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9_Febre Amarela

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Febre Amarela
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Febre Amarela
 Características Gerais
 É um arbovírus.
 Transmitido por mosquitos ( Aëdes aegypti ).
 Pertencente à família Flaviviridae, gênero Flavivirus.
 Apresenta sorotipo único.
 O genoma é constituído por uma fita simples de RNA.
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O VÍRUS
Os flavivírus são esféricos, envelopados, com projeções em sua superfície e medem aproximadamente 40-50 nm de diâmetro. 
O genoma deste vírus possui uma fita única de RNA contendo aproximadamente 11.000 nucleotídeos, a qual comporta-se como RNA mensageiro.
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Características Gerais.
 O vírus é inativado por solventes lipídicos, como éter, clorofórmio; aldeídos; uréia; lipases; proteases e radiação ultravioleta e aquecimento a 56°C durante 30 minutos. 
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ESTRUTURA ANTIGÊNICA
A partícula viral é constituída por um capsídeo protéico, com simetria icosaédrica.
 Apresenta um envelope lipídico onde estão inseridas pequenas proteínas de membrana e espículas de natureza glicoprotéica. 
 O genoma viral codifica três proteínas estruturais: proteína do capsídeo(C) e proteínas de envelope, pré-M, precursora da proteína de membrana (M) e E.
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Febre Amarela
 Patogenia 
Penetração do vírus através da pele pela picada do mosquito infectado
Nódulos linfáticos regionais
Fígado, rins, medula óssea, coração, SNC, pâncreas, baço e linfonodos
Replicação no órgão alvo com posterior necrose
Replicação local
Corrente sanguínea
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Febre Amarela
 Patogenia
Mosquito pica/ Adquire o vírus
Mosquito pica/ Transmite o vírus
Período de incubação extrínsico
Período de incubação intrínsico
viremia
viremia
Doença
Ser humano 1
0 5 8 12 16 20 24 28
Doença
Ser humano 2
DIAS
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Febre Amarela
 Manifestações Clínicas
 Apresenta um quadro clínico bifásico.
 As duas fases são separadas por um período de remissão.
 A viremia ocorre na primeira fase, quando o quadro clínico é inespecífico.
 A segunda fase se caracteriza por disfunção hepato-renal e hemorragia.
 O período de incubação varia de três a seis dias.
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Febre Amarela
 Manifestações Clínicas
 A maioria das pessoas infectadas apresenta infecção subclínica.
 Nas formas leves e moderadas evoluem com febre alta, mal-estar, cefaléia, mialgia, cansaço e calafrios, diarréia e vômitos, de início súbito.
 A maioria dos pacientes melhora com quatro dias, com recuperação total.
 Em torno de 15% dos pacientes evoluem para formas graves.
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Febre Amarela
 Manifestações Clínicas
 Na forma grave, os pacientes apresentam febre alta, dor epigátrica, diarréia e vômito, que pode ser hemorrágico( vômito-negro).
 Apresentam manifestações hemorrágicas como equimoses, epistaxe e gengivorragia.
 Apresentam alterações da função hepática e renal.
 Nos casos graves, 50% dos pacientes evoluem para o óbito, e o restante se recupera totalmente sem deixar seqüelas.
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VETOR
Aëdes aegypti
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CICLO SILVESTRE
No Brasil, a febre amarela silvestre ocorre na região amazônica e no Planalto Central. Trata-se de uma doença de macacos (Callitrichidae e Cebicidae) que, ao se infectarem, costumam ter alta mortalidade. Por esse motivo, os macacos não são hospedeiros potenciais dos vírus, mas apenas hospedeiros preferenciais temporários.
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CICLO SILVESTRE
Os vetores da febre amarela silvestre são mosquitos natropofílicos de atividade diurna nas copas das arvores, os Haemagogos janthinomys e leucocelaenus. 
A infecção humana é acidental e conseqüente à penetração humana no local onde ocorre a zoonose.
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CICLO URBANO
É importante estabelecer que a forma urbana da febre amarela não é mais prevalente entre nós. 
A última epidemia de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Estado do Acre, em 1942.
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CICLO URBANO
A febre amarela urbana no Brasil, se esta viesse a ocorrer, estaria relacionada ao papel do próprio homem como reservatório do vírus e fonte para infecção do artrópodo/vetor mantendo, dessa forma, o ciclo da arbovirose. Para tanto, faz-se necessária a presença de vetores antropofílicos vivendo no domicilio ou peridomicílio do homem urbano, como é o caso do mosquito vetor da febre amarela e do dengue, o Aedes aegypti. 
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CICLO URBANO
O ciclo da febre amarela urbana envolve mosquitos Aedes aegypti fêmeas que são hematófagas devido às necessidades protéicas relacionadas à oviposição. Estas se infectam após picarem indivíduos virêmicos e transferem, através da picada, o vírus da febre amarela ao homem suscetível, determinando um ciclo. 
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CICLO URBANO
Após a picada em um individuo virêmico, o vírus multiplica-se no aparelho digestivo do mosquito, disseminando-se pelos diferentes tecidos do inseto. 
