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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS SÃO LUIS 2013 ANA CAROLINA NUNES DE MORAES REGO - 2012023389 CAROLINA BORGES CORDEIRO – 2012016535 JÉSSICA LOPES DA SILVEIRA LEITE - 2012016526 JOANA VIVIANE DOS ANJOS - 2012034963 KAMILLA DA SILVA VERAS - 2012028812 MARLLA MARIA BARBOSA AROUCHE - 2012023404 ROBERTH RICARD DINIZ PEREIRA - 2012050671 RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS Relatório referente ás aulas práticas da disciplina Microbiologia, ministrada pela Prof.º Dr.º LUIS CARLOS FIGUEIRA DE CARVALHO para complementação de nota. SÃO LUIS 2013 Sumário PRÁTICA 01 __ ___________________________________________________________ 4 PRÁTICA 02 ____________________________________________________________ 14 PRÁTICA 03 ____________________________________________________________ 18 PRÁTICA 04 ____________________________________________________________ 23 PRÁTICA 05 ____________________________________________________________ 27 PRÁTICA 06 ____________________________________________________________ 28 Prática 01 = Observação de microorganismos EXAME A FRESCO Prática realizada dia 18 de Setembro, onde observamos microorganismos e foram ensinadas as técnicas de coloração simples e de gram, tornando assim possível a observação em microscópio ótico. Objetivo: Observar microrganismos vivos em material biológico Princípio: O exame a fresco fundamenta-se na observação de microrganismos vivos (bactérias, protozoários, fungos e leveduras) em suspensão do material biológico entre lâminas e lamínulas, onde se pode observar as formas e os movimentos dos mesmos. As bactérias se observa em formas de bacilos, cocos ou espirilos, com ou sem movimento. Os fungos se observa as hifas filamentosas com ou sem septos. As leveduras são esferas maiores com ou sem brotamento. Os protozoários se observa em forma de cistos ou trofozoítos, com ou sem movimento. Dependendo do material, pode- se observar algumas células (células epiteliais, leucócitos, hemácias, etc., ), fibras, cristais, ovos de helmintos, etc., Material: Material biológico em suspensão, lâminas, lamínulas, microscópio, pipeta Pasteur (ou conta-gotas) Método: Coletar uma gota do material biológico, colocar no centro da lâmina e sobrepor cuidadosamente (sem formar bolhas) uma lamínula. Levar ao microscópio e observar em objetiva de 40 vezes. Após a observação, desprezar a lâmina e lamínula em um frasco contendo detergente. Interpretação: Anotar o tipo de microrganismo (bactérias, protozoários, fungos ou leveduras), as formas e a motilidade. Comentários: O Exame a fresco é um método de observação que preserva a forma natural dos microrganismos e reduzem as distorções que somente ocorrem quando as preparações são secas e fixadas. Em vista da semi-transparência das células, estas preparações não são satisfatoriamente visualizadas a microscópio ótico de campo luminoso. Assim, se examinados pequenos organismos, como bactérias, vivas e suspensas em fluidos, veremos que a observação é precária, e quase impossível discernir claramente sobre qualquer de suas estruturas internas. É como se estivéssemos vendo um fragmento de vidro claro imerso em água cristalina. As preparações a fresco exigem um manuseio completo do microscópio de campo luminoso. Assim é necessário que se façam ajustes na intensidade da luz que ilumina os objetos a serem observados, bem como uma regulagem adequada do condensador. Se possível, é conveniente o emprego de filtros, de modo a melhorar a qualidade da imagem, em fase da iluminação deste sistema ótico. Pode-se lançar mão de outros instrumentos. Uma das alternativas é a microscopia de contraste de fase. A outra forma é o emprego da microscopia de campo escuro. Uma preparação a fresco de uma dada espécie bacteriana mostrará, por certo, que ela é incolor, mesmo a despeito de vir produzir um pigmento quando cultivada em caldo ou ágar. Esta circunstância levou a utilização, em microbiologia, de vários corantes que, ao tingir a célula com uma certa coloração, permitiu a visualização de detalhes quanto a arranjo, forma, estruturas, etc., Questões: 1. Porque as dimensões dos vários tipos morfológicos de microrganismos podem ser melhor aferidas através de preparações a fresco? A finalidade desse método é permitir a observação de estruturas “in vivo”, de modo a poder observar manifestações funcionais 2. Para que serve uma preparação em gota pendente? Ela oferece alguma indicação sobre a viabilidade de uma cultura Técnica entre lâmina e lamínula e gota pendente, utiliza uma suspensão de microrganismos vivos em uma gota ou uma camada líquida. Estas preparações (a fresco) são especialmente úteis quando a estrutura de um microrganismo pode ser distorcida pelo calor ou agentes químicos, ou quando o microrganismo não se cora facilmente. 