Buscar

Infeccoes Fungicas 1 - 2013.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 183 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Infecções Fúngicas 
Profª Jane M. Costa 
Infectologia 
Medicina - 5º Semestre 
 
 
 Introdução 
• Os fungos são organismos eucarióticos, 
desprovidos de clorofila e de celulose, uni ou 
pluricelulares sem a capacidade de formar 
tecido, imóveis na sua maioria. 
• Cada célula pode gerar, por si só, um novo 
organismo da mesma espécie. 
• São considerados os principais 
biodegradradores de matéria orgânica de 
nosso planeta. 
Classificação dos fungos de interesse 
clinico 
• De acordo com suas características de 
multiplicação em meios de cultivo específicos 
podemos classificar-los: 
• Fungos leveduriformes 
• Fungos dimórficos: tem características de 
filamentoso no ambiente e muda para 
levedura quando invade o ser humano. 
• Fungos filamentosos 
Características microbiológicas 
• As colônias de leveduras são, em geral, de 
consistência cremosa de cor branca a creme, 
brilhantes ou opacas podendo apresentar às 
vezes coloração escura ou alaranjada. 
• As leveduras produzem células simples, 
arredondadas, ovais ou alongadas que se 
reproduzem quase sempre por brotamento. 
Características microbiológicas 
• As colônias de fungos filamentosos podem ser 
granulares, cotonosas, aveludadas, 
pulverulentas, membranosas. 
• O seu talo consiste de hifas que podem ser 
contínuas ou interrompidas em intervalos 
irregulares por septos (septada) que dividem 
as hifas em células. 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
São muito comuns 
Devem-se a 2 tipos de fungos: 
Dermatófitos 
• Fungos filamentosos (hifas) 
multicelulares 
Leveduras 
• Unicelulares e multiplicam-se por 
gemulação 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
MICOSES SUPERFICIAIS 
• Estrato córneo ++ 
MICOSES PROFUNDAS 
• Raras 
• Invadem tecidos profundos 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATÓFITOS 
• Dermatofitoses ou Dermatofitias 
LEVEDURAS 
• Candidíases 
• Pitiríase Versicolor 
Micoses superficiais 
• Os agentes de micoses superficiais, formam 
um grupo heterogêneo de fungos que não 
sensibilizam o indivíduo, não provocam 
reações alérgicas a distância como os agentes 
de micoses cutâneas. 
• Malassezia furfur, Hortae werneckii, 
Trichosporon spp., Piedraia hortae são os 
fungos envolvidos nessas micoses. 
Micoses superficiais 
• Malassezia furfur - Agente da pitiríase versicolor, afecção 
cutânea assintomática que se caracteriza por placas 
descamativas de diferentes cores: castanho-avermelhadas, 
marrons ou brancas. O papel do fungo em doenças de 
natureza seborreica como psoríase, dermatite seborreica, 
foliculite é discutível. 
• M. furfur tem sido isolada também de infecções sistêmicas, 
principalmente em neonatos. 
• Hortae werneckii - agente da Tinha negra, lesão que se 
caracteriza pela formação de manchas pouco descamativas de 
coloração castanha a preta, principalmente nas palmas das 
mãos. 
• Essas lesões vão aumentando de tamanho, durante meses ou 
anos. 
Micoses superficiais 
• Trichosporon spp - causa piedra branca, que consiste 
em nódulos castanho-claros e macios em torno de 
pêlos da região genital, axilar e do couro cabeludo. 
Os nódulos são menos aderentes que os da piedra 
negra. Nos pacientes com imunodeficiência, pode 
ocorrer invasão do sangue, dos rins, dos pulmões e 
da pele. 
• Piedraia hortae - produz piedra negra, que consiste 
em nódulos duros, pretos e firmes em torno dos 
cabelos. 
Micoses cutâneas 
• Agrupam as dermatofitoses e as candidíases cutâneas. 
