Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* * * VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) * * * HISTÓRICO A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981 Em 1983, o vírus foi isolado em pacientes com AIDS Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2 * * * Características Gerais É um retrovírus, membro da subfamília Lentivirinae. Apresenta um nucleóide cilíndrico no vírion maduro. Não é oncogênico. Infecta células do sistema imune. O pró-vírus permanece associado a células. A replicação é altamente espécie- específica. * * * Características Gerais Provoca doença crônica lentamente progressiva. É totalmente inativado por tratamento com desinfetante doméstico a 10%; etanol a 50%; isopropanol a 35%; Nonidet P40 1%; Lysol a 0,5%; paraformaldeído a 0,5% ou H2O2 a 0,3%, por 10 min. a temperatura ambiente. É inativado por extremos de pH. É inativado em líquidos ou soro a 10% por aquecimento a 56 C, durante 10 minutos. * * * HIV - Classificação HIV-1, com nove subtipos (A-I) HIV-2, com cinco subtipos (A-E) * * * Existem duas formas do HIV geneticamente diferentes, mas relacionadas, denominadas HIV-1 e HIV-2. O HIV-1 é o tipo mais comum associado à AIDS nos Estados Unidos, Europa e África Central, enquanto o HIV-2 causa uma doença semelhante principalmente na África Ocidental. O vírus do HIV-1 é esférico e contém cerne circundado por um invólucro de lipídio derivado da membrana celular do hospedeiro. * * * Estrutura e Composição 2 cordões de RNA Enzimas( transcriptase reversa, protease e integrase) Capsídio p24 Matriz de proteína p17 Gp41 e Gp120 * * * Estrutura e Composição Genoma constituído de RNA, composto de três genes necessários para replicação viral(gag, pol e env.). O gene env codifica as proteínas do envoltório viral. Seu produto SU(gp 120) fixa o vírus a molécula CD4 e co-receptores, determina tropismos para linfócitos e macrófagos e induz a produção de anticorpos neutralizantes, e TM( gp 41) que facilita a penetração do vírus nas células-alvo. * * * GENOMA * * * Estrutura e Composição A proteína rev é necessária para a expressão das proteínas estruturais virais. Apresenta seis genes adicionais que regulam a expressão viral e são importantes na patogenia in vivo. A proteína tat-fase inicial da replicação e atua na transativação. Presença da enzima de replicação no interior do vírus-transcriptase reversa. Presença de proteases importantes para produção de vírus infecciosos. * * * * * * * * * * * * * * * CICLO VITAL DO HIV 5. Transcrição do genoma do HIV 6. Síntese de proteínas do HIV 7. Brotação do vírion maduro * * * * * * * * * * * * * * * PATOGENIA Características importantes: O vírus é transmitido por troca de fluidos orgânicos. O vírus persiste no hospedeiro por definitivo, podendo estar em níveis baixos. O vírus apresenta alta taxa de mutação. A infecção evolui lentamente através de estágios específicos. Às vezes, é necessário vários anos para o desenvolvimento da doença. * * * PATOGENIA Receptores do Vírus: CD4 presente em macrófagos e linfócitos T. Quimiocinas CCR5- macrofagotrópica CXCR4- linfocitotrópica * * * Receptores do Vírus * * * * * * Infecção Latente e Ativa * * * Curso da doença Infecção primária das células no sangue e mucosas Infecção estabelecida nos tecidos linfóides Síndrome aguda do HIV Resposta imunológica Latência clínica AIDS * * * ESTÁGIO DA INFECÇÃO Infecção Primária: Ocorre replicação viral e viremia (detectada em cerca de 8-12 semanas) Disseminação do vírus para órgãos linfóides: 50 a 75% desenvolvem síndrome semelhante à Mononucleose aguda, em 3 a 6 semanas. Latência