3. Citar alguns cuidados, a serem tomados para execução satisfatória do exame a fresco? Sempre deve-se ter o cuidado de esterelizar os materiais usando o bico de bulsen evitando assim a contaminação, Cuidado para não expor os líquidos biológicos (amostras) com a pele e mucosa, utilizar equipamentos de proteção individual, tais como luvas, mascaras, aventais, gorro, etc., 4. Quais as limitações do exame a fresco? Não se observa detalhes das estruturas celulares. 5. Em que circunstâncias, no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, o exame a fresco deve ser aplicado? É utilizado no diagnóstico de doenças causadas por protozoários, tais como MALÁRIA, DOENÇAS DE CHAGAS, LEISHMANIOSE, e por fungos (micoses). ANEXO: COLORAÇÃO DE GRAM 1.Objetivo: Observar formas, disposição e comportamento tintorial das bactérias. Distinguir bactérias Gram-positivas das Gram-negativas. 2.Princípio: O método de Gram permite classificar as bactérias em dois grandes grupos: as que retêm Violeta de genciana ( Gram-positiva ) e as que não retém o violeta genciana (Gram-negativa). Além do mais, é útil para determinar a forma ( cocos e bacilos ), e o arranjo das células após a divisão celular (em forma de cacho, cadeias, sarcina etc., ). As células bacterianas são caracterizadas morfologicamente: Comportamento tintorial: Gram-positiva ou Gram-negativa Forma: cocos (esféricos), bacilos (cilíndricos) e espirilos (espiralados) Arranjo: Disposição das células entre si. Os cocos podem estar isolados, aos pares (diplococos), agrupados em cachos (estafilococos), em cadeia (estreptococos). Os bacilos e espirilos se apresentam em geral como células isoladas porém, ocasionalmente, pode-se observar bacilos aos pares (diplobacilos) ou em cadeia ( estreptobacilos ). Quanto ao tamanho, as células bacterianas são sempre de dimensões microscópicas, o diâmetro da maioria delas varia de 0,2 a 1,5 mm e comprimento de 1 a 6 mm. 3.Materiais utilizados: Reagentes de Gram: sol. cristal-violeta 2%; sol. aquosa de iodo (Lugol); mistura álcool- acetona; solução alcoólica de safranina ou fucsina Lâminas Suporte para lâminas; Alça deplatina; Bico de Bunsen; Microscópio; Óleo de Imersão 4. Procedimentos: Preparar o esfregaço e fixar ao calor Cobrir a área do esfregaço com a solução de cristal-violeta por cerca de 1min Lavar com água corrente e escorrer o excesso de água Cobrir a área do esfregaço com a solução de iodo durante cerca de 1 minuto Descorar a lâmina com a mistura álcool-acetona, até que o solvente escorra incolor Cobrir o esfregaço com a solução de safranina1 por cerca de 30 segundos Lavar com água corrente; Deixar secar ao ar 5. Resultados: As bactérias Gram-positivas retêm o cristal-violeta e se apresentam com coloração violeta, enquanto as Gram-negativas são descoradas pelo álcool-acetona, sendo, portanto, coradas pela safranina e se apresentam rósea. 6. Comentários: Quando as estruturas celulares são cobertas pelo corante violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do mordente (Soluto de Lugol), ocorre à formação do complexo iodo-pararosanilina, que tem como propriedade fixar o corante primário nas estruturas coradas. Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando ocorre a lavagem, com ácool etílico, enquanto outras perdem sua coloração mais devagar ou a perdem completamente. O corante safranina colore novamente as estruturas que foram descoradas. As bactérias Gram-positivas, que têm a parede celular composta por mureína (peptídeoglicano – peptídeo de ácido n-acetil murâmico), durante o processo de descoloração com álcool etílico, retém o corante, permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (roxo). Já as bactérias Gram-negativas com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos (lipopolissacarídeos e lipoproteínas), perdem o complexo iodo-pararosanilina, são incapazes de reter o violeta de Genciana, assumindo a cor do corante de fundo (vermelha). São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação à espessura da camada de peptidoglicano, que é responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram. 7. Anexos: Gram-negativo Gram Positivo Questões: 1. Os meios de cultivo e a idade da colônia exercem alguma influência na morfologia de células em coloração simples? SIM, pois a forma das bactérias depende