• Os agentes das micoses cutâneas atacam a epiderme e as camadas mais 
profundas da camada córnea, chegando a produzir granulomas, se 
localizando na pele, pêlos, unhas e mucosas. 
• Os dermatófitos são fungos relacionados entre si que invadem a queratina 
morta. Pertencem aos gêneros Microsporum, Epidermophyton e 
Trichophyton. 
• As espécies geofílicas vivem principalmente no solo; 
• as zoofílicas, em animais; 
• as antropofílicas, nos seres humanos. 
• Esses fungos infectam locais específicos do corpo, que servem de base 
para o diagnóstico clínico. 
• A localização da dermatofitose pode ajudar na identificação preliminar do 
fungo. 
DERMATOFITOSES 
• Microsporum canis - causa dermatofitose do corpo e do 
couro cabeludo, geralmente encontrado em crianças 
adquirido de animais infectados como cães e gatos. 
• Microsporum gypseum - causa dermatofitose inflamatória do 
corpo ou do couro cabeludo, contraído por contato com solo 
contaminado. 
• Epidermophyton floccosum - dermatofitose epidêmica (pé de 
atleta) em locais de veraneio, bem como dematofitose 
inguinal. 
• Trichophyton rubrum - dermatofitose do corpo, dos pés, da 
virilha e das unhas. Em pacientes imunodeprimidos, pode 
causar nódulos ou abscessos subcutâneos. 
DERMATOFITOSES 
• Trichophyton mentagrophytes - dermatofitose inflamatória 
nos pés, no corpo, nas unhas, na barba e no couro cabeludo. É 
causa comum de pé de atleta, apresenta as variedades 
granular e cotonosa. 
• Trichophyton tonsurans - causa tinha do couro cabeludo, 
tinha capilar com pontos pretos e às vezes dermatofitose do 
corpo, dos pés e das unhas. 
• Trichophyton verrucosum - dermatofitose do couro cabeludo, 
da barba ou do corpo, geralmente adquirida por contato com 
o gado infectado. 
• Trichophyton shoenleinii: dermatofitose do couro cabeludo 
chamado FAVO (tinha favosa) com alopécia definitiva, 
raramente compromete o corpo ou das unhas. 
3. Patogenia: 
 Mecanismos de defesa - Integridade da pele, 
 descamação normal da pele, presença de ácidos 
 graxos, transferrina insaturada, macroglobulina 
 alfa 2, imunidade celular e imunidade humoral. 
DERMATOFITOSES 
DERMATOFITOSES 
Locais de acometimento 
AGENTE PELE UNHAS PÊLO: 
INVASÃO 
ECTÓTRICA 
PÊLO: 
INVASÃO 
ENDÓTRICA 
Microsporum + + (raro) + - 
Epidermophyton + - - - 
T.mentagrophytes + + + - 
T.rubrum + + + (raro) - 
T. verrucosum + + + - 
T.tonsurans + + - + 
T.shoenleinii + + - + 
T.violaceum + + - + 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES OU DERMATOFITIAS 
São micoses superficiais por dermatófitos 
• Multiplicação por esporos 
• Infectam as estruturas queratinizadas 
• Estrato córneo/ cabelos e unhas 
• Produzem inflamação por hiperssensibilidade 
retardada ou por efeitos metabólicos 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
3 géneros 
• Microsporum – cabelo / pele / unhas 
• Tricophytum – cabelo / pele / unhas 
• Epidermophyton – pele / unhas 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Antropofílicas 
• Transmissão humana 
Zoofílicas 
• Transmissão animal/ homem 
Geofílicas 
• Transmissão terra/ homem 
As antropofílicas são as menos inflamatórias 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
• Sinônimo - Tinhas 
• Lesão clínica típica 
• Anular com crescimento 
centrífugo 
• Prurido ++ 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Consoante apresentação clínica 
• tinea corporis 
• tinea cruris 
• tinea incógnito 
• tinea mannum 
• tinea capitis 
• tinea unguium 
• tinea pedis 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea corporis 
- Tinea Corporis 
 - Trichophyton rubrum 
 - Microsporum canis 
 - T. mentagrophytes 
 
