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ARTIGO PETER EISENMAN

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PETER EISENMAN: ARQUITETURA E PRAXIS
DONASSOLO, Graziela Luana.�
GEHLEN, Maiane Taiara.�
FELIN, Tuyra Samara.�
SIMONI, Tainã Lopes.�
Resumo
Peter Eisenman encontrou uma maneira para despertar o sentimento de desestabilidade nas pessoas e gerar novas respostas, foi a de distorcer as formas e espaços, fazendo com que elas se sintam desconfortáveis diante de suas obras, já que para ele essa é uma experiência vital para a arquitetura. O projeto polêmico em memória dos judeus executados na Europa, teve a intenção de fazer com que as pessoas se sentissem desorientadas, assim como as vítimas do holocausto.
PALAVRAS-CHAVE: Peter Eisenman, práxis arquitetônica, monumento do holocausto.
PETER EISENMAN: ARCHUTECTURE AND PRAXIS
ABSTRACT
Peter Eisenman has found a way to arouse the feeling of destabilization in people and generate new responses, it was to distort the shapes and spaces, making them feel uncomfortable in front of his works, since for him this is a vital experience for the architecture. The controversial project in memory of executed Jews in Europe, He intended to make people feel disoriented, as well as the victims of the Holocaust.
KEYWORDS: Peter Eisenman, architectural practice, Holocaust monument.
1. INTRODUÇÃO
	
Apresenta-se, na sequência, a proposta de produção: Peter Eisenman e o monumento aos judeus vítimas do holocausto.
Peter Eisenman fundamenta sua arquitetura na filosofia de Freud, Focault e Derrida e em uma arquitetura mais geométrica e minimalista como a de Le Corbusier. Ele baseava-se numa arquitetura da forma pela forma. Para Eisenman a arquitetura não deve ter significado, deve apenas ser signo de si mesma, autônoma. (GRACIANO, 2009).
Eisenman propõe expansões além das limitações do modelo clássico, à arquitetura como discurso independente e sem valor externo. Ele busca por uma arquitetura como signo de si mesma, “escrita”, em oposição à arquitetura que referencia outro objeto, uma arquitetura como “imagem”; para ele deve haver uma invenção de formas sem sentido algum, fundadas no vazio. Eisenman considera que a arquitetura deve se caracterizar por pesquisa teórica e discussão. (GRACIANO, 2009).
O Monumento aos judeus vítimas do holocausto, em Berlim, é um ótimo exemplo dae práxis nos projetos de Eisenman. Os blocos foram dispostos de modo que transite entre eles apenas uma pessoa por vez, passando uma sensação de isolamento e desorientação. O local possui muita simbologia por estar próximo ao bunker onde Hitler se suicidou e também das Portas de Brandeburgo. (ARCHDAILY, 2014).
http://www.logtourbr.com/posts/conheca-os-encantos-de-berlim
Queremos neste trabalho entender como Peter Eisenman pensa para produzir sua arquitetura, como ele a trata, analisando o monumento aos judeus. Mais especificamente entender como Peter Eisenman pensa sua produção arquitetônica, analisando também a sua práxis arquitetônica através de uma obra, aplicando seus conceitos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Peter Eisenman sempre se identificou com a corrente desconstrutivista devido a sua concepção, reconhecendo a relação entre arquitetura e filosofia a respeito da estruturação ideológica. Ele busca a materialização dessa conexão, como uma atividade criativa. A arquitetura desconstrutivista se desfaz de todas as regras do sistema da arquitetura, despojando de todos os métodos codificados do passado em um jogo entre presença e ausência, ideologia e estética, proporcionando uma experiência física e espacial. (FERREIRA, 2011).
Os resultados obtidos pelo arquiteto em seus projetos não são volumes puros e não pretendem ser algo comum, trata-se de formas quebradas, planos e linhas que formam vãos e volumes fragmentados, o que é conhecido como Arquitetura Desconstrutivista. Sua arquitetura é formalista e fechada em si mesma e possui forte apelo aos signos, símbolos e ao processo de criação de um significado. (GRACIANO, 2009).
