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RELATORIO MICRO JESSICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) 
 CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS 
 DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA 
 DISCENTES: ADRIANO CARTAGENES, JÉSSICA CRISTINE, 
JÉSSICA PAIVA, LUANA, MARCELO, THALITA ARGIVAES E TALYTA LIMA. 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 
Práticas laboratoriais realizadas entre 18/09 a 30/10 de 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís (MA) 
2013 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA) 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
MICROBIOLOGIA 
GRUPO 4: ADRIANO CARTAGENES,JÉSSICA CRISTINE, 
JÉSSICA PAIVA, LUANA, MARCELO, THALITA ARGIVAES E TALYTA LIMA. 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 
Práticas laboratoriais realizadas entre 18/09 a 30/10 de 2013 
 
 Este relatório foi realizado com a 
finalidade de obtenção de nota parcial na 
disciplina de microbiologia do curso de 
ciências biológicas (ufma) sob a 
orientação do prof. Luís Carlos Figueira 
de Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
São Luís (MA) 
2013 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO GERAL 
 
 4 
2 
 
OBSERVAÇÕES DE MICROORGANISMOS 5 
 
3 
 
 
MEIOS DE CULTURA 
 
 
 10 
 
4 
 
 
SEMEADURA 
 
 19 
5 MICROBIOTA NORMAL 
 
 24 
6 CONTROLE DE MICRORGANISMOS 
 
 25 
7 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
 25 
8 CONCLUSÕES 
 
 28 
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO GERAL 
 
 
 
 Microbiologia consiste na ciência que estuda metabolismo, fisiologia, 
taxonomia e a atividade de microrganismos patogênicos ou não patogênicos. 
Estes microrganismos seguem as características básicas de todos os seres 
vivos. Apresentam a habilidade de se reproduzir, capacidade de ingerir ou 
assimilar nutrientes, habilidade de excreção de metabolitos, capacidade de 
reagir a alterações ambientais e susceptibilidade a mutações. Uma das 
primeiras hipóteses relacionada com a microbiologia, foi postulada por Roger 
Bacon no século XIII com a sugestão de que as doenças eram produzidas por 
seres vivos invisíveis. No entanto a primeira observação descrita e 
documentada foi realizado pelo naturalista Leeuwenhoek, com o auxilio de um 
microscópio simples de sua própria construção. Em 1840. Jacob Henle 
elaborou dois postulados que estabeleciam condições básicas para que um 
agente microscópio particular fosse considerado causador de uma doença 
infecciosa. Os postulados diziam: 
 
 1) o agente causador da infecção deve ser encontrado em constância 
no corpo do doente. 
 2) Deve ser possível isolá-lo e reproduzir experimentalmente a 
doença. 
 Posteriormente os dois postulados foram aperfeiçoados pelos 
trabalhos de Robert Koch, que desenvolveu técnicas de fixação e coloração, 
ainda utilizadas atualmente. 
 Em 1860 Louis Pasteur comprovou que as bactérias derivavam de 
outras bactérias, causando o declínio da hipótese da geração espontânea. 
Entre 1880 e 1890, houve a descoberta de varias bactérias patogênicas. 
 
 
 
 
 
 
2. OBSERVAÇÃO DE MICRORGANISMOS 
 
A observação de microrganismos consistiu na preparação de 
materiais e técnicas gerais utilizadas na observação de espécimes 
microbiológicas por meio do microscópico luminoso. Aplicaram-se dois 
métodos principais utilizados para essa preparação: 
 
1) EXAME A FRESCO: 
Objetivo: 
A observação de microrganismos vivos (bactérias, protozoários, 
fungos ou leveduras, etc.) em amostra de material biológico coletado, e 
posterior suspensão do material entre lâminas e lamínulas, para a análise de 
sua morfologia e movimentos. 
 
Material: 
1- Amostra de material biológico coletado em suspensão. 
2- Lâminas e lamínulas 
3- Microscópio óptico luminoso. 
4- Pipeta Pasteur (ou conta-gotas) 
 
Método: 
1- Foi coletada uma gota do material biológico, colocada no 
centro da lâmina e sobreposta a uma lamínula atenciosamente, com o 
cuidado para que não se formassem bolhas. 
2- A lâmina preparada foi levada ao microscópio óptico, e 
observada em objetiva de 40 vezes. 
3- Após a observação, desprezou-se a lâmina e lamínula em 
um frasco contendo detergente. 
 
Resultados: 
Foram observadas bactérias em formas de bacilos e cocos, com 
(flageladas) e sem movimento. Desta mesma forma, foram identificados 
protozoários em forma de cistos, com movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES: 
1. Porque as dimensões dos vários tipos morfológicos de 
microrganismos podem ser mais bem aferidas através de 
preparações a fresco? 
Porque esse método não produz modificações nem na forma nem na 
função do objeto examinado (ao contrário do método de coloração, por 
exemplo), servindo, portanto de contraprova para outros métodos. 
 