clínica: Alta taxa de replicação viral, com aparecimento de sintomas ou a doença, podendo perdurar por 10 anos. Doença clínica: Expressão elevada do vírus e surgimento de doenças oportunistas. Morte. * * * ESTÁGIOS ESTÁGIO 1 – doença aguda do HIV ESTÁGIO 2 – período de latência clínica ESTÁGIO 3 – manifestações da doença: * perda de peso inexplicável * sudorese noturna * febre prolongada * infecções oportunistas * * * * * * Estágio Evolutivo * * * * * * * * * * * * LATENCIA CLINICA * * * Diagnóstico Laboratorial Isolamento do vírus: Co-cultura Sorologia: ELISA: sensibilidade e especificidade > 98% Western blot: Detecta anticorpos contra proteínas do HIV com peso molecular específico Detecção do ácido nucléico ou dos antígenos virais. PCR RT-PCR. DNA de cadeia ramificada (bDNA). * * * Diagnósticos ELISA – é o método indicado para o rastreamento de anticorpos anti-HIV JANELA IMUNOLÓGICA= é o período que o teste da AIDS pode dar negativo mesmo a pessoa estando infectada e transmitindo o vírus. * * * Diagnósticos Western-Blot- permanece como método padrão de confirmação de positividade pois identifica componentes específicos do vírus Outros métodos: * detecção de antígeno circulantes * PCR * cultura de vírus * * * * * * TESTES DIAGNÓSTICOS Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos em quatro grupos: detecção de anticorpos detecção de antígenos cultura viral amplificação do genoma do vírus exames sorológicos indeterminados ou duvidosos, acompanhamento laboratorial de pacientes, mensuração da carga viral para controle de tratamento, etc * * * Diagnóstico em > 2 anos * * * Diagnóstico em crianças 2m-24m * * * * * * Testes de detecção de anticorpos ELISA * * * Testes de detecção de anticorpos WESTERN-BLOT * * * Testes de detecção de anticorpos WESTERN-BLOT * * * Testes de detecção de anticorpos IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA * * * Citometria de Fluxo * * * Contagem de células CD4+ em sangue periférico A contagem de células T CD4+ é a medida de imunocompetência celular mais útil no acompanhamento de pacientes infectados pelo HIV. * * * Contagem da sub-população CD4 + É o parâmetro há mais tempo utilizado para se avaliar o sistema imune do paciente HIV + Auxilia na decisão de quando se deve iniciar o tratamento profilático Controla a eficácia do tratamento É importante para prognóstico * Problema do exame = grande variação do parâmetro, por outros fatores que não o HIV * * * De maneira didática pode-se dividir a contagem de células T CD4+ em sangue periférico em quatro faixas: Menos 500/mm3: baixo risco de doença. Há boa resposta às imunizações de rotina e boa confiabilidade nos testes cutâneos de hipersensibilidade tardia, como o PPD. FAIXA I: * * * Contagem de células CD4+ em sangue periférico 200 e 500/mm3: surgimento de sinais e sintomas menores ou alterações constitucionais. Risco moderado de desenvolvimento de doenças oportunistas (candidíase oral, herpes simples recorrente, herpes zoster, tuberculose, leucoplasia pilosa, pneumonia bacteriana). FAIXA II: * * * FAIXA III: 50 e 200/mm3: alta probabilidade de doenças oportunistas como pneumocistose, toxoplasmose de SNC, neurocriptococose, histoplasmose, citomegalovirose localizada. Está associado à síndrome consumptiva, leucoencefalopatia multifocal progressiva, candidíase esofagiana, etc. FAIXA IV: Mais 50/mm3: Grave comprometimento de resposta imunitária. Alto risco de doenças oportunistas (citomegalovirose disseminada, sarcoma de Kaposi, linfoma e infecção por micobactérias atípicas). Alto risco de morte com baixa sobrevida. * * * SARCOMA DE