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APRESENTACOES ANALISE FINANCEIRA

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AUDITORIA INTERNA
Suze Helen Silva Veiga Maia - 11/0080076
Sérgio Ricardo Andrade Silva – 11/0040911 
Carolina Oliveira Mayerhofer Santos – 10/0026826
AUDITORIA INTERNA
Auditoria Interna, Operacional e Pública (Boynton)
Sistemas Organizacionais do Governo federal
Auditoria Interna no SCI do PEF
Auditoria Interna no CFC (NBC T 12 )
Governança Corporativa e risco
Regras de conduta e de atuação do auditor
Atitudes do Auditores
AUDITORIA INTERNA, OPERACIONAL E PÚBLICA (Boynton)
Auditoria interna (IIA): é uma atividade independente, de fornecimento de segurança objetiva e de consultoria que visa acrescentar valor a uma organização e melhorar suas operações. Trazendo para a organização uma abordagem sistemática disciplinada para avaliação e melhora da eficácia de seus processos de gerenciamento de risco, controle e governança, ajuda-a a atingir seus objetivos.
É parte importante do controle interno de uma entidade.
Faz parte da função de monitoração, que exmina e avalia a adequação e eficácia dos outros controles.
Avaliação da eficiência e da eficácia de todas as fases das operações financeiras e não financeiras de uma empresa.
AUDITORIA INTERNA, OPERACIONAL E PÚBLICA (Boynton)
Institue of Internal Aditors – IIA: Formado em 1941; mais de 70.000 membros hoje, em 120 países.
Certified Public Accountant – CPA: aprovação no exame e 2 anos de experiência; cumprir as normas do IIA e o código de ética. 
Há semelhanças entre as normas do IIA (auditoria interna) e do AICPA (auditoria externa), porém, existem diferenças importantes que são:
AUDITORIA INTERNA, OPERACIONAL E PÚBLICA
 
Auditores Internos
Auditores Externos
Empregador
Empresas privadas e agências governamentais
Firmas deCPAs
Organização Nacional
IIA – Institute of Internal Auditors
AICPA – American Institute of Certified Public Accountants
Denominação
CIA – Certified
Internal Auditor
CPA - Certified Public Accountant
Licença para praticar
Não
Sim
Principal responsabilidade
Para com o Conselho de Administração
Para com partes Externas à entidade
Extensão da auditoria
Todas as atividades e umaorganização
(principalmenteadministrativas)
Principalmente Demonstrações Contábeis
Foco
No futuro
No passado
Encerramento das atividades
Relatório com recomendações para aperfeiçoamento
Com relatório do que foi verificado.
AUDITORIA OPERACIONAL
“Auditoria operacional é um processo sistemático de avaliação da eficácia, eficiência e economia de operações sob controle da administração de uma organização, e relato dos resultados da avaliação a pessoas adequadas, acompanhados de recomendações para aperfeiçoamento.”
Relaciona-se com operações não financeiras.
Etapas: no quadro a seguir.
AUDITORIA OPERACIONAL
AUDITORIA PÚBLICA (de desempenho)
É uma exame objetivo e sistemático de evidências que permitam avaliação independente do desempenho de uma organização, programa, atividade ou função pública, para fornecimento de informações que melhorem a responsabilização pública e facilitem a tomada de decisão pelas partes responsáveis pela supervisão ou deflagração de medidas corretivas.
Trabalhos de auditoria pública podem envolver auditorias contábeis ou de desempenho, ou ambas.
Aplicam-se as normas de auditoria pública e normas do AICPA.
AUDITORIA PÚBLICA (de desempenho)
Normas de Auditoria Pública geralmente aceitas:
O General Accounting Office (GAO) estabelece normas para auditoria de organizações, programas, atividades e funções públicas e auditoria de fundos públicos recebidos por organizações não governamentais.
GAO abrange qualificações do profissional do auditor, qualidade do esforço de auditoria e as características do parecer de auditoria.
São normas de auditoria públoica geralmente aceitas e também denominadas de normas do Livro Amarelo (cor do panfleto que são publicadas). Incluem normas de trabalho em campo e parecer do AICPA.
AUDITORIA PÚBLICA (de desempenho)
Qualquer norma nova de auditoria e de certificação emitida pelo AICPA, automaticamente é válida também pelo GAO, a menos que este a exclua.