2. Para que serve uma preparação em gota pendente? Ela oferece 
alguma indicação sobre a viabilidade de uma cultura? 
Este método consiste na observação ao microscópio de células, 
pequenos organismos vivos ou fragmentos de tecidos vivos, num meio 
líquido o mais próximo possível do meio natural desses organismos. Sua 
finalidade é permitir a observação de estruturas “in vivo”, de modo a 
poder observar manifestações funcionais, podendo assim, ser útil em 
preparos de culturas. 
3. Cite alguns cuidados a serem tomados para execução satisfatória 
do exame a fresco. 
1. Colocar a gota coletada do material biológico no centro da lâmina 
e sobreposta a uma lamínula atenciosamente, com o cuidado 
para que não se formem bolhas. 
2. Não confundir os movimentos celulares com os movimentos 
produzidos pela corrente de ar. 
3. Não usar óleo de imersão, ou qualquer outro componente químico 
que altere a viabilidade da amostra do material coletado. 
 
4. Quais as limitações do exame a fresco? 
O emprego do exame a fresco está restrito dentro de certos limites: só 
se aplica a objetos finos e transparentes, não permite observações 
prolongadas e mostra apenas uma pequena parte dos detalhes das 
estruturas. É, portanto, relativamente grosseiro e leva eventualmente à 
morte celular. Esta técnica também possui observações com duração 
limitada, pois as preparações não podem ser conservadas. 
5. Em que circunstâncias, no diagnóstico laboratorial de doenças 
infecciosas, o exame a fresco deve ser aplicado? 
Pode ser utilizado no diagnóstico de doenças parasitárias, assim como 
nas técnicas de análises clínicas. 
6. Qual a principal informação sobre o microrganismo que o exame a 
fresco pode fornecer? 
Analisa a vitalidade dos organismos, e é importante na contraprova de 
outros métodos de estudo de estrutura celular que utilizem o estudo de 
células mortas. 
 
 OBSERVAÇÃO DE MICRORGANISMOS 
2) TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: 
Estas técnicas consistem em corar a camada fina do espécime seca. 
Assim os microrganismos ficam fixados à superfície e apresentam-se corados 
para facilitar a visualização. São usadas para mostrar as várias estruturas dos 
microrganismos, para identificar e separar suas estruturas internas e para 
ajudar a identificar e separar microrganismos similares. 
 
a) COLORAÇÃO SIMPLES: 
 
 
Objetivo: 
Observação de microrganismos em preparações coradas a fim de 
visualizar melhor algumas estruturas celulares, bem como forma e disposição. 
 
Material: 
1- Material biológico em suspensão, como Saliva, Secreção nasal,Secreção do ouvido, suspensão de bactéria ou leveduras, etc. 
2- Lâminas e lamínulas. 
3- Microscópio óptico luminoso. 
4- Pipeta Pasteur (ou conta-gotas) 
5- Corante azul de metileno. 
 
Método: 
1- Preparou-se uma camada fina do espécime sobre uma lâmina 
de vidro com o material biológico; 
2- Foi dado um intervalo para a secagem do material; 
3- O esfregaço foi fixado seco à lâmina, usualmente com o 
calor, para fazer aderir o microrganismo à lâmina; 
4- Cobriu-se o esfregaço com o corante; 
5- Foi dado um intervalo de 1 a 5 min; 
6- Lavou-se a lâmina com água; 
7- Depois de seco, foi observado ao microscópico com 
objetiva de imersão. 
 
 
Resultados: 
Foi identificada a presença de células, e observada a afinidade 
positiva pelo corante. Puderam ser observadas bactérias e protozoários, dentre 
eles flagelados ou ameboides, de vida livre, unicelulares, e de tamanhos e 
estruturas variáveis. 
 
 
 
QUESTÕES: 
1. Os meios de cultivo e a idade da colônia exercem alguma influência 
na morfologia de células em coloração simples? 
Sim, permitem. A morfologia das bactérias depende das condições 
fisiológicas dentro de um certo limite de viabilidade celular. 
2. A coloração simples se presta a identificação de uma cultura mista 
de microrganismos? Que observações poderiam ser obtidas? 
Neste método de coloração simples, são observadas apenas algumas 
formas e estruturas, invalidando a técnica assim, para identificar as 
bactérias, sendo necessárias outras informações. 
3. Qual a aplicação da coloração simples no Diagnóstico Laboratorial 
de doenças infecciosas? 
Este método é utilizado no diagnóstico de vários tipos de doenças, como 
por exemplo, as causadas por fungos (micoses) ou por protozoários, tais 
como malária, doenças de chagas e leishmaniose. 
4. Cite exemplos de Doenças Infecciosas e seu agente infeccioso que 
são diagnosticados seguramente pela uma coloração simples? 
Podem ser citadas doenças como a Malária, Doença de Chagas, 
Leishmaniose, além de algumas micoses. 
5. Cite alguns cuidados, a serem tomados para a execução 
satisfatória da coloração simples. 
Respeitar o tempo de intervalo adequado para secagem, fixação e 
coração do material, não permitindo ser insuficiente, ou até mesmo 
exagerado, pois isto interfere na qualidade da lâmina em sua 
observação. 
 
