Buscar

7ª II AULA SISTEMA MUSCULAR PARTE II

Prévia do material em texto

SISTEMA MUSCULAR
FISIOLOGIA GERAL
Profª. Ms. Mônica Rezende
 Defina agonista e antagonista.
– Resposta: Agonista ou motor primário causa uma 
ação desejada. O antagonista relaxa enquanto o 
agonista contrai, fazendo o movimento opsto.
 6ª PERGUNTA
 Quais filamentos fazem parte da banda A e 
da banda I ?
– Resposta:A banda A é composta por filamentos 
espessos (miosina) em seu centro e por 
filamentos espessos e delgados sobrepostos em 
cada extremidade. A banda I é composta pos 
filamentos delgados (actina, troponina e 
tropomiosina).
 7ª PERGUNTA
UNIDADE VI: (2ª parte)
SISTEMA MUSCULAR
Fisiologia da contração muscular
Analise funcional dos diferentes tipos de fibras 
musculares.
CARACTERISTICA MÚSCULO ESQUELÉTICO MÚSCULO CARDÍACO MUSCULO LISO
Aspecto da célula e 
características
Fibra cilíndrica 
longa, com muitos 
núcleos localizados 
perifericamente; 
estriado; não 
ramificada
Fibra cilíndrica 
ramificada, em geral 
com um núcleo 
localizado 
centralmente; discos 
intercalares unindo 
as fibras vizinas; 
estriado
Fibras mais espessa 
no centro, afilada 
nas extremidades, 
tem um núcleo 
localizado 
centralmente; não 
estriado
Localização Primeiramente 
fixado aos ossos por 
 tendões
Coração Paredes de visceras 
ocas, vias 
respiratórias, vasos 
sanguíneos, íris e 
corpo ciliar do olho, 
musculo eretordo 
pelo dos folículos 
pilosos.
SISTEMA MUSCULAR - Resumo
CARACTERISTICA MÚSCULO ESQUELÉTICO
MÚSCULO 
CARDÍACO MUSCULO LISO
Diâmetro da fibra Muito grande (10 
a 100 µm)
Grande (10 a 20 
µm) Pequeno (3 a 8 µm)
Comprimento da 
fibra Muito grande (100 µm a 30 cm)
Pequeno (50 a 
100 µm)
Intermediário (3o a 200 
µm)
Sarcômero Sim Sim Não
Túbulos Transversais Sim, alinhados 
com cada junção 
da banda A e I
Sim, alinhados 
com cada disco Z Não
Velocidade de 
Contração Rápida Moderada Lenta
Controle nervoso Voluntário Involuntário Involuntário
Capacidade de 
regeneração
Limitada Limitada
Considerável, comparada 
com outros tecidos 
musculares, mas limitada, 
comparada com tecidos 
como o epitélio.
SISTEMA MUSCULAR - Resumo
TI
PO
S 
DE
 T
EC
ID
O 
M
ÚS
CU
LA
R
 Diferentemente da maioria das células do 
corpo, as fibras musculares esqueléticas se 
alteram com frequência entre inatividade 
virtual, quando estão relaxadas e usando 
somente uma modesta quantidade de ATP, e 
atividade intensa, quando estão contraindo e 
usando ATP em ritmo acelerado.
METABOLISMO DO TECIDO 
MUSCULAR ESQUELÉTICO
VIAS METABÓLICAS
 Fosfato de Creatina ou Sistema ATP-CP ou 
Sistema Fósfagênio
 Respiração celular Anaeróbia ou Glicólise
 Respiração celular Aeróbia ou fosforilação 
oxidativa
VI
AS
 M
ET
AB
ÓL
IC
AS
SISTEMA ATP- CP
 Doação de um grupo fosfato e de sua ligação 
energética da creatina fosfato para o ADP, 
formando ATP.
 CP + ADP ATP + C
SISTEMA ATP- CP
 A depleção da creatina fósfato poder limitar o 
exercício de curta e de alta intensidade levou 
a sugestão de que a ingestão de grandes 
quantidades de creatina poderia melhorar o 
desempenho.
GLICÓLISE
 É a degradação da glicose ou glicogênio para 
formar 2 moléculas de ácido pirúvico ou 
ácido lático.
 Via anaeróbica para transferir energia de 
ligações de glicose para unir Pi ao ADP.
 A glicólise ocorre no sarcoplasma da célula 
muscular e produz um ganho de 2 moléculas 
de ATP e 2 moléculas de ácido pirúvico por 
molécula de glicose.
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 A produção aeróbica de ATP ocorre no 
interior das mitocôndrias:
● Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico
● Cadeia de eletrons
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 A função do Ciclo de Krebs é o término da 
oxidação (remoção de hidrogênio) dos 
carboidratos, das gorduras ou proteínas 
com a utilização de NAD ou FAD como 
transportadores de hidrogênio (energia).
