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RESUMO PROVA [ciência política]

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CURSO DE DIREITO
TGE CIENCIA POLITICA
TRABALHO EM GRUPO 
RESUMO PARA PROVAS
Disciplina: Ciência Política e Economia
Resolução de Questões – Unidade II
Questão 1
Apresente a opinião do grupo sobre as visões naturalista e contratualista relacionada a origem das sociedades.
Antes de darmos a nossa opinião, fizemos uma breve exposição das visões naturalista e contratualista.
# Visão Naturalista:
Para os naturalistas a sociedade é um fato natural. Estes defendem a formação da sociedade a partir de um extinto natural já pertencente ao homem.
Dentre os defensores desta corrente encontram-se Aristóteles (século IV a.C), tido como o antecedente mais remoto da afirmação clara e precisa de que o homem é um ser social por natureza. Ele definiu o homem como um “ser eminentemente social, que necessita relacionar-ser constantemente com outros homens para poder se desenvolver’’, ainda faz referência ao fato do homem não conseguir viver só, e afirma que apenas um ser superior viveria desta maneira, e este seria uma exceção. 
Influenciado por Aristóteles citamos o pensamento do romano Cícero (século I a.C), este baseia-se na  ideia defendida por seu antecessor e acrescenta à teoria afirmando que independentemente de qualquer abundância material que o homem por ventura possa possuir buscará sempre viver em sociedade, pois a associação entre homens vai muito além das necessidades materiais. É do extinto humano a busca pela vida associativa, seria como um preenchimento de algo não presente para sua satisfação plena. 
Outro pensador naturalista foi São Tomás de Aquino (Idade Média), que também partindo da ideia de Aristóteles, afirma que o homem é um ser social e político, e este vê na convivência em sociedade a forma de fender seus direitos e bens, diz ainda que o homem apenas não viveria em sociedade em casos especiais, como doença mental, extrema inteligência ou ainda em caso de desastre. 
Modernamente são muitos os autores que filiam-se a essa mesma visão, estando entre eles o notável italiano Ranelletti que enfoca que o homem, analisado de qualquer período histórico, estará sempre buscando a convivência em grupos, reforçando a ideia de Aristóteles. 
# Visão Contratualista:
Para os contratualistas a sociedade é produto de um acordo de vontades. Os defensores desta corrente afirmam que a sociedade se forma a partir da celebração de um contrato social, onde há a transferência de direitos para a celebração do bem comum. Daí o nome Contratualistas.
O mais antigo antecedente do contratualismo, Platão, em sua obra “A República” ele faz referência a uma organização social construída racionalmente, sem qualquer menção à existência de uma necessidade natural. 
Há uma diversidade muito grande de contratualismos, encontrando-se diferentes explicações para a decisão do homem de unir-se a seus semelhantes e de passar a viver em sociedade.
Thomas Hobbes (Obra: O LEVIATÃ) afirmava que o homem em seu “estado de natureza’’, encontra-se dominado pela paixão e pelos impulsos, portanto, torna-se uma ameaça aos outros. Para este, a sociedade nasce com o Estado, e sem ele, o homem regressaria ao “estado de natureza’’, afirma ainda que o poder governante deveria ser ilimitado, percebe-ser portanto um caráter absolutista em sua obra. 
Favorável a Thomas Hobbes sobre a ideia de uma sociedade formada a partir de um contrato social encontra-ser John Locke (Obra: Segundo Tratado do Governo Civil), no entanto este se contrapõe ao primeiro em alguns aspectos, por exemplo, a situação do homem em seu ‘’estado de natureza’’ e a relação ao direito de propriedade.
Para Locke, diferentemente de Hobbes, o homem em seu ‘’estado de natureza’’ encontra-se amedrontado e indefeso, portanto sendo impossível causar dano ao próximo. Em relação a propriedade, Locke defende a ideia de que os homens em seu “estado de natureza’’ já usufruíam das propriedades por serem detentores de razão, ao contrário de Hobbes, que afirmava que o direito de propriedade só passara a existir após a formação da sociedade e do Estado, que terá como obrigação resguardar este direito.
Dentre os muitos contratualistas podemos citar ainda Jean Jacques Rosseau com sua obra “O Contrato Social”, Montequieu com sua obra “Do Espírito das Leis”, Tommaso Campanella que como uma de suas obras “A Cidade do Sol”, entre outros.