Normas de auditoria pública geralmente aceitas são:
1) Normas Gerais
2) Normas de trabalho de campo de auditorias contábeis
3) Normas de parecer de auditorias contábeis
4) Normas de trabalho de campo de auditorias de desempenho
5) Normas de parecer de auditorias de desempenho
AUDITORIA – INTRODUÇÃO
É difícil afirmar quando iniciou a história da auditoria, mas o grande marco ocorreu após a criação do Institue of Internal Auditors, em New York. A auditoria interna passou a ter um enfoque administrativo com o objetivo de avaliar a eficácia, a eficiência e a efetividade e passou a ter subordinação direta à alta administração para mais autonomia.
Atividade de assessoramento.
Mecanismo de controle (revisa e avalia a eficiência e a adequação dos outros controles existentes e auxilia a alta administração na tomada de decisões.
AUDITORIA – INTRODUÇÃO
Seja privada ou governamental, a auditoria interna tem por missão básica assessorar a alta administração no desempenho de suas funções e nos limites de suas responsabilidades, através do exame e avaliação da:
Adequação e eficácia dos controles internos;
Integridade e confiabilidade das informações e registros;
Integridade e confiabilidade dos sistemas;
Eficiência, eficácia, economicidade, efetividade e legalidade na gestão pública; e
Compatibilidade das ações e programas com os objetivos definidos nos planos e orçamentos.
AUDITORIA – INTRODUÇÃO
Os benefícios da atuação da Auditoria Interna são:
Identificação de situações onde ocorre excesso de controle, ocasionando dispersão dos esforços, morosidade nas operações e elevação desnecessária de gastos;
Identificação de controles inadequados, gerando risco (perda) para a entidade;
Identificação de oportunidades de melhoria de eficiência e economia nas operações (simplificação e racionalização dos procedimentos);
Identificação de causas de ineficiêencias ou desperdícios, incluindo sistemas de informações inadequados;
Melhoria da execução dos trabalhos; e
Apoio e relacionamento com os órgãos de controle externo.
AUDITORIA – CONCEITO
A auditoria faz um controle subsequente: “é o que se efetiva após a conclusão do ato praticado, visando corrigir eventuais defeitos, declarar a sua nulidade ou dar-lhe eficácia. Tem como objetivo final avaliar a eficiência e a eficácia das ações administrativas, certificar a veracidade dos números e comprovar o cumprimento das normas” 
(Domingos Poubel de Castro, pág. 368).
AUDITORIA – CONCEITO
O CFC trata da Auditoria Interna na NBC T12, onde define: “A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.”
AUDITORIA – CONCEITO
Na perspectiva do SCI (Lei nº 10.180/01), diferencia auditoria e fiscalização: 
a auditoria visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais; 
fiscalização visa comprovar se o objetivo dos programas de governo corresponde às especificações estabelecidas, se atende às necessidades para as quais foi definido, se guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os mecanismos de controle são eficientes.
AUDITORIA – CONCEITO
A auditoria do Sistema de Controle Interno – SCI (hoje CGU e SFC – Secretaria Federal de Controle Interno) representa para o Governo Federal o mesmo papel da auditoria interna de uma empresa. O SCI faz o papel de assessoramento interno ao Governo, apoio ao controle externo, informando-o qualquer prejuízo para a AP, entre outros.
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Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCI do PEF) – IN nº 1 de 6/4/01
Sistemas Organizacionais e Estruturadores do Governo federal
O Sistema de
Planej. e Orçamento Federal – SPOF
O Sistema de Administração Financeira Federal
O Sistema de Contabilidade Federal
O Sistema de Controle Interno do PEF
Sistemas Estruturadores do Governo Federal
A Lei nº 10.180/01 organiza sob a forma de sistemas as atividades de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal
Sistemas Organizacionais e Estruturadores do Governo federal
Portanto, no âmbito do Poder Executivo federal, existem os seguintes sitemas organizacionais:
De Planejamento e de Orçamento,
De Administração Financeira, 
De Contabilidade, e 
De Controle Interno.
Sistemas Organizacionais (CF/88)
O Sistema de Controle Interno do PEF (SCI do PEF) é exercido pela CGU e é composto das atividades de avaliação do cumprimento das metas previstas no PPA, da execução dos programas de governo e dos orçamentos da União e de avaliação da gestão dos administradores públicos federais, utilizando como instrumentos a auditoria e a fiscalização com as finalidades (art. 74CF/88): 
avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Sistemas Organizacionais (Lei 10.180/01)
O SCI do PEF visa à avaliação da ação governamental, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e a apoiar o CE no exercício de sua missão institucional.
