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3. Desenvolvimento da psique

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DESENVOLVIMENTO DA PSIQUE
	O conceito de desenvolvimento da psique, segundo Freud, ocorre em sete fases: oral, anal, fálica, latência, adolescência, maturidade e velhice. Afirmando que em cada fase a pessoa deve aprender a resolver certos problemas específicos, originados do próprio crescimento físico e da interação com o meio. A solução dos diferentes problemas, que em grande parte depende do tipo de sociedade ou cultura, resulta na passagem de uma fase para a outra e na formação do tipo peculiar de personalidade.
	Ao longo do desenvolvimento humano a psique se organiza em torno de zonas erógenas, com vivências e sensações muito específicas. As zonas erógenas concentram um elevado grau de excitação, através das quais o ser humano relaciona o mundo interno com o externo, e aprende que existe o “eu” e o “outro”. Essas relações são carregadas de erotismo e afeto (prazer e desejo, amor e ódio). A predominância das zonas erógenas se modifica ao longo do desenvolvimento, caracterizando fases. Abordaremos o desenvolvimento psicológico em cada uma dessas fases, salientando os pontos onde a sociabilização, a linguagem, a segurança no mundo e em si mesmo, a vinculação, a independência, a autoestima etc. poderão ser fortalecidos, e o que poderia causar problemas.
1. FASE ORAL (0 aos 2 anos de idade)
	O bebê mantém seu primeiro contato social com seus provedores – mãe e pai. Para ele, a mãe é um ser supremo, mágico, que fornece tudo o que ele necessita para estar bem. A criança recebe gratificação através da boca. Mamar atende sua necessidade e em seguida proporciona prazer. Doravante a boca passa a ser grande fonte de prazer. É a fase que alicerça a personalidade, pois inicia a organização das experiências de prazer/desprazer. Quando surgem as primeiras experiências de desprazer (fome, frio, cólica, medo) e aparece alguém que cuida, cria-se o registro de prazer: há alguém que cuida e é confiável. O oposto, quando não há quem cuide, gera personalidades menos estáveis. Estas experiências são os primeiros protótipos das experiências sexuais. Quando a mãe (ou sua função) falta, o bebê experimenta o sentimento de esperança. Ele começa a esperar que sua mãe volte e, quando isso ocorre com frequência, há o desfecho positivo e a confiança é desenvolvida. Do contrário, se a mãe não retorna ou demora muito a fazê-lo, o bebê perde a esperança. É o desfecho negativo e o que se desenvolve é a desconfiança.
	É necessário, portanto, que os provedores tratem a criança com muita atenção, carinho e paciência para que a confiança, a segurança e o otimismo se consolidem. Sem esses sentimentos a criança crescerá insegura e desconfiada. Contudo, o excesso de carinho e cuidado podem ser maléficos, pois a criança visualiza sua mãe como algo muito superior, muito boa, perfeita, algo que jamais poderá ser e, assim, desenvolve a agressividade e desconfiança que, no futuro, se transformam em níveis baixos de competência, entusiasmo e persistência. Orienta-se que não se deve atender sempre ou de imediato nem tampouco não atender nunca ou demorar em demasia. A espera e a frustração, em certa medida, fazem bem ao processo civilizatório de boa convivência.
	Transtornos psicológicos provenientes desta fase, quando mal resolvida, podem ser: algumas dificuldades da fala; uso de coisas a se levar à boca como cigarro, charuto, cachimbo, dedo, caneta, lápis etc.; prazer sexual apenas pelo sexo oral; nojo pelo sexo oral e/ou beijo; sexo oral bizarro; doenças na boca; entre outros.
2. FASE ANAL (2 aos 3 anos de idade)
	Ocorre o crescimento, a marcha, a autonomia, o amadurecimento do sistema nervoso central e a capacidade de controlar os esfíncteres. Surge a primeira grande exigência do processo civilizatório: agora não se pode mais defecar nas roupas, tampouco urinar. A criança descobre que pode controlar os pais através de suas fezes, e que pode agradar ou desagradar e, portanto, aprende a receber gratificação através do ânus, pela defecação e/ou retenção das fezes. O prazer se liga com o controle e o domínio do outro. Estabelecem-se padrões:
submeter-se a um tirano;
tiranizar a um submetido;
ser respeitado como um ser autônomo, porém educável para adaptar-se às normas sociais.
