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1 DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – 5 A 17 CF Diferenciação entre direitos e garantias Observando nossa Constituição Federal, veremos que o artigo 5º trata dos direitos e deveres individuais e coletivos, sendo os mesmos espécie do gênero direitos e garantias fundamentais (título II). Vale a pena lembrar do renomado doutrinador Ruy Barbosa, que foi o primeiro a enfrentar tal tema analisando a Constituição de 1891, onde afirmou que, “as disposições meramente declaratórias são as que imprimem existência legal aos direitos reconhecidos, e as disposições assecuratórias são as que, em defesa dos direitos, limitam o poder. Aquelas instituem os direitos, estas as garantias, ocorrendo não raro juntar-se na mesma disposição constitucional, ou legal, a fixação da garantia, com a declaração do direito.” Portanto, podemos afirmar que os direitos representam por si só certos bens, sendo que as garantias destinam-se a assegurar o gozo de tais bens; os direitos são principais, enquanto as garantias acessórias. 5. Aplicabilidade imediata Artigo 5º, §1º da Constituição Federal determina que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata, cabendo aos poderes públicos (Judiciário, Legislativo e Executivo) promover o desenvolvimento desses direitos. Avançando nos estudos doutrinários podemos perceber que os juristas ainda divergem um pouco quanto à aplicabilidade dos direitos fundamentais, uns firmando que tal efeito de aplicação seria imediato e outros discordam, sendo no mínimo três correntes que procuram entender melhor sobre o tema: a primeira corrente, possivelmente liderada por Manoel Gonçalves Ferreira Filho afirma que os direitos fundamentais só têm aplicação direta se as normas que os definem são completas na sua hipótese e no seu dispositivo; já a segunda, encabeçada por Eros Grau, Flávia Piovesan, Dirley da Cunha, Luís Roberto Barroso, entre outros, afirma que referidos direitos são dotados de aplicabilidade imediata ainda que a norma que os prescreve é de índole programática; por último, a terceira corrente, liderada por Ingo Sarlet, Celso Bastos, José Afonso, Gilmar Mendes, entre outros, defende que há situações em que não há como dispensar uma concretização pelo legislador, como seriam casos de alguns direitos sociais, sendo que a norma descrita no art.5º, §1º da CF constituiria um mandado de otimização, impondo ao poder público em geral o dever de reconhecer a maior eficácia possível aos direitos fundamentais. Vale à pena transcrever a citação da obra de Ingo Sarlet Wolfgang: “Ao artigo 5º, § 1º, da Constituição de 1988 é possível atribuir, sem sombra de duvidas, o mesmo sentido outorgado ao art. 18/1 da Constituição da Republica Portuguesa e ao art. 1º, inc. III, da Lei Fundamental da Alemanha, o que, em ultima análise, significa, de acordo com a lição de Jorge Miranda- que cada ato (qualquer ato) dos poderes públicos devem tomar os direitos fundamentais como “baliza e referencial”. Importante ainda, é a constatação de que o preceito em exame fundamenta uma vinculação isenta de lacunas dos órgãos e funções estatais aos direitos fundamentais, independentemente de forma jurídica mediante a qual são exercidas estas funções, razão pela qual- como assevera Gomes Canotilho inexiste ato de entidade publica que seja livre dos direitos fundamentais”. Portanto, a previsão de aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais não é absoluta, uma vez que nem todas as normas são de eficácia plena ou contida, sendo que quando se tratar de comandos que definem direitos que necessitam de regulamentação, a norma passa a ter um conteúdo limitado, necessitando de regulamentação infraconstitucional. 6. Constitucionalização 2 Atributo especial dos direitos fundamentais que merece comentário diz respeito à constitucionalização dos mesmos. Ressalte-se que por meio dela, faz-se a divisão entre as expressões direitos fundamentais e direitos humanos. Quando nos referimos ao ordenamento jurídico interno, principalmente no que tange aos direitos fundamentais, dizemos que são aqueles previstos na Constituição de um país, ou seja, os mesmos possuem esta característica da constitucionalização. Conforme nos relata KONRAD HESSE, “os direitos fundamentais influem em todo o Direito – inclusive o Direito Administrativo e o Direito Processual – não só quando tem por objeto as relações jurídicas dos cidadãos com os poderes públicos, mas também quando regulam as relações jurídicas entre os particulares. Em tal medida servem de pauta tanto para o legislador como para as demais instâncias que aplicam o Direito, as quais, ao estabelecer, interpretar e pôr em prática normas jurídicas, deverão ter em conta o efeito dos direitos fundamentais.” 