfatório, deverá encerrar suas investigações e promover o arquivamento dos autos. Caberá ao colegiado competente do MP homologar ou não o arquivamento das investigações, na forma da LACP.
27) Escreva sobre os aspectos gerais do inquérito civil.
O inquérito civil é uma investigação administrativa a cargo do MP, destinada basicamente a colher elementos de convicção para eventual propositura de ação civil publica; subsidiariamente, serve para que o MP: prepare a tomada de compromissos de ajustamento de conduta ou realize audiência publicas e expeça recomendações dentro de suas atribuições; colha elementos necessários para o exercício de qualquer ação publica ou para se aparelhar para o exercício de qualquer outra atuação a seu cargo. 
Tem por objetivo determinar a materialidade e a autoria de fatos que possam ensejar o ajuizamento de processo coletivo pelo MP. O inquérito pode ser dispensado se já existem elementos necessários para propor a ação civil publica.
Quer esteja o inquérito civil arquivado ou em andamento, isso não interfere na possibilidade de que os colegitimados ajuízem diretamente, a qualquer momento, a ação civil publica ou coletiva, tampouco, impede o ajuizamento de ações individuais.
O MP não requer e sim promove o arquivamento do inquérito civil, sem qualquer intervenção judicial.
Tanto o arquivamento de inquérito civil como de meras pecas de informação pelo membro do MP será objeto de revisão obrigatória pelo Conselho Superior da instituição.
28) O que você entende por Termo de Ajustamento de Conduta? Qual a sua importância e conteúdo?
O TAC é um instrumento legal destinado a colher, do causador do dano ao consumidor coletivamente considerado, um título executivo extrajudicial de obrigação de fazer, não fazer ou de indenizar, mediante o qual o compromitente assume o dever (ou obrigação) de adequar sua conduta às exigências legais, sob pena de sanções fixadas no próprio termo de ajustamento de conduta.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), também conhecido como Compromisso de Ajustamento de Conduta, há quase 20 anos, tem sido um instrumento de resolução negociada de conflitos envolvendo direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos muito utilizados pelos órgãos públicos de defesa do consumidor, principalmente pelo Ministério Público.
• A utilização do TAC é feita, por excelência, no âmbito extrajudicial, nos autos de inquérito civil ou procedimento similar.
• Quando o escopo do TAC é prevenir ou fazer cessar dano aos interesses em questão, a obrigação a ser assumida é de fazer (obrigação positiva) ou não fazer (obrigação negativa ou de abstenção).
O objeto do TAC é prevenir, fazer cessar ou buscar indenização do dano aos interesses acima mencionados.
Estão autorizados a tomar TAC os órgãos públicos legitimados para a propositura da ação civil pública.
Quando o TAC não for proposto pelo MP, deve ser submetido à sua apreciação, na qualidade de custos legis dos interesses difusos e indisponíveis da coletividade.
Considerando a indisponibilidade do direito material lesado, não há falar em concessões nesse sentido por parte do tomador, que deverá inserir tudo aquilo que seria (ou foi) pleiteado na ação civil pública no bojo do ajuste, convencionando-se apenas as condições de cumprimento das obrigações, em atenção às peculiaridades do caso concreto, e tendo em conta a capacidade econômica do infrator e interesse da sociedade. 
29) Dissertação: Aspectos da tutela processual do Meio Ambiente.
A tutela processual do meio ambiente pode ser exercida no âmbito civil, por meio da ação civil pública, ação popular, mandado de segurança coletivo, ação de improbidade administrativa e, também no âmbito penal.
Com o advento da Lei 7347/85, o MP, em especial, e também os demais legitimados ativos a ação civil publica começaram efetivamente a propor de forma mais intensa medidas judiciais para defesa do meio ambiente.
A CF/88 alargou o objeto da ação popular, admitindo-a agora não só para anular ato lesivo ao patrimônio publico ou de entidade de que o Estado participe, como também para anular ato lesivo à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. A seguir, a Lei Maior assegurou que todos têm o direito ao meio ambiente devidamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Publico e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Em tese, quaisquer colegitimados à ação civil pública podem defender em juízo os interesses ambientais, agindo isoladamente ou em conjunto. Essa possibilidade decorre do fato de que a legitimação é concorrente e disjuntiva.