	Nesse período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e a responder por sua higiene pessoal, o que propicia o desenvolvimento da autonomia, que é a confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada, desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência.
	Com o controle de seus músculos a criança inicia a atividade exploratória do seu meio. Porém há coisas que a criança não deve fazer, então os pais devem ensinar a criança a respeitar certas regras sociais. Os pais fazem uso da vergonha e do encorajamento para dar o nível certo de autonomia à criança enquanto aprende as regras sociais. Se a criança é exposta a vergonha constante, ela pode reagir com o descaramento e a dissimulação e tornar-se um adulto com o sentimento frequente de vergonha e dúvida sobre suas potencialidades e capacidades. Se ela é exigida demais, verá que não consegue dar conta e sua autoestima vai baixar. Se ela é pouco exigida, terá a sensação de abandono e de dúvida sobre suas capacidades. Se a criança é protegida demais, ela vai se tornar frágil, insegura e envergonhada. Se ela for pouco amparada, se sentirá exigida além de suas capacidades. Vemos, portanto, que os pais têm que dar à criança a sensação de autonomia e, ao mesmo tempo, estar sempre por perto, prontos a auxiliá-la nos momentos em que a tarefa estiver além de suas capacidades.
	Transtornos psicológicos derivados desta fase, quando mal resolvida, podem ser: prisão de ventre, ficando até 07 dias sem defecar ou diarréia recorrente (ambos levando a problemas gástricos, intestinais e da hemorróida); prazer sexual somente através do sexo anal; sexo anal bizarro.
3. FASE FÁLICA (3 aos 6 anos de idade)
	Ocorre a descoberta das diferenças de sexo e a gratificação é obtida através da estimulação genital. A criança descobre que os pais se relacionam entre si e os excluem; descobre se o ato sexual dos pais é algo cruel ou prazeroso. O menino se apaixona pela mãe e se identifica com o pai. A menina se apaixona pelo pai e se identifica com a mãe. Durante esse período, a criança passa a perceber as diferenças sexuais e os papéis desempenhados pela mulher e pelo homem na sua cultura, entendendo as diferenças do mundo que a cerca. A identidade de gênero inicia aos dois anos de idade e se consolida na adolescência.
	Nesse período é somada à confiança e à autonomia, adquiridas nas fases anteriores, a iniciativa. Esta se manifesta quando a criança deseja alcançar uma meta e, planejando sua ação, utiliza-se de suas habilidades motoras e intelectuais para tal. Se a curiosidade sexual e intelectual for reprimida e castigada de forma muita rígida ou severa, a criança poderá desenvolver consciência de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou novos conhecimentos.
	Transtornos psicológicos decorrentes desta fase, quando mal resolvida, podem ser: exibicionismo e voyeurismo; sadismo e masoquismo; masturbação recorrente; investimento social somente pelo prazer sexual; anedonia; disfunção erétil; não lubrificação vaginal; nojo, preguiça e desânimo de praticar sexo; entre outros.
NOTA – ao término desse primeiro período, nomeado como primeira infância, resolve-se o “Complexo de Édipo”; ajusta-se a orientação sexual e seu papel; e se torna apto a voltar sua libido para aquisições de habilidades variadas, para o conhecimento formal e relacionamentos saudáveis e normais em todas as dimensões humanas. A maioria dos seres humanos, ainda como criança, atravessou com relativo sucesso estas fases, vindo a desenvolver um superego em funcionamento que permite a internalização da moral e da ética social. O superego é o mecanismo que desperta nosujeito o sentimento de culpado por coisas malfeitas. Com o desenvolvimento do superego organiza-se a consciência, o juízo de valor e a sensopercepção normal.
4. FASE DE LATÊNCIA (6 aos 12 anos)
	Relativa calmaria sexual entre os turbulentos anos anteriores e as tormentas da adolescência. Nesse período a criança está sendo alfabetizada e frequentando a escola, isso propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior socialização, trabalho em conjunto, cooperatividade e outras habilidades necessárias.
	Quando a criança se torna confiante, autônoma e desenvolve a iniciativa para objetivos imediatos, passa à nova fase do desenvolvimento psicossocial, na qual aprende mais sobre as normas sociais e desenvolve a construtividade. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la e ela passará a vivenciar e valorizar mais a inferioridade.