das condições fisiológicas dentro de um certo limite de viabilidade celular 2. A coloração simples se presta a identificação de uma cultura mista de microrganismos? Que observações poderiam ser obtidas? Na coloração simples observa-se apenas algumas formas e estruturas, não serve para identificar as bactérias, sendo necessários outras informações 3. Qual a aplicação da coloração simples no Diagnóstico Laboratorial de doenças infecciosas? É utilizado no diagnóstico de doenças causadas por protozoários, tais como MALÁRIA, DOENÇAS DE CHAGAS, LEISHMANIOSE, e por fungos (micoses) 4. Cite exemplos de Doenças Infecciosas e seu agente infecioso que são diagnosticados seguramente pela uma coloração simples? MALÁRIA (Plasmodium sp) , DOENÇAS DE CHAGAS (Trypanosoma cruzi) , LEISHMANIOSE (Leishmania donovani) , e por fungos (Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum) 5. Cite alguns cuidados, a serem tomados para a execução satisfatória da coloração simples. Seguir as normas de biossegurança ANEXOS: Prática 02 = Meios de Cultura Objetivo: Familiarizar o aluno com o preparo dos meios de cultura mais usados em microbiologia; Discutir a aplicação de meios específicos para o cultivo de microrganismos distintos Princípio: Os microrganismos, para um crescimento adequado, necessitam de nutrientes (fontes de carbono, nitrogênio, enxofre, fosfato, etc., ) e condições ambientais favoráveis (pH, pressão osmótica, temperatura, umidade, etc., ). Meios de cultura são associação qualitativa e quantitativa de substâncias que permitem o cultivo de microrganismos fora do meio natural. Em condições naturais, nos diversos “habitats”, os microrganismos ocorrem em populações mistas. Os meios de cultura permitem isolar os microrganismos para estudo e pesquisa. Material: Ágar-agar, ágar Mueller-Hinton, Caldo BHI, tubos contendo 10ml de ágar-base, placas de Petri estéreis, pipetas de 1ml estéril, balança, provetas. Caldo BHI (Brain Heart Infusion) Composição (g/litro) Infuso de cérebro de carneiro...200g Infuso de coração bovino ...... 250g Peptona proteosa, Difco ......... 10g Dextrose ................................... 2g Cloreto de sódio ...................... 5g Fosfato disódico .................... 2,5g Modo de preparação Dissolver 3,7 gramas completa dissolução. Distribui a 1 atm. Depois o meio foi para a geladeira. QUESTÕES: QUESTÕES 1. O que são meios de cultura e qual a É uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano que deve conter a fonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis à vida das células. Sua formulação deve levar em conta o tipo nutritivo ao qual o microorganismo pertence, considerando doador de elétrons e a fonte de carbono. Também é imprescindível acrescentar ao meio vitaminas, cofatores e aminoácidos quando estes compostos não são sintetizados pelo microorganis Modo de preparação 7 gramas do caldo BHI em 100 ml de água destilada. Agitar até Distribui-se 3 ml por tubo e levar ao autoclave durante 15 minutos Depois o meio foi para a geladeira. meios de cultura e qual a sua aplicação na prática médica? É uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano que deve conter a fonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis à vida das células. Sua formulação deve levar em conta o tipo nutritivo ao qual o microorganismo pertence, considerando –se a fonte de energia, o substrato doador de elétrons e a fonte de carbono. Também é imprescindível acrescentar ao meio vitaminas, cofatores e aminoácidos quando estes compostos não são sintetizados pelo microorganismo que se deseja cultivar. de água destilada. Agitar até utoclave durante 15 minutos sua aplicação na prática médica? É uma mistura de nutrientes necessários ao crescimento microbiano que deve conter a fonte de energia e de todos os elementos imprescindíveis à vida das células. Sua formulação deve levar em conta o tipo nutritivo ao qual o se a fonte de energia, o substrato doador de elétrons e a fonte de carbono. Também é imprescindível acrescentar ao meio vitaminas, cofatores e aminoácidos quando estes compostos não são 2. Alguns microrganismos, como Micobacterium leprae, ainda não se conseguiu cultivar em meios de cultura. Quais as possíveis dificuldades e qual a importância desta técnica? A falta de conhecimento do requerimento nutricional dessas bactérias, dificulta a elaboração de uma formulação apropriada. O meio de cultura é importante para isolamento e identificação das bactérias (diagnóstico) bem como os mecanismos de patogenicidade e ação dos agentes antimicrobianos. 