O arquiteto defende uma arquitetura sem referências históricas ou ao lugar onde está inserido, nem mesmo condicionantes funcionais, sua obra é caracterizada por uma busca por abstração total da forma. (ARCHDAILY, 2014).
O monumento do holocausto, como exemplo da práxis do arquiteto, está localizado no centro histórico de Berlim, próximo à Porta de Brandeburgo e o bunker de Hitler, em frente ao Tiergarten. Está situado na Rua Ebertstrabe entre a estação Potsdamer Platz e o edifício Reichstag. A obra está entre duas dimensões topográficas: uma sobre o solo, exposta, mas na qual nada se lê, e outra subterrânea, onde se tem acesso à leitura. (WIKIARQUITETURA, 2014).
http://simplesmenteberlim.com/holocaust-mahnmal-memorial-do-holocausto/
No polêmico projeto efetivado em memória dos judeus executados na Europa, Peter Eisenman recorreu à ideia do solo como solução. De locais próximos do local é possível ver uma superfície de 2711 blocos retangulares de concreto. Os blocos são feitos de concreto com tratamento anti-pichações. Apesar de os blocos parecem alinhados, andando pela obra se descobre que são um pouco inclinados vertical e horizontalmente. (ESTUDANTES DA UNIFACS, 2008)
Os elementos desta composição são ordenados e geometricamente predispostos. Enquanto o cimento, sua cor e a septicidade do material dão uma sensação de vazio. Os blocos foram levantados com ângulos e alturas diferentes, gerando uma ondulação que causa impacto visual; 95 cm entre as colunas, oferecem um caminho livre para o visitante, mas permite a passagem de apenas uma pessoa por vez. Sendo o monumento mais importante e reconhecido mundialmente da história recente da Alemanha e um dos lugares mais visitados da capital, possui área que equivale a dois campos de futebol. (BERLINISTIN, 2010)
Não há placas ou indicações que sugerem às pessoas que elas devem pensar ou sentir. Mas conforme Eisenman, a intenção era criar um "mar" de cimento no qual não há uma entrada principal, nem um ponto de partida ou chegada. Desde alguma distância o lugar parece escuro e denso, como uma grande massa, à medida que você começa a andar pela área; os blocos de concreto ficam mais interessantes quando vistos de vários ângulos, e começa a perder o barulho da rua. O interior é irregular, com o terreno inclinado, tentando lembrar a desorientação das vítimas do Holocausto. A ideia do arquiteto era simular as sensações de medo, surpresa e insignificância sentidas pelos judeus. Assim, ao andar entre os blocos e ver que esses aumentavam de tamanho até atingirem 2,38 metros, as pessoas perderiam o senso de direção, parecendo andar num labirinto, não tendo pontos visuais de referência. As pessoas se sentiriam pequenas e confinadas próximas do tamanho dos blocos de concreto e com medo, por se cruzar com outras pessoas que estariam fazendo o percurso no memorial sem estar esperando por elas. (ARCHITETOUR, 2009)
Abaixo dos blocos existe um anexo, o “Local de Informação” onde está exposto o nome de todas as vítimas judias conhecidas do Holocausto, dados fornecidos pelo museu israelense YadVashem. No subterrâneo, que tem acesso por uma escada que se encontra "ao acaso", fica o Centro de Informações. Nenhuma placa, nenhuma indicação. Na entrada, seis rostos, com nomes e origem, personificam de forma direta a morte dos seis milhões de judeus. (WIKIARQUITETURA, 2014)
O Memorial das vítimas judias do Holocausto, inaugurado em 2005, teve como objetivo, prestar uma homenagem solene aos seis milhões de judeus assassinados. Este Memorial é controverso, muita gente não gosta da estética, por alegar que lembra um cemitério com lápides, o que é negado pelo arquiteto. Eisenman não usou de simbolismos, “a simplicidade é talvez o que provoca”. (MIRANDA, 2012).