A chegada do vírus às glândulas salivares, após um período de incubação denominado extrínseco, de sete a 11 dias, determina o inicio do período de transmissão viral pelo mosquito, que passa a transmiti-lo por toda a vida 
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QUADRO CLÍNICO
O espectro clínico da doença varia desde um quadro benigno, caracterizado por doença febril não especifica, até uma doença fulminante, caracterizada por disfunção de múltiplos órgãos, em particular por hemorragia 
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QUADRO CLÍNICO
A febre amarela grave começa abruptamente com febre, calafrios, cefaléia intensa, dor lombossacral, mialgia generalizada, anorexia, náuseas e vômitos e hemorragias gengivais de pequenas intensidade ou epistaxe 
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QUADRO CLÍNICO
Desidratação é geralmente devida aos vômitos e às perdas insensíveis aumentadas. A disfunção renal é marcada pelo aparecimento súbito de albuminúria e pela diminuição do débito urinário. 
O óbito acontece em 20-50% dos casos graves de febre amarela e geralmente ocorre entre o sétimo e o 10.° dia da doença.
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DIAGNÓSTICO
Testes laboratoriais
 Hemograma completo.
 Albumina.
 Testes da função hepática.
 Testes de função renal. 
 Sumário de urina.
 Testes específicos para o dengue
 Isolamento viral.
 Sorologia (ELISA para anticorpos da classe IgM).
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DIAGNÓSTICO
Isolamento e Identificação viral
 Material de escolha é o sangue ou soro do paciente infectado coletado até o 4º-5° dia de doença.
 O sangue ou soro podem ser inoculados em cultura de células de animais, de mosquitos, camundongos recém-nascidos.
 A identificação pode ser feita através de Teste de Neutralização (TN), Inibição da Hemaglutinação (HI), Fixação do Complemento(FC), ensaio Imunoenzimático (ELISA) e Imunofluorescência (IF). 
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DIAGNÓSTICO
 Sorologia
 A sorologia produz resultados bem definidos em pacientes expostos pela primeira vez a um flavivírus (infecções primárias). 
 Para pessoas previamente expostas(infecção secundária) a pesquisa de anticorpos forma uma reação rápida e intensa em função da memória imunológica prévia (anticorpos heterólogos).
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DIAGNÓSTICO
 Pode-se empregar sorologia pareada empregando TN, HI ou FC e pesquisa de anticorpos da classe IgM através de IF ou ELISA. 
 Detecção do ácido nucléico.
 Emprega-se a reação de transcrição reversa seguida da reação em cadeia de polimerase (RT-PCR). 
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Febre Amarela
 Epidemiologia, Prevenção e Controle
 O vírus é mantido na natureza, através de dois ciclos: Silvestre e urbano. 
 No ciclo silvestre, a transmissão é feita por intermédio de mosquitos, principalmente do gênero Haemagogus.
 O homem susceptível pode ser infectado ao penetrar em áreas de florestas e tornar-se fonte de infecção para o mosquito Aedes aegypti ao retornar a áreas urbanas. 
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TRATAMENTO
O tratamento da febre amarela se baseia em oferecer ao paciente cuidados de suporte em terapia intensiva. Entretanto, ainda continua indefinida a extensão pela qual administração vigorosade fluidos e a correção da hipotensão e dos distúrbios do equilíbrio ácido-base influenciaram na reversão do curso da febre amarela.
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TRATAMENTO
Não existe até o momento droga antiviral em uso clinico que tenha ação efetiva contra os vírus da febre amarela. Ribavirin e interferon-gama já foram usados sem resultados satisfatórios.
Nos casos benignos da febre amarela faz-se apenas o tratamento sintomático da febre, cefaléia, mialgias e artralgias; contudo, evita-se o uso de salicilatos, que podem causar hemorragias digestivas altas e acidose. 
Prefere-se utilizar o paracetamol e seus derivados. 
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EPIDEMIOLOGIA
 Epidemiologia, Prevenção e Controle
 A forma urbana ocorre através da transmissão pessoa a pessoa pelo mosquito doméstico Aedes. 
 O mosquito A. aegypti prolifera-se dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes contendo água limpa, e possuem o hábito de picar de dia.
 A Febre Amarela ocorre em toda América do Sul, principalmente na Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Brasil, e na África, como uma doença zoonótica.
 O homem é um hospedeiro acidental. 
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EPIDEMIOLOGIA
 Epidemiologia, Prevenção e Controle
 O vírus multiplica-se nos mosquitos, que permanecem infecciosos por toda a vida, sendo necessário um intervalo de 12-14 dias para se tornar infectante ( período de incubação extrínsico). 
 Todos os grupos etários são susceptíveis.
 Ocorre grande número de infecções inaparentes.
 Nas Américas, a Febre Amarela apresenta características da forma silvestre com incidência maior em pessoas do sexo masculino de 15-45 anos e envolvido em atividades agrícolas ou florestais. 
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EPIDEMIOLOGIA
 Epidemiologia, Prevenção e Controle
 Doença que pode evoluir com surtos até possíveis epidemias. 
 O controle da doença é feita através do extermínio do mosquito. 
 A vacinação com vírus vivo atenuado da cepa 17D é dada em dose única, com eficácia de 95%, e perdura por 10 anos.
 A vacina deve ser feita pelo menos 10 dias antes de sua entrada ou saída de uma zona endêmica. 
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VACINA
A vacina da febre amarela (YF-17D) é o meio mais seguro de se prevenir, visto que não há tratamento especifico para essa doença. 
Essa vacina é administrada em doses subcutâneas únicas de 0,5ml e mais de 95% das pessoas imunizadas desenvolverão anticorpos.

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