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Artigo Células-tronco

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CÉLULAS-TRONCO: INÍCIO OU FIM DA VIDA? 
Silvestre Ramos Carvalho Júnior* 
RESUMO 
As pesquisas com células-tronco sempre suscitaram muitas polêmicas; no Brasil tais 
pesquisas são regulamentadas pela Lei de Biossegurança. Destarte, o direito regula as 
pesquisas ditando as regras a serem seguidas, bem como norteando e fiscalizando os 
experimentos. Diante da normatização geram-se vários embates em torno de grupos contra e a 
favor das pesquisas, diante disso suscitou e ainda promove questões éticas que giram em 
torno do princípio da dignidade da pessoa, onde os grupos contra afirmam que a vida se inicia 
ainda na fase embrionária. Nesse diapasão, surgem diversas teorias acerca do início da 
personalidade do embrião. A religião se posiciona contra as pesquisas e a favor da vida. 
Abordamos ainda o julgamento da Ação Direta de Constitucionalidade 3510/600 ajuizada em 
desfavor do artigo 5° da lei em escopo. 
 
ABSTRACT 
The stem cell research has always raised many controversies; such research in Brazil is 
regulated by Law on Biosafety. Thus, the law regulates the research dictating the rules to be 
followed, as well as guiding and supervising the experiments. Given the normalization 
generate up various conflicts around groups for and against the research before it raised and 
still promotes ethical issues that revolve around the principle of human dignity, where groups 
against claim that life begins at the stage embryo. In this vein, there are several theories about 
the beginning of the personality of the embryo. Religion is against research and for life. 
Approach even the trial of Constitutionality of Direct Action 3510/600 filed in disfavor of 
Article 5 of the law in scope. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Vida. Direito. Células-tronco. Ética. Esperança. Embrião. 
 
 
__________________________________ 
*Acadêmico de Direito do 3° Período-Noturno, Unidade de Ensino Superior do Sul do 
Maranhão. E-mail: jr_freedon@hotmail.com 
INTRODUÇÃO 
O debate sobre o uso de células-tronco embrionárias se tornou mais intenso no 
Brasil, principalmente após a aprovação, em março de 2005, da Lei de Biossegurança que 
entre outros temas, permite o uso de células-tronco embrionárias para fins terapêuticos e de 
pesquisas. Apresentamos nesse trabalho conceitos e tipos de células-tronco, traçamos ao 
longo da história uma linha do tempo com os principais eventos ocorridos no mundo com tais 
pesquisas. No entanto as pesquisas com células-tronco datam a épocas mais antigas, onde 
desde antiguidade já se ouvia falar em embriões. Foi autorizado o uso de embriões excedentes 
resultantes da técnica de reprodução assistida, inviáveis ou que estejam congelados há mais de 
três anos da data da publicação da lei, com o consentimento dos genitores para a utilização. 
Com essa permissão, vários segmentos da sociedade como bioeticistas, cientistas, religiosos, 
juristas, políticos e a comunidade como um todo, discutiram se esta medida seria ética ou não, 
pois as pesquisas envolveriam a destruição do embrião. Trazemos a tona as mais diversas 
indagações éticas sobre o tema em tela, bem como uma análise sobre a égide da religião. Com 
o desenvolvimento da biotecnologia, descobriu-se a capacidade de transformação das células-
tronco adultas e posteriormente das embrionárias, podendo estas serem utilizadas para a 
regeneração de órgãos e tecidos lesados. Como a maior capacidade de diferenciação das 
células-tronco é encontrada nas células-tronco oriundas dos embriões, as possibilidades de 
utilizar esses embriões excedentes criopreservados em laboratórios geraram questionamentos 
de ordens ética, moral e religiosa no mundo todo. 
 Com o avanço das pesquisas e a verificação de que doenças, que atingem milhões 
de pessoas no mundo todo, poderão ser curadas utilizando a terapia celular com células-tronco 
embrionárias, muitos países autorizaram a sua utilização criando leis para essa permissão. 
Muitos dizem que o século XXI será o século da terapia celular. Embora as pesquisas em 
andamento tragam perspectivas de tratamento de diversas doenças consideradas incuráveis até 
o momento, se discute atualmente quais os limites que devem ser impostos à ciência e como a 
bioética avalia a questão. Enfatizamos o julgamento da ADIn/ADI 3510/600 que julgamos ser 
um marco na história científica desse país, onde o Supremo Tribunal Federal declara 
constitucional o artigo 5° da Lei de Biossegurança autorizando as pesquisas com células-
tronco embrionárias obedecendo alguns critérios. 
 