Podem ser defendidos por meio de ação civil publica quaisquer grupos, classes ou categorias de pessoas determinadas, indeterminadas ou até indetermináveis desde que estejam reunidas por circunstancias de fato comuns ou pela mesma relação jurídica básica.
A ação popular para a defesa do meio ambiente pode ser proposta toda vez que um determinado ato administrativo cause ou esteja em vias de causar danos ambientais. O MP atuará como custos legis. 
A CF/88 previu a possibilidade de ser impetrado mandado de segurança coletivo pelos partidos políticos e entidades sindicais, de classe ou associações, essas na defesa dos interesses de seus integrantes. O mandado de segurança exige, para seu cabimento, prova pré-constituída, ou seja, prova documental por si só suficiente à demonstração da lesão ou ameaça ao direito liquido e certo. Em sede de tutela do meio ambiente, muitas vezes, as questões postas em jogo são de difícil comprovação de plano, exigindo para tanto, uma cognição mais aprofundada, o que não é possível em sede de ação mandamental.
Com vistas adisciplinar o § 4° do art. 37 da CF/88, a Lei 8.429/92 dispôs sobre o sancionamento dos agentes públicos em função da prática de atos tidos como atentatórios à probidade administrativa. É plenamente possível o manejo de ação de improbidade em sede de tutela judicial do meio ambiente. 
Examinando-se os tipos penais ambientais, previstos ou não na Lei 9.605/98, percebe-se que a maioria deles submete-se ao instituto da transação penal, porquanto contemplam pena máxima não superior a dois anos, ou multa. O art. 27 da Lei 9.605/98 estabelece, como conditio sine qua non para que seja oferecida a proposta de transação penal, a prévia composição do dano ao meio ambiente, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade.
Outros crimes se submetem à possibilidade de suspensão do processo, desde que aceitas determinadas condições. São aqueles a que a lei comine pena mínima igual ou inferior a um ano. 
30) O que você entende por aspectos gerais das ações coletivas? Qual a sua importância e conteúdo, com destaque a ação civil publica? Comentar. 
As ações coletivas caracterizam-se pela circunstância de o autor pleitear em juízo não em defesa de um direito próprio, mas em busca de uma tutela que beneficie toda uma comunidade ou grandes grupos, titulares do direito material invocado. Por meio de apenas uma ação, várias pessoas passam a ter a mesma pretensão defendida em juízo. Isso sem dúvida representa economia processual de relevo, possibilitando-se maior celeridade na entrega da tutela pelo Poder Judiciário, decorrente da redução do número de demandas propostas.
Além disso, questões iguais passam a ter a mesma solução (decisão), fortalecendo a segurança jurídica e a confiabilidade na prestação jurisdicional.
Aspectos gerais:
Legitimidade
A legitimidade ativa para a propositura de ação civil pública ambiental é ditada pelo art. 5º da LACP e pelo art. 82 do CDC, ou seja, podem ser autores da demanda:
a) O MP federal e o estadual;
b) a Defensoria Publica;
c) a União, os Estados, os Municípios, o DF, suas autarquias, fundações e também os entes despersonalizados;
d) as associações civis constituídas há pelo menos um ano e que tenham a proteção do meio ambiente como finalidade institucional.
A legitimidade passiva decorre do conceito de poluidor, contido no art. 3º, IV, da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente. A ação pode ser proposta contra um, alguns ou todos os pretensos causadores do dano ambiental.
A legitimidade ativa para a propositura de ação popular é outorgada exclusivamente ao cidadão (eleitor).
Da legitimação passiva ad causam, cuida o caput do art. 6º da LAP, que instituiu a hipótese de litisconsórcio passivo necessário entre todos aqueles que tenham autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que por omissão, tiverem dado oportunidade a lesão e contra os beneficiários diretos do mesmo, alem das pessoas jurídicas de direito publico ou privado e as entidades referidas no art. 1º da LAP.
O MP atuará como custos legis.
O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado pelos partidos políticos e entidades sindicais, de classe ou associações, essas na defesa dos interesses de seus integrantes. Embora não esteja expresso, o MP também tem legitimidade.
Já a propositura de ação de improbidade administrativa esta limitada ao MP e a pessoa jurídica de direito publico interessada.
 Desistência da ação 
Ocorrendo desistência infundada da ação por qualquer legitimado, o Ministério Público deverá assumir a titularidade da ação coletiva.