3. O que são macronutrientes e micronutrientes ? Cite os principais exemplos São os nutrientes requeridos em grandes quantidades por serem os principais constituintes dos compostos orgânicos celulares e/ou serem utilizados como combustíveis. São formados por carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo. São nutrientes necessários ao desenvolvimento microbiano em pequenas quantidades consideráveis,dependendo do elemento e do microorganismo considerados. Eles são encontrados sempre na forma inorgânica, fazendo parte dos minerais. Os principais exemplos são ferro, magnésio, manganês,cálcio, zinco, cobre, potássio, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, selênio e níquel. 4. Qual a função do ágar-ágar na formulação dos meios de cultura? 5. Quais as influências da temperatura e tempo de incubação no crescimento bacteriano Bactérias têm uma temperatura ótima de crescimento específica para cada tipo em torno da qual observa-se um intervalo dentro do qual o crescimento também ocorre,porém, sem atingir o seu máximo. Se a temperatura ótima é ultrapassada têm-se a desnaturação do material celular com conseqüente morte da célula. Se a célula for colocada numa temperatura inferior à temperatura ótima há uma desaceleração das atividades metabólicas, levando à morte após um longo tempo. 6. Como se classificam os microrganismos quanto ao D.B.O (Demanda Bioquimica de Oxigênio)? corresponde à quantidade de oxigênio necessária para ocorrer a oxidação da matéria orgânica biodegradável sob condições aeróbicas. - Aeróbias estritas: exigem a presença de oxigênio, como as do gênero Acinetobacter. - Microaerófilas: necessitam de baixos teores de oxigênio, como o Campylobacter jejuni. -Facultativas: apresentam mecanismos que as capacitam a utilizar o oxigênio quando disponível, mas desenvolver-se também em sua ausência. Escherichia coli e várias bactérias entéricas tem esta característica. - Anaeróbias estritas: não toleram o oxigênio. Ex.: Clostridium tetani, bactéria produtora de potente toxina que só se desenvolve em tecidosnecrosados carentes de oxigênio. 7. O que significa “crescimento”, quando aplicado a organismos celulares como as bactérias, e qual o processo de reprodução comumente encontrado nas mesmas? É o aumento do número de indivíduo e não oaumento de tamanho de uma determinada célula 8. Descreva as fases do crescimento de uma célula bacteriana ao se desenvolver em um meio de cultura adequado Fase lag (A): esta fase de crescimento ocorre quando as células são transferidas de um meio para outro ou de um ambiente para outro. Esta é a fase de ajuste e representa o período necessário para adaptação das células ao novo ambiente. As células nesta fase aumentam no volume total em quase duas ou quatro vezes, mas não se dividem. Tais células estão sintetizando DNA, novas proteínas e enzimas, que são um pré-requisito para divisão. Fase exponencial ou log (B): nesta fase, as células estão se dividindo a uma taxa geométrica constante até atingir um máximo de crescimento. Os componentes celulares como RNA, proteínas, peso seco e polímeros da parede celular estão também aumentando a uma taxa constante. Como as células na fase exponencial estão se dividindo a uma taxa máxima, elas são muito menores em diâmetro que as células na fase Lag. A fase de crescimento exponencial normalmente chega ao final devido à depleção de nutrientes essenciais, diminuição de oxigênio em cultura aeróbia ou acúmulo de produtos tóxicos. Fase estacionária (C): durante esta fase, há rápido decréscimo na taxa de divisão celular. Eventualmente, o número total de células em divisão será igual ao número de células mortas, resultando na verdadeira população celular estacionária. A energia necessária para manter as células na fase estacionária é denominada energia de manutenção e é obtida a partir da degradação de produtos de armazenamento celular, ou seja, glicogênio, amido e lipídeos. Fase de morte ou declínio (D): quando as condições se tornam fortemente impróprias para o crescimento, as células se reproduzem mais lentamente e as células mortas aumentam em números elevados. Nesta fase o meio se encontra deficiente em nutrientes e rico em toxinas produzidas pelos próprios microrganismos. 9. Descreva sobre os principais fatores que interferem no crescimento bacteriano São compostos orgânicos essenciais para o metabolismo bacteriano que não são sintetizados pelo microorganismo e devem ser obtidos do meio natural ou artificial em que vivem. Eles podem ser vitaminas, aminoácidos e nucleotídeos. 