 
CÉLULAS-TRONCO: CONCEITO, FUNÇÃO E OBTENÇÃO. 
Células, do latim, cellula. Definida pelo Dicionário Aurélio Eletrônico Século 
XXI como a “unidade estrutural e funcional, básica dos seres vivos, composta de numerosas 
partes, sendo as principais a membrana, o citoplasma e o núcleo”. São as células com 
capacidade de autorreplicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma 
e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos. Também intituladas de células-mãe e 
denominadas de células “coringa”, são células com auto poder de regeneração e de adaptação. 
As células-tronco a luz desse trabalho será divida em dois tipos, a saber, células-tronco 
adultas: que são as células-tronco de um indivíduo após o seu nascimento, amplamente 
encontradas no cordão umbilical e na medula óssea, além de outras partes do corpo humano. 
As células-tronco adultas não enfrentam qualquer questionamento ético quanto à sua 
utilização e são armazenadas por bancos privados em todo o mundo. Elas se dividem em dois 
grupos, a saber, Hematopoéticas, que dão origem a todas as células do sangue e ao sistema 
imunológico; e em Mesenquimais, que dão origem a cartilagens, ossos, músculos, tendões e 
gordura. O segundo tipo é células-tronco embrionárias: que são encontradas entre o 4° e 5º 
dia após a fecundação (estágio de blastocisto), possuem a capacidade de se tornarem qualquer 
tecido do corpo humano. Isto as torna uma fonte enorme de potencial terapêutico já 
demonstrado em experimentos com modelos animais. Entretanto, as células-tronco 
embrionárias são, sob o aspecto ético, uma fonte de polêmica, porque implicam na destruição 
de embriões – uma prática ilegal em vários países e vista por vários grupos como retirada de 
uma vida ainda na fase embrionária. 
Ainda na esteira de definições ressaltamos as formas de como podem ser obtidas: 
por Clonagem Terapêutica (não permitida no Brasil), que é a técnica de manipulação genética 
que gera embriões transferindo do núcleo da célula já diferenciada, para um óvulo sem 
núcleo. Podem ser obtidas ainda do corpo humano, sendo fabricadas em alguns tecidos do 
corpo, v.g., medula óssea, sistema nervoso. Por fim temos as obtidas de Embriões 
descartáveis que são inviáveis para implantação e congeladas nas clínicas de reprodução 
assistida. 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO 
Theodor Schwann lançou, em 1839, as bases da teoria celular, desde então muitos 
pesquisadores tem realizado várias pesquisas movidos pela possibilidade de criar um 
organismo completo a partir de uma célula. Nesse diapasão surgem no Brasil as primeiras 
pesquisas com células-tronco na década de 60. A nível mundial as pesquisas são mais antigas, 
no entanto, sempre polêmicas. Em nosso país tais pesquisas são causas de várias discussões, 
despertando vários grupos de nossa sociedade, como os cientistas, religiosos e pessoas afins. 
Além desses grupos supracitados ainda existe o Poder Judiciário que teve grande importância 
nesse novo cenário. No ano de 1997 a ciência foi revolucionada com a criação do primeiro 
mamífero gerado a partir de células de um indivíduo adulto através da transferência nuclear, a 
ovelha Dolly. Diante de tal acontecimentovárias experiências foram desenvolvidas, sendo 
cada dia maior o número de pesquisas com células-tronco visando à cura de doenças. O 
nascimento da ovelha Dolly foi um marco na nova tendência da medicina a denominada 
Medicina Regenerativa. 
Mas, foi no ano de 1998, que James Thomson, cientista da Universidade de 
Wisconsin, que com sucesso retirou células-tronco de embriões em clínicas de fertilidade e as 
cultivou em laboratório, estabelecendo a primeira linhagem de células-tronco embrionárias 
humanas. Surge diante disso grande esperança para curas de doenças, e incentivo a pesquisas 
com células-tronco. Atualmente as pesquisas com esse tipo de células dominam as grandes 
empresas e faculdades voltadas para áreas de pesquisas acerca da medicina e de curas. A 
esperança que essas pesquisas trazem a milhões de pessoas não só no Brasil, mas em todo 
mundo impulsiona cada vez mais os grandes centros científicos a investirem nessa área. Ao 
longo desse período ressaltamos que grandes foram, e são os embates entre ciência e religião, 
fé e razão. De um lado a ciência que por meio de experimentos e pesquisas avançadas e bem 
sucedidas defendem a todo custo o uso de tais células no tratamento de doenças, do outro 
lado, grupos religiosos e organizações não governamentais que defendem a vida, e condenam 
tais pesquisas e uso de células-tronco por ceifar a vida ainda na fase embrionária. Destarte, 
fica claro que ao longo do tempo o avanço, a esperança, e as muitas expectativas de pessoas 
que esperam pela cura de uma patologia através do uso de tais células, se confrontam com a 
ideologia de grupos que são a favor da vida e contra o uso das células. 
 