Integram o SCI do PEF:
a Secretaria Federal de Controle Interno, como órgão central (E CGU);
órgãos setoriais.
O CI do PEF é hoje exercido diretamente, de forma centralizada, pela Secretaria Federal de Controle Interno SFC. As atividades de CI são realizadas por auditores dessa secretaria.
Sistemas Organizacionais (Lei 10.180/01)
Somente dispõem de órgãos setoriais de CI o Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Defesa, da AGU e da Casa Civil.
Os órgãos central e setoriais podem subdividir-se em unidades setoriais e regionais, como segmentos funcionais e espaciais, respectivamente.
Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Manual do SCI do PEF – IN nº 1 de 6/4/01
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.
Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Auditoria interna tem por objetivo contribuir para o alcance de resultados operacionais e melhoria na gestão da coisa pública.
No âmbito do SCI do PEF, a auditoria [e aplicada para atender as atividades:
realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade dos órgãos públicos e privados, inclusive nos projetos de cooperação técnica junto a Organismos Internacionais e multilaterais de crédito;
apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou de irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na utilização de recursos públicos federais e, quando for o caso, comunicar à unidade responsável pela contabilidade para as providências cabíveis;
Auditoria Interna no SCI do PEF 
realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais;
examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados nas Ações de governo;
realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas Especial; e
apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internos administrativos dos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta Federal.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Finalidade: comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Classificação:
Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.
Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Auditoria Operacional (DESEMPENHO): consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar
a responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Formas de execução: 
I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:
a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.
a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.
b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Procedimentos e Técnicas: Constituem-se em investigações técnicas que, tomadas em conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte do SCI do PEF.
Procedimento de auditoria é o conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de auditoria, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, são as ações necessárias para atingir os objetivos nas normas auditoriais. Também chamado de comando, o Procedimento representa a essência do ato de auditar, definindo o ponto de controle sobre o qual se deve atuar. O fundamental é descrever o que se deve fazer, ou seja, como deve ser o exame.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Esse abrange testes de observância e testes substantivos:
a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
b) testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Técnica de Auditoria é o conjunto de processos e ferramentas operacionais de que se serve o controle para a obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos trabalhos.
É necessário observar a finalidade específica de cada técnica auditorial, com vistas a evitar a aplicação de técnicas inadequadas, a execução de exames desnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo. 
Auditoria Interna no SCI do PEF 
As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são agrupadas nos seguintes tipos básicos:
Indagação Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obtenção de dados e informações.
Análise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos.
Conferência de Cálculos - revisão das memórias de cálculos ou a confirmação de valores por meio do cotejamento de elementos numéricos correlacionados, de modo a constatar a adequação dos cálculos apresentados.
Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Exame dos Registros – verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A técnica pressupõe a verificação desses registros em todas as suas formas.
Correlação das Informações Obtidas - cotejamento de informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidência.
Inspeção Física - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A evidência é coletada sobre itens tangíveis.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Observação das Atividades e Condições – verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação. Os elementos da observação são: a) a identificação da atividade específica a ser observada; b) observação da sua execução; c) comparação do comportamento observado com os padrões; e d) avaliação e conclusão.
Corte das Operações ou “Cut-Off” - corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento-chave de um processo.
Rastreamento - investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o fato observado.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Fiscalização
Conceito: é uma técnica de controle que visa a comprovar se o objeto dos programas de governo existe, corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido e guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os mecanismos de controle administrativo são eficientes.
O ato de fiscalizar é a aplicação do conjunto de procedimentos capazes de permitir o exame dos atos da administração pública, visando avaliar as execuções de políticas públicas pelo produto, atuando sobre os resultados efetivos dos programas do governo federal.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Cabe ao SCI do PEF, por intermédio da técnica de fiscalização, dentre outras atividades:
fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos Orçamentos
da União, quanto à execução das metas e objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;
aferir a adequação dos mecanismos de controle social sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos orçamentos da União.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Finalidade: avaliar a execução dos programas de governo elencados ou não nos orçamentos da União e no Plano Plurianual.
