Buscar

COLA V2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

AULA 3
-No estado de natureza, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais
inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar
além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem 
direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra 
de todos contra todos, a lei dos lobos. No entanto, os homens têm um desejo, que é
também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades 
entrando num contrato social. Thomas Hobbes Leviatã 1651
- Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, 
para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, 
como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar
geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. A relação entre os indivíduos e o
Estado é de confiança. Rousseau - O Contrato Social 1762
- O contrato social não se tratava de um contrato estabelecido entre os
indivíduos e sim de cada um consigo mesmo e que transformava cada indivíduo 
num cidadão.A principal cláusula deste contrato é a alienação total de cada 
associado, com todos os seus direitos, à comunidade. John Locke
Thomas Hobbes; Rousseau e John Locke
FORMAS PURAS DE GOVERNO – MONARQUIA – ARISTOCRACIA – DEMOCRACIA
FORMAS IMPÚRAS DE GOVERNO – TIRANIA – OLIGARQUIA – DEMAGOGIA
 A MAIS ANTIGA CLASSIFOICAÇÃO DE GOVERNO É DE ARISTOTELES BASEADA NO NUMERO DE
GOVERNANTES
-MONARQUIA – APENAS UM GOVERNA – REI DETEM O PODER DO ESTADO
-ARISTOCRACIA – QUANDO O GOVERNO É EXERCIDO É EXERCIDO POR UM GRUPO DE PESSOAS
REDUZIDO
-DEMOCRACIA – É O GOVERNO EXERCIDO POR TODA A MULTIDÃO NO INTERESSE GERAL
AULA 5 E 6
Elementos constitutivos do Estado 
PARA OS GREGOS - POLIS – O ESTADO NÃO ULTRAPASSAVA AS BARREIRAS DA CIDADE
Daí O TERMO POLITICA = ARTE OU CIÊNCIA DE GOVERNAR A CIDADE
USAMOS O TERMO ESTADO PARA DESIGNAR UMA SOCIEDADE QUE POSSUA AS 
CARACTERISTICAS ELENCADAS ,QUAIS SEJAM POVO-TERRITÓRIO - SOBERANIA
Nesse conceito se acham presentes todos os elementos que compõem
o Estado, e só esses elementos. A noção de poder está implícita na 
de soberania, 
-a territorialidade, limitadora da ação jurídica e política do Estado, 
está presente na menção a determinado território. 
NÃO EXISTE ESTADO SEM TERRITÓRIO
-O TERRITÓRIO ESTABELECE A DELIMITAÇÃO DA AÇÃO SOBERANA DO ESTADO
SUA ÁREA DE JURISDIÇÃO ELEMENTOS GEOGRÁFICOS
Povo –Território –Soberania LIGADA AO PODER
ELEMENTOS DEMOGRAFICOS DO ESTADO DEMO= POVO # GRÁFICO = CONTÁGEM
POPULAÇÃO – POVO – NAÇÃO
POPULAÇÃO Totalidade de habitantes de um país ou de uma região. Designa 
conjunto de pessoas, ou forma uma classe
POVO - Materializa a noção de Estado. É o principal elemento do Estado.
Conjunto dos indivíduos que, através de um momento jurídico, se unem para 
constituiro Estado, estabelecendo com este um vínculo jurídico de caráter 
permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício
 do poder soberano. 
NAÇÃO – Nação é uma entidade de direito natural e histórico. Conceitua-se como um 
conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre sí por vínculos permanentes de sangue,
idioma, religião, cultura e ideais.
A nação é uma realidade sociológica (de ordem subjetiva); o Estado uma realidade 
jurídica (necessariamente objetivo).
São os seguintes os fatores que entram na formação nacional:
a)naturais ( territórios, unidade étnica e idioma comum );
b)Históricos ( tradições, costumes, religião e leis );
c)Psicológicos ( aspirações comuns, consciência nacional etc. 
A Nação pode existir sem Estado. ** A Nação tem em comum com os seus cidadãos;
origem, os interesses, os ideais, as aspirações. ** A Nação não é sinônimo de povo.