10. Qual a relação que existe entre o requerimento nutricional de um microrganismo e a formulação de meios de cultura? Cada microrganismo possui um requerimento nutricional próprio que deve ser suprimido pelos nutrientes constituintes dos meios de cultura Prática 03 = TÉCNICAS DE SEMEADURA Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes. Princípio: Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá- los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores. Materiais: 5 tubos de ensaio, solução salina tamponada, swab estéril, bico de Bunsen, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe, fezes, urina, etc.) TÉCNICAS Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada • Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra. • Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça. • Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas • Foi usada material humano para a técnica Espalhamento “Pour Plate”: amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica: • Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000. • Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril • Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC • Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra com o meio; • Esperar o meio solidificar novamente e incubar a 48 horas Recomendações Para Semeadura de Material Biológico Para execução de uma boa semeadura, certas precauções especiais devem ser observadas pelo manipulador os riscos de infecção ou intoxicação no Laboratório: • Todo processo deve ser feito em ambiente limpo e desinfetado, próximo de uma chama “azul” de um bico de Bunsen, ou então dentro de uma câmara de laminar; • Alça de platina utilizada para semear, deve ser flambada antes e depois da semeadura; • As placas semeadas devem ser incubadas com tampa invertida para não haver transpiração do meio sobre a tampa • Regular a entrada de ar do bico de Bunsen, pa zona de esterilidade ); • Os tubos ou recipientes com meios de cultura, estéreis ou com material a ser inoculado, deverão ser abertos ou manipulados, somente na proximidade da chama do bico de Bunsen (zona estéril); • As manipulações do bico de Bunsen. • As alças ou agulhas, de platina ou níquel imediatamente antes e depois de qualquer transferência. Elas devem ser flambadas emEspalhamento “Pour Plate”: Consiste em fazer uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica: Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000. Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa stra com o meio; Esperar o meio solidificar novamente e incubar as placas a 37ºC por Recomendações Para Semeadura de Material Biológico Para execução de uma boa semeadura, certas precauções especiais devem ser observadas pelo manipulador, com o fim de preservar a pureza do cultivo e minimizar os riscos de infecção ou intoxicação no Laboratório: Todo processo deve ser feito em ambiente limpo e desinfetado, próximo de uma chama “azul” de um bico de Bunsen, ou então dentro de uma câmara de Alça de platina utilizada para semear, deve ser flambada antes e depois As placas semeadas devem ser incubadas com tampa invertida para não haver transpiração do meio sobre a tampa Regular a entrada de ar do bico de Bunsen, para obter uma chama azul ( Os tubos ou recipientes com meios de cultura, estéreis ou com material a ser inoculado, deverão ser abertos ou manipulados, somente na proximidade da chama do bico de Bunsen (zona estéril); As manipulações devem ser feitas, preferencialmente, por trás da chama As alças ou agulhas, de platina ou níquel-cromo, devem ser flambadas imediatamente antes e depois de qualquer transferência. Elas devem ser flambadas em Consiste em fazer uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica: Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000. Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa as placas a 37ºC por 24 Para execução de uma boa semeadura, certas precauções especiais devem ser , com o fim de preservar a pureza do cultivo e minimizar Todo processo deve ser feito em ambiente limpo e desinfetado, próximo de uma chama “azul” de um bico de Bunsen, ou então dentro de uma câmara de fluxo Alça de platina utilizada para semear, deve ser flambada antes e depois As placas semeadas devem ser incubadas com tampa invertida para não ra obter uma chama azul ( Os tubos ou recipientes com meios de cultura, estéreis ou com material a ser inoculado, deverão ser abertos ou manipulados, somente na proximidade da chama devem ser feitas, preferencialmente, por trás da chama cromo, devem ser flambadas imediatamente antes e depois de qualquer transferência. Elas