LINHA DO TEMPO DAS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO 
Traçamos de forma bem didática e elucidativa uma linha do tempo perpassando 
pelos principais eventos acerca das pesquisas e conquistas sobre células-tronco ao longo dos 
anos. 
1868 – O termo "células-tronco" aparece na literatura científica pela primeira vez, quando 
biólogo alemão Ernst Haeckel usa a expressão para descrever o óvulo fertilizado que se torna 
um organismo. 
1886 - William Sedgwick usa o termo "células-tronco" para descrever as partes de uma planta 
que podem crescer e se regenerar. 
1894 – O zoólogo alemão Hans Dreisch consegue separar as duas células de um embrião de 
ouriço-do-mar, dando origem a dois ouriços adultos. 
1952 – Robert Briggs e Thomas King realizam a primeira clonagem de sapos a partir de 
células-tronco embrionárias. 
1956 – Primeiros transplantes de medula óssea realizados em pacientes humanos, nos Estados 
Unidos. 
1959 - Experimentos em camundongos provam a existência de células-tronco sanguíneas na 
medula. 
1970 – Pesquisas são realizadas com embriões de ratos. 
1978 – Nasce Louise, a primeira criança concebida por fertilização in vitro. Células-tronco 
transplantáveis são descobertas no cordão umbilical humano. 
1981 – Ratos são clonados a partir de células embrionárias. 
1984 – Steen Willadsen, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), clona uma ovelha a 
partir de células embrionárias jovens. 
1988 - na França foi realizado com sucesso o primeiro transplante de células-tronco 
hematopoiéticas de cordão umbilical em um paciente com Anemia de Fanconi. 
1994 – Pacientes com córneas danificadas são tratados, de forma bem-sucedida, com células-
tronco da córnea. 
1995 – Clonagem de duas ovelhas, Megan e Morag, a partir de células embrionárias de 9 dias 
chamadas. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin isolam as primeiras células-tronco 
embrionárias em primatas. O médico Charles Vacanti, da Universidade de Massachusetts, nos 
Estados Unidos, construiu uma orelha a partir de células da cartilagem humana e aplicou-a 
nas costas de um rato. 
1997 – Na Escócia, o Instituto Roslin revela ao mundo o primeiro clone de um mamífero 
adulto: a ovelha Dolly. 
1998 - A empresa americana Advanced Cell Technology assusta a comunidade científica ao 
anunciar que, em 1996, introduzira DNA humano em um óvulo de vaca sem núcleo. O 
embrião resultante foi destruído. 
1999 - Os criadores de Dolly anunciam que a ovelha tem sinais de envelhecimento precoce. 
Pesquisadores descobrem que as células-tronco podem se diferenciar em diferentes tipos de 
células. 
2000 - Cinco porquinhos nascidos nos Estados Unidos são apresentados como o primeiro 
passo para a criação de suínos capazes de fornecer órgãos para transplantes. 
2001 – Brasil apresenta a bezerra Vitória. Clone de um embrião, a vaca nasceu em um 
laboratório da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). 
2002 - Cientistas da Universidade de Cincinnati (EUA) anunciam que clones de camundongos 
apresentam tendência a engordar. 
2003 - A ovelha Dolly morre de câncer aos 6 anos. Cientistas da Advanced Cell Technology 
anunciam que conseguiram repetir a produção de embriões humanos por clonagem e que eles 
alcançaram o estágio de 16 células. 
2005 – Cientistas da Califórnia (EUA) relatam que injeção de células-tronco neurais 
repararam medulas espinhais de camundongos. A terapia ajudou os roedores com paralisia 
parcial a andar novamente. 
2010 - Isolamento de células-tronco sanguíneas multipotentes capazes de formar todas as 
células no sistema sanguíneo. 
 
PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO: A ÉTICA COLOCADA EM RISCO 
O tema é muito polêmico, os resultados quase inquestionáveis, no entanto, a fé, a 
ética e a religião se veem ameaçadas diante de tais pesquisas. Defensores da ética criticam e 
abominam o uso de células-tronco embrionárias por entenderem que em detrimento delas uma 
vida é tirada. Surge nesse contexto movimentos contra a prática e pesquisas com tais células. 
Diante disso, no Brasil e em avaria a lei denominada Lei de Biossegurança que autoriza as 
pesquisas com células-tronco embrionárias é ajuizada uma Ação Direta de 
Inconstitucionalidade visando à revogação do artigo 5° da norma em escopo por autorizar os 
estudos. 
O embate gira em torno do embrião por está intimamente ligado ao aspecto vida. 
Para alguns, as pesquisas com as células são de grande importância, já que significam a cura 
de muitas doenças. Por outro lado, existem aqueles que são contrários e alegam um 
desrespeito ao direito de viver. É nesse ponto que visualizamos a questão da ética e inserimos 
a seguinte indagação: como chegarmos a um consenso em relação às células-tronco sobre um 
ponto de vista ético? É certo que se trata de uma questão bastante complexa, na medida em 
que, abrange outros diversos aspectos como o uso de embriões, fertilização in vitro, vida, 
morte, cura, direitos, princípios, religião, dentre outros. Nesse ínterim surgem as muitas 
dúvidas acerca de tal matéria em debate, ressaltando a grande importância e ao mesmo tempo 
visualizando as questões éticas norteadoras de perquirições que os grupos sustentam em 
prejuízo das pesquisas. 
(...) um embrião in vitro, deve ser mantido em condições ótimas de criopreservação, mas o 
seu destino é perecer, pelo qual é impossível dar proteção total à sua vida. Usá-lo para 
pesquisa, da qual possa resultar benefícios para outros embriões, para o processo de 
reprodução assistida ou para a saúde humana é eticamente aceitável segundo o principio da 
proporcionalidade, porque sendo sua morte inevitável, a morte em prol da pesquisa produz 
um benefício. (...) (SERRÃO Daniel, 2009). 
 