ELEMENTOS GEOGRÁFICOS – TERRITÓRIO
TERRESTRE – AÉREO – MARINHO
ELEMENTOS POLÍTICOS ( PODER) PODER POLÍTICO
 SOBERANIA INTERNA E EXTERNA
CARACTERISTICAS DA SOBERANIA ART 1º CF E ART 4º CF
UMA – INDIVISÍVEL – INALIENÁVEL - IMPRESCRITÍVEL
UMA – NÃO SE ADMITE NO MESMO ESTADO A CONVIVÊNCIA DE 2 SOBERANIAS
INDIVISÍVEL – PORQUE É UMA NÃO SE ADMITE A SEPARAÇÃO EM PARTES DA SOBERANIA
INALIENÁVEL - - O ESTADO QUE A DETEM DESAPARECE QUANDO FICAR SEM ELA
IMPRESCRITÍVEL – JAMAIS SERIA VERDADEIRAMENTE SUPERIOR SE TIVESSE PRAZO DE DURAÇÃO
PODER POLÍTICO – É A POSSIBILIDADE EFETIVA QUE TEM O ESTADO DE OBRIGAR OS INDIVÍDUOS
A FAZER OU NÃO FAZER ALGUMA COISA,SENDO SEU OBJETIVO O BEM PÚBLICO
NAS DEMOCRACIAS O PODER SE DA PELA VONTADE DO POVO E É REALIZADO POR GOVERNANTES
ESCOLHIDOS PELO POVO DE ACORDO COM SUA CONSTITUIÇÃO ,O POVO DETERMINA O BEM
PÚBLICO ,O POVO DETERMINA O QUE É BEM PÚBLICO NA ELABORAÇÃO DA SUA CONSTITUIÇÃO
ATRAVÉS DO VOTO ,QUEM IRÁ GOVERNAR O ESTADO
SOBERANIA – EXISTEM COMUNIDADES QUE POSSUEM POVO ,TERRITÓRIO E GOVERNO MAS
NÃO SÃO ESTADOS – MUNICÍPIOS E ESTADOS FEDERADOS –PORQUE LHES FALTA SOBERANIA
SOBERANIA DESIGNA ,NÃO O PODER MAS UMA QUANTIDADE DO PODER DO ESTADO
A SOBERANIA DETERMINA O ESTADO – NÃO PRECISA DE CONTINUIDADE FÍSICA - MALVINAS
MAR TERRITORIAL APARTIR DO SEC XVII = UM TIRO DE CANHÃO SECULO XX 200 MILHAS
AULA 9
FORMAS DE ESTADO
SIMPLES- É AQUELE EM QUE EXISTE UM PODER LEGISLATIVO ,EXECUTIVO ,JUDICIÁRIO TODOS CENTRAIS
DIVIDIDO EM MUNICÍPIOS ,PROVINCIAS ,COMUNAS ETC –EM TODO O TERRITÓRIO SO HÁ UM PODER ESTATAL
ESTADO SIMPLES DESCENTRALIZADO
ESTADO COMPOSTO – É FORMADO PELA UNIÃO DE DOIS OU MAIS ESTADOS
PODE SER DE DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNO OU UNIÃO DE CARATER JURÍDICO
UNIÃO PODE SER – PESSOAL – REAL E INCORPORADA
PESSOAL – SO É POSSIVEL NAS MONARQUIAS – CARACTERISTICAS TEMPORALIDADE E PERMANENCIA DE
IDENTIDADE
UNIÃO REAL SO É POSSIVEL NAS MONARQUIAS – IMPERIO AUSTRO-HUNGARO APÓS A 1ª GUERRA
UNIÃO INCORPORADA – FUSÃO DE 2 OU MAIS ESTADOS INDEPENDENTES PARA FORMAR UM NOVO
DESAPARECEM OS ESTADOS INCORPORADOS E SURGE UMA NOVA IDENTIDADE 
GRÃ-BRETANHA – MONARQUIA CONSTITUCIONAL FORMADA ANTIGOS REINOS INGLATERRA-IRLANDA ESCOCIA
AULA 12
CONFEDERAÇÃO É A UNIÃO DE ESTADOS INDEPENDENTES E SOBERANOS DE FORMA PERMANENTE E CONTRATUAL 
COM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A PAZ INTERIOR DOS TERITÓRIOS E COM OBJETIVO DE DEFESA CONTRA
AGRESSÃO EXTERNA E CONSEGUIR UMA FORÇA MAIOR NO CENÁRIO POLITICO ECONOMICO MUNDIAL
FEDERAÇÃO- ESTADOS FEDERADOS PERDEM A SUA SOBERANIA PARA A UNIÃO FEDERAL QUE PASSA A
RESPONDER PELOS ESTADOS FEDERADOS NO CENÁRIO INTERNACIONAL E PASSA A REGULAR OS INTERESSES 
GERAIS DA FEDERAÇÃO
FEDERALISMO NASCEU NOS EUA COM AS 13 COLONIAS INGLESAS
FEDERALISMO É UMA FORMA DE DESCENTALIZAÇÃO DO PODER
EUA – FEDERALISMO – FEDERALISMO CENTRIPEDO
BRASIL – FEDERALISMO CENTRIFUGO
CENTRALIZAÇÃO – O ESTADO CENTRALIZADO É AQUELE QUE TODA A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO
É FEITA PELO PODER CENTRAL ,AS FUNÇÕES DO ESTADO SÃO EXCLUSIVAMENTE EXERCIDAS E EXECUTADAS
PELO PODER CENTRAL ATUANDO UNIFORME EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
DESCENTRALIZAÇÃO – O GOVERNO CENTRAL LIMITA-SE A DIRIGIR OS SERVIÇOS 
GERAIS ,OUTORGANDO PODER PARA A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS LOCAIS OS 
QUAIS FISCALIZA ELA PODE SER ADMINISTRATIVA E POLÍTICA
ADMINISTRATIVA - REFERE-SE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
POLITICA- CONSISTE NA ATRINUIÇÃO A POPULAÇÃO MLOCAL DAS FUNÇÕES DO ESTADO AINDA QUE DE
FORMA RESTRITA
CONSTITUIÇÃO DE 1988
ENTES FEDERATIVOS
UNIÃO
ESTADOS
MUINICIPIOS
DISTRITO FEDERAL
UNIÃO FAZ A CONSTITUIÇÃO
ESTADOS FEDERADOS – OUTRAS LEIS LEIS ESTADUAIS – LEIS MUNICIPAIS
O QUE NÃO ESTIVER NA CONSTITUIÇÃO SOBRE OS MUNICÍPIOS,PERTENCE RESIDUALMENTE AOS ESTADOS
ART 1º CF –REPRESENTA A UNIÃO DE ESTADOS E MINUCÍPIOS E DISTRITOS FEDERAIS
DIST-FEDERAL –ÁREA NEUTRA TERRITORIAL
ATÉ 1988 CAPITAL DO BRASIL = DIST FEDERAL
CAPITAL DO BRASIL APARTIR DA CF DE 1988 BRASILIA
PARLAMENTARISMO NASCEU NA INGLATERRA
PARLAMENTARISMO – 
CHEFE DE ESTADO REPUBLICANO = PRES DA REPÚBLICA
CHEFE DE ESTADO ESTADO MONARQUICO = REI – RAINHA
CHEFE DE GOVERNO – PODER EXECUTIVO – 1º MINISTRO
PARLAMENTARISMO – RESPONSABILIDADE POLÍTICA
PRESIDENCIALISMO – IRRESPOSABILIDADE POLITICA
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO – POVO TERRITORIO – SOBERANIA
POVO = ELEMENTO JURÍDICO
BRASIL NÃO SEPARA NAÇÃO DE POVO
TERRITÓRIO = ÁREA FÍSICA – NÃO HÁ PAIS SEM TERRITÓRIO
SOBERANIA INTERNAMENTE
ESTADOS NÃO SAÃO SOBERANOS - SÃO AUTONOMOS – SÓ UNIÃO TEM SOBERANA
8. O contratualismo aparece claramente proposto com sistematização doutrinária, nas obras de THOMAS HOBBES, sobretudo no "Leviatã", publicado em 1651. Para HOBBES o homem vive inicialmente em "estado de natureza", designando-se por esta expressão não só os estágios mais primitivos da História mas, também, a situação de desordem que se verifica sempre que os homens não têm suas ações reprimidas, ou pela voz da razão ou pela presença de instituições políticas eficientes. Assim, pois, o estado de natureza é uma permanente ameaça que pesa sobre a sociedade e que pode irromper sempre que a paixão silenciar a razão ou a autoridade fracassar. HOBBES acentua a gravidade do perigo afirmando sua crença em que os homens, no estado de natureza, são egoístas, luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis, condenando-se, por isso mesmo, a uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve. Isto é o que acarreta, segundo sua expressão clássica, a permanente "guerra de todos contra todos". O mecanismo dessa guerra tem como ponto de partida a igualdade natural de todos os homens. Justamente por serem, em princípio, igualmente dotados, cada um vive constantemente temeroso de que outro venha tomar-lhe os bens ou causar-lhe algum mal, pois todos são capazes disso. Esse temor, por sua vez, gera um estado de desconfiança, que leva os homens a tomar a iniciativa de agredir antes de serem agredidos. 