devem ser flambadas em todo seu comprimento, a parti mantendo-as em posição vertical à chama do bico de Bunsen. Nunca iniciar a flambagem pela extremidade livre da alça ou agulha. Deixar esfriar nas proximidades da chama; • Passar, ligeiramente, dentro da antes e depois da transferência, pipetas graduadas estéreis, pipeta Pasteur, ou alça de Drigalsky; • Nunca abrir ou deixar aberto verticalmente os tubos ou frascos com culturas, incliná-los a aproximadamente em ângulo • No caso de tubo com ágar inclinado, este deve ficar de preferência na horizontal. Flambar também a boca dos tubos ou frascos contendo culturas e meios, imediatamente antes e depois da transferência; • Nunca depositar a tampa ou tampão de algodão dos sobre a bancada ou mesa de trabalho; • Descartar pipetas usadas em recipientes contendo soluções detergentes ou desinfetantes; • Tratar de dispor o material de trabalho em posição adequada à fácil manipulação, sem riscos de acidentes ou trocas na posição vertical, em suportes e estantes apropriadas; • Identificar adequadamente o material de trabalho. ANEXOS: todo seu comprimento, a partir de alguns centímetros do cabo de Kolle, até ao rubro, as em posição vertical à chama do bico de Bunsen. Nunca iniciar a flambagem pela extremidade livre da alça ou agulha. Deixar esfriar nas proximidades da Passar, ligeiramente, dentro da chama do Bico de Bunsen, imediatamente antes e depois da transferência, pipetas graduadas estéreis, pipeta Pasteur, ou alça de Nunca abrir ou deixar aberto verticalmente os tubos ou frascos com los a aproximadamente em ângulo de 30º; No caso de tubo com ágar inclinado, este deve ficar de preferência na horizontal. Flambar também a boca dos tubos ou frascos contendo culturas e meios, imediatamente antes e depois da transferência; Nunca depositar a tampa ou tampão de algodão dos tubos ou frascos sobre a bancada ou mesa de trabalho; Descartar pipetas usadas em recipientes contendo soluções detergentes Tratar de dispor o material de trabalho em posição adequada à fácil manipulação, sem riscos de acidentes ou trocas. Manter os tubos, alças e agulhas sempre na posição vertical, em suportes e estantes apropriadas; Identificar adequadamente o material de trabalho. r de alguns centímetros do cabo de Kolle, até ao rubro, as em posição vertical à chama do bico de Bunsen. Nunca iniciar a flambagem pela extremidade livre da alça ou agulha. Deixar esfriar nas proximidades da chama do Bico de Bunsen, imediatamente antes e depois da transferência, pipetas graduadas estéreis, pipeta Pasteur, ou alça de Nunca abrir ou deixar aberto verticalmente os tubos ou frascos com No caso de tubo com ágar inclinado, este deve ficar de preferência na horizontal. Flambar também a boca dos tubos ou frascos contendo culturas e meios, tubos ou frascos Descartar pipetas usadas em recipientes contendo soluções detergentes Tratar de dispor o material de trabalho em posição adequada à fácil . Manter os tubos, alças e agulhas sempre QUESTÕES 1. O que significa repicar uma cultura? Consiste na transferência de um microrganismo de um meio de cultura para outro. 2. Como se obtém uma cultura pura. A cultura pura de um dado microrganismo é uma cultura de células genética e morfologicamente idênticas. A imobilização das células num meio sólido torna possível a visualização do crescimento em massas celulares isoladas denominadas colônias 3. Qual importância da cultura pura no diagnóstico de doenças infecciosas? Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. 4. Para se identificar uma bactéria é necessário se obter uma cultura pura. Por que uma cultura mista conduz a erros de identificação? 5. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores. Cite-os. Considerações sobre a origem do material a ser analisado; a espécie que se imagina estar presente nesta amostra; as necessidades nutricionais dos organismos 6. Por que todo processo de semeadura deve ser feito em ambiente limpo e desinfetado, próximo de uma chama “azul” de um bico de Bunsen, ou então dentro de uma câmara de fluxo laminar; 7. As placas semeadas devem ser incubadas com tampa invertida para não haver transpiração do meio sobre a tampa. O que pode ocorrer com as colônias se as placas forem incubadas com a tampa para cima? As colônias poderão ser contaminadas por outros do ambiente Prática 04 = Microbiota do corpo humano Objetivo: Observar a presença de bactérias em diversas partes do corpo humano Princípio: Cultivo dos microrganismos isolados das diversas partes do corpohumano, através da semeadura em meios Gram-positivas (ágar