 Formas de execução: As fiscalizações são executadas das seguintes formas:
Direta – trata-se das atividades de fiscalização executadas diretamente por servidores em exercícios nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdivididas em:
a) centralizada – executada, exclusivamente, por servidores em exercício nos Órgão Central ou Setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
b) descentralizada – executada, exclusivamente, por servidores em exercício nas Unidades Regionais ou Setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
c) Integrada - executada, conjuntamente, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais e unidades regionais e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Indireta – trata-se das atividades de fiscalização executadas, com a participação de servidores não lotados nos Órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de fiscalização em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada.
a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.
b) terceirizada – executada por organização não governamental, ou por empresas privadas que desenvolvam atividades de fiscalização.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Procedimentos e Técnicas: constituem-se em investigações técnicas que, tomadas em conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte do SCI do PEF.
Procedimento de fiscalização é o conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de fiscalização, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, são as ações necessárias para atingir os objetivos propostos para a fiscalização. Também chamado de comando, o Procedimento representa a essência do ato de fiscalizar, definindo o ponto de controle sobre o qual devesse atuar, o fundamental é descrever o que se deve fazer, ou seja, como deve ser o exame.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Técnica de fiscalização é o conjunto de ferramentas e processos operacionais para a obtenção de evidências físicas.
As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de fiscalização serão agrupadas nos tipos básicos seguintes:
I. Indagação Escrita ou Oral
II. Análise Documental 
III. Conferência de cálculos 
IV. Confirmação Externa 
V. Correlação das Informações Obtidas 
VI. Inspeção Física 
VII. Observação das Atividades e Condições
VIII. Teste laboratorial 
XI. Exame dos Registros
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Planejamento Das Ações Do SCI do PEF
Detalhamento do Planejamento: O planejamento das ações de controle adotado no SCI do PEF divide-se em 4 grandes tópicos, com a seguinte estrutura:
I – Orçamento Global do Ministério
II – Hierarquização
III – Programas e Programações sob controle
IV – Ações sob controle
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Planejamento Das Ações Do SCI do PEF
Orçamento Global do Ministério: O orçamento do Ministério ou Órgão equivalente em termos dos Programas constantes da LOA, inclusas as Programações, especificando o orçamento líquido, que se caracteriza pela exclusão das parcelas referentes a pessoal e ao serviço da dívida.
- O total previsto na LOA compreende os OF/OSS/OI e o que se denomina de Programações, que são os valores destinados a permitir o tratamento de políticas públicas para as quais não se conta com classificação de despesa orçamentária específica.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Planejamento Das Ações Do SCI do PEF
Hierarquização: Apresenta, para cada um dos Ministérios, a hierarquização dos respectivos Programas/Programações, com classificação, segundo a percepção do controle, em Essenciais, Relevantes e Coadjuvantes. Devido às suas próprias características, os Programas/Programações de classificação Essencial são, em geral, objeto de controle sistemático, com a mais elevada concentração de atenção por parte do SCI. Embora sempre presente, face às limitações de recursos e menores taxas de impacto e/ou risco, as ações do SCI serão menos intensas nos Programas/Programações governamentais classificadas como Relevantes e Coadjuvantes.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Planejamento Das Ações Do SCI do PEF
O Controle Sistemático tem como premissa a existência de um processo detalhado de planejamento como base para deflagração das ações do controle. Conhecimento amplo do problema, a definição de uma estratégia de atuação focada nos pontos críticos do processo de execução e o estabelecimento de cronologias, formas e instrumentos de atuação capazes de garantir um padrão de cobertura e segurança compatíveis com as características e especificidades do objeto controlado.
O Controle Assistemático trata das excepcionalidades, caracterizadas como questões pontuais e agudas, típicas de denúncias ou solicitações de autoridades, ou aspectos que, por qualquer razão, o SCI entenda necessário averiguar, ou, ainda, cuja complexidade ou risco justifique um planejamento mais simplificado. Nesses casos, dispensa-se o planejamento completo para a deflagração de ações de controle.
Auditoria Interna no SCI do PEF 
Planejamento Das Ações Do SCI do PEF
O processo da hierarquização não está vinculado à capacidade operacional que a unidade de controle possui para realizar seus trabalhos. O grau de essencialidade de um Programa/Programação é uma característica intrínseca do mesmo. A capacidade operacional do SCI apenas condiciona sua maior ou menor condição de cumprir adequadamente seu papel.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
Planejamento
O planejamento do trabalho de Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.