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
Geração de uma molécula som 2 carbonos a Acetil-CoA
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
Oxidação do Acetil-CoA no Ciclo de Krebs
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 Essa energia pode ser utilizada na cadeia de 
transporte de elétrons a fim de combinar 
ADP + Pi para ressintetizar o ATP.
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 O oxigênio não participa das reações do ciclo 
de Krebs, mas é o aceptor final de hidrogênio 
no fim da cadeia de transporte de elétrons 
(ou seja, formação de água, H2 + 0 = H2O)
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
Oxidação do Acetil-CoA no Ciclo de 
Krebs
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
FADIGA MUSCULAR
 A incapacidade de um músculo para contrair-
se vigoraosamente após atividade prolongada 
é chamada de fadiga muscular. Um 
importante fator causador da fadiga muscular 
é a liberação reduzida de íons cálcio a partir 
do retículo sarcoplasmático, resultando em 
um declínio do nível de Ca2+ no 
sarcoplasma.
FADIGA MUSCULAR
 Outros fatores estão associados a depleção 
de fosfato de creatina, oxigênio insuficiente, 
depleção de glicogênio e outros nutrientes, 
acúmulo de ácido láctico e ADP e falha dos 
impulsos nervorsos do neurônio motor para 
liberar acetilcolina suficiente.
SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
 A creatina é tanto sintetizada no corpo (no 
fígado, rins e pâncreas) como derivada de 
alimentos como leite, carne vermelha e 
alguns peixes. Os adultos necessitam 
sintetizar e ingerir um total de cerca de 2 
gramas de creatina diariamente, para 
compensar a perda urinária de creatinina, o 
produto da degradação da creatina.
 Alguns estudos tem demonstrado melhora na 
performance durante movimentos explosivos, 
como uma arrancada em uma corrida. Outros 
estudos, entretanto, tem falhado em 
encontrar um efeito de melhora de 
desempenho da suplementação de creatina.
SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
 Além disso, a ingestão extra de creatina diminui 
a síntese de craetina própria e não se sabe se a 
síntese natural se restabelece, após um longo 
período de uso da suplementação de creatina. A 
suplementação de creatina pode causar 
desidratação e disfunção renal.
 É necessário pesquisas adicionais para 
determinar a segurança a longo prazo e o valor 
da suplementação de creatina.
SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
RESPONDA
 Onde ocorre, dentro da fibra muscular 
esquelética, a produção e ATP?
– Resposta: 
Sistema ATP-CP e a Gicólise ocorrem no citosol.
A oxidação do ácido pirúvico, aminoácido e ácido 
graxos (fosforilação oxidativa ou respiração celular 
aeróbia) ocorre na mitocôndia.
 Durante períodos prolongados de contração 
muscular, aumentos na respiração e no fluxo 
sanguíneo melhoram a liberação de oxigênio 
para o tecido muscular.
 Depois que a contração cessa, a respiração 
forçada continua por certo período de tempo 
e o consumo de oxigênio permanece acima 
do nível de repouso.
CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS 
ATIVIDADE FÍSICA
 O termo débito de oxigênio refere-se ao 
oxigênio adicionado, além e acimado 
oxigênio consumido em repouso, que é 
captado pelo corpo após atividade física.
CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS 
ATIVIDADE FÍSICA
 Esse oxigênio extra é usado para restaurar as 
condições metabólicas ao nível de repouso, 
de três formas:
1. Reconverter ácido lático em reservas de 
glicogênio no fígado
2. Ressintetizar fosfato de creatina e ATP
3. Substituir o oxigênio removido da 
mioglobina.
CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS 
ATIVIDADE FÍSICA
 As alterações metabólicas que ocorrem 
durante a atividade física explicam apenas 
uma parcela do oxigênio exta usado após a 
atividade.
 As reservas de glicogênio são reabastecidas 
muito mais tarde a partir dos carboidratos da 
dieta.
CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS 
ATIVIDADE FÍSICA
 Contraçãorápida
 Somação de ondas
 Tetania não fundida (incompleta) quando o 
estímulo chega a 20 a 30 vezes por segundo.
 Tetania fundida (completa) quando o 
estímulo chega a 80 a 100 vezes por segundo
CONTROLE DA TENSÃO MUSCULARCONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR
CONTROLE DA TENSÃO MUSCULARCONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR
TÉTANOTÉTANO
• O Tétano é uma doença infecciosa grave que freqüentemente 
pode levar a morte. É causada pela neurotoxina 
tetanospasmina que é produzida pela bactéria anaeróbica 
Clostridium tetani.
• A toxina produzida pela bactéria, tetanospasmina, têm duas 
porções, sendo uma toxina AB.
• A morte advém da contração desregulada dos músculos da 
respiração e consequente asfixia.
• A bactéria é encontrada nas fezes de animais ou humanos que 
se depositam na areia ou na terra. A infecção se dá pela entrada 
das bactérias por qualquer tipo de ferimento na pele 
contaminado com areia ou terra. Queimaduras e tecidos 
necrosados também são porta de entrada para a bactéria.
