Imunidade Religiosa

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Análise Imunidade Religiosa 
 
 
 
Art. 150, VI, “b” – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; 
... 
VI – instituir imposto sobre: 
... 
b) templos de qualquer culto; 
São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins incidente sobre a receita as 
entidades listadas no art. 13 da MP nº 2.158, de 2001, quais sejam: 
a) Templos de qualquer culto 
 
Súmula Vinculante 52 
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a 
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição Federal, desde 
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades 
foram constituídas. 
 Imóvel destinado à residência de ministro religioso 
 
"O fato de os imóveis estarem sendo utilizados como escritório e residência de 
membros da entidade não afasta a imunidade prevista no art. 150, VI, c, § 4º da 
Constituição Federal." (ARE 895972 AgR, Relator Ministro Roberto Barroso, 
Primeira Turma, julgamento em 2.2.2016,DJe de 24.2.2016) 
 
Atenção: Não incidirá impostos sobre Serviço, Patrimônio e Receita (desde que 
aplicadas na atividade principal e que não constitua objeto estranho ao objeto social). 
O preceptivo que desonera alcança o patrimônio mobiliário, e imobiliário dos templos, 
as rendas (decorrente da praticado culto) e os serviços, quando vinculados a finalidades 
religiosas. 
Exemplificando o dispositivo supracitado não haverá incidência de impostos; 
• IPTU: sobre o prédio (próprio) utilizado para o culto; 
• IPVA: sobre o veículo do religioso utilizado no trabalho eclesiástico, ou sobre o 
templo móvel; 
• ITBI: aquisição de prédio destinada ao templo; 
• IR: sobre as doações (dízimos/ofertas), ou sobre rendas oriundas da aplicação 
financeira do templo; 
• ISS: sobre serviços religiosos; 
Como assevera Regina Helena Costa, “se os recursos obtidos com tais atividades são 
vertidos ao implemento das finalidades essenciais do templo parece difícil sustentar o 
não reconhecimento da exoneração tributária, já que existe relação entre a renda 
 
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auferida e seus objetivos institucionais, como quer a norma contida no § 4º do art. 
150”. 
“é a destinação dos recursos obtidos pela entidade o fatos determinante do alcance da 
exoneração constitucional”. 
 
Receita decorrente da atividade estranha ao objeto social da empresa é tributada pelo 
PIS/COFINS; 
� As receitas auferidas com exploração de estacionamento de veículos, aluguel de 
imóveis, sorteio e exploração do jogo de bingo, comissões sobre prêmios de 
seguros, prestação de serviços e/ou venda de mercadoria, mesmo que 
exclusivamente para associados, aluguel ou taxa cobrada pela utilização de 
salões, auditórios, quadras, piscinas, campos esportivos, dependências e 
instalações; venda de ingressos para eventos promovidos pelas entidades; e 
receitas financeiras. 
A imunidade prevista no dispositivo constitucional refere-se apenas a impostos, visto 
que o PIS e a COFINS são tributos caracterizados como Contribuição Especial. 
Vale lembrar que a imunidade se refere a tudo aquilo que se faz essencial, ou seja, 
aquilo que tem como objetivo o objeto social da entidade. Dessa forma devemos 
verificar com uma atenção acima do comum àquilo que está fora do campo social da 
respectiva entidade.