O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos especialmente os seguintes:
conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;
o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;
o uso do trabalho de especialistas;
os riscos de auditoria, quer pelo volume ou complexidade das transações e operações;
o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
as orientações e expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e
conhecimento da Missão e Objetivos Estratégicos da entidade.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho, formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.
Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução
do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias exigirem.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
Procedimentos de Auditoria Interna
Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:
inspeção - verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
observação - acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
investigação e confirmação - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:
a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados com os objetivos e o alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentos de Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.
O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
b) a metodologia adotada;
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
f) os riscos associados aos fatos constatados; e
g) as conclusões e recomendações resultantes dos fatos constatados.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
O relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.
A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade que não possam aguardar o final dos exames.
NBC T 12 - DA AUDITORIA INTERNA
O processo deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança de que o objetivo do trabalho da Auditoria Interna está sendo atingido.
Devem ser adotados procedimentos adequados para assegurar que as contingências ativas e passivas relevantes decorrentes de processos judiciais e extrajudiciais, reivindicações e reclamações, bem como de lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, foram identificadas e são do conhecimento da administração da entidade.
No trabalho de Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade e da legislação tributária, trabalhista e societária, bem como o cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.
Governança corporativa 
“Corporate Governance” - relação da gestão da empresa com os Shareholders e os Stakeholders.
É a forma de organizar as relações internas, externas, verticais e horizontais dos diversos atores interessados no sucesso de um negócio e tem como objetivo de melhorar a gestão e aumentar o valor da empresa no mercado. 
Um sistema de GC possui os seguintes objetivos essenciais:
Prover uma estrutura eficiente de incentivos para a administração da empresa, visando à maximização de valor; 
Estabelecer responsabilidade e outros tipos de salvaguardas, para evitar que os gestores promovam qualquer tipo de expropriação de valor.
Governança corporativa 
No Brasil, o tema foi abordado em 1995 com a criação do Instituto brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), que foi transformado no Instituto brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), quando foi lançado o “Código das melhores práticas de Governança corporativa”
Segundo o IBGC, Governança corporativa possui a seguinte definição: 
 “É o sistema que assegura aos sócios proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva.”
Controles Internos
Controles internos podem ser adequadamente compreendidos por meio da Teoria da Agência. Segundo esta teoria existe uma relação titular/agente quando um indivíduo, um grupo ou uma organização, que tem um poder específico (titular), delega responsabilidades a outro indivíduo, grupo ou organização (agente), (EISENHARDT, 1989).
A maneira utilizada para garantir o adequado funcionamento dos controles internos é a implementação da auditoria interna, que serve para assegurar o alinhamento da atuação do administrador aos interesses do proprietário e atender aos requisitos de boas práticas de GC quanto a possuir e manter bons controles internos.
COSO
Criada originalmente em 1985 nos Estados Unidos, como Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros, foi uma iniciativa independente do setor privado com a finalidade de estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros e contábeis e desenvolver recomendações para empresas de capital aberto e seus auditores independentes e para as instituições educativas (COSO, 1992).
Desse modo, o COSO é uma organização americana não-governamental que tem como objetivo promover a qualidade de relatórios contábeis por meio da gestão ética, de controles internos efetivos e da governança corporativa (SILVA, 2009). 
COSO I
Em 1992, o COSO publicou o trabalho Internal Control – Integrated Framework (Controle Interno – Um Modelo Integrado), conhecido como COSO I, contendo critérios práticos, mundialmente aceitos, para o estabelecimento de controles internos e para avaliação de sua efetividade com foco na proteção contra riscos.
O papel do controle interno foi, assim, ampliado e reconhecido como um instrumento de gerenciamento de riscos indispensável à governança corporativa e foi definido como um processo desenvolvido para melhorar o Desempenho operacional, aumentar a confiança nas Informações e garantir Conformidade com regras estabelecidas. 
COSO I
Este enfoque foi absorvido e adotado pelo CFC na elaboração das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao Setor Público, NBC TSP 16.8, classificando controle interno nas seguintes categorias:
Operacional: Relacionando-se às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;
Contábil: Relacionando-se com à veracidade
e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;
Normativo: Relacionando-se à observância da regulamentação pertinente.