OBSERVAÇÃO DE MICRORGANISMOS 
2) TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: 
b) COLORAÇÃO DE GRAM: 
 
Objetivo: 
Observar formas, disposição e comportamento tintorial das 
bactérias. Distinguir bactérias Gram-positivas das Gram-negativas. 
 
Material: 
1- Reagentes de Gram: 
- Solução cristal-violeta 2%; 
- Solução aquosa de iodo (Lugol); 
- Mistura álcool-acetona; 
- Solução alcoólica de safranina; 
2- Lâminas (juntamente com suporte); 
3- Alça de platina; 
4- Bico de Bunsen; 
5- Microscópio óptico luminoso; 
6- Óleo de Imersão. 
 
 
Métodos: 
1- Foi preparado o esfregaço e fixado ao calor 
2- A área do esfregaço foi coberta com a solução de cristal-violeta 
por cerca de 1min; 
3- O material foi lavado com água corrente e escorrido o excesso de 
água; 
4- A área do esfregaço foi coberta com a solução de iodo durante 
cerca de 1 minuto; 
5- A lâmina foi descorada com a mistura álcool-acetona, até que o 
solvente escorra incolor; 
6- O esfregaço foi coberto com a solução de safranina por cerca de 
30 segundos; 
7- A lâmina foi lavada com água corrente, e deixada secar ao ar. 
 
Resultados: 
Após a coloração de Gram, foi possível classificar as bactérias em 
dois grupos: Gram-positivas, ou seja, as que retêm Violeta de genciana; e 
Gram-negativas, as que não retêm o violeta genciana. 
Foram observados cocos no material, sendo identificados como 
diplococos e estafilococos, além de bacilos. Em relação ao tamanho, 
encontraram-se organismos com dimensões variáveis. 
Em comparação aos dois tipos de bactérias, foram observadas mais 
espécimes Gram-negativas do que Gram-positivas. 
 
 Figura 2.1: 
técnica de 
coloração de 
Gram 
 
 
 
 
 
Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas 
 
 
 
3. MEIOS DE CULTURA 
 
 3.1.Objetivo: 
 Demonstrar aos graduandos do curso de ciências biológicas 
o preparo de meios de cultura mais utilizados na microbiologia, discutindo a 
aplicação de meios específicos para cultivo de microorganismos diferentes. 
 
 
 
3.2 Princípios: 
 Para que ocorra um crescimento adequado de microrganismos é 
necessário a presença de nutrientes e condições ambientais favoráveis. Fontes 
de carbono, nitrogênio, enxofre, fosfato e minerais constituem nutrientes 
essenciais para o crescimento e desenvolvimento de bactérias. 
 
 
 3.3. Material: 
 a) Agar chocolate 
 b) tubos contendo 10ml de ágar-base 
 c) placas de Petri estéreis 
 d) pipetas de 1ml estéril 
 e) Balança 
 f) Provetas 
 g) Autoclave 
 h) Cronômetro 
 i) Banho-Maria a 55ºC 
 
 3.4. Procedimento: 
 
 O Agar chocolate já tinha sido formado pela adição de sangue de 
carneiro desfibrinado no Agar nutriente. Para cada 10ml do Agar nutriente foi 
adicionado em 0,5ml de sangue.Posteriormente homogeneizado, de forma a 
lisar totalmente as hemácias e em seguida distribuído nas placas; 
 Para a elaboração de um meio de cultura do tipo chocolate, 
pesou-se e hidratou o meio com água destilada. Colocou-se 3,6g de Agar em 
1000ml de água destilada. Posteriormente foi aquecido até alcançar a fervura 
para uma completa dissolução do meio. Após o aquecimento, foi submetido a 
autoclavagem a 15 libras de pressão e 121ºC. Após a autoclavagem, o meio 
sólido em placa de petri foi guardado em uma estufa a 37ºC, objetivando testar 
sua esterilidade. 
 
 
 
 3.5. Resultados: 
 
 Foi realizado a analise do meio de Agar chocolate. Sua 
coloração é castanho escuro, dando-lhe uma aparência de chocolate. Colônias 
de pequeno a médio tamanho, com pigmento amarelo sugerem espécies como 
Nesseria spp, Branhamella catarrhalis ou moraxella spp. Enquanto colônias 
pequenas e delicadas com pigmento creme claro sobre o Agar chocolate 
sugerem espécies como Haemophilus spp. 
 