 Diagnóstico diferencial 
Eritema anular, 
eczemas, psoríase, 
MHT 
DERMATOFITOSES 
TINHA DO CORPO 
EM PLACA, ANULAR OU VESICULOSA COMUM 
PESQUISAR PATOLOGIAS ASSOCIADAS NOS 
CASOS EXTENSOS 
DERMATÓFITOS – Tinha corporis 
Exame direto – Vida Parasitária 
ARTROCONÍDEOS e filamentos 
micelianos (sempre p/ pele) 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
Única Múltiplas 
Tinea corporis 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
Anéis concêntricos Aparente cura centralTinea corporis 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea cruris 
• Frequente no sexo 
masculino 
• Uni ou bilateral 
• Quase sempre tinha pés 
simultânea 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea cruris 
• Bordo visivelmente 
mais activo 
TINEA CRURIS (ECZEMA MARGINADO DE HEBRA) 
 Agentes etiológicos : 
• várias espécies de Trichophyton 
• Epidermophyton floccosum 
• Região ingüinocrural : lesões descamativas, 
eritema, prurido, sensação de queimação. 
• Mais freqüente em homens, no verão. Uso de 
sungas apertadas de material sintético. 
 
- Tinea cruris 
 - Trichophyton rubrum 
 - E. floccosum 
 - T. mentagrophytes 
 
 Diagnóstico diferencial 
- eczema seborréico 
- eczema de contato 
- eritrasma 
- candidíase 
DERMATOFITOSES 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea cruris 
• Bilateral 
Tinea cruris – Possíveis agentes 
Trichophyton mentagrophytes – Trichophyton rubrum – Epidermophyton floccosum 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea cruris 
• Bilateral com extensão 
simétrica às nádegas 
TINHA CRURAL 
 FREQUENTE EM HOMENS, BILATERAL 
‡: D. SEBORREICA, D. CONTATO 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea incógnito 
• Aspecto clínico atípico 
com extensão periférica 
pela ação anti-
inflamatória de 
corticosteróide tópico 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea mannum 
• Tipicamente unilateral 
• Se muito arrastada e 
crônica – mão seca 
TINHA DA MÃO 
 POUCO FREQUENTE 
 ‡: D. CONTATO, PSORÍASE 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea capitis 
• Crianças +++ 
• Áreas de alopécia, 
superfície descamativa 
e côtos de cabelo 
- TINEA CAPITIS (TINHA TONSURANTE) “Pelada” 
 Agentes etiológicos : Microsporum canis 
 Várias espécies de Trichophyton 
 Lesão de pelo e de pele : 
  Pelo cortado pelo fungo – áreas de tonsura. 
 Pele –Lesões secas e escamosas não 
eritematosas 
 Lesões inflamatórias com exsudato purulento 
 Mais freqüente em crianças do sexo masculino, em 
 creches e orfanatos. 
TINHA DO COURO CABELUDO 
TONSURANTE 
M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes 
 FREQUENTE EM CRIANÇAS 
 RARA EM ADULTOS 
 ALOPÉCIA REVERSÍVEL 
ectotrix endotrix 
Manifestações Clínicas 
- Tinea capitis 
a) Tinea tonsurante 
- Microsporum canis 
- Trichophyton tonsurans 
DERMATOFITOSES 
Tinea capitis – Tinha tonsurante 
Trichophyton tonsurans (comum) 
Parasitismo tipo Endothrix 
Tricophyton tonsurans 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
Tinea capitis – 
Parasitismo tipo 
Ectothrix 
Tinea capitis – Favo - Trichophyton schoenleinii 
Micose rara – EUA – África - Oriente Médio 
Parasitismo tipo Fávico 
Exame direto KOH 
Candelabro fávico 
TINHA DO COURO CABELUDO 
FAVOSA Trichophyton schoenlein 
 MICROEPIDEMIAS RURAIS 
 NÃO INVOLUI ESPONTANEAMENTE 
 ALOPÉCIA DEFINITIVA 
b) Tinea Favosa 
- Trichophyton schoenleinii 
DERMATOFITOSES 
 Kerion - nódulos sensíveis, 
alopecia, escamo-crostas, 
exsudação e adenite 
satélite 
 