	Aqui, tarefas realizadas de maneira satisfatória remetem à ideia de perseverança, recompensa a longo prazo e competência no trabalho. Se falhas ocorrerem ou se o grau de exigência for alto, pode-se voltar a níveis anteriores de desenvolvimento, implantando o sentimento de inferioridade na criança. Surge o interesse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução, de futuro. Por isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar e enriquecer sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais.
	Possíveis problemas psicológicos nesta fase, quando a passagem por uma ou mais das fases anteriores não se deu de forma normal são: desobediência acentuada (birra, manha, agressividade em casa, escola ou meio social); dificuldade de atenção e/ou concentração; depressão; irritabilidade aumentada; fugas; maus-tratos a animais pequenos ou a irmãos; transtornos de conduta.
NOTA – as experiências durante estas fases determinam os padrões de ajustamento e os traços da personalidade que a pessoa terá como adulto. O sujeito pode fixar sua libido em uma fase particular se suas necessidades não forem atendidas, se forem atendidas de maneira incompleta ou se forem atendidas em excesso. Fixação implica um apego imaturo que permanece e interfere no desenvolvimento normal.
5. FASE GENITAL – PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA (12 aos 18 anos)
	A puberdade tem por marco um conjunto de transformações fisiológicas e psicológicas, que traduzem a passagem da infância para a adolescência. Em média, esta fase ocorre entre os 10 e 12 anos. Verifica-se uma aceleração no desenvolvimento biológico sob influência hormonal – estatura, peso, musculatura, alterações do contorno do corpo, mudança da voz e aparecimento de pêlos pubianos e axilares.
Puberdade no menino – antes da puberdade o menino cresce sem alterações, mas de um dia para outro o hormônio chamado testosterona se apresenta. Aí ocorre o "estirão", que é um crescimento repentino e brusco, nada é harmônico. A mudança da voz incomoda, o menino torna-se um desconhecido para si mesmo e tende a se fechar. O interesse sexual adormecido ocorre repentinamente, o pênis aumenta num período de 6 meses. Em torno dos 12 anos o menino vira um rapaz e já tem o pênis em seu tamanho máximo, apresentando ereções com facilidade.
Puberdade na menina – na menina não ocorre o crescimento repentino. Antes aparecem as mudanças corporais, que são percebidas no cheiro do seu corpo. Muitas meninas passam a pensar que suas mães não são suas amigas e que as mães das amigas são melhores. Ocorre a primeira menstruação, chamada de menarca, que é um dos marcos da puberdade, em média aos 12 anos. A menstruação, para muitas meninas, é uma fase conflituosa; pode causar uma situação incômoda em função do absorvente e por pensar que os outros estão percebendo que ela está menstruada. Os seios despontam protuberantes, causa de orgulho ou vergonha.
Adolescência – ocorre entre a puberdade e a vida adulta. As mudanças ocorridas afetam o físico, a personalidade e a capacidade mental do indivíduo. Fatores sociais e culturais podem antecipar, encurtar ou prolongar a adolescência. Esta fase é dividida em 3 etapas: início (12 aos 14 anos); transcurso (14 aos 16 anos); e final (16 aos 18 anos). No plano psicológico, os fenômenos observados não são os mesmos para todos os adolescentes nem para todas as culturas. A iniciação precoce da criança na vida profissional é fator que encurta o período da adolescência. A dependência econômica dos pais, dificuldades no mercado de trabalho e a angústia dos pais por perderem a atividade específica de cuidar dos filhos são fatores que podem prolongar este período. A adolescência normal apresenta as seguintes características: busca de si mesmo e da identidade; tendência à formação de grupos; crises religiosas e/ou filosóficas; capacidade de pensar de forma abstrata; manejo de conceitos de liberdade e justiça; entendimento de metáforas. Os principais conflitos da adolescência envolvem:
perda do corpo infantil;
perda dos pais infantis;
perda da identidade infantil, ocorrendo o luto da infância.
	O quinto estágio ganha contornos diferentes devido à crise psicossocial que nele acontece, ou seja, identidade definida versus confusão de identidade. A adolescência é o período no qual surge a confusão de identidade. São levantadas questões como: “O que sou? O que serei? Sou igual a meus pais?” e, somente quando forem respondidas, terá sido superada esta crise do ego. O adolescente se influencia facilmente pelas opiniões alheias, fazenco com que assuma posições variadas em intervalos de tempo muito curtos. Este estágio pode fazer o ego regredir como forma de fuga ao enfrentamento desta crise. Quanto mais bem vividas as fases anteriores, ou seja, quando a confiança, a autonomia, a iniciativa e a construtividade foram bem desenvolvidas com desfechos positivos, mais fácil se torna a superação da crise de identidade.