COSO II
O COSO I tornou-se referência para ajudar empresas e outras organizações a avaliar e aperfeiçoar seus sistemas de controle interno, sendo que essa estrutura foi incorporada em políticas, normas e regulamentos adotados por milhares de organizações para controlar melhor suas atividades visando ao cumprimento dos objetivos estabelecidos. 
No entanto, a intensificação da preocupação com riscos fez com que o COSO encomendasse o desenvolvimento de uma estratégia de fácil utilização pelas organizações para avaliar e melhorar o próprio gerenciamento de riscos. O resultado foi a publicação, em 2004, do COSO II
COSO II
A principal diferença entre os componentes do COSO I e do COSO II consiste na abordagem do risco, pois o componente "Avaliação e gerenciamento de riscos" do COSO I foi destrinchado em quatro componentes, a saber: Fixação de objetivos; Identificação de eventos; Avaliação de riscos e Resposta a risco. 
No modelo COSO II, em vez de cinco componentes, são especificados oito elementos básicos de um processo de controle interno, quais sejam: (1) Ambiente interno; (2) Fixação de objetivos; (3) Identificação de eventos; (4) Avaliação de riscos; (5) Resposta a risco; (6) Atividades de controle; (7) Informação e comunicação e (8) Monitoramento.  
Componentes do COSO II
Ambiente Interno: Representa a cultura do órgão/entidade, em termos de controle interno e riscos corporativos. Fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados por seu pessoal, incluindo a: filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente que estão inseridos. 
Fixação de objetivos: Os objetivos devem estar em perfeita harmonia com as diretrizes estratégicas da organização. A alta administração deve definir os objetivos e divulga-los a todos os seus membros e por toda a hierarquia. 
Identificação de eventos: Visa determinar quais riscos podem afetar a organização, positiva ou negativamente.
Avaliação de Riscos: É uma forma de evitar surpresas desagradáveis; de não se atingir um objetivo ou de ver materializado um prejuízo. 
Componentes do COSO II
Resposta a Riscos: É o processo de desenvolver e determinar ações, para aumentar a produtividade e reduzir as ameaças aos objetivos da organização. As respostas incluem: Evitar, reduzir, compartilhar, transferir ou aceitar os riscos. 
Atividades de Controle: Compreendem ações de prevenção ou correção tais como aprovação, autorização, verificação, conciliação e revisão do desempenho operacional, da segurança dos bens e da segurança de responsabilidades. 
Informação e Comunicação: As informações sobre os planos, ambientes de controle, riscos, atividades de controle e desempenho devem ser transmitidas a todos os funcionários. 
Componentes do COSO II
Monitoramento: É a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. É um processo que enfoca a qualidade do desempenho em todos os momentos. E tem como objetivo a verificação se os controles internos são adequados e efetivos. 
RISCO CORPORATIVO
Risco – Possibilidade de “algo não dá certo”. Qualquer evento que possa impedir ou dificultar o alcance do objetivo.
Elementos de Análise de Risco
Ameaça
Probabilidade
Impacto
Incerteza
Ação Alternativa
RISCO CORPORATIVO
Probabilidade de Ocorrência
Frequente
Provável
Ocasional ou possível
Remota ou Improvável
Gravidade do Impacto
Catastrófica: Alto Impacto
Crítica: Impacto Significativo
Moderada: Impacto Médio/Baixo
Desprezível: Mínimo Impacto
RISCO CORPORATIVO
Matriz de Risco
AUDITORIA BASEADA EM RISCO - ABR
ABR x Risco de Auditoria
ABR – Busca direcionar o foco do trabalho afim de avaliar as tendências e as condições que a entidade possui para atingir seus resultados
Níveis de desdobramento do universo de risco
Relacionados ao ambiente externo
Relacionados ao ambiente operacional
Relacionados com informações
Regras de Conduta e de Atuação do Auditor
Secretaria Federal de Controle Interno – SFC
Lei n° 10.180/01
Regras de Conduta
 Comportamento Ético
 Cautela e Zelo Profissional
 Independência
 Soberania
 Imparcialidade
 Objetividade
 Conhecimento Técnico e Capacidade Profissional
 Atualização dos Conhecimentos Técnicos
 Uso de Informações de Terceiros
 Cortesia
Regras para se Relacionar com o Auditado
 Reunião com o Dirigente Máximo da Entidade
 Relação Auditor e Auditado
 Regras para minimizar a rejeição com o auditor
 Dois objetivos a serem atingidos
 Agregar valor à administração superior no relato de seus achados
 Deixar o lugar que ele auditou melhor do que encontrou
Regras para Execução dos Trabalho
 O trabalho deve ser, adequadamente, planejado e programado dentro das técnicas e regras adotadas, normalmente, pelas auditorias, como:
 Exame Preliminar
 Elaboração do Programa de Trabalho
 Obtenção de Evidências
Regras para Execução dos Trabalho
 Regras da Evidência
 Suficiência – Convencimento da realidade ou veracidade dos fatos examinados, diante do grau de aplicação de testes que resultem na obtenção de uma ou várias provas.