 3.6. Comentários: 
 
 A maioria das bactérias podem ser cultivadas em laboratório, 
utilizando meios de nutrientes que favorecem o crescimento e desenvolvimento 
bacteriano. Para que isso possa ser realizado é necessário o conhecimento de 
exigências físicas e nutritivas de cada bactéria especifica. O desenvolvimento 
de inúmeros meios de cultura resultou desses conhecimentos adquiridos ao 
longo do tempo. Quanto a presença de Agar, os meios de cultura podem ser 
divididos em meios sólidos e líquidos. De acordo com a composição química, 
os meios podem ser sintéticos e complexos. Quanto o objetivo da utilização 
podem ser básicos, enriquecidos, seletivos, diferenciais, de dosagem, para 
contagem, de estocagem ou para transporte. Existem vários tipos de meios, 
dentre os principais estão o Agar simples, Agar sangue, Agar chocolate, Agar 
Muller hinton e caldo BHI. Cada grupo utilizou determinado meio de cultura. O 
grupo 4 realizou o experimento com Agar chocolate. Este tipo de Agar é um 
meio complexo não seletivo resultante da combinação de Agar nutriente com 
sangue de carneiro aquecido, cujas as hemácias estão lisadas, dando-lhe uma 
coloração castanho escuro.3.7.Questões: 
 
1) O que são meios de cultura e qual a sua aplicação na prática 
médica? 
 Meios de cultura consistem em um complexo de substâncias 
necessárias para que colônias de microrganismos se desenvolvam 
externamente ao meio natural. Diferentemente da condição natural ,os meios 
de cultura permitem o isolamento de microrganismos, com a finalidade de 
pesquisa e estudo. Esse complexo de nutrientes deve conter fontes de energia, 
substrato doador de elétrons, fontes de carbono e todos os elementos 
necessários para a vida microbiana. 
 Apresentam aplicabilidade na industria médica e farmacêutica, 
inibindo a liquefação presente na ação enzimática de microrganismos. Também 
pode ser utilizado como laxativo ou agente terapêutico no tratamento de 
disfunções digestivas; agente retardador e carregador na administração de 
remédios, antibióticos e vitaminas; agente de suspensão de sulfato de bário 
em radiologia; estabilizador de soluções de colesterol; agente gelificante de 
próteses dentárias, emulsões fotográficas, diferenciação de proteínas por 
eletroforese, cromatografia por exclusão de tamanho e moldagem de materiais. 
 
2) Alguns microrganismos, como Micobacterium leprae, ainda não 
se conseguiu cultivar em meios de cultura. Quais as possíveis 
dificuldades e qual a importância desta técnica? 
 Uma das principais dificuldades encontrada nas técnicas de 
meios de cultivo está na ausência de conhecimento relacionado ao 
requerimento nutricional de determinadas bactérias, dificultando a elaboração 
de uma formulação apropriada. A micobacterium leprae , também conhecido 
como bacilo de hansen, é considerado como um parasita restrito que precisa 
de células hospedeiras para se reproduzir. Em culturas feitas com tecido 
leproso, os bacilos de hansen persistem durante algum tempo, desaparecendo 
depois. Não apresentam modificações tintoriais ou morfológicas. 
 O meio de cultura tornou-se importante para isolamento e 
identificação das bactérias, além de fornecer o diagnostico, desvendando os 
mecanismos de patogenicidade e ação de agentes antimicrobianos. 
 
 
3) O que são macronutrientes e micronutrientes ? Cite os 
principais exemplos 
 Macronutrientes consistem em nutrientes requeridos em 
grandes quantidades no organismo por serem considerados principais 
elementos constituintes de compostos orgânicos celulares ou funcionarem 
como combustível gerador de energia. Ex: C (carbono), O (oxigênio), H 
(hidrogênio), S ( enxofre) e P ( Fosforo). 
 Enquanto os Micronutrientes são nutrientes requeridos em 
pequenas quantidades, necessários para o desenvolvimento microbiano. 
Apesar de se encontrar em pequenas quantidades, os micronutrientes são 
importantes na osmorregulação, na ação de cofator enzimático e composição 
estrutural. Ex: os minerais = Fe ( ferro), Mg ( magnésio), Ca ( cálcio), Zn ( 
zinco), Cu ( cobre), K ( potássio), Na ( sódio), Cl (cloro), Co ( cobalto), Se 
(selênio) e Ni ( níquel). 
 
4) Qual a função do ágar-ágar na formulação dos meios de 
cultura? 
 Agar-agar consiste em um hidrocoloide extraído de 
diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas, contendo uma 
mistura heterogênea de dois polissacarídeos ( agarose e agaropectina). 
Insolúvel em água fria expande-se e absorve uma quantidade de água de cerca 
de 20vezes o seu próprio peso. Sua função relaciona-se com manutenção da 
cultura em estado sólido numa temperatura de 37ºC, necessário para o 
desenvolvimento bacteriano. As culturas em meio sólido permitem a 
identificação e isolamento de culturas puras, ou seja, que contém apenas um 
microorganismo. 
 