Traçamos agora uma visão holística visando dá um plus na informação, onde 
citamos não apenas o Brasil, mas outros países em que as pesquisas são permitidas e alguns 
em que tais pesquisas são inviáveis, por questões éticas. Os Estados Unidos enfrentaram no 
ano de 2006 polêmicas semelhante a que enfrentamos quando da aprovação da Lei de 
Biossegurança. Onde o presidentevetou o uso de verbas para pesquisas com células-tronco 
embrionárias. No Reino Unido, a legislação liberal permite até mesmo a clonagem terapêutica 
(embriões clonados de outros embriões). Mas é nos países asiáticos, como Coréia do Sul, 
Japão, China e Cingapura, e em países como Rússia e África do Sul, que a pesquisa com 
embriões é totalmente liberada. Na Itália, está proibida qualquer tipo de pesquisa com células-
tronco embrionárias humanas, bem como a sua importação, associamos isso a forte influência 
que a Igreja Católica exerce sobre esse Estado Soberano. Citamos o México como o único 
país da América Latina a permitir a criação de embriões para pesquisas. Trataremos em tópico 
específico os dilemas enfrentados pelo Brasil quanto às pesquisas aqui realizadas, bem como 
as Leis que regulam tal prática, e as decisões mais importantes do Judiciário acerca das 
células-tronco. 
Várias questões éticas permanecem na área da pesquisa em células-tronco embrionárias: 
 • É adequado utilizar embriões produzidos para fins reprodutivos e não utilizados, cujos 
prazos legais de utilização foram ultrapassados, para gerar células-tronco embrionárias? 
• É aceitável produzir embriões humanos sem finalidade reprodutiva apenas para produzir 
células-tronco? 
• A justificativa da necessidade de desenvolver novas terapêuticas está acima da vida dos 
embriões produzidos para este fim? 
• É aceitável a utilização de óvulos não humanos para servirem de substrato biológico para 
pesquisas em células-tronco humanas, desconhecendo-se os riscos envolvidos neste tipo de 
procedimento? 
• É justo criar um clima de expectativa para pacientes e familiares de pacientes sobre a 
possibilidade de uso terapêutico de células que sequer foram testadas em experimentos 
básicos. 
Ainda destacamos dois posicionamentos um contra e outro a favor, o primeiro 
defendendo o primado do indivíduo frente à sociedade: 
“O princípio da moralidade médica e cirúrgica é nunca realizar um experimento no ser 
humano que possa causar-lhe dano, de qualquer magnitude, ainda que o resultado seja 
altamente vantajoso para a sociedade”. (Claude Bernard, 1852). 
O segundo defendendo a coletividade frente ao indivíduo: 
“A consciência humana, as leis, a humanidade, a consciência dos médicos condenam a 
experimentação no homem, mas ... ela é sempre feita, se faz e se fará por ser indispensável 
ao progresso da ciência médica para o bem da humanidade”. (Charles Nicolle). 
Por fim destacamos a grande observação feita nos primórdios da civilização pelo 
considerado “pai da medicina”. “Os avanços tecnológicos devem existir, porém os excessos 
devem ser controlados. A ética médica e científica tradicional, formulada ainda nos tempos de 
Hipócrates (460 – 370 a.C.), continua sendo a referência universal que deve nos guiar”. 
 
CÉLULAS-TRONCO E CIÊNCIA: UMA NOVA FORMA DE CRIAR VIDA 
A ciência desde a antiguidade vem cumprindo frente à sociedade um papel de 
grande importância para melhor qualidade de vida e superação de doenças. Sempre buscando 
através de pesquisas que perduram às vezes por séculos uma forma mais eficaz de combate a 
patologias que vem dizimando vidas. A ciência é hoje uma grande esperança para pessoas que 
sofrem de males incuráveis e que veem nela a única saída, a última chance de viver. É nesse 
contexto de esperança, e acima de tudo confiança que surgem às células-tronco com seu 
enorme potencial de cura, por serem capazes de se recriarem e com isso se adaptarem a 
qualquer outra célula ou organismo humano. Diante disso surge a medicina regenerativa como 
uma futura solução para um vasto leque de doenças. Diante do exposto e frente às muitas 
polêmicas caminhamos a passos largos nas pesquisas visando o bem estar e a cura, de forma 
que o Brasil tem realizado excelentes experimentos e pesquisas com células-tronco. Segue 
uma lista das doenças que podem ser tratadas a partir do uso das células-tronco como método 
de tratamento, salientando que é uma lista em pleno processo de construção, uma vez que, as 
pesquisas continuam e a tendência natural é o aumento no rol dessa lista. 
 