KAPOSI* * * Sarcoma de kaposi – Fase avançada * * * Paciente Soro-positivo * * * Paciente – fase terminal * * * Monitorização Carga Viral - Biologia Molecular Amplicor HIV Nonitor Test NASBA (nucleic acid sequence based amplification) Branched- DNA * * * Testes de amplificação do genoma do vírus Valores elevados de partículas virais parecem estar relacionados com um maior risco de progressão da doença, independente da contagem de células TCD4+. Sugere-se sua monitorização a cada 3-4 meses. Em caso de início ou mudança de terapia antiretroviral, alguns autores recomendam uma dosagem da carga viral com 1 a 2 meses de tratamento. * * * Os resultados devem ser interpretados da seguinte maneira: < 10.000 cópias de RNA por ml: baixo risco de progressão ou de piora da doença. 10.000 e 100.000 cópias de RNA/ml: risco moderado de progressão ou de piora. > 100.000 cópias de RNA por ml: alto risco de progressão ou de piora da doença. * * * TRATAMENTO O acompanhamento médico e os tratamentos anti-HIV (coquetéis) têm por finalidade evitar o enfraquecimento do sistema imunitário e impedir o desenvolvimento de doenças oportunistas, permitindo assim, que a pessoa conserve boa saúde. Existem duas classes de fármacos anti-HIV: * inibidores da transcriptase reversa * inibidores da protease * * * Tratamento Anti-viral Análogos de nucleosídeos inibidores TR (ITRN) Inibidores da TR não nucleosídeos (ITRNN) Inibidores de Proteases (IP) * * * Inibidores da transcriptase reversa Análogos de nucleosídeos – Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina(3TC), Zidovudina(AZT) Análogos de nucleotídeos – Tenofovir Não análogos de nucleosídeos – Efavirenz, Nevirapina * * * * * * INIBIDORES DA PROTEASE Saquinavir Nelfinavir Indinavir Ritonavir Amprenavir * * * Tratamento Para combater o HIV, é necessário utilizar pelo menos dois medicamentos de classes diferentes, que poderão vir combinados em um só comprimido * * * * * * * * * * * * Inibidores da T.R. análogos de Nucleosídeos Zidovudina (AZT) cápsula 100 mg, dose:100mg 5x/dia ou 200mg 3x/dia ou 300mg 2x/dia; Zidovudina (AZT) injetável, frasco-ampola de 200 mg; Zidovudina (AZT) solução oral, frasco de 2.000 mg/200 ml; Didanosina (ddI) comprimido 25 e 100mg, dose: 125 a 200mg 2x/dia; * * * Inibidores da T.R. análogos de Nucleotídeos Zalcitabina (ddC) comprimido 0,75mg, dose: 0,75mg 3x/dia; Lamivudina (3TC) comprimido 150mg, dose: 150mg 2x/dia; Estavudina (d4T) cápsula 30 e 40mg, dose: 30 ou 40mg 2x/dia; Abacavir comprimidos 300 mg, dose: 300 mg 2x/dia. Adefovir dipivoxil comprimido de 60 e 120 mg * * * INIBIDORES DA T.R. NÃO-NUCLEOSÍDEOS Nevirapina comprimido de 200 mg, dose:200mg 2xdia; Delavirdina comprimido 100 mg, dose: 400mg 3x/dia; Efavirenz comprimido de 60 e 120 mg * * * INIBIDORES DE PROTEASE Indinavir cápsula de 400mg; dose:800mg 3x/dia; Ritonavir cápsula 100 mg, dose: 600mg 2x/dia; Saquinavir cápsula 200 mg, dose: 600mg 3x/dia; Nelfinavir cápsula de 250 mg, dose: 750mg 3x/dia; Amprenavir cápsula de 150 mg, dose: 1.200mg 2x/dia. * * * Highly Active Anti Retroviral Treatment (HAART) Redução da mortalidade em 40-70% Redução da hospitalização em 80 % Aumento da qualidade e tempo de vida * * * Alergias Vômitos Úlceras Lipodistrofia EFEITOS COLATERAIS DA HAART * * * Distribuição mundial. Na década de 90 houve aumento significativo no número de casos de HIV em mulheres e contato heterossexual. É transmitido pelo contato sexual, sangue ou seus derivados contaminados e por via vertical. A presença de outras DST aumenta em até 100 vezes o risco de transmissão sexual do HIV. EPIDEMIOLOGIA * * * As taxas de transmissão