sangue), Gram sabourand) Material: Placas com os meios de cultura: ágar sangue, ágar Mac Conkey e ágar sabourand; tubos com 2ml de soro Métodos: 1. Escolha uma parte do corpo humano ( mãos, axilas, pés, tórax, boca, etc., ) e colete amostra passando um swab estéril umedecido com soro fisiológico 2. Semeie a amostra nos meios ágar sangue, agar mac Conkey e ágar Sabourand 3. Incubar a 37 ºC por das colônias. Se possível, contar o número de colônias Resultados: = Observação da Microbiota normal Microbiota do corpo humano : Observar a presença de bactérias em diversas partes do corpo Cultivo dos microrganismos isolados das diversas partes do corpo humano, através da semeadura em meios de cultura enriquecido e seletivo para bactérias positivas (ágar sangue), Gram-negativas ( ágar Mac Conkey) e para fungos ( ágar Placas com os meios de cultura: ágar sangue, ágar Mac Conkey e ágar sabourand; tubos com 2ml de soro fisiológico; swab estéril Escolha uma parte do corpo humano ( mãos, axilas, pés, tórax, boca, etc., ) e colete amostra passando um swab estéril umedecido com soro fisiológico Semeie a amostra nos meios ágar sangue, agar mac Conkey e ágar Incubar a 37 ºC por 24 a 48 horas e observar as características fenotípicas das colônias. Se possível, contar o número de colônias Observação da Microbiota normal : Observar a presença de bactérias em diversas partes do corpo Cultivo dos microrganismos isolados das diversas partes do corpo de cultura enriquecido e seletivo para bactérias negativas ( ágar Mac Conkey) e para fungos ( ágar Placas com os meios de cultura: ágar sangue, ágar Mac Conkey e Escolha uma parte do corpo humano ( mãos, axilas, pés, tórax, boca, etc., ) e colete amostra passando um swab estéril umedecido com soro fisiológico Semeie a amostra nos meios ágar sangue, agar mac Conkey e ágar 48 horas e observar as características fenotípicas Microbiota do meio ambiente Objetivo: Observar a presença de bactérias em diversas áreas do meio ambiente Princípio: Cultivo dos microrganismos isolados das diversas áreas do meio ambiente, através da semeadura em meios de cultura enriquecido e seletivo para bactérias Gram-positivas (ágar sangue), Gram-negativas ( ágar Mac Conkey) e para fungos ( ágar sabourand) Material: Placas com os meios de cultura: ágar sangue, ágar Mac Conkey e ágar sabourand; tubos com 2ml de soro fisiológico; swab estéril Métodos: 1. Escolha uma área do meio ambiente colete amostra passando um swab estéril umedecido com soro fisiológico sobre o piso. 2. Semeie a amostra nos meios ágar sangue, ágar Mac Conkey e ágar Sabourand 3. Incubar a 37 ºC por 24 a 48 horas e observar as características fenotípicas das colônias. Se possível, contar o número de colônias Resultados: Selecionar um local onde foi feita uma desinfecção com detergente comercial: E duas placas foram feitas um com antes e outra com depois e foi colocada na estufa so que devido a um erro a prática foi refeita e tivemos o seguinte resultado: QUESTÕES 1. De que forma a flora normal dificulta o desenvolvimento de possíveis patógenos. De que forma a flora normal dificulta o desenvolvimento de possíveis patógenos. De que forma a flora normal dificulta o desenvolvimento de Através da competição biológica, onde algumas espécies bacterianas além de consumir mais rapidamente os nutrientes, produzem metabólitos que inibem o crescimento de outras espécies bacterianas 2. Em que período do desenvolvimento humano se inicia o desenvolvimento da microbiota normal? A formação da microbiota normal, com a qual o homem convive por toda a vida, tem inicio no momento do nascimento, pois, ao passar pelo canal do parto, ele recebe os primeiros componentes de sua microbiota. Prática 05 = Ação de Agentes Químicos e Físicos Sobre os microrganismos. Princípio: Eliminação parcial dos microrganismos na superfície corpórea pela ação de agentes químicos que etc) e ação mecânica da escovação. Material: Sabão ou sabonete, escova de unhas, álcool iodado, alcool a 70%, ágar Mueller-Hinton em placas, caldo BHI em tubos, galeria para tubos, salina estéril, swab esteril. Método: 1º Etapa: Estudo da microbiota das mãos antes da lavagem e assepsia Selecionar 1 voluntário salina estéril nas mãos, principalmente entre os dedos e nas unhas. Passar o a superfície da placa de ágar Mueller em seguida colocar o swab a 37ºC por 24 a 48 horas. 