3. METODOLOGIA
A base metodológica deste projeto estará inscrita na revisão bibliográfica. Para Boccato (2006, p. 266) a pesquisa bibliográfica consiste em buscar a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindoas várias contribuições científicas. Sua importância se dá em razão desse tipo de pesquisa trazer subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica.
Para Marconi e Lakatos (1992) a pesquisa bibliográfica consiste no levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade se dá em razão de fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES
A frase “eliminar o que se torna” resume a práxis de Eisenman, que significa o desaparecimento do autor. O significado da obra é mais relevante. Em contrapartida, ele busca publicações para firmar sua identidade como arquiteto. A morte é um de seus principais significantes. Seu desaparecimento é um dos fatores principais da sua crítica da razão epistemológica. Ao contrário de seu desconstrutivismo, sua práxis é sobre a busca do racionalismo aos seus extremos. Ele busca o conhecimento e não a destruição, fazendo-a de forma grotesca culminando numa dualidade estética de sua crítica. (BARROS, 2011).
Eisenman se compromete a explorar a arquitetura, tentando libertar a profissão de preconceitos, como o de que a arquitetura se define em lugar, função e sistema construtivo. Para ele deve-se libertar dessas obrigações, e ser capaz de se resolver através da exploração da forma. Ou seja, uma arquitetura preocupada apenas com a questão formal resultante. A ocupação do espaço é caracterizada pelos cheios e vazios. A superfície pode-se perceber sensorialmente, e o vazio é a ausência da percepção sensorial, aquilo que apenas acreditamos existir. (EISENMAN, 2006).
A Arquitetura de Eisenman busca pertencer ao vazio. Porém, um edifício construído faz parte do nosso mundo, não se pode escapar disso e nem das sensações que o mesmo pode causar. Com isso, quando a arquitetura sai do irreal e passa para o real, ela torna-se certa, livre para julgamentos e sensações, conscientes ou não. (MONEO, 2008).
Eisenman teve três fases em sua arquitetura e praxis. A primeira fase do arquiteto foi consequência do modernismo, o que lhe atraia era a forma e a arquitetura como escrita, com conteúdo. Na segunda fase, conhecida como a mais importante de sua carreira, explorava as formas e conceitos desconstrutivistas; essa fase eisenmaniana ainda pode ser dividida em dois encontros: o primeiro com a decomposição em oposto da composição, e o segundo no auge do desconstrutivismo nos Estados Unidos, onde se firmou como principal voz do estilo. A terceira e atual fase de Eisenman veio de novas relações com lugar e objeto, e trouxe os avanços tecnológicos ao arquiteto, o que lhe permite explorar formas curvas. (MONEO, 2008).
O monumento em homenagem aos judeus, mortos no regime nazista consiste em blocos de concreto cinza escuros, enfileirados em uma superfície ondulada. Alguns caminhos também são ondulados, transmitindo a sensação de instabilidade, visando um sistema supostamente ordenado que perde a relação com a razão humana. Há também uma sala subterrânea, que comporta um documentário sobre a perseguição e extermínio dos judeus. (ISABEL, 2012).
A arquitetura do memorial do holocausto, projetada por Eisenman tem o objetivo de proporcionar uma experiência espacial sem recorrer a textos, nomes ou imagens, provocando sensações, estas as mesmas sofridas pelas vítimas do Holocausto. Tais como, desorientação, intranquilidade e confusão. (MELLO, 2002).
http://www.dw.com/pt/eisenman-volta-a-justificar-memorial-do-holocausto/a-598431
http://simplesmenteberlim.com/holocaust-mahnmal-memorial-do-holocausto/
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Todo espaço arquitetônico é fruto de uma série de condicionantes, as quais variam desde determinantes contextuais, critérios compositivos, intenções plásticas e valores pessoais. Sua interpretação requer a análise de todos esses componentes, sem esquecer que a vivência espacial é fundamental, pois a arquitetura sempre sugere um movimento, já que é uma realidade multidimensional. Assim, a compreensão da arquitetura requer o estudo da percepção espacial, que analisa como as pessoas “leem” o espaço, interpretam-no e são influenciadas por ele, um grande interesse aos arquitetos, responsáveis pela concepção desses espaços de vivência.