# Opinião do Grupo:
Em virtude dos pensamentos citados acima, acreditamos que a sociedade tem sua formação ocasionada pela ordem natural. No entanto, convém a nós reconhecer que o fator vontade, defendido pela corrente contratualista, exerceu forte influência na formação de uma nova sociedade mais organizada. Concluímos portanto que, o impulso natural aliado à vontade humana, são responsáveis pela formação da sociedade, e esta numa forma mais homogênea dará origem ao que denominaríamos Estado. 
Questão 2
Apresente vantagens e limitações da vida em sociedade.
Questão 3
Apresente a opinião do grupo sobre as interpretações deterministas e dos finalistas a respeito da finalidade ou valor social da sociedade.
Questão 4
Explique a importância da reiteração como elemento característico da sociedade.
A reiteração é importante para dar sentido as manifestações de conjunto e também harmonia na consecução de uma finalidade social, o bem comum. Para acontecer a Reiteração é necessário um processo continuo entre os membros da sociedade, não exatamente realizando atos pré-determinados ou exigidos, mas apenas em ação conjunta, com interação e afinidade nas ações, cada um realizando o seu papel. Cabe a cada membro da sociedade integrar-se no todo social, mesmo que suas ações sejam praticadas isoladamente, pois todos são livres até certo ponto, há obrigações ou deveres a serem cumpridos em todas as sociedades.
 Um sujeito sempre precisa do outro, a sociedade é por si só um conjunto, uma reunião de pessoas na qual as ações realizadas são compartilhadas e as causas e conseqüências repercutem em seu âmbito evolutivo. Reiterar-se faz parte de um processo natural de evolução da sociedade, é manifestando-se reiteradamente que a sociedade alcança seus objetivos. Tudo que ocorre e decorre das ações de todos, sempre dando importância a finalidade do bem comum consiste na reiteração dos membros da sociedade. 
A sociedade caminha conhecendo-se, diagnosticando suas ações e cumprindo seus deveres, ou seja, reiteradamente. Dallari considerou a reiteração um requisito a que as manifestações de conjunto devem responder, destacando a importância das ações coletivas e, além disso, de não deixar que ações isoladas sejam ignoradas. As ações praticadas pelos indivíduos repercutem de forma positiva ou negativa dependendo da sua consistência e de como elas são praticadas. Para que essa repercussão seja positiva é preciso reconhecer os membros e o papel que cada um deve exercer estabelecendo vínculos entre todos, transmitindo as boas ações continuamente.
 A reiteração para Dallari funciona quase como um processo onde as ações das pessoas geram um fator resultante na ordem social e jurídica. O conhecimento do Estado pelos membros que o compõem possibilita o bom funcionamento da sociedade e sendo esse conhecimento sempre cultivado, bem como toda e qualquer boa ação o bem comum estará ao alcance, a sociedade estará reitera. Reiteração considera especificamente o bom funcionamento das sociedades estimulando a participação coletiva, encaixa-se naturalmente no seguimento social.
Questão 5
Explique a importância da ordem como elemento característico da sociedade.
Havendo tanta diversidade de preferências, de aptidões e de possibilidades entre homens, como assegurar que, mantendo-se a liberdade, haja unidade na variedade, o seu conjunto de leis que compõe a ordem universal.
 Há duas espécies de ordens, a humana, ou do Mundo Ético, e a da natureza, ou do Mundo Físico. A primeira é regida pelo princípio da imputação (se "A" é, "B" deve ser), enquanto que a segunda, pelo princípio da causalidade (se "A" é, "B" é). Contudo,é a ordem humana que nos interessa, visto que é através dela que as manifestações de conjunto podem se concretizar e agir em busca do bem comum. 
O homem é o elemento fundamental da sociedade, para ele, constitui-se de homens vinculados, unidos, relacionados em busca de um fim comum. Na base física propicia a estabilidade das relações humanas em sociedade. Seu âmbito compreende o limite espacial de vigência do poder social. Compreende, portanto, o lugar onde são desenvolvidas as relações sociais. Já nas normas jurídicas o intuito da normalização social e organizar a sociedade e disciplinar o comportamento de seus associados, visto que elas estabelecem os direitos e deveres destes, limitando-lhes, com a garantia do poder, os arbítrios individuais de forma a instituir a ordem social. Portanto, é pelas normas que os indivíduos se relacionam no âmbito da sociedade, atingindo ao fim almejado.
Questão 6
Explique as visões dos anarquistas e dos demais pensadores sobre o poder social como elemento característico da sociedade.
O estudo do poder e das organizações e do funcionamento da sociedade é o núcleo de todos os estudos sociais. O poder é um fenômeno social, que para existir, necessita da existência de vontades submetidas, legitimidade e a legalidade do poder, em outras palavras a poder não é um fenômeno individual. Os que negam a necessidade do poder social podem ser agrupados, por aquele ponto comum, sob a designação genérica de anarquistas.
	Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχ?α — an (não, sem) e archê (governador) — e designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do capitalismo e do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. Exemplificando, Anarquismo é a teoria libertária baseada na ausência do Estado, de poder social. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita, defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias. Os anarquistas têm adeptos já na Grécia antiga, nos séculos V e VI a.C., com os filósofos chamados cínicos, destacando-se Diógenes.
	“Diógenes de Sínope foi exilado de sua cidade natal, mudousse para Atenas, onde tornou-se mendigo, fazendo da pobreza extrema uma virtude. Durante o dia ficava á procura de um homem qualquer que fosse honesto e por acreditar que a virtude era mais bem revelada na ação e não na teoria, sua vida consistiu duma campanha incansável para desbancar as instituições e valores sociais do que ele via como uma sociedade corrupta.” 
	Para eles, deve-se viver de acordo com a natureza, sem a preocupação de obter bens, respeitar convenções ou submeter-se às leis ou às instituições sociais. Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se denomina por "anomia", ou seja, ausência de leis, negação do principio de autoridade. Existe em torno desta questão um debate acerca da necessidade ou não de uma moral anarquista, ou se a natureza humana bastaria por si só na manutenção pacífica das relações.
As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria. 
Anarquismo não é doutrina, não é religião, portanto não reverencia nenhuma espécie de livros ou obras culturais, porem manifestações com diversos fundamentos anarquistas foram encontrados no cristianismo, onde há condenações claras do poder de homens sobre outros (“dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus’’ (Rm 13,1-7)”.). As obras concernentes ao anarquismo são, no máximo, fontes de experiências delimitadas histórica e conjunturalmente, passíveis de infinitas adaptações e interpretações pessoais.
Os anarquistas autodenominados socialistas libertários veem qualquer governo como a manutenção do domínio de uma classe social sobre outra. Compartilham da crítica socialista ao sistema capitalista em que o Estado mantém a desigualdade social através da força, ao garantir a poucos a propriedade sobre os meios de produção, no entanto, estendem a crítica aos socialistas que advogam a permanência de um estado pós-revolucionário para garantia e organização da "nova sociedade". Tal estado, ainda que proletário, somente faria permanecer antigas estruturas de dominação de uma parcela da população sobre a outra, agora sob nova orientação ideológica.
Então podemos concluir que o anarquismo é um regime que condena, nega o principio de poder, onde um homem não pode exercer poder sobre outro.Portanto o anarquismo é contrario a forma de poder social que vivemos atualmente, onde a sociedade estar sob o controle de governantes.
Questão 7
Explique as sociedades políticas.
 	As sociedades políticas são formadas por grupo de pessoas que chamam de sociedades, quando tem um fim próprio, e promovem manifestações ordenadas. 
No mundo existem vários grupos de pessoas, formando a sociedade, a todo momento não param de se formar mais e mais, com características diversas. 
 	O processo de integração faz com que a sociedade vá evoluindo cada vez mais,e tornando-se mais complexa,os grupos depende um do outro para sua própria sobrevivência,sendo indispensável que os grupos se familiarizem entre eles para haver uma harmonia e os grupos tenha uma maior facilidade de desenvolver as suas atividades. 
Segundo o sociólogo Filippo Carli, existem três categorias de grupos sociais:
 	a) sociedades que perseguem o fins não-determinados e difusos(família,estado,cidade e etc.)
 b) sociedades que perseguem fins determinados e são voluntárias, no sentido de que a participação nelas e resultado de uma escolha consciente e livre.
 	c) sociedades que perseguem fins determinados e são voluntárias,uma vez que seus membros participam delas por compulsão( o exemplo mais típico é a participação da Igreja).
Existem espécies de sociedades podermos distinguir duas espécies:
a) Sociedades de fins particulares, quando tem finalidade definida, voluntariamente escolhida por seus membros.
 b) Sociedades de fins gerais, cujo objetivo indefinido e genérico, é criar as condições necessárias para que os indivíduos e as demais sociedades, que nela se integram consigam atingir seus fins particulares. 
 São sociedades políticas todas aquelas que visando criar condições para execução de fins particulares de seus membros, ocupam-se na totalidade das ações humanas, coordenando-as em função de um fim comum.
Uma das sociedades políticas mais comuns é a família, outras sociedades políticas existiram localizadas no tempo e no espaço como tribos e clãs.

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