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10_ Influenza

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ORTOMIXOVÍRUS
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ORTOMIXOVÍRUS
Família Orthomyxoviridae
Gênero: Influenzavirus
Genoma: RNA 
Antes: mixovírus
 ↓
 paramixovírus + ortomixovírus
Atual: paramixovírus 
 
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PRINCIPAIS REPRESENTANTES
 Influenza humana ↓
 Influenza aviária ↓ ↓
 ↓ ↓
Influenzavirus diferem quanto a sorotipagem
São três: A, B e C
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Sorotipo A 
 Subtipado com base em antígenos de superfície: hemaglutinina (H)
 neuraminidase (N)
 A/H5N1- Influenza aviária 
 H1N1, H2N2,H3N2 - Influenza humana
Sorotipo B
 Epidemias em humanos
Sorotipo C
 De origem animal, raras vezes é patógeno.
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Fatores de Virulência
Hemaglutinina: pode ser ativada por várias proteases celulares; 
Uma substituição específica na proteína polimerase básica 2 (Glu627Lys), aumenta a replicação viral;
Uma substituição na proteína não estrutural 1 (Asp92Glu), confere aumento da resistência à inibição pelos interferons e pelo fator de necrose tumoral.
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GENOMA
Influenza A e B: 8 segmentos diferentes de nucleocapsídios helicoidais;
Influenza C: 7 segmentos genômicos;
Cada nucleocapsídio contém um RNA;
Todas as proteínas são codificadas em segmentos diferentes;
Exceção: proteínas não estruturais NS1 e NS2, M1 e M2.
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PARÂMETRO DE CLASSICAÇÃO - OMS 
Tipo antigênico da nucleoproteína central (A, B ou C);
O hospedeiro de origem;
Localização geográfica do primeiro isolamento;
Número da cepa;
Ano do isolamento;
Subtipos (quando houver).
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EXEMPLO
A/Johannesburg/33/94 (H3N2)
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ESTRUTURA 
Forma esférica ou filamentosa; 
1)RNA de cadeia simples negativo, de assimetria helicoidal;
2)Espículas 
3)Capsídio 
4)Envelope 
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ESTRUTURA 
Gliproteínas
HA (hemaglutinina): forma de espícula, liga-se ao ácido ciálico nas células epiteliais;
NA (neuraminidase): cliva o ácido ciálico nas glicoproteínas e facilita a liberação do vírus na célula infectada;
NP (nucloproteína): associa-se ao RNA
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M1 (proteína da matriz): revestem o interior do vírus e promove organização.;
M2 (proteína da membrana): forma um canal de protóns na membrana e promove a liberação do vírus;
NS1 e NS2: proteínas não estruturais.
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REPLICAÇÃO
ETAPAS
Ligação do HA ao ácido ciálico na superfície celular;
Internalização do vírus e transferência para o endossomo;
Acidificação do endossomo;
Fusão do envoltório viral com a membrana do endossomo;
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REPLICAÇÃO
Desnudamento e liberação do nucleocapsídio no citoplasma;
O nucleocapsídio se dirige para o núcleo, onde é transcrito em RNAm;
O RNAm é transferido ao citoplasma onde é traduzido em proteínas citoplasmática;
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INFLUENZA
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Epidemiologia
A doença é mais comum no inverno;
As crianças, os indivíduos imunossuprimidos, idosos, pessoas com complicações cardíacos e pulmonares apresentam maior risco de desenvolver doença mais grave, pneumonia ou outras complicações da infecção.
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Transmissão
Infecta diferentes espécies, incluindo outros mamíferos e aves;
É transmitido pela inalação de perdigotos expelidos enquanto a pessoa fala, respira e tosse;
O vírus é extensamente transmitido por crianças na idade escolar.
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	Manifestações Clínicas
Inicio abrupto:
 Febre; calafrios; cefaléia; mialgia e mal-estar
Sintomas sistêmicos:	
Artralgia
Sintomas oculares:fotofobia; lacrimejamento, ardência e dor ao mover os olhos.
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Sintomas respiratórios:Tosse seca, coriza; obstração nasal, rouquidão e dor de garganta.
Complicações respiratórias: pneumonia; exacerbações de bronquite crônica, asma ou fibrose cística;otite média; sinusite e raramente parotidite ou traqueíte.
Síndrome de Reye.
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Diagnóstico Laboratorial
Testagem de imunofluorescência de células respiratórias;
Cultura de células inoculadas;
Ensaio baseado em detecção de neuraminidase;
Imuno ensaios enzimáticos;
PCR. 
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Tratamento
Rimantadina ou amantadina oral
 100mg, 2x dia(durante 5 dias) 
Zanamivir inalado
 10mg, 2x dia
Oseltamivir oral
 75mg, 2x dia
Antipiréticos
Supressores da tosse
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Prevenção e Controle
Uso das vacinas de vírus inativados;
 - Fornecem 70 a 90% de proteção contra a cepa epidêmica.
Rimantadina e amantadina são 70 a 90% efetivos na prevenção de influenza A;
Os inibidores de neuraminidase são altamente efetivos para quimioprofilaxia de infecções pelos vírus A e B. 
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GRIPE AVIÁRIA
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VÍRUS
H5N1: faz parte dos vírus influenza e é melhor conhecido pelo seu potencial patogênico, capaz de matar em 48 horas após o início, quase todas as aves afetadas.
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HISTÓRICO
No século XX houve três grandes pandemias, todas originadas e transmitidas por animais (suínos em 1918 e aves em 1957 e 1968).
 A mais devastadora foi a “gripe espanhola”- Influenza A (H5N1), que matou entre 30 e 40 milhões de pessoas entre 1918 e 1920;
As pandemias de 1957 (gripe asiática) - A (H2N2), e de 1968 (gripe de Hong Kong) - A (H3N2) e A (H1N1), mataram mais de 4 milhões de pessoas;
 	 	