2º Etapa: Lavagem Após lavagem o mesmo voluntário colocou as mãos na placa e obteve seguinte resultado: Questões 1. Defina os termos: Assepsia, Desinfecção, Esterilização Eliminação parcial dos microrganismos na superfície corpórea pela ação de agentes químicos que não agridem o tecido ( detergentes, sabão, álcool, iodo, etc) e ação mecânica da escovação. Sabão ou sabonete, escova de unhas, álcool iodado, alcool a 70%, Hinton em placas, caldo BHI em tubos, galeria para tubos, salina estéril, Estudo da microbiota das mãos antes da lavagem e assepsia Selecionar 1 voluntário da equipe e passar um swab estéril um salina estéril nas mãos, principalmente entre os dedos e nas unhas. Passar o superfície da placa de ágar Mueller-Hinton, espalhando bem sobre toda a superfície swab dentro do tubo com caldo BHI. Incubar as placas e os tubos e assepsia das mãos mesmo voluntário colocou as mãos na placa e obteve Defina os termos: Assepsia, Desinfecção, Esterilização Eliminação parcial dos microrganismos na superfície corpórea pela não agridem o tecido ( detergentes, sabão, álcool, iodo, Sabão ou sabonete, escova de unhas, álcool iodado, alcool a 70%, Hinton em placas, caldo BHI em tubos, galeria para tubos, salina estéril, Estudo da microbiota das mãos antes da lavagem e assepsia estéril um edecido com salina estéril nas mãos, principalmente entre os dedos e nas unhas. Passar o swab sobre Hinton, espalhando bem sobre toda a superfície e dentro do tubo com caldo BHI. Incubar as placas e os tubos mesmo voluntário colocou as mãos na placa e obteve-se o Assepsia: Redução da microbiota em superfície animada, tais como mãos, pele, etc.. Ausência de microrganismos em uma área. Anti-sepsia: Prevenção de possíveis contaminantes na superfície animada, tais como pele, mucosas e tecidos vivos. Desinfecção: Redução da microbiota em superfície inanimada. Morte de microrganismos potencialmente patogênicos em objetos, materiais e em ambientes (os esporos bacterianos podem continuar viáveis). Esterilização: destruição ou remoção completa de TODOS os microrganismos. Descontaminação: Tirar a contaminação. Termo impreciso para desinfecção ou esterilização de um material contaminado. 2. O álcool a 70% utilizado na limpeza das mãos e na limpeza da bancada, são respectivamente: ( x ) Antisséptico e Desinfetante; ( ) Desinfetante e Antisséptico; ( ) Somente antisséptico; ( ) Somente Desinfetante. JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA Redução da microbiota em superfície animada, tais como pele, mucosa e tecido vvo. Ausência de microrganismos em uma área. Desinfecção: morte de microrganismos potencialmente patogênicos em objetos, materiais e em ambientes (os esporos bacterianos podem continuar viáveis). 3. É possível o médico eliminar todos os microrganismos das mãos antes de fazer uma cirurgia? Justifique a sua resposta Não, pois os processos de assepsia pormais eficiente que seja sempre fica as bactérias da microbiota residente. Prática 06 = ANTIBIOGRAMA (TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS). 1. Objetivos: Determinar a susceptibilidade de microrganismos a diferentes antibióticos por meio da técnica de difusão em ágar. Interpretar um antibiograma em função do diâmetro do halo de inibição de diferentes antibióticos. 2. Princípios: Os antibióticos impregnados nos discos difundem no ágar e formam um halo de inibição ao seu redor quando encontram bactérias sensíveis. As bactérias resistentes crescem próximo ao disco, não ocorrendo a formação de halo. 3. Materiais utilizados: Placa contendo ágar Mueller-Hinton, microrganismo isolado em cultura pura (E.coli ou S.aureus) e suspenso em salina (inóculo,), Discos de papel impregnados com antibióticos calculados e sintetizados, Alça de platina Swab estéril Tubo de ensaio contendo soro fisiológico Bico de Bunsen 4. Procedimentos: Fez-se o isolamento do microrganismo S. aureus (Gram positivo). Logo após foi feita a suspensão da bactéria, para isso, utilizou-se uma alça de platina para retirar o material da placa contendo o microrganismo e colocou-se em um tubo contendo soro fisiológico. Procedeu-se com a semeadura por espalhamento confluente, utilizando um swab estéril, retirou-se o material que estava contido no tubo que foi transferido para a placa em movimentos de zig zag. Em seguida, depositou-se os discos de antibióticos na placa, de forma eqüidistante. O material foi incubado em estufa a 37°C num período de 24 a 48 horas 5. Resultado: Antibiótico Halo de inibição (mm) Susceptibilidade AN (Ácido naldízico) – 30 mg SFT (Sulfazalrim) – 25 mg NET (Netilmicina) – 30 mg KN (Kanamicina)- 30mg CZ (Cefalzolina) – 30 mg 6. Anexos: 0 SFT (Sulfazalrim) 25 NET (Netilmicina) 28 - 20 – 37 Resistente Sensível Sensível Sensível Sensível
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