7. Titularidade dos direitos fundamentais Conforme pode ser observado no art. 5º, caput, da nossa Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. A doutrina e jurisprudência do STF vêm acrescentando, através de interpretação sistemática, os estrangeiros não residentes (ex.: turistas), os apátridas e as pessoas jurídicas. Nada impediria, pois, que o estrangeiro, de passagem pelo território nacional, ilegalmente preso, impetrasse habeas corpus. Rápida leitura ao caput do art. 5º da CF, poderia nos levar a uma conclusão de que apenas os brasileiros (natos e naturalizados) e os estrangeiros residentes no país seriam os titulares dos direitos fundamentais, mas o (IMPORTANTE) Supremo Tribunal Federal entendeu que os estrangeiros de passagem pelo país também podem ser titulares de alguns direitos fundamentais. Avançando, o STF entendeu que os estrangeiros, em uma interpretação bastante ampliativa, mesmos fora do país, podem ser titulares de direitos fundamentais. Registre-se o julgamento do HC 94.016/SP, 2ª Turma, Relator Ministro Celso de Mello, DJe de 16.09.2008: “'HABEAS CORPUS' (...) ESTRANGEIRO NÃO DOMICILIADO NO BRASIL - IRRELEVÂNCIA - CONDIÇÃO JURÍDICA QUE NÃO O DESQUALIFICA COMO SUJEITO DE DIREITOS E TITULAR DE GARANTIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS - PLENITUDE DE ACESSO, EM CONSEQÜÊNCIA, AOS INSTRUMENTOS PROCESSUAIS DE TUTELA DA LIBERDADE - NECESSIDADE DE RESPEITO, PELO PODER PÚBLICO, ÀS PRERROGATIVAS JURÍDICAS QUE COMPÕEM O PRÓPRIO ESTATUTO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE DEFESA (...). O SÚDITO ESTRANGEIRO, MESMO AQUELE SEM DOMICÍLIO NO BRASIL, TEM DIREITO A TODAS AS PRERROGATIVAS BÁSICAS QUE LHE ASSEGUREM A PRESERVAÇÃO DO "STATUS LIBERTATIS" E A OBSERVÂNCIA, PELO PODER PÚBLICO, DA CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DO "DUE PROCESS". - O súdito estrangeiro, mesmo o não domiciliado no Brasil, tem plena legitimidade para impetrar o remédio constitucional do "habeas corpus", em ordem a tornar efetivo, nas hipóteses de persecução penal, o direito subjetivo, de que também é titular, à observância e ao integral respeito, por parte do Estado, das prerrogativas que compõem e dá significado à cláusula do devido processo legal. - A condição jurídica de não-nacional do Brasil e a circunstância de o réu estrangeiro não possuir domicílio em nosso país não legitimam a adoção, contra tal acusado, de qualquer tratamento arbitrário ou discriminatório. Precedentes. - Impõe-se, ao Judiciário, o dever de assegurar, mesmo ao réu estrangeiro sem domicílio no Brasil, os direitos básicos que resultam do postulado do devido processo legal, notadamente as prerrogativas inerentes à garantia da ampla defesa, à garantia do contraditório, à igualdade entre as partes perante o juiznatural e à garantia de imparcialidade do magistrado processante.” 3 Em síntese, tratando-se de pessoas físicas, pode- se afirmar que os direitos fundamentais aplicam- se aos brasileiros natos, naturalizados, estrangeiros residentes no Brasil, estrangeiros em trânsito pelo território nacional ou qualquer pessoa que seja alcançada pelo ordenamento jurídico brasileiro. Com o tempo, os ordenamentos constitucionais passaram a reconhecer direitos fundamentais, também, às pessoas jurídicas, possuindo as mesmas determinados direitos. O próprio STF já aceitou direito à indenização por danos morais, direito à imagem, direito de propriedade às pessoas jurídicas. Portanto não há impedimento para o exercício de certos direitos fundamentais às pessoas jurídicas. 8. Considerações Finais Após o término deste trabalho, observamos a elaboração de um percurso pela teoria geral dos direitos fundamentais. Em primeiro lugar fizemos uma breve análise como foi dividida em nossa Constituição Federal de 1988 a localização dos direitos e garantias fundamentais, encontrando-se principalmente entre os art. 5º e 17, não se descartando a hipótese, inclusive já reconhecida pelo Supremo, da presença de outros direitos fundamentais em outros artigos da Constituição. Em seguida relatamos a respeito de como se deu a evolução histórica dos direitos fundamentais, sendo que até o presente momento a doutrina não conseguiu uniformizar o entendimento, sendo que uma corrente entende que surgiu na Inglaterra com a Magna Carta do Rei João Sem Terra e outros, ligados ao entendimento cristão, afirmam que surgiu com a Lei de Deus. Foi feita uma breve exposição relacionada à definição dos direitos fundamentais, para logo em seguida ser feito um pequeno estudo a respeito da diferença entre direitos e garantias