	Nesta idade emerge a fidelidade, capacidade de manter lealdades livremente empenhadas. Lealdade e fidelidade consigo mesmo são características do desfecho positivo desta etapa. Estes sentimentos sinalizam para a estabilização de seus propósitos e para o senso de identidade contínua. O adolescente experimenta uma série de desafios que envolvem suas atitudes para consigo,  com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida em que as pessoas à sua volta ajudam-no na resolução dessas questões, desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo a referência. O ego, neste estágio, tem a peculiaridade de apurar e inteirar talentos, aptidões e habilidades na identificação com pessoas e na acomodação ao ambiente social. A chave para a resolução da crise de identidade está na interação com pessoas significativas, que são parte integrante da construção da sua identidade adulta.
	Os problemas no desenvolvimento da identidade podem culminar numa identidade difusa, caracterizada por uma noção do “eu” incoerente, desarticulada e incompleta; numa identidade bloqueada, caracterizada pela não aceitação social, familiar e/ou pessoal e finalmente numa identidade negativa, em que o adolescente seleciona identidades que são indesejáveis para a família e sociedade.
	O versus negativo menciona os sentimentos relacionados à confusão de quem ainda não se descobriu e não sabe o que pretende, tendo dificuldade em optar. Os estágios não podem ser compreendidos como períodos isolados, pois as fases anteriores irão deixar marcas que vão influenciar a forma como se vivencia a próxima fase.
6. FASE ADULTA
	Tem início após a adolescência, a idade cronológica é difícil de demarcar. O indivíduo se vê com uma identidade formada; é capaz de viver intimamente com alguém; está definido profissionalmente; e está apto para conviver com outras pessoas em condições de igualdade. A idade adulta é divida em duas etapas: adulto jovem e meia idade. A primeira vai dos 21 aos 35 anos e a segunda vai dos 35 aos 60anos ou mais.
Adulto jovem (18 aos 35 anos) – a vida do adulto jovem é caracterizada pela superação das dificuldades na formação da identidade e por enfrentar três responsabilidades em relação a si e a sociedade: ajustamento profissional, casamento e paternidade. O ajustamento profissional é mais que o cumprimento de tarefas para subsistência, representa um dos caminhos de definição pessoal. O casamento ou união estável significa a capacidade pessoal de intimidade, amor, amizade e relação sexual. O prazer, tanto físico como psicológico, amadurece com o passar do tempo, na medida em que os parceiros se conhecem e se respeitam. A paternidade e maternidade é um evento que provoca mudanças na vida do casal e de seus familiares.
	Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.
Maturidade (35 aos 60 anos) – A meia idade é a segunda etapa da vida adulta, que inicia mais ou menos aos 35 anos e se estende até o início da terceira idade, em função das melhores condições de vida e do avanço das ciências humanas e naturais. As características básicas são: adaptação profissional; realização de trabalhos sem sentir-se excessivamente cansado; capacidade de distrair-se nos momentos de lazer; suficiente flexibilidade para mudanças, quando estas promovem melhor adaptação à realidade; desejo do bem estar do grupo familiar e dos outros; e contribuição para o progresso da coletividade, na medida do possível. Na mulher, por volta dos 45 a 50 anos de idade ocorre a menopausa (fim da menstruação). O período de transição chama-se climatério. A mudança de reações do organismo acontece devido ao desequilíbrio hormonal que se instala. Os sintomas comuns no climatério são: alterações hormonais; diminuição na lubrificação vaginal; sensações de calorões; palpitações e vertigens; irritabilidade; e perda da função reprodutiva. No homem não existe andropausa propriamente dita; este termo está ligado a perda da capacidade reprodutiva.
	Essa fase caracteriza-se pela necessidade que o indivíduo tem de produzir, a fim de sentir sua produtividade como mantenedora de algo, podendo ser filhos, negócios, pesquisas etc. O sentimento oposto é o da estagnação.
7. FASE DA VELHICE (60 anos em diante)
	Se a velhice ocorre com o sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos, haverá integridade e ganhos. Ocorrendo o contrário, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo, trará tristeza e desesperança.

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