5) Quais as influências da temperatura e tempo de incubação no 
crescimento bacteriano 
 Para que ocorra o crescimento bacteriano adequado, é 
necessário uma temperatura considerada ótima. Se a temperatura ótima 
ultrapasse o seu valor, ocorre desnaturação do material celular com 
consequente morte celular. Caso o contrario, ou seja, a temperatura seja 
inferior a temperatura ótima, a célula bacteriana sofre uma desaceleração das 
atividades metabólicas, também levando a morte após um longo período de 
tempo. 
 
6) Como se classificam os microrganismos quanto ao D.B.O 
(Demanda Bioquimica de Oxigênio)? 
 DBO corresponde a quantidade de oxigênio necessária 
para que ocorra oxidação da matéria orgânica biodegradável por 
decomposição microbiana para uma forma inorgânica estável.. Quanto 
a demanda de oxigênio DBO os microrganismos podem ser 
classificados em facultativos, anaeróbios, aeróbios, microaerófilos ou 
aerotolerantes. As bactérias aeróbias utilizam oxigênio como aceptor 
final de elétrons na cadeia respiratória, ou seja, necessitam de oxigênio 
e não sobrevivem na ausência de oxigênio. É o caso da M. turberculosi. 
Diferentemente das bactérias aeróbias, as anaeróbias realizam 
fermentação e não sobrevivem na presença de oxigênio, como o 
Clostridium tetani. As bactérias facultativas podem ou não utilizar 
oxigênio para o seu desenvolvimento. Este caso pode ser simplificado 
por Staphylococcus spp. As microaerófilas crescem em baixas 
concentrações de oxigênio, mas não sobrevivem em altas 
concentrações. É o caso de Campylobacter jejuni e Neisseria 
meningitidis. Enquanto os aerotolerantes respiram anaerobicamente, 
mas sobrevivem na presença de oxigênio. Pode ser exemplificada por 
Enterococcus faecalis. 
 
7) O que significa “crescimento”, quando aplicado a organismos 
celulares como as bactérias, e qual o processo de reprodução 
comumente encontrado nas mesmas? 
 Neste contexto, crescimento refere-se a proliferação de 
indivíduos em uma colônia, ou seja, um aumento do numero de indivíduos 
ocasionando consequentemente um aumento populacional. Este conceito se 
distingue do conceito de crescimento aplicado a organismos mais complexos, 
em que consiste no aumento do tamanho da célula, ocasionando um aumento 
do volume celular. 
 
 
8) Descreva as fases do crescimento de uma célula bacteriana ao 
se desenvolver em um meio de cultura adequado 
 
As fases de crescimento de uma célula bacteriana implica 
em 4 momentos essenciais: 
1. Fase LAG (Latência): Período inicial em que micro-
organismos se adaptam ao meio. Nesta fase, não há ainda 
multiplicação celular. No entanto, ocorre uma intensa síntese 
metabólica, em que são formadas novas enzimas, necessárias 
para a hidrólise ou metabolização posterior de compostos. 
Geralmente, apresenta uma duração extensa. 
2. Fase EXP (Exponencial) : O inicio dessa fase 
caracteriza-se pela aceleração da taxa de crescimento. Após o 
período curto de aceleração, a taxa de crescimento passa a ser 
constante e exponencial. Os nutrientes estão presentes em 
excesso e os microorganismos dividem-se em uma taxa 
especifica que depende do potencial genético , da composição do 
meio de cultura e das condições de crescimento. Ao final do 
processo, ocorre uma desaceleração, resultante do declínio da 
taxa especifica máxima de crescimento. Ocorre um declínio da 
taxa de crescimento devido, principalmente à redução de 
nutrientes essências ao metabolismo bacteriano ou aumento de 
subprodutos tóxicos. 
3. Fase Estacionária: O crescimento chega ao limite 
máximo, devido ao esgotamento de nutrientes essenciais ou 
acumulo de produtos inibidores de metabolismo. 
4. Fase de declínio ( morte) : Nesta fase, ocorre a 
morte da forma vegetativa bacteriana. A população de 
microorganismos reduz drasticamente, pois a taxa de mortalidade 
supera a taxa de crescimento da colônia. 
 