 
 
 Diagnóstico diferencial 
- eczema seborréico, 
 eczema atópico, psoríase, alopecia areata, 
 sífilis secundária 
DERMATOFITOSES 
TINHA DO COURO CABELUDO 
KERION CELSI 
 AGUDO, PURULENTO, DOLOROSO (+): ZOO OU GEOFÍLICOS 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea capitis 
• Quérion 
 
Forma inflamatória 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea unguium = Onicomicose 
• Adultos 
• Pés >>> mãos 
• Início extremidade distal e 
progressão proximal 
• Uma ou várias unhas envolvidas 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea unguium 
• Onicomicose bilateral 
primeiras unhas pés 
 
 
- Tinea unguium 
 - T. rubrum 
 - T. mentagrophytes 
 - E. floccosum 
 
 Diagnóstico diferencial 
- psoríase 
- líquen plano 
- onicopatias congênitas 
- traumáticas 
DERMATOFITOSES 
TINHA DA UNHA 
TINHA DA UNHA 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea unguium 
• Envolvimento várias 
unhas pés 
ONICOMICOSE – Possíveis agentes 
Trichophyton rubrum– E. flocosum 
Filamentos Micelianos e 
Artroconídeos 
Exame Direto - KOH 
• Para haver o surgimento dos fungos, 
causadores da onicomicose basta que 
exista um local úmido, escuro e quente. 
• Os sapatos e os tênis são locais ideais para 
surgimento desses microrganismos. 
Ocorre proliferação, escurecendo, espessando e descolando as unhas. 
Ocorre a putrefação da queratina e liberação de toxinas que exalam odor forte 
característico. 
• ONICOMICOSE (MICOSE DE UNHAS) 
 
• Agentes etiológicos : várias espécies de 
Trichophyton 
• Unhas corroídas, escamosas, numerosas 
estrias longitudinais. 
• “Massinha branca” células das unhas 
destruídas + fungo 
• Inicia-se na borda livre da unha, 
progredindo pela tábua Interna, e mais tarde 
também a tábua externa. 
• Os pés - parte do corpo mais atingida por 
fungos, tanto nas unhas quanto no tecido 
ao redor da unha paroníquia = unheiro. 
• O contorno ungueal fica inflamado, 
dolorido, inchado e avermelhado e como 
conseqüência, altera a formação da lâmina 
ungueal. 
 
Onicomicoses 
Descolamento da borda livre Leuconíquea 
(manchas brancas) 
Destruição e deformidades 
Espessamento 
(“unhas em telha”) 
Onicomicoses 
PARONÍQUIA 
(unheiro) 
• contorno ungueal inflamado 
• unha cresce ondulada 
 
ANTES e DEPOIS 
Onicomicoses 
Fatores predisponentes para 
micoses de pés e unhas: 
 