LISTA DAS DOENÇAS QUE PODEM SER TRATADAS COM USO DAS 
CÉLULAS-TRONCO 
Doenças mais comuns: Obesidade, Osteoporose, Doenças cardíacas, do Fígado, Alzheimer, 
Parkinson, Artrite reumatóide, Diabetes, Displasia do timo, Traumatismo craniano, Anoxia 
cerebral, 
Doenças oncológicas: Leucemia linfoblástica aguda, Leucemia mielóide aguda, Leucemia 
mielóide crônica, Tumores sólidos, Doença de Hodgkin refratária, Anemia refratária, 
Mielofibrose, Mastocitose sistêmica, Síndrome linfoproliferativo autoimune, Histocitose 
familiar, Histiocitose das células de Langerhans, Linfohistocitose hemofagocítica, 
Granulomatose linfomatosa, Síndrome infantil monossomia do cromossoma 7. 
Deficiências Medulares: Anemias: Plástica, de Fanconi, Diseritropoiética congênita, de 
Blackfan-Diamond, Sideroblástica congênita e Hipolinfoproliferativa, Aplasia eritróide pura, 
Neutropenia cíclica e autoimune, Síndrome de Evans, Hemoglobinúria paroxística noturna, 
Doença de Glanzmann, Trombocitopenia amegacariótica, Trombocitopenia sem rádio e 
neonatal severa, Dermatomiosite juvenil, Xantogranuloma juvenil, Pancitopenia, Síndrome de 
Kostmanns, Síndrome de Shwachman-Diamond. 
Hemoglobinopatias: Beta talassemia maior e intermédia, Alfa talassemia maior e intermédia, 
Alfa talassemia maior e Anemia falciforme. 
Imunodeficiências: Imunodeficiência combinada severa, Síndrome de ataxia-telangiectasia, 
Síndrome de diGeorge, Síndrome de Wiskott Aldrish, Agamaglobulina ligada ao cromossomo 
X, Doença granulomatosa crônica, Deficiência IKK gama, Hipogamaglobulemia, Síndrome 
linfoproliferativo ligado ao cromossomo X. 
Doenças Metabólicas: Adrenoleucodistrofia, Doença e Síndrome de Gunther, Doença de 
Glaucher, Síndrome de Huller, Síndrome de Huller-Scheie, Síndrome de maroteaux-lamy, 
Síndrome de sanfilippo, Síndrome de Hermansky-Pudlack, Mucolipidose tipo II e III, Alfa 
manitose, Síndrome de Neimann Pick, Síndrome de Sandhoff, Doença de Tay Sachs, Doença 
de Krabbe, Leucodistrofia metacromática, Fucosidose, GM1 gangliosidade, Doença de 
Wolman. 
 
CÉLULAS-TRONCO NO BRASIL E SUA REGULAMENTAÇÃO: A LEI N.11.105/05 
“LEI DE BIOSSEGURANÇA” 
A Lei n.11.105, promulgada em 24 de março de 2005, sobre Biossegurança, 
dispõe no artigo 5º, que é "permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-
tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não 
utilizados no respectivo procedimento". Para a realização das pesquisas, os embriões terão 
que ser "inviáveis" ou que estejam "congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da 
publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de 
completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento". Os genitores deverão 
consentir a doação do embrião. O artigo 5º da lei de Biossegurança foi regulamentado pelo 
Decreto 5591 em novembro de 2005 que considerou que os "embriões congelados disponíveis 
são os congelados até o dia 28 de março de 2005, depois de completados três anos contados 
a partir da data do seu congelamento". 
 
DIREITO E CIÊNCIA: LEI DE BIOSSEGURANÇA E A CÉLULAS-TRONCO 
A lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005) estabelece as 
normas e mecanismos de fiscalização que regulamentam qualquer atividade que envolva 
organismos geneticamente modificados e seus derivados. Seu texto abrange, portanto, desde o 
cultivo de alimentos transgênicos e a engenharia genética até as pesquisas com células-tronco 
embrionárias. O artigo 5° da lei em escopo liberou no país a pesquisa com células-tronco de 
embriões obtidos por fertilizaçãoin vitro e congelados há mais de três. Ressaltamos que esses 
embriões são descartados após quatro anos de congelamento. Diante da aprovação da lei o 
Brasil passa a ser o primeiro país da América do Sul e o 26° no mundo a permitir pesquisas 
com células-tronco embrionárias. Tanto no sentido filosófico como no jurídico, podemos 
atribuir ao embrião criopreservado em laboratório, o status de pessoa? Nesse estado, o 
embrião possui a potencialidade de se transformar em pessoa se for implantado em um útero 
materno e seguir o processo de desenvolvimento da vida. Mas a racionalidade, a consciência 
de si e o discernimento de valores, o ser humano só adquire após o nascimento. Assim 
também entende o Código Civil, no art. 2º, quando define que a personalidade civil do 
homem começa do nascimento com vida. 
No ano de 2005 o então procurador da República Claudio Fonteles ajuizou uma 
ação contra a Lei de Biossegurança. Em sua ação, Fonteles argumenta que o artigo 5º da 
Constituição Federal garante o direito "à inviolabilidade da vida humana" e que os embriões 
são seres vivos. A ação impetrada pelo Procurador denomina-se ADIn ou ADI (Ação Direta 
de Constitucionalidade), é um instrumento utilizado no chamado controle direto da 
constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal Federal. 
Tal ação tem fundamento na alínea "a" do inciso I do artigo 102 da Constituição Federal e 
pode ser ajuizada, em nível federal, perante o STF, contra leis ou atos normativos federais ou 
estaduais que contrariem a Constituição Federal. A ADI 3510, também conhecida como “ADI 
das células-tronco” travou um significativo debate entre cientistas, juristas e grupos que 
defendem a vida na busca de um consenso sobre a utilização de embriões humanos 
congelados para desenvolver pesquisas com células-tronco. O ponto crucial da discussão 
residiu na falta de convenção acerca do momento de início da vida, bem como do que se 
entende por vida. O Supremo, após três anos de discussões sobre o tema, julgou a referida lei 
constitucional. Diante do já exposto fazemos algumas indagações, pois toda polêmica gira em 
torno das seguintes perquirições: o embrião é uma vida? É pessoa, devendo ser tutelado pelo 
Estado? Quando se inicia a vida? 
No que tange ao objeto desse estudo, importa o artigo 5º da referida Lei, in verbis: 
Art. 5º. É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-
tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in 
vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes 
condições: 
I – sejam embriões inviáveis; ou 
II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação 
desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de 
completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. 
§ 1º. Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. 
§ 2º. Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou 
terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus 
projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. 
§ 3º. É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo 
e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei no 9.434, de 4 de 
fevereiro de 1997. 
 