9) Descreva sobre os principais fatoresque interferem no 
crescimento bacteriano. 
 Dentre os principais fatores que influenciam no crescimento 
bacteriano, estão a acidez (PH), atividade da água (Aw), composição química 
(nutrientes), substancias antimicrobianas, estrutura biológica, temperatura e 
umidade. O meio cujo o PH seja maior que 4,5, torna-se suscetível a 
predominância de crescimento bacteriano, no PH que varia de 4 a 4,5 o 
crescimento de bolores e leveduras predomina sobre o crescimento de poucas 
bactérias, geralmente as láticas e algumas espécies de bacillus. Enquanto o 
PH abaixo de 4,0, torna a condição inadequada para microrganismos e 
favorável para fungos. Quanto maior for a disponibilidade de água e a 
quantidade de nutrientes, maior será a presença de microrganismos. 
Vitaminas, aminoácidos, nucleotídeos não são sintetizados pela atividade 
metabólica dos microrganismos. No entanto precisam ser obtidos em meio 
natural ou artificial em que vivem, funcionando como fatores significantes de 
crescimento. Nos alimentos, estruturas como cascas de frutas e ovos, impede 
contato direto com o ambiente, dificultando a passagem de microrganismos no 
interior destes. A temperatura também é necessário para o crescimento. Cada 
tipo bacteriano apresenta determinada temperatura ótima, podendo ser 
psicrofilos,mesófilos e termófilos. 
 
10) Qual a relação que existe entre o requerimento nutricional de 
um microrganismo e a formulação de meios de cultura? 
 Os nutrientes do meio de cultura suprem o requerimento nutricional 
especifico de cada microrganismo. 
 
Figura 3: esquematiza um método simples de identificação de estirpes 
bacterianas mutantes. O «meio mínimo» corresponde a um meio simples, contendo 
um único composto como fonte de carbono e poucos sais inorgânicos. Só os 
organismos sem qualquer deficiência no seu metabolismo conseguem sobreviver 
neste tipo de meios. 
 
 
Fonte: Banco de itens 
 
Figura 4: Agar chocolate 
 
 
4. SEMEADURA 
 
 Semeadura em placas 
4.1. Introdução 
 Na maioria dos casos, o microrganismo a ser isolado faz parte de uma 
população mista, sendo indispensável o seu isolamento no sentido de obtenção 
de cultura pura. Uma das maneiras de se obter uma cultura pura consiste no 
emprego da técnica de semeadura, em que são obtidas colônias isoladas de 
microrganismos. As colônias são caracterizadas por suas características 
morfológicas e, dependendo do objetivo, são cultivadas separadamente em 
meios sólidos ou líquidos para a posterior identificação. A técnica de 
semeadura também pode ser aplicada em determinados estudos com o 
objetivo apenas de cultivo ou para quantificar a população microbiana. 
4.2. Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de 
material para isolamento de germes. 
 
Técnica de Esgotamento: 
 A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, 
ágar EMB) onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e 
esfriada 
4.3. Método: 
 Tanto a alça quanto o fio de platina devem ser flambados antes e depois de 
qualquer operação de semeadura ou inoculação de microrganismos. Para 
tanto, devem ser aquecidos ao rubro e a parte inferior do cabo deve ser 
passada na chama 2 a 3 vezes. Deve ser utilizado o cone interno da chama do 
bico de Bunsen. Para retirar o material, seja para fazer um esfregaço ou para 
uma semeadura, esfriar previamente a alça. Deixar esfriar nas proximidades da 
chama. 
Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra. 
 Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de ziguezague sem 
sobrepor as linha e sem recarregar a Alça. Incubar as placas a 37ºC por 24 
a 48 horas. 
 
 Estrias simples esgotamento por estrias 
 
Material Biológico: água do sapário. 
Inoculação por estrias ou esgotamento em placas de ágar 
A técnica de semeadura por estrias múltiplas consiste em espalhar o material 
com o auxílio de uma alça bacteriológica, fazendo estrias sucessivas até o 
esgotamento do material, de modo a obter-se um perfeito isolamento das 
bactérias existentes na amostra, que após a incubação, formarão as colônias 
isoladas sobre a superfície do ágar. A execução é simples e devem ser 
tomados alguns cuidados para que realmente consiga o isolamento das 
bactérias. Primeiramente, deve-se flambar a alça de platina e introduzi-la no 
meio contendo as bactérias. Fazer então o estriamento na superfície do ágar 
da placa de Petri Após a primeira estria, flambar novamente a alça, girar a 
placa e puxar nova estria. Repetir esse passo pelo menos mais 2 vezes. 
 
4.4. RESULTADOS: 
 
 
 
Obtivemos como resultado, 55 colonias. 12 grandes sem pigmentos, 4 grandes com 
pigmento. 3 denteadas e 1 com nervuras. As outras são pequenas com as mesmas 
caracteristicas das grandes. 
 