 Adequação – Quando os testes são apropriados à natureza e às características dos fatos examinados.
 Pertinência – É pertinente quando há coerência com as observações, conclusões e recomendações, eventualmente, formuladas.
Regras para Execução dos Trabalho
Fontee Forma de Evidência
Exemplo de Evidência
A. ConhecimentoPessoal
1. Evidência Física
Contagem de estoque
2. Conformidade de Reexame
Conformidade entre movimentação do estoque,com os valores das notas fiscais e os registros contábeis
3. Observação de Ações
Segurança do auditado na execução das rotinas da unidade
B. Evidência Externa
4. Declaração de Terceiros
Entrevista pessoal com usuários a respeito da satisfação com os serviços do auditado
5. Evidência Documental
Estudos ou relatórios de especialistas
C. Evidência Interna
6. Registros e relatórios contábeis
Relatórios extraídos do sistema contábil
7. EvidênciaDocumental
Relatórios Extraídos dos sistemas de controles internos ou relatórios gerenciais
8. Declarações da Gerência e Empregados
Explanação sobre os procedimentos do auditado
D. Evidências Justapostas
9. Consistência com outras evidências
Análise de tendências, tais como queixas dos usuários do SIAFI e correlação com as informações do SERPRO sobre as disponibilidades para o usuário.
Regras para Execução dos Trabalho
 Regras da Amostragem
 Conceitos de Amostragem
 Planejamento da Amostra
 Objetivos da Auditoria
 População
 Estratificação
 Tamanho da Amostra
 Risco de Amostragem
 Erro Tolerável
 Erro Esperado
 Seleção da Amostra
 Avaliação dos Resultados da Amostragem
Regras para Segurança nos Controles Administrativos
 Equilíbrio na relação custo/benefício
 Qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários
 Delegação de poderes e definição de responsabilidades
 Segregação de funções
 Instruções devidamente formalizadas
 Controles sobres as transações
 Aderência a diretrizes e normas legais
Regras para Organização dos Papéis de Trabalho
 Finalidade
 Auxiliar na execução dos exames
 Evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas
 Servir de suporte aos relatórios
 Construir um registro que possibilite consultas posteriores
 Fornecer um meio de revisão pelos superiores
Regras para Reunião de Encerramento
 Aspectos Importantes
 O relatório da auditoria deve listar não apenas as discrepâncias observadas e não conformidades levantadas, mas também os pontos positivos.
 Devem ser pactuadas na reunião, as ações corretivas apropriadas e a definição das pessoas responsáveis para monitorar ou resolver as pendências.
 Quando não for possível justificar alguns pontos ou responder certas questões, deve ser dado um prazo, para que a auditoria receba os argumentos, antes de concluir seu relatório.
Regras para Relatar ou
Certificar
 A opinião do auditor é expressa por meio de Relatório, Parecer, Certificado ou Nota. No âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, o Certificado de Auditoria é emitido, para compor a tomada ou prestação de contas, inclusive a tomada de contas especial dos gestores públicos, para envio ao TCU, conforme prescreve a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União (art. 9° da Lei n° 8.443/92), que define os diversos tipos de certificados que podem ocorrer:
 Certificado de Regularidade
 Certificado de Regularidade com Ressalvas
 Certificado de Irregularidade: quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno
Regras para Relatar ou Certificar
 Eventos Subsequentes
 Os ocorridos entre a data do término do exercício social e a data da emissão do parecer
 Os ocorridos depois do término do trabalho de campo e da emissão do parecer, e antes da divulgação das demonstrações contábeis
 Os conhecimentos após a divulgação das demonstrações contábeis
Regras para Relatar ou Certificar
 Relatório na perspectiva do CFC
 O CFC, através da Res. n° 986, de 21/11/2003, estabeleceu regras específicas para o relatório da auditoria ao aprovar as Normas Brasileiras de Contabilidade tratando da Auditoria Interna (NBC T 12)
Atitudes do Auditor
Ao se reunir ou lidar com um auditado, seus pares ou subordinados, o auditor deve observar que existem várias regras, protocolos e códigos de conduta.
