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Minerais - Prof. Dr. Mario Sergio de Melo

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104100 - GEOLOGIA GERAL 
ATENÇÃO: na determinação de minerais, primeiro, utilizando-se o guia, deve-se 
identificar os possíveis minerais cujos atributos coincidam com os atributos da 
amostra em estudo; somente depois, estes possíveis minerais devem ser 
consultados no manual, onde a descrição detalhada deverá permitir identificar entre 
os candidatos qual é o mineral da amostra em estudo. 
Principais características de minerais e minérios identificáveis macroscopicamente 
Brilho: metálico e não-metálico (vítreo, resinoso, etc.); corresponde à intensidade e 
natureza da luz refletida pela superfície do cristal, o que depende da composição e 
estrutura destes; ver p.7 do Guia e p.170 do Manual; 
Cor do traço: fazer ensaio sobre a superfície fosca da porcelana; o traço é o pó fino do 
mineral, e favorece comparações por padronizar o material que está sendo comparado 
entre diversas amostras, eliminando a influência de películas, fraturas, etc.; ver p.6 do 
Guia e p. 172 do manual; 
Cor: é a cor do mineral visível a olho nu ou, em alguns casos, na lupa; a cor depende da 
composição química e estrutura do mineral, e traduz o comprimento de onda da 
radiação eletromagnética (luz) que é preferencialmente refletida pelo mineral; ver p.8 
do Guia ou p. 171 do Manual; 
Transparência (ou diafaneidade): é a possibilidade do mineral deixar passar a luz; os 
minerais são transparentes, translúcidos ou opacos; ver p. 9 do Guia e p. 175 do 
Manual; 
d=densidade: é calculada a partir das medidas do peso da amostra no ar e na água: 
 
 Par 
 d = ----------------- 
 (Par-Págua) 
 
ver p. 163 e seguintes do Manual; 
D=dureza: é estimada com base no ensaio com os padrões de dureza (escala de Mohs, 
uma escala relativa que varia de 1 a 10); inicialmente deve-se estimar de D<2,5 (unha), 
2,5<D<5 (unha e vidro e/ou aço) e 5<D<7 (vidro e/ou aço e porcelana); depois utilizam-
se os minerais da escala de Mohs para refinar a determinação da dureza da amostra; 
ver p. 5 do Guia e p.161 do Manual; 
Hábito: é o aspecto geométrico externo usual (típico) de uma espécie mineral; define-se 
hábito de cristais isolados e hábito de agregados monominerálicos (muitos pequenos 
cristais); o hábito de cristais isolados pode ser cúbico, tabular, lamelar, octaédrico, 
dodecaédrico, etc.; o hábito de agregados monominerálicos pode ser maciço, radial 
concêntrico, botrioidal, globular, etc.; ver p.4 do Guia e ps. 34 e 116 do Manual; 
Escultura de faces: são ornamentações geométricas regulares na face de crescimento 
dos cristais, devidas aos processos de crescimento e corrosão dos cristais; podem ser 
estrias, feições de corrosão, etc.; só aparecem se a amostra apresenta uma ou mais 
faces de crescimento; 
Clivagem: é a tendência de quebra dos cristais segundo certas direções cristalográficas 
particulares, onde as ligações interatômicas são mais fracas; ver p. 6 do Guia e p. 13 e 
157 do Manual; usualmente a clivagem pode aparecer em até três direções diferentes; 
é importante analisar a presença ou não da clivagem, seu aspecto (perfeita, distinta, 
indistinta), o número de direções e o ângulo que as diferentes direções fazem entre si; 
Fratura: é uma superfície de quebra qualquer do cristal, diferente da clivagem; pode ser 
conchoidal, plana, irregular, etc.; ver p. 6 do Guia e p. 160 do Manual; 
Partição: é uma tendência de quebra que aparece quando na natureza o cristal é 
submetido a uma tensão adequada; distingue-se da clivagem porque é menos regular; 
Geminado: é o intercrescimento de cristais espelhados e/ou rotacionados (cristais 
“gêmeos”), característico de algumas espécies minerais (geminado em joelho do rutilo, 
em cruz da estaurolita, cíclico hexagonal da aragonita, em rabo de andorinha do gipso, 
etc.); ver p. 110 do Manual; 
Sistema cristalino: reflete o arranjo geométrico dos átomos na estrutura interna dos 
cristais; numa amostra de mão, só é possível interpretar o sistema cristalino se o hábito 
é visível ou se se trata de um sólido de clivagem, isto é, uma amostra totalmente 
delimitada por faces de clivagem; ver p.7 e 24 do Manual; 
Mineral: é o nome do mineral, obtido a partir do uso do Guia (ver p. 1) e do Manual; 
Fórmula: é a fórmula do mineral identificado, obtido no Manual; 
Utilidade: é o uso principal do mineral, obtido na respectiva descrição no Manual. 
 
Bibliografia: 
LEINZ, V. & CAMPOS, J.E.S. Guia para determinação de minerais. EDUSP, 1971, 149p. 
DANA, J.D. & HURLBUT, C.S. Manual de Mineralogia. Ao Livro Técnico, 1969, 2 vols. 
KLEIN, C. & HURLBUT JR., C.S. 1999. Manual of mineralogy (after J.D.Dana). New York, 
John Wiley & Sons, 681p. (Revised 21th Ed.).

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