fundamentais, o que tem sido enfrentado diariamente pela doutrina constitucionalista. Prosseguindo, elaborou-se uma explanação sobre a aplicabilidade dos direitos fundamentais tratada no artigo 5º, §1º da Constituição Federal, mostrando que existe grande divergência doutrinária entre os estudiosos, que se dividem em pelo menos três correntes de doutrinadores, conforme explorado no bojo deste trabalho. Em seguida, ressaltou que um dos principais atributos dos direitos fundamentais será a constitucionalização dos mesmos, no intuito de qualificar a garantia do cidadão. Por último, exploramos o tema relacionado à titularidade dos direitos fundamentais, fazendo uma análise à luz do caput do artigo 5º da CF. Apesar da literalidade do artigo afirmar que os direitos fundamentais aplicam-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País, o Supremo Tribunal Federal vem dando uma interpretação ampliativa a tal artigo, entendendo que o mesmo aplica-se também aos estrangeiros não residentes, aos apátridas e as pessoas jurídicas. _________ O artigo 5º da Constituição Federal consagra a inviolabilidade de cinco direitos fundamentais: direito à vida; direito à liberdade; direito à igualdade; direito à segurança e direito à propriedade. São direitos inalienáveis, intocáveis e intransponíveis pelo poder político estatal, tais direitos precedem o Estado, são naturais do ser humano. A Constituição os proclama e estabelece instrumentos para garanti-los e defende-los contra qualquer tipo de abuso, de ilegalidade e do uso arbitrário ou excessivo do poder. Esses direitos e garantias têm como destinatários as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas, ou mesmo Autor Principal: José Eliaci Nogueira Diógenes Júnior Observações, comentários, marcações e lei seca: Isa de Lima - Para o futuro 05/2015 4 entres despersonalizados, estrangeiros residentes ou de passagem pelo território nacional. Somente duas ocasiões são capazes de suspender, por tempo determinado, tais direitos e garantias. São eles: Estado de defesa e Estado de sítio (Art. 136, §1º, 138 e 139 da Constituição Federal). Direito à vida - Quando o legislador fala do direito a vida ele abrange também o direito a vida com dignidade. É direito de todo cidadão que o Estado o garanta meios para viver dignamente e não apenas meios para permanecer vivo. Assegurando o direito à vida a Constituição proíbe a pena de morte (artigo 5º, inciso XLVII, alínea "a") e o aborto, embora este não tenha feito expressamente, cabendo somente duas exceções elencadas no Código Penal, que prevê o aborto em caso de estupro e em caso de risco de morte da mãe, independente de autorização judicial. A eutanásia também é proibida e o suicídio assistido por medico, no Brasil, pode ser punido como auxilio ao suicídio. Garantia de legítima defesa - O direito de a pessoa não ser morta legitima que se tire a vida de outrem que atentar contra a sua própria. Direito à igualdade - fundamental a vida democrática. Vale aqui ressaltar que em algumas ocasiões as diferenças serão observadas quando, e tão somente, for essencial a uma determinada situação, é o que chamamos de isonomia. Além da igualdade de direitos a Constituição equipara todos quanto à sujeição de deveres. Da Legalidade – a lei estabelece que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Devemos citar aqui a legalidade Administrativa que, diferentemente do particular, limita o Estado a fazer apenas o que a lei permite. A legalidade penal protege o indivíduo contra a ação do Estado, impondo limites. Direito à liberdade – esse direito desdobra-se de várias formas ao longo do artigo 5º: Liberdade de Atlação – aqui encontramos inserido o principio da legalidade. O inciso II estabelece que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". Aqui devemos fazer uma distinção entre a legalidade administrativa disposta no caput do artigo 37 que estabelece que, diferentemente do particular, o Estado só pode fazer o que a lei permite. Citamos também a legalidade penal (artigo 5º, inciso XXXIX) que impõe limites a ação do estado para proteger o indivíduo. Liberdade de Pensamento – o anonimato é vedado (artigo 5º, inciso IV). O indivíduo é livre para expressar seus pensamentos, porém é responsável por aquilo que divulga. O limite na manifestação do pensamento encontra-se no respeito à imagem e à moral das outras pessoas. A pessoa que sofre dano devido à manifestação de outra poderá se valer de direito a indenização por dano material, oral ou à imagem e direito de resposta, ambos poderão ser requeridos cumulativamente. Liberdade de Consciência, de Crença e de Culto – integram a liberdade de pensamento, são as tendências