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Recente surto provocado por uma nova estirpe (H5N1) em Hong Kong, o que mantêm bem viva a sua complexidade e capacidade de mutação. 
China, abril de 2005. O vírus H5N1 é encontrado em pássaros em um importante local de reprodução de aves migratórias 
Casaquistão, julho de 2005. A gripe aviária aparece no país 
Sibéria, Rússia, julho de 2005. Casos de H5N1 são confirmados. Seqüenciamento genético sugere que o vírus possa ser levado por aves migratórias 
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Tibete, China, agosto de 2005. O vírus é encontrado na região de Lhasa 
Mongólia, agosto de 2005. O vírus é detectado em patos selvagens, gansos e marrecos 
Rússia, agosto de 2005. O vírus atinge Chelyabins, nas proximidades dos Montes Urais 
Indonésia, setembro de 2005. País registra morte de uma mulher de 37 anos por causa da gripe 
Turquia e Romênia, 8 de outubro de 2005. Casos de gripe aviária aparecem em países da Europa 
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. Turquia, 13 de outubro de 2005. Exames confirmam que o vírus encontrado no país é o H5N1 
Rússia, 19 de outubro de 2005. Confirma-se o primeiro foco da doença na parte européia do país, a 200 quilômetros de Moscou. 
Taiwan, 20 de outubro de 2005. Gripe aviária é detectada em um navio proveniente da China 
Tailândia, 20 de outubro de 2005. País confirma a primeira morte por gripe aviária no ano, e a 13.ª em sua história 
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Indonésia, Tailândia, China, 25 de outubro. Indonésia anuncia a quarta morte no país. Na Tailândia, 6 pessoas estão hospitalizadas. China identifica novo surto no leste do país 
Croácia, 26 de outubro. A Comissão Européia confirma a morte de aves na Croácia pelo vírus H5N1. Um novo foco surge na China 
China, 3 de novembro. Confirmado novo foco do H5N1 na província nordeste de Liaoning 
Kuwait, 10 de novembro. Gripe aviária chega ao Golfo Pérsico 
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RISCO DE PANDEMIA
O risco : cientistas temem que o vírus sofra alterações em seu código genético e seja transmitido de homem para homem. Saiba como: 
Mix de código genético: A primeira possibilidade é a de que a cepa combine seu material genético com o de um vírus comum. 
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CICLO DA DOENÇA
Uma ave ou uma pessoa é infectada ao mesmo tempo por um vírus da gripe aviária e por outro tipo de influenza, como o da gripe comum. 
Os dois vírus entram na célula do hospedeiro e começam a semultiplicar. Numa dessas replicações, o material genético dos dois tipos de vírus se combinam num terceiro tipo. 
Este novo vírus pode ter características que permitam a transmissão direta entre humanos. 
Quando o vírus infecta um organismo, ele estimula o sistema imunológico, que aciona células de defesa para destruí-lo. 
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CICLO DA DOENÇA
Mas o vírus pode 'enganar' o sistema de defesa com pequenas mudanças nas proteínas que ficam em sua superfície. 
No influenza, tais mutações ocorrem com freqüência porque ele não tem um mecanismo que evita erros no código genético. 
Uma dessas mutações pode tornar o H5N1 transmissível entre humanos.
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Visão sobre o surto de H5N1 que surgiu em1997 em Hong Kong. 
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sinais gerais:
 - dores musculares
 - dores de cabeça 
 - febre
 