Da leitura do dispositivo supracitado, podemos retirar as condições para as 
pesquisas com células-tronco embrionárias, quais sejam, os embriões devem ser inviáveis 
(Aqueles que não têm qualidade para implantação), os embriões tem que estar congelados há 
3 anos ou mais, e por fim, listamos que tem que haver o consentimento dos genitores. E ainda 
ressaltamos que as pesquisas e experimentos serão submetidos à apreciação e aprovação dos 
comitês de ética, bem como é defeso a comercialização do material biológico utilizado, 
tipificando crime conduta contrária. 
 
O grande cerne gira em torno do embate do exato momento que inicia a vida. 
Diante disso apresentamos três das mais consagradas teoria acerca do início da vida. A 
primeira a Teoria da fecundação que defende que a vida se inicia no momento da união do 
gameta sexual masculino com o feminino. Para os juristas adeptos dessa teoria o embrião já é 
dotado de personalidade jurídica. A segunda a Teoria da Nidação consagra que a vida tem 
início somente a partir do momento em que o pré-embrião se fixa no útero materno, por volta 
do 6º ou 7º dia após a fecundação. Baseado nessa teoria o STF permitiu o uso do 
medicamento conhecido como pílula do dia seguinte. Por fim trazemos a Teoria da Formação 
dos Rudimentos que entende que só há vida após o 14º dia de existência, porque é a partir daí 
que a cinta neural (sistema nervoso) começa a se desenvolver e o zigoto passa a ser chamado 
de embrião. Essa teoria é adotada na Inglaterra. 
Analisando o julgamento da ADI em escopo e enfatizando os votos de cada 
ministro, fica claro que, a teoria adotada pelo Egrégio Tribunal, é a mesma consagrada no 
artigo 2° do novel código civil de 2002, a saber, a Teoria Natalista que conforme 
materialização do artigo supracitado esboça o seguinte, Art. 2° CC/02 “A personalidade civil 
da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os 
direitos do nascituro”. Nesse sentido foi o voto do Digníssimo Ministro Eros Grau, conforme 
trecho que se segue: 
“Embrião é aí, no texto legal, óvulo fecundado congelado, isto é, paralisado à margem de 
qualquer movimento que possa caracterizar um processo. Lembre-se de que vida é 
movimento. Nesses óvulos fecundados não há ainda vida humana. (...) Por isso não tem 
sentido cogitarmos, em relação a esses ‘embriões’ do texto do artigo 5º da Lei n. 11.105/05, 
nem vida humana a ser protegida, nem de dignidade atribuível a alguma pessoa humana”. 
Em sentido contrário ao Ministro Eros Grau é o voto do Ilustríssimo Ministro 
Carlos Ayres Britto segundo o trecho abaixo: 
“(...) não se nega que o início da vida humana só pode coincidir com o preciso instante da 
fecundação de um óvulo feminino por um espermatozóide masculino. (...) Não há outra 
matéria-prima da vida humana ou diverso modo pelo qual esse tipo de vida animal possa 
começar, já em virtude de um intercurso sexual, já em virtude de um ensaio ou cultura em 
laboratório. Afinal, o zigoto enquanto primeira fase do embrião humano é isso mesmo: o 
germe de todas as demais células do hominídeo (...)”. 
É evidente devido à polêmica do tema que os votos da Suprema Corte não foram 
unânimes. Destarte, entendemos que apesar da decisão ser incontestável, não suprimiu todas 
as dúvidas, embates e polêmicas acerca desse tema. Tal decisão é, portanto, um grande 
avanço para ciência e segundo os defensores da vida um enorme retrocesso em um dos 
princípios basilares da nossa Constituição, qual seja, o Princípio da dignidade da pessoa 
humana, consagrado não apenas na nossa Carta Política e Democrática de 1988, mas também 