É neste ponto que interfere a razão humana, levando à celebração do contrato social. Apesar de suas paixões más, o homem é um ser racional e descobre os princípios que deve seguir para superar o estado de natureza e estabelecer o "estado social". HOBBES formula, então, duas leis fundamentais da natureza, que estão na base da vida social e que são as seguintes: a) cada homem deve esforçar-se pela paz, enquanto tiver a esperança de alcançá-la; e quando não puder obtê-la, deve buscar e utilizar todas as ajudas e vantagens da guerra; b) cada um deve consentir, se os demais também concordam, e enquanto se considere necessário para a paz e a defesa de si mesmo, em renunciar ao seu direito a todas as coisas, e a satisfazer-se, em relação aos demais homens, com a mesma liberdade que lhe for concedida com respeito a si próprio. 
Embora começando por essas observações e dizendo em seguida que "sem um governo nenhuma sociedade poderia subsistir", 
Quem retomou a linha de apreciação de HOBBES, explicando a existência e a organização da sociedade a partir de um contrato inicial, foi ROUSSEAU, especialmente em seu livro mais divulgado, "O Contrato Social", aparecido em 1762, no qual, entretanto, adotou posição semelhante à de MONTESQUIEU no tocante à predominância da bondade humana no estado de natureza. O contratualismo de ROUSSEAU, que exerceu influência direta e imediata sobre a Revolução Francesa e, depois disso, sobre todos os movimentos tendentes à afirmação e à defesa dos direitos naturais da pessoa humana, foi, na verdade, o que teve maior repercussão prática. Com efeito, ainda hoje é claramente perceptível a presença das idéias de ROUSSEAU na afirmação do povo como soberano, no reconhecimento da igualdade como um dos objetivos fundamentais da sociedade, bem como na consciência de que existem interesses coletivos distintos dos interesses de cada membro da coletividade. 
Afirma ROUSSEAU que a ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os demais, mas que esse direito não provém da natureza, encontrando seu fundamento em convenções. Assim, portanto, é a vontade, não a natureza humana, o fundamento da sociedade. Acreditando num estado de natureza, precedente ao estado social e no qual o homem, essencialmente bom, só se preocupa com sua própria conservação, escreve RoussEAu: "Suponho os homens terem chegado a um ponto em que os obstáculos que atentam à sua conservação no estado natural excedem, pela sua resistência, as forças que cada indivíduo pode empregar para manter-se nesse estado. Então este estado primitivo não pode subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse de modo de ser". 
Na impossibilidade de ser aumentada a força de cada indivíduo, o homem, consciente de que a liberdade e a força constituem os instrumentos fundamentais de sua conservação, pensa num modo de combiná-los. Segundo ROUSSEAU, essa dificuldade pode ser assim enunciada: "... encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada associado, de qualquer força comum; e pela qual cada um, unindo-se a todos, não obedeça, portanto, senão a si mesmo, ficando, assim, tão livre como dantes". E conclui ROUSSEAU: "Tal é o problema fundamental que o Contrato Social soluciona".

Outros materiais