TECNICA DE SEMEADURA POR PLATE 
 
4.5. INTRODUÇÃO 
 
As técnicas de semeadura são o método pelo qual se transfere 
inóculos bacterianos de um meio de cultura ou material a ser analisado 
(secreções, alimentos) para um outro meio de cultura. Para garantir que 
apenas o microrganismo desejado seja semeado, são utilizadas as técnicas 
assépticas: procedimentos que devem ser adotados visando a não 
contaminação de materiais, meios e culturas. (SANT'ANA & CERQUEIRA, 
2007) 
O método de semeadura por derramamento, ou também 
denominado de pour plate é muito utilizado para bactérias e fungos. Um 
pequeno volume da melhor diluição é então derramado em uma placa de Petri 
sem ágar. Em seguida, derrama-se ágar fundido na temperatura de 45ºC e 
mistura-se os dois com uma agitação leve da placa e deixa-se o meio solidificar 
 
 
 4.6. OBJETIVO 
 
O objetivo da técnica de semeadura em pour plate é de 
obter colônias isoladas (Qualitativo) ou para realizar contagem de 
colônias em placas (quantitativo). Nesta técnica deve-se tomar cuidado 
para não adicionar o meio em temperatura elevada sobre o inoculo, o 
que poderá matar as bactérias (principalmente aquelas sensíveis ao 
calor. 
. 
4.7. PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais e Regentes 
 
 Alça de Platina 
 Bico de Bunsen 
 Placa de petri estéreis 
 Meio sólido em placa (ágar Mueller-hinton) 
 Tubos de ensaio contendo 10 ml de meio Pipetas de 1ml 
 Tubos com 4,5 ml de salina estéril (salina tamponada) 
 Mueller-hiton 
 Becker de 100ml com álcool 
 Estufa a 37ºC 
 Material biólogico (que no nosso caso foi saliva de rato) 
 
Procedimento Experimental 
 
Foi feita uma diluição seriada da amostra pesou-se 25 gramas de 
amostra de silagem em um béquer, transferiu-se a amostra um erlenmeyer 
contendo 225 ml de água destilada, misturando-a bem, colocou-se 9 ml de 
água destilada em 4 tubos de ensaio com auxilio de pipeta volumétrica retirou-
se 1 ml do liquido do erlenmeyer e transferiu-o ao primeiro tubo de ensaio 
denominado 10-2 ou segunda diluição, Com essa mesma pipeta, retirou-se 
0,1mL da solução diluída de 10-2 e colocou-se em uma Placa de Petri 
anteriormente esterilizada. Retirou-se 1 ml do tubo de ensaio com a segunda 
diluição e transferiu-o ao segundo tudo de ensaio denominado 10³ ou terceira 
diluição. Pegou-se uma pipeta graduada e retirou-se, também 0,1mL, da 
solução diluída de 10-3 e colocou-se em outra Placa de Petri, anteriormente 
esterilizada e assim sucessivamente até a quinta diluição. 
Após ter posto nas placas as culturas bacterianas diluídas, colocou-
se sobre ele o àgar nutriente em seu estado líquido (o ágar deve estar em uma 
temperatura ideal para que não mate a cultura bacteriana).Com o auxílio de 
uma Alça de Drigalsky, anteriormente flambada, espalhou-se a solução 
contendo a cultura microbiana homogeneamente sobre a superfície do ágar. 
Incubaram-se as Placas de Petri em estufa a temperatura de 36-37ºC por um 
período de 24 horas, após esse período, levou-se as placas para a geladeira. 
 
4.8. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Tanto na placa de concentração 10-1 quanto na placa de 
concentração 10-2, não foi possível contar o numero de colônias, pois estavam 
acima do limite (entre 30 e 300 colônias). Pode-se perceber que para uma 
contagem efetiva seria necessário, mais diluições. 
 
4.9. CONCLUSÃO 
 
Podemos concluir que a finalidade das técnicas de semeadura é 
permitir a transferência (inoculação) de bactérias ou de uma cultura bacteriana 
de um material (secreção, alimento, etc) ou de um meio de cultura para outro 
garantindo que apenas os micro-organismos em questão sejam semeados. 
 
5. MICROBIOTA NORMAL : 
 
5.1. Objetivo: Observar a presença de bactérias em diversas partes 
do organismo animal. 
 
5.2. Princípio: Cultivo dos microrganismos isolados das diversas 
partes do organismo animal, por meio da semeadura em meios de cultura 
enriquecido e seletivo para bactérias Gram-positivas (ágar sangue), Gram-
negativas ( ágar Mac Conkey) e para fungos ( ágar sabourand). 
 
5.2. Método: Foi escolhido um camundongo e coletou-se uma 
amostra advinda da sua boca. 
 
 5.3. Resultado: Foi observado a presença de vários tipos 
bacterianos, dentre os quais estão as gram-positivas, gram-negativas, cocos e 
bacilos. 
 
 
 
 
 
6. CONTROLE DE MICRORGANISMOS: 
 
Objetivo: Observar a eficiência de agentes físicos e químicos sobre 
os microrganismos, discutindo os mecanismos de ação dos agentes 
bactericidas e bacteriostáticos. 
 