Sinais respiratórios:
 - dor de garganta 
 - tosse 
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Sinais oculares:
	- dores que aumentam com o movimento dos olhos;
	- queimação; 
	- fotofobia;
	
	- As aves também podem apresentar hemorragias musculares, dificuldade de locomoção e inchaços nas cristas e barbelas.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Faz-se a detecção de anticorpos
HAI (inibição da hemaglutinação);
CF (fixação do complemento);
ELISA
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TRATAMENTO
Antibióticos;
Antivirais:
 - amantadina e rimantadina (inibidores da proteína M2);
 - oseltamivir e zanamevir (inibidores da neuraminidase)
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EPIDEMIOLOGIA
Situação atual: surtos de influenza aviária por A/H5N1 em plantéis de aves de países da Ásia, África e Europa (Turquia) e detecção em aves selvagens na Europa ocidental.
Elevado impacto econômico e social.
Transmissão para humanos continua eventual e não há transmissão inter-humanos.
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Notificados 16 casos de gripe aviária em humanos, dos quais, 8 faleceram.
Necessidade de fortalecimento da vigilância sobre saúde animal e dos mecanismos de contenção.
Medidas já adotadas no Brasil: restrições à importação de material avícola e estabelecimento do plano de preparação.
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Gripe Aviária
 Casos humanos confirmados por A/(H5N1) 
Desde 2003
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Gripe Aviária
Desde jan/ 2006
 Casos humanos confirmados por A/(H5N1)
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TRANSMISSÃO E DISSEMINAÇÃO
Partículas de aerossóis;
A ingestão de água contaminada durante a natação, a inoculação intranasal ou conjuntival durante a exposição a água;
A contaminação das mãos por fomites contaminados e possibilidade de subsequente auto-inoculação;
Uso de fezes de frangos não tratadas como fertilizantes;
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Entre as aves o mecanismo mais eficiente de transmissão do vírus é através da via fecal-oral;
O abate e o preparo dos frangos para o consumo;
Admite-se que a humanidade mantenha um bom nível de anticorpos contra os vírus mais atuantes, o que, dificultaria a sua disseminação em forma de surtos.
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ÓBITOS
A gripe aviária já matou 67 pessoas no sudeste asiático. 
A Indonésia anunciou nesta segunda-feira a oitava morte causada pelo vírus H5N1 no País. 
No entanto, a causa da morte precisa ser confirmada pela Organização Mundial da Saúde. 
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A GRIPE DO MUNDO
China: Casos em humanos: 2; Mortes: 1 
Vietnã: Casos em humanos: 92; Mortes: 42
Tailândia: Casos em humanos: 21; Mortes: 13
Indonésia: Casos em humanos: 11; Mortes: 7 
Camboja: Casos em humanos 4; Morte: 4 
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PREVENÇÃO E CONTROLE
Vacina;
Redução de exposição;
Isolamento dos pacientes;
Controle da disseminação viral e redução dos seus efeitos;
Uso de máscaras;
Lavagem das mãos;
Limpeza das superfícies domésticas.

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