ideológicas, filosóficas, políticas etc. de cada indivíduo. Porém, não ninguém poderá invocar esse direito para eximir-se de obrigação legal a ele imposta. A Constituição proíbe qualquer distinção ou privilégios entre as igrejas e o Estado. É assegurada imunidade tributária aos templos em razão de realização do culto. O atendimento 5 religioso em estabelecimentos de internação coletiva também é assegurado pela Constituição brasileira. Liberdade de Atividade Intelectual, Artística, Científica e de Comunicação – é proibido proibir. Porém, tal liberdade não exclui eventual responsabilização criminal. Liberdade de Trabalho, Ofício ou Profissão – desde que a atividade seja licita. A lei exige certos requisitos técnicos para o exercício de determinadas profissões. Liberdade de Locomoção – ir e vir, ficar ou permanecer. É considerada pela ConstituiçãoFederal como a mais fundamental, já que as demais liberdades a tem como requisito essencial. Liberdade de Reunião – é a permissão constitucional para um agrupamento transitório de pessoas com um fim comum. Porém, a reunião não pode ter por objetivo fins ilícitos e deve ser pacifica e é proibido o uso de armas. Esse direito pode ser restringido durante o estado de defesa e estado de sitio. Essa se difere da associação por ter duração limitada e não existir vinculo jurídico entre os participantes. Liberdade de Associação – coligação voluntária de algumas ou muitas pessoas físicas, por tempo indeterminado, com o objetivo de atingir um fim licito sob direção unificada. A criação de associações independem de autorização. A associação como pessoa jurídica tem legitimidade para defender os interesses coletivos de seus associados por meio de mandado de segurança coletivo, mandado de injunção coletivo e ação civil pública. Inviolabilidade do Domicílio – "asilo inviolável" (artigo 5º, inciso XI), ninguém poderá entrar sem consentimento do morador, exceto em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, ainda, durante o dia, por determinação judicial. Sigilo de Correspondência e de Comunicações - faz parte da nossa intimidade as correspondências e ligações telefônicas (exceto aquelas realizadas por ordem judicial – Lei 9.296/96). Direito à propriedade – define o regime capitalista adotado pelo povo brasileiro. Mas a essa propriedade deverá atender a sua função social, caso contrário ser matéria de desapropriação. A propriedade intelectual também está assegurada pela Constituição Federal. Direito à segurança – aqui a Constituição Federal se refere à segurança jurídica conseguida através do acesso ao judiciário. Publicidade dos atos públicos – é assegurado acesso a informações de interesse público, salvo se o acesso a tais informações possa prejudicar a segurança da sociedade ou do Estado. Direito à petição – é o direito de formular reclamação escrita, fazendo algum pedido, seja para atender interesse pessoal, seja para defender o interesse social contra alguma ilegalidade ou contra abuso de poder. Ela pode ser dirigida a qualquer autoridade dos três poderes, devendo ser obrigatoriamente apreciada. O direito de petição não se confunde com o direito de ação. Assistência Judiciária – o Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. 6 Segurança em matéria penal – competência punitiva do Estado. A aplicação da pena está vinculada à disposição legal. Ao tratar dessa matéria o legislador constitucional foi bem cauteloso, incluindo no texto constitucional alguns princípios para limitar essa competência punitiva. São eles: Principio da irretroatividade da lei penal (artigo 5º, inciso XXXIX) – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. O fato punível deve ser previsto em lei. Princípio da lei mais benéfica (artigo 5º, inciso XL) – na esfera penal a lei só retroagirá se favorecer o réu. Principio da personalização da pena (artigo 5º, inciso XLV) – a pena não pode passar da pessoa do condenado. (LIMITE DA HERANÇA*) Espécies de pena vedadas (artigo 5º, inciso XLVII) – pena de morte (exceto em caso de guerra declarada, por agressão estrangeira), pena de caráter perpétuo, pena de trabalho forçado, pena de banimento e penas cruéis. Responsabilidade do Estado – responsabilidade objetiva em caso de, por erro judiciário, a pessoa ficar presa por tempo superior àquele estabelecido na sentença. Celeridade processual – artigo 5º, inciso LXXVIII – acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Visa assegurar ao processo uma duração razoáveis e meios que garantam sua rápida tramitação. Autor Principal: Taciana Smania Observações, comentários, marcações e lei seca: Isa de Lima - Para o futuro
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