em vários Pactos Internacionais que versam sobre Direitos Humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
A partir do exposto ao longo do trabalho fica claro a importância das pesquisas com células-
tronco para melhor qualidade de vida e expectativas de curas de doenças até então incuráveis. 
Nesse sentido e visualizando o direito coletivo em detrimento de um direito ainda não 
existente foi à decisão do Excelsior Tribunal, por entender que o embrião não é sujeito de 
direito. Destarte, é oportuno ressaltar que a nosso ver decidiu acertadamente a Suprema Corte 
em decidir a favor da vida e da esperança dos milhões de pessoas que veem no tratamento 
com células-tronco a única chance de umacura. Muitas são as questões éticas e religiosas que 
giram em torno de tal tema, mas será que um embrião que será descartado ao completar 
quatro anos de criopreservação vale mais que a esperança e tratamento de doenças que 
certamente alcançará toda humanidade? É um método novo, e como tudo que é novo gera 
espanto e medo, mas analisemos pela égide da vida, sobre o prisma da expectativa e acima de 
tudo dos sonhos dos milhares que esperam e vibram a cada conquista da ciência nessa área. 
Deixemos de lado os dogmas e preceitos construídos ao longo de séculos e, por que não dizer 
impostos ao invés de construídos, uma vez que, sempre fomos alvo das certezas dos outros e 
nunca da nossa própria razão conforme apregoou Kant na sua doutrina. 
É mister, corroborar que as pesquisas com células-tronco visam a vida e não tira-la. Procura-
se através da ciência utilizando-se de pesquisas e experimentos encontrar os mais variados 
tipos de curas e utilizações dessas células. Somos a favor da vida e do princípio da dignidade 
da pessoa humana, ressaltando que o embrião ao nosso entendimento ainda não tem 
personalidade, portanto, não é sujeito de direito. Ademais, cabe a nós analisarmos o tema 
exposto sobre o aspecto vida englobado dentro do direito e, tendo como partida uma visão 
holística que venha alcançar todos os aspectos, a saber, a ética, a moral, a religião e o direito, 
como sendo os pontos principais que engendra o assunto em escopo. Desse modo fica claro 
que a vida é o mais importante e que dela e do direito de viver temos os demais direitos. 
Nesse diapasão concluímos que as pesquisas não ferem a legislação em vigor, assim como 
não fere a ética. Salientamos ainda, que se faz necessário o avanço da medicina e das 
pesquisas, uma vez que, surgem a cada dia novas patologias e que somente a ciência com seu 
alto grau de investigação e pesquisa são capazes de acompanhar os fenômenos do corpo 
humano e suas mazelas. Que a vida seja sempre o bem maior em detrimento de porfias entre 
os muitos grupos formados nas sociedades. 
 
REFERÊNCIA BIBBLIOGRÁFICA 
 SUZANNE Holland,KAREN Lebacqz,LAURIE Zoloth Células-tronco embrionárias 
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Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 de março de 2005. 
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http://saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/57/celulas_tronco_embrionarias.pdf 
 
ALMEIDA M. Comentários sobre os princípios fundamentais da bioética: perspectiva 
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Brasil. Lei n.11.105 de 24/03/2005 Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da 
Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de 
atividades que envolvam organismos geneticamente modificados.

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