• O primeiro sinal de tétano é o trismus, ou seja contração dos músculos 
mandibulares, não permitindo a abertura da boca. Isto é seguido pela 
rigidez do pescoço, costas, risus sardonicus (riso causado pelo espasmo 
dos músculos em volta da boca), dificuldade de deglutição, rigidez 
muscular do abdômen.
• O paciente permanece lúcido e sem febre. A rigidez e espasmos dos 
músculos estendem-se de cima para baixo no corpo. 
• Sinais típicos de tétano incluem uma elevação da temperatura corporal de 
entre 2 a 4°C, diaforese (suor excessivo), aumento da tensão arterial, 
taquicardia (batida rápida do coração). 
• Os espasmos duram de 3 a 4 semanas, e recuperação completa pode 
levar meses. Cerca de 30% dos casos são fatais, por asfixia devido a 
espasmos contínuos do diafragma.
TÉTANOTÉTANO
Distrofias muscularesDistrofias musculares
 As distrofias musculares são doenças hereditárias caracterizadas por uma 
desordem progressiva dos músculos. Os músculos tornam-se fracos e 
atrofiam com o tempo, é progressiva, ligada ao cromossoma x (mãe) e 
atinge 50% do sexo masculino e 50% do sexo feminino, sendo nesse 
último sem sinais clínicos.
 Distrofia muscular de Duchenne
• ligada ao X, recessivo
• Início dos sintomas por volta dos 4 anos de idade
• envolvimento predominante da musculatura da cintura pélvica e 
escapular
• retardo mental associado em alguns casos
• enzimas musculares muito elevadas
• óbito na segunda ou na terceira década por falência respiratórias ou 
raramente falência cardíaca
• ausência da proteína distrofina na membrana da fibra muscular
 As fibras oxidativas lentas (OL) ou fibras 
vermelhas, pois contem muitas mioglobinas.
 Como possuem muitas mitocôndrias, as 
fibras OL geram ATP principalmente por 
respiração celular aeróbia. 
 São resistentes a fadiga e capazes de 
contração prolongadas e sustentadas.
TIPOS DE FIBRA: 
OXIDATIVA LENTAS
TIPOS DE FIBRA: 
OXIDATIVA LENTAS
 As fibras OGR podem gerar considerável ATP 
por respiração celular aeróbia, que dá a elas 
uma resistência moderada à fadiga.
 Como o glicogênio é alto elas geram ATP por 
glicólise anaeróbia.
 Essas fibras são rápidas porque se contraem 
e relaxam mais rapidamente que as fibras OL.
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-
GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-
GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
 As fibras glicolíticas rápidas (GR) ou fibras brancas geram 
as contrações mais poderosas e mais rápidas.
 Tem baixo conteúdo de mioglobina e poucas mitocôndrias.
 As fibras GR contem grande quantidade de glicogênio e 
geram ATP principalmente por glocólise anaeróbia.
 Elas são usadas para movimentos intensos de curta 
duração, mas se fadigam rapidamente. 
TIPOS DE FIBRA:
GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (GR)
TIPOS DE FIBRA:
GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (GR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS 
RÁPIDAS (OGR)
REFERÊNCIA
 POWERS, Scott; HOWLEY, Edward. Fisiologia do 
exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 1.ed. São Paulo: Manole, 2000.
 McARDLE, W; KATCH, F; KATCH, V. Fisiologia do 
exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 
7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
 TORTORA, Gerard; DERRICKSON, Bryan. Corpo 
humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2012.
	Slide 1
	6ª PERGUNTA
	7ª PERGUNTA
	Slide 4
	Slide 5
	SISTEMA MUSCULAR - Resumo
	SISTEMA MUSCULAR - Resumo
	TIPOS DE TECIDO MÚSCULAR
	METABOLISMO DO TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO
	VIAS METABÓLICAS
	VIAS METABÓLICAS
	Slide 12
	SISTEMA ATP- CP
	SISTEMA ATP- CP
	Slide 15
	GLICÓLISE
	Slide 17
	Slide 18
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
	FADIGA MUSCULAR
	FADIGA MUSCULAR
	SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
	SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
	SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
	RESPONDA
	CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS ATIVIDADE FÍSICA
	CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS ATIVIDADE FÍSICA
	CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS ATIVIDADE FÍSICA
	CONSUMO DE OXIGÊNIO APÓS ATIVIDADE FÍSICA
	CONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR
	CONTROLE DA TENSÃO MUSCULAR
	TÉTANO
	TÉTANO
	Distrofias musculares
	Slide 43
	TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVA LENTAS
	TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
	TIPOS DE FIBRA: GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (GR)
	TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
	TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
	TIPOS DE FIBRA: OXIDATIVO-GLICOLÍTICAS RÁPIDAS (OGR)
	Slide 50

Continue navegando