O monumento de Peter Eisenman aos judeus em Berlim, é um exemplo claro da sua práxis. Consegue-se perceber as suas intenções simbólicas na realização desse monumento. É explícita as intenções que os blocos proporcionam a quem visita a obra, a sensação de angústia de quem passa por entre os blocos, e posteriormente já se sente desnorteado. O objetivo do arquiteto em “reproduzir” o que os judeus passaram com a repreensão dos nazistas foi atingida, ainda que haja muitas críticas quanto as intensões de Eisenman no monumento.
REFERENCIAS
ARCHDAILY. Reflexões sobre a bienal de Veneza 2014. Disponível em < http://www.archdaily.com.br/br/tag/peter-eisenman> Acesso em: 15 de setembro de 2015.
ARCHITETOUR. Memorial do Holocausto. 2009. Disponível em <https://architetour.wordpress.com/2009/10/22/memorial-do-holocausto/> Acesso em: 16 de setembro de 2015.
BARROS, C. Dobrando a arquitetura contemporânea: um estudo sobre a obra de Peter Eisenman e o uso do conceito de dobra. Pelotas, 2011.
BERLINISTIN. Memorial do Holocausto. 2010, Berlim. Disponível em <http://www.berlinistin.com/2010/05/memorial-do-holocausto.html> Acesso em: 16 de setembro de 2015.
EISENMAN, P. Em terror firma: na trilha dos grotescos. In NESBITT, K. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 611.
ESTUDANTES DA UNIFACS (Manuella e Gizela). Peter Eisenman. 2008, Bahia. Disponível em <http://arquiteturacontemp.blogspot.com.br/2008/03/peter-eisenman.html> Acesso em: 16 de setembro de 2015.
FAG, Faculdade Assis Gurgacz. Normas para a elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. 2ª edição. Cascavel: FAG, 2011.
FERREIRA, B. Arquitetura desconstrutivista: as influências do construtivismo russo no processo de desconstrução da arquitetura contemporânea. Disponível em < http://portalarquitetonico.com.br/arquitetura-desconstrutivista/ > Acesso em: 17 de setembro de 2015.
GRACIANO, G. Peter Eisenman: arquitetura pós-funcionalista fundada no vazio. Disponível em < http://teoriaeisenman.blogspot.com.br/> Acesso em: 15 de setembro de 2015.
ISABEL. Holocaust-Mahnmal. 2012. Disponível em < http://simplesmenteberlim.com/holocaust-mahnmal-memorial-do-holocausto/ > Acesso em: 09 de novembro 2015.
MELLO, S. Eisenman volta a justificar o memorial do holocausto. Made for Minds. Berlin, 2002, 09 novembro 2015.
MIRANDA, I. Holocaust-Mahnmal (Museu do Holocausto). 2012, Berlim. Disponível em <http://simplesmenteberlim.com/holocaust-mahnmal-memorial-do-holocausto/> Acesso em: 16 de setembro de 2015.
MONEO, R. Inquietação teórica e estratégia projetual. São Paulo, Cosac Naify, 2008, p. 135.
WIKIARQUITETURA. Monumento do Holocausto. 2014. Disponível em <http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Monumento_do_Holocausto> Acesso em: 16 de setembro de 2015.
� Aluna do 8º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz. E-mail: grazi_luana94@hotmail.com
� Aluna do 8º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz. E- mail: maika-mai@hotmail.com
� Aluna do 8º Período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz. E-mail: tuuuh_felin@hotmail.com
� Professor Orientador. Arquiteta e Urbanista. E-mail: tai_lopes@fag.edu.br
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ISSN 1980-7406
� PAGE �6� Anais do 13º Encontro Científico CulturalInterinstitucional – 2015
ISSN 1980-7406
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ISSN 1980-7406

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