Procedimento experimental: 
1) A mão não lavada de um dos membros da equipe foi colocada 
sobre o lado direito do Agar presente na placa de petri. Em seguida a mão suja 
foi submetida a uma lavagem com detergente. Esperou-se secar e colocou-se 
novamente a mão sobre a superfície do Agar. 
2) Coletou-se uma amostra de bactérias presente na bancada e 
colocou na placa de petri contendo Agar. Em seguida a bancada foi submetida 
a uma lavagem com detergente, sob o auxilio de um papel toalha. O 
procedimento de coleta foi repetido, obtendo um amostra de bactérias da 
bancada submetida a ação do detergente. 
 
 
Resultados: 
 
 Observou-se que a quantidade de microrganismos antes da 
desinfecção foi maior que a quantidade depois da desinfecção. Isso significa 
que a ação de desinfetantes tornaram-se de certa forma eficientes na redução 
da população de microrganismos. 
 
 
 
 
7. ANTIBIOGRAMA 
 
7.1. Introdução: 
 Do ponto de vista clinico, as bactérias resistentes a agentes 
antimicrobianos tornaram-se de significante relevância para a 
abordagem das causas do quadro clinico de pacientes. O antibiograma 
define-se pela avaliação do perfil de susceptibilidade das bactérias 
isoladas a drogas antimicrobianas, ou seja, consiste na determinação da 
sensibilidade bacteriana in vitro. Esta técnica também é conhecida como 
TSA ( Teste de sensibilidade a antimicrobianos). 
 
7.2. Objetivo: Determinar o perfil de susceptibilidade de cocos e gram-
positivos a diferentes antibióticos em meio sólido, além de detectar a 
presença de mutantes naturalmente resistentes a ação dos antibióticos. 
 
7.3. Materiais: 
- Estufa bacteriológica 
- Alças de platina 
- solução salina estéril ( Nacl) 
- Bico de bunsen 
- Agar Muller Hinton 
- Monodiscos 
 
 7.4. Procedimento experimental: 
 As placas com discos são retirados da geladeira cerca de 20min 
antes de iniciar o procedimento para que atinja a temperatura ambiente. A alça 
de platina é devidamente flambada e resfriada. Após a flambagem, a colônia de 
bactéria foi tocada com a alça de platina. As colônias foram suspensas em 
solução salina estéril até se obter uma turvação compatível. O swab estéril foi 
embebido na suspensão bacteriana e posteriormente comprimido contra as 
paredes do tubo, objetivando retirar o excesso de suspensão. Em seguida foi 
realizado uma semeadura de forma suave em todas as direções da placa, 
procurando abranger toda a superfície. Com o auxilio de uma pinça flambada e 
resfriada, colocou-se monodiscos ou multidiscos sobre a superfície do meio 
inoculado, exercendo uma leve pressão com a ponta da pinça para uma boa 
adesão dos discos. Ao final do procedimento a placa foi incubada em uma 
estufa com uma temperatura de 37ºC. 
 
 
7.5. Resultados e discussão: 
 
 Com o auxilio de uma régua, foi medido o diâmetro dos halos 
inibitórios de cada disco. Após a medição, as colônias bacterianas foram 
analisadas para determinar se houve sensibilidade ou resistência a cada 
antimicrobiano testado. 
 
 Antibiótico Halo de inibição Susceptibilidade 
 
 NT300 
 
 80 mm 
 
 ? 
Ox5 Não Resistente ® 
CRO30 42mm Suscetível (S) 
NOR10 37mm Suscetível (S) 
TB10 20mm Suscetível (S) 
 
 Foi observado o crescimento bacteriano, principalmente nas 
áreas ao redor dos discos de antimicrobianos. O antibiótico 
presente nos discos difunde-se no meio de cultura sólido, 
atingindo concentrações decrescentes em torno do disco. A 
presença de crescimento em torno dos discos indica a resistência 
do microrganismo ao antibiótico, ou seja, as colônias presentes 
no halo de inibição representam bactérias mutantes resistentes a 
ação de antibiótico. Enquanto a ausência de crescimento indica a 
susceptibilidade ao antibiótico. 
 
 
 
 Figura 7.5.1 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
 
 Por meio dessas seis praticas foram observadas, identificadas e 
classificadas as diversas bactérias quanto sua afinidade ao corante, sua 
morfologia, sua capacidade de adquirir resistência e as diversas reações que 
pode apresentar diante de fatores ambientais, biológicos e químicos. Em cada 
placa de petri obteve varias colônias. E cada grupo de colônias estavam 
relacionadas a fatores de crescimento distintos. Foram observadas o 
crescimento de bactérias em um dos tipos de cultura, o Agar chocolate, no 
ambiente antes e depois de uma desinfecção, as bactérias encontradas na 
boca de um camundongo de laboratório e bactérias que sofreram a ação de 
antibióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
SANT'ANA, R. S, & CERQUEIRA, A. M. Bacteriologia . Niterói: (Apostila)., 2007 
JORGE, O.C. Microbiologia: Atividades práticas. 2. Ed. São Paulo: Santos, 
2008

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