A indisponibilidade à qual o Ministério Público está vinculado atinge somente o direito material e não as suas faculdades processuais enquanto parte. Isso porque o que se veda ao condutor do processo (ações coletivas para a tutela dos direitos difusos e coletivos) e ao substituto processual (ações coletivas para a tutela dos direitos individuais homogêneos) é a renúncia ao direito material, e não às faculdades meramente processuais, que deixam incólume o direito material. Nesse sentido, pode o Parquet, portanto, renunciar ao poder de recorrer e desistir do recurso por ele interposto.
Intervenção de terceiros
O regime adotado pelo sistema da jurisdição coletiva, como regra, não admite a utilização do instituto da intervenção de terceiros, porque o regime da reparação do dano ambiental é o da responsabilidade objetiva (art. 14, § 1o, da Lei n. 6.938/81), não se podendo admitir a intervenção de terceiros.
Competência 
Determina o art. 2o da Lei da Ação Civil Pública que o juízo competente para processar e julgar ações coletivas ambientais é o do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano.
Litispendência
Não há se falar em litispendência entre uma ação coletiva e uma individual, porquanto não haverá obrigatoriamente coincidência entre os legitimados ativos. Na ação coletiva, a sociedade como um todo, ou então um determinado (ou determinável) grupo de pessoas, estará postulando no processo sob a condução de um dos entes legitimados. Na ação individual, o titular do direito estará, como regra, defendendo direito próprio.
Também inexistirá o fenômeno da litispendência entre uma ação coletiva destinada à tutela de um direito difuso e outra voltada para a tutela de um direito coletivo stricto sensu, visto que não haverá identidade entre as pretensões, uma vez que o objeto da segunda terá dimensão mais limitada que o pedido da primeira ação.
Por outro lado, é possível que ocorra litispendência entre uma ação civil pública que objetive a desconstituição de um ato lesivo ao meio ambiente e uma ação popular com o mesmo fim. Isso porque a diferença entre os legitimados não exclui a identidade de partes ativas, por serem todos legítimos condutores do processo, que apenas o impulsionam, de modo que a parte material é a mesma, ou seja, a titularidade do direito discutido em juízo, pertencente à coletividade.
Prova
Em matéria ambiental o juiz deverá decidir de acordo com seu livre convencimento motivado, atendendo às particularidades adstritas aos fatos e circunstâncias constantes dos autos de determinada ação, ainda que não alegados pelas partes. Embora a prova pericial e a prova documental se destaquem na aferição das lides ambientais, pelas próprias características estabelecidas em face da tutela dos bens ambientais, não há hierarquia no plano constitucional entre os meios de prova vinculados ao direito processual ambiental.
Liminares
As ações coletivas ajuizadas com fundamento na Lei da Ação Civil Pública e no Código de Defesa do Consumidor sujeitam-se às regras procedimentais previstas nesses diplomas, aplicando-se o sistema do Código de Processo Civil quando houver lacuna ou omissão, conforme dispõe o art. 90 da Lei n. 8.078/90. 
De outra parte, é aplicável às ações coletivas ambientais o sistema processual do Código de Defesa do Consumidor, por expressa determinação do art. 21 da Lei da Ação Civil Pública. Dessa interação entre as normas é que se admite a cumulação, na petição inicial da ação ambiental, de pedido de mandado liminar, conforme autoriza o art. 12, caput, da Lei n. 7.347/85.
Tutela antecipada
O sistema de jurisdição civil coletiva a prevê, criando mais um instrumento de efetivação do direito material ameaçado ou violado. Com efeito, denota-se que o art. 12 da Lei da Ação Civil Pública traz a regra geral para a concessão da liminar antecipatória do direito e exige o preenchimento dos requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris.
Por sua vez, o art. 84, § 3o, do Código de Defesa do Consumidor também prevê liminar antecipatória do mérito.
Oportuno frisar que as normas da jurisdição civil coletiva não reclamam postulação das partes para a concessão da tutela antecipada, podendo o juiz concede-la de ofício.
Recursos
Aplica-se o sistema recursal do Código de Processo Civil às ações coletivasambientais, com as peculiaridades determinadas pelo art. 14 da Lei da Ação Civil Pública, o que confere ao juiz poderes para atribuir efeito suspensivo aos recursos, a fim de evitar prejuízo irreparável à parte.
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