vertical variam de 13 a 42%. O risco estimado de transmissão após único contato com fluidos infectados pelo HIV é de < 0,1%. O HIV foi isolado da saliva. O HIV pode sobreviver por várias horas a dias em insetos que se alimentam de sangue com altas concentrações de HIV; porém, não há replicação viral no inseto. EPIDEMIOLOGIA * * * Estimativa de adultos e crianças vivendo com AIDS até final 1999 Western Europe 520 000 North Africa & Middle East 220 000 Sub-Saharan Africa 23.3 million Eastern Europe & Central Asia 360 000 South & South-East Asia 6 million Australia & New Zealand 12 000 North America 920 000 Caribbean 360 000 Latin America 1.3 million Total: 33.6 milhões 99000-E-1 – 1 December 1999 East Asia & Pacific 530 000 * * * Estimativa de mortes entre adultos e crianças devido a HIV/AIDS do início da epidemia até final 1999 Western Europe 210 000 North Africa & Middle East 70 000 Sub-Saharan Africa 13.7 million Eastern Europe & Central Asia 17 000 East Asia & Pacific 40 000 South & South-East Asia 1.1 million Australia & New Zealand 8 000 North America 450 000 Caribbean 160 000 Latin America 520 000 Total: 16.3 milhões 99000-E-3 – 1 December 1999 * * * Estimativa de mortes entre adultos e crianças devido a HIV/AIDS em 1999 Western Europe 9 600 North Africa & Middle East 13 000 Sub-Saharan Africa 2.2 million Eastern Europe & Central Asia 10 000 East Asia & Pacific 18 000 South & South-East Asia 320 000 Australia & New Zealand < 500 North America 14 000 Caribbean 29 000 Latin America 49 000 Total: 2.6 milhões 99000-E-5 – 1 December 1999 * * * Número estimado de crianças e adultos recentemente infectados com HIV até final 1999 Western Europe 30 000 North Africa & Middle East 19 000 Sub-Saharan Africa 3.8 million Eastern Europe & Central Asia 95 000 East Asia & Pacific 120 000 South & South-East Asia 1.3 million Australia & New Zealand 500 North America 44 000 Caribbean 57 000 Latin America 150 000 Total: 5.6 milhões 99000-E-7 – 1 December 1999 * * * Mais de 15000 novas infecções de AIDS por dia em 1999 Mais de 95% estão em países em desenvolvimento 1600 são em crianças abaixo dos 15 anos Cerca de 14.000 em pessoas entre 15 e 49 anos, dos quais: cerca de 40% são mulheres Mais de 50% estão entre 15-24 anos de idade 99000-E-11 – 1 December 1999 * * * Uma visão global da epidemia 30 milhões de adultos vivendo a epidemia em 1997 Estimated percentage of adults (15–49) infected with HIV 8.00% – 32.00% 2.00% – 8.00% 0.50% – 2.00% 0.13% – 0.50% 0.03% – 0.13% 0% – 0.03% not available 98036-E-11 – 15 July 1998 * * * Disseminação do HIV no tempo América latina e Caribe, 1982–1997 Estimated percentage of adults (15–49) infected with HIV Estimated percentage of adults (15–49) infected with HIV 2.00% – 8.00% 0.50% – 2.00% 0.13% – 0.50% 0.0% – 0.13% trend data unavailable outside region 1982 1987 1992 1997 98036-E-13 – 15 July 1998 * * * Aumento nas taxas de prevalência de HIV nos países entre 1994-1997 Over 100% (27) 10% to 100% (47) 0.01% to 10% (18) No growth (44) No 1997 data (36) 98036-E-15 – 15 July 1998 * * * Infecções cumulativas pelo HIV, Russia 1987-1999 99000-E-5 – 1 December 1999 * * * Disseminação do HIV Na Africa subsahariana, 1987 Percentagem estimada de adultos (15–49) Infectados com HIV 16.0% – 32.0% 8.0% – 16.0% 2.0% – 8.0% 0.5% – 2.0% 0% – 0.5% trend data unavailable outside region UNAIDS–Addis–May 1999 * * * Disseminação do HIV na Africa subsahariana, 1997 Porcentagem estimada de adultos (15–49) infectados com HIV 16.0% – 32.0% 8.0% – 16.0% 2.0% – 8.0% 0.5% – 2.0% 0% – 0.5% trend data unavailable outside region UNAIDS–Addis–May 