Atitudes do Auditor
 Ser paciente e cortês
 Procurar ater-se ao plano de auditoria
 Evitar tirar conclusões precipitadas e não cair na tentação de oferecer opiniões impensadas ou conclusões precipitadas
 As respostas devem estar subsidiadas por evidências concretas ou confirmadas por outros setores envolvidos no tema
 O tipo de pergunta depende do tipo de resposta que se quer, da natureza do auditado e quão articulado ele é
 O auditor deve escutar e deixar que os auditados falem, sem responder de imediato as perguntas por eles formuladas ou colocadas no lugar das respostas
Atitudes do auditor
O auditor não pode ficar alheio à linguagem corporal, pois essa é uma ferramenta importante para sinalizar a necessidade de aprofundamento dos testes em busca de evidências ou medir o impacto da abordagem dos assuntos com os auditados. 
De maneira geral, o comportamento do auditado é de confiança, reticência, silêncio ou até fingimento. Portanto, já no primeiro contato devem ser observados os gestos do auditado, pois eles, por si só, podem passar importantes informações ao auditor.
Ética do auditor e do auditado
MORAL: Conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
ÉTICA: Conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Origem da palavra ética: Ética é uma palavra de origem grega que significa propriedade do caráter. É investigação geral sobre aquilo que é bom.
Ética na Administração pública é, portanto, o cumprimento das atribuições definidas para a profissão e a sua aplicação em seu trabalho, adotando gestos, atitudes e ações, de forma a não discriminar, não privilegiar e não se beneficiar. 
Ética do auditor e do auditado
MORAL: Conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
ÉTICA: Conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Origem da palavra ética: Ética é uma palavra de origem grega que significa propriedade do caráter. É investigação geral sobre aquilo que é bom.
Ética na Administração pública é, portanto, o cumprimento das atribuições definidas para a profissão e a sua aplicação em seu trabalho, adotando gestos, atitudes e ações, de forma a não discriminar, não privilegiar e não se beneficiar. 
Código de ética para auditores
A ética geral se constitui de normas pelas quais o indivíduo estabelece uma conduta pessoal aceita. Normalmente, isso leva em conta as exigências impostas pela sociedade, pelos deveres morais e pelas consequências dos atos da pessoa.
A ética profissional dos auditores nada mais é que uma divisão especial da ética geral e nela o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem responsabilidades para com a sociedade, com a organização a que pertence e com outros membros de sua profissão, assim como para com a própria pessoa. 
É visível que de todas as profissões, o auditor é aquele que está mais sujeito a participar de esquemas espúrios já que sua atividade está intimamente ligada a apuração do registro de cifras, apuração de resultados que geram montantes, entre outros, manter-se a margem com equilíbrio é consequência da postura ética adotada pelo profissional.
Código de ética para atuação dos auditores
O Instituto dos Auditores do Brasil (AUDIBRA), disciplinou o comportamento dos auditores associados, através do estabelecimento do seu Código de Ética, onde especifica que os postulados básicos da ética profissional são: 
-Independência profissional; 
- Independência de atitudes e decisões;
- Intransferibilidade de funções;
- Eficiência Técnica;
Código de ética para atuação dos auditores
- Integridade Pessoal;
- Imparcialidade;
- Sigilo e Discrição.
“O auditor não emitirá relatórios nem dará informações que não resultem de um adequado exame técnico, segundo as normas e procedimentos de auditoria prescritos”.
Resolução CFC nº 803/96
A resolução CFC n 803/96 aprovou o Código de ética profissional do Contabilista (CEPC), com objetivo de fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas. 
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá:
I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;
II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do respectivo laudo;
III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
Resolução CFC nº 803/96
IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetido à sua apreciação;
V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o disposto no inciso II do art. 2º;
VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos;
VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010)
VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
REFERÊNCIAS:
CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria, Contabilidade e Conrole Interno no Setor Público: integração das áreas do ciclo de gestão. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BOYNTON, William C. E outros. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
FEIJÓ, Paulo Henrique e outros. Gestão de Finanças Públicas. 2ª ed. Brasília: Gestão Pública, 2008.

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