1999 * * * Estimativas de mortes entre adultos e crianças por HIV/AIDS durante 1998 Africa sub Sahariana 2 milhões Total global:2.5 million UNAIDS–Addis–May 1999 * * * Mudanças projetadas da expectativa de vida em países selecionados da Africa com alta prevalência de HIV, 1995–2000 Source: United Nations Population Division, 1996 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 Expectativa de vida média ao nascer, em anos 65 60 55 50 45 40 35 Zimbabwe Zambia Uganda Botswana Malawi UNAIDS–Addis–May 1999 projections * * * Aumento na mortalidade entre homens 15–60 entre 1986 e 1997, em países africanos selecionados Source: Timaeus I, London School of Hygiene and Tropical Medicine, from Demographic and Health Survey data 10 20 30 40 50 60 70 80 Zimbabwe Tanzania Malawi Uganda Zambia Country and survey date % Probabilidade de morrer de todas as causas 1993 1988 1990 1995 1986 1991 1994 1995/96 1989 1990/91 UNAIDS–Addis–May 1999 * * * Órfãos devidos à AIDS, 1990–2010 Source: Metropolitan Life Scenario 80 0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 1990 1995 2000 2005 2010 Millions projections Zimbabwe Africa do SUL UNAIDS–Addis–May 1999 * * * Impacto da AIDS no índice de desenvolvimento humano (HDI) na Africa do SUL Source: HIV/AIDS & Human Development South Africa, UNAIDS & UNDP UNAIDS–Addis–May 1999 0.65 0.60 0.55 0.50 1995 2000 2005 2010 Sem HIV com HIV HDI projections * * * Causas de morte, globalmente e na Africa World Health Report, 1999 4.2 2.8 2.3 19 2.2 0.3 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 HIV/AIDS Tuberculosis Lung cancer Percent of deaths Global Africa * * * Já não podemos dizer, na atualidade, que existam “grupos de risco”. A humanidade é o grupo de risco. Existem, isto sim, comportamentos de risco que vamos definir a seguir e certos subgrupos que podem estar mais associados à transmissão da AIDS às pessoas. * * * Comportamentos específicos relacionados à transmissão do HIV A)Comportamentos sexuais 1.Parceiros sexuais Parceiros HIV+( ou aqueles com altos títulos de HIV-DNA) Parceiros que têm risco de exposição ao HIV, que não realizaram o teste anti-HIV Múltiplos parceiros Presença de ulceração mucosa ou outra DST em algum dos parceiros * * * 2. Práticas sexuais a) Alto risco de infecção Relação anal passiva sem proteção Relação vaginal passiva sem proteção b) Risco documentado de infecção Relação oral passiva sem proteção Relação anal ativa sem proteção Relação vaginal ativa sem proteção(maior risco no período menstrual Relação oral ativa sem proteção c) Baixo risco de infecção: Qualquer um dos fatores acima citados com preservativo de látex ou vinil(vaginal ou peniano) Cunnilingus(especialmentese protegido por preservativo) Circuncisão favorece o homem. d)Práticas seguras: Beijo oral(com língua) Realização de sexo seguro com parceiro HIV-negativo com comprovação laboratorial Monogamia mútua Masturbação mútua e)Prática mais segura: Abstinência sexual * * * B. Uso de drogas injetáveis(intravenosa ou subcutânea) ou uso de crack. Deve-se investigar sobre o uso de esteróides anabolizantes injetáveis. Investigar o comportamento sexual de todos os usuários de drogas; Práticas do uso de drogas: 1 Mais perigosas: Compartilhar seringas, agulhas ou outros acessórios não esterilizados, especialmente em locais onde há uso coletivo de drogas(estudo mostrou vírus em 85% das agulhas de um destes locais) Utilizar seringas contendo sangue do outro usuário 2 Menos arriscadas: Compartilhar agulhas seringas e outros acessórios limpos Material de uso de drogas usado repetidamente pelo mesmo usuário 3 Mínimo risco Uso único de seringas, agulhas e acessórios Seringas, agulhas e acessórios esterilizados * * * C. Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados Maior risco: Indivíduos que receberam múltiplas unidades de hemoderivados entre 1978-1985 Indivíduos que receberam hemoderivados obtidos de doadores de países onde o screening para o HIV não é realizado ou é pouco confiável Menor risco: Indivíduos que receberam hemoderivados após 1985 Receptores de hemoderivados de doadores selecionados Mais seguro Indivíduos que receberam sangue deles mesmos(autólogos) Indivíduos que receberam substitutos ou hemoderivados sintéticos * * * Segundo dados da CN DST/AIDS do Ministério da Saúde, o primeiro caso de aids na categoria de exposição usuário de drogas injetáveis (UDI) data de 1982, quando um caso foi notificado, atingindo um patamar de 3.532 casos em 1993 e estabilizando-se, desde então, em torno de 3.000 casos ao ano, perfazendo, até 31 de maio de 1997, um total de 22.879 casos1. Esses casos representam 20,6% do total acumulado de casos de aids notificados no País até a data acima referida, e 85% dos casos de aids atribuídos à transmissão sangüínea em maiores de 12 anos. * * * Figura 1: Casos de aids em determinadas subcategorias de exposição. Brasil, 1980-1997. * * * Embora a subcategoria UDI tenha casos notificados em menor número de municípios, é a que apresenta os maiores coeficientes municipais de incidência acumulada, entre 1980 e 1997: dos municípios com pelo menos 50.000 habitantes, 7 apresentam coeficiente municipais de incidência acumulada entre 100 e 200 casos de aids em UDI, por 100.000 habitantes; e um município (Itajaí - SC), 234 casos de aids em UDI por 100.000 habitantes. (Figura 7). * * * UDI * * * Transmissão paciente-trabalhador da saúde Estudos indicam que:Transmissão associada a punções por agulhas ou injúrias percutâneas similares é de 0,25%(9 infecções seguindo 3628 exposições). Estimativa atual de risco de transmissão mucocutânea é de 0,09% .(1 infecção seguindo 1007 exposições) * * * Fatores que aumentam o risco de transmissão *Quantidade de vírus envolvida *Estágio da infecção no paciente-fonte(títulos de vírus circulantes maiores na soroconversão e nos estados avançados) *Volume de sangue durante exposição *Injeções IM profundas, agulhas grossas, injeções de sangue *Grandes volumes de sangue,contato prolongado,porta de entrada grande( ferimento) *Estado imunológico do receptor * * * FONTES DE TRANSMISSÃO SANGUE:É comprovado como transmissão SALIVA,LÁGRIMAS,URINA:Contém o vírus,mas o título é menor que no sangue e no sêmen PELE INTACTA:Não está ligada a transmissão de forma alguma CONTATO PESSOAL,EXPOSIÇÃO A FÔMITES,GOTÍCULAS DE SALIVA:Não tem sido relacionada a transmissão AEROSSÓIS DE SANGUE OU SALIVA:Não têm sido relacionados a transmissão * * * Assim se pega: Relações sexuais com pessoas contaminadas sem uso do preservativo (camisinha); Transfusão de sangue contaminado; Uso de agulhas, seringas e objetos perfuro-cortantes contaminados; Da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação * * * Assim não se pega: Num abraço, beijo, espirro, tosse, carinho, aperto de mão, lágrimas; Em assentos públicos, picadas de insetos; Dormindo no mesmo quarto, usando as mesmas roupas, batom, toalhas e sabonetes; Trabalhando no mesmo ambiente; Doando sangue, utilizando material descartável * * * Como pode ser evitada: Sexo Seguro Evitando compartilhar objetos perfuro-cortantes que entrem em contato direto com sangue Evitando receber doações de sangue que não tenham sido testados para o HIV. * * * NÃO VACILE
Compartilhar