 Há doenças como líquen plano ungueal, 
psoríase ungueal e onicólises traumáticas 
que podem enganar até mesmo a médicos 
menos experimentados. 
• uso exagerado de meias finas acrílicas e sapatos 
fechados com sola de borracha; 
• longos períodos usando calçados fechados; 
• excesso de cuidados com as unhas removendo as 
cutículas e limpando-as com espátulas 
• traumatismos crônicos por calçados justos e pela prática 
de esporte ( futebol, "jogging", corredores, tênis); 
• traumatismos agudos: acidentes onde ocorre 
descolamento das unhas; 
• doenças debilitantes como diabetes, anemias, doenças 
da tireóide, câncer e SIDA; 
• alterações circulatórias; · imunodeficiência congênita; 
• imunossupressão por uso medicamentos ( cortisona 
entre outras) 
• Após praticar esporte - a transpiração dos 
pés cria condições perfeitas para que os 
fungos se desenvolvam dentro do tênis, 
(principalmente quando este acaba ficando 
úmido e fechado no armário após os 
exercícios diários ou finais de semanas) - 
resultando mau cheiro 
• “Na verdade o suor decompõe bactérias 
presentes em nossa pele, no caso, em 
nossos pés, ocasionando essa 
decomposição do mau cheiro 
(bromidrose)”. 
• "pé de atleta", também conhecido como "frieira" 
e tem muita relação com o uso constante de 
sapatos fechados, sem meias, ou com meias finas 
ou de helanca e, com hábito de não enxugar bem 
entre os pododáctilos. 
• A ingestão de alimentos como cebola, alho, 
pimenta, etc., e o alcoolismo podem causar 
bromidrose devido a eliminação de seus resíduos 
através do suor. 
• A pessoa diabética, devido a baixa resistência 
imunológica também é mais susceptível a contrair 
micoses. 
Prevenção: 
• Uso de meias de algodão, pois absorvem melhor a 
umidade dos pés do que as de nylon. 
• A meia evita o contato dos pés diretamente com o 
solado interno do calçado que fica contaminado 
também pêlos microrganismos; . 
• a exposição do calçado ao sol,pois a ação dos raios 
ultravioleta impede desenvolvimento do bolor (fungos) 
e da umidade, auxiliando assim, no combate à micose; 
• lavagem do tênis freqüente, com água e sabão; 
• Não cortar ou remover a cutícula, pois esta é proteção 
da unha Evitar usar esmalte por período prolongado. 
• Às vezes a melhora aparente da unha não 
significa sua cura. É necessária confirmação 
da cura, após raspagem de material 
subungueal e realização de uma cultura em 
laboratório, se negativa, poderá confirmar o 
sucesso do tratamento. 
 
Método de coleta de escamas para exame 
micológico direto e/ou cultura 
 
• As unhas apresentam alteração da cor e tornam-se 
espessas. 
• É considerada a mais resistente das infecções 
superficiais por fungos e não mostra tendência à 
cura espontânea. 
• O seu tratamento necessita de antifúngico 
sistêmico por tempo prolongado, o que o torna 
muito dispendioso devido ao preço elevado desses 
medicamentos. 
• De acordo com tais dados, a instituição dessa 
terapêutica deve ser baseada em um preciso 
diagnóstico clínico, além do laboratorial feito por 
meio do exame micológico direto. 
 
 Como evitar micoses 
• seque-se sempre bem, principalmente nas dobras 
• não ande descalço em pisos sempre úmidos 
• observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação 
• não use objetos pessoais dos outros 
• use somente o seu material de manicure 
 EVITE 
• ficar com roupas molhadas 
• contato prolongado com água e sabão 
• mexer com a terra sem usar luvas 
• usar calçados fechados o máximo possível 
• roupas quentes e justas --> prefira algodão 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea pedis 
• É a mais comum no adulto 
= Pé de Atleta 
• Calor / calçado oclusivo / 
frequência de piscinas e 
ginásios… 
• Pregas interdigitais +++ 
- Tinea pedis e Tinea manuum 
 - T. rubrum 
 - T. mentagrophytes 
 - E. floccosum 
 Diagnóstico diferencial - psoríase pustulosa, pustulose palmo-plantar, 
psoríase, queratodermia palmo-plantar, pitiriase rubra pilar, 
Síndrome de Reiter 
DERMATOFITOSES 
 DERMATOFITOSE DOS PÉS ( pé - de - atleta) 
 Agentes etiológicos : várias espécies de Trichophyton 
Nos espaços interdigitais dos pés, fissuras, prurido, pele 
macerada, predisposição à infecção piogênica. 
Mãos: ides ou mícides “ácido úrico” vesículas – lesão SEM 
o fungo. 
 
reação alérgica ao fungo nos 
pés. 
Tinea pedis – Possíveis agentes 
Trichophyton mentagrophytes – Trichophyon rubrum - E. flocosum (+comuns) 
T. rubrum 
E. floccosum 
T. mentagrophytes 
TINEA dos PÉS 
Descamação e coceira na 
planta dos pés que sobe pelas 
laterais para a pele mais fina 
TINEA INTERDIGITAL 
(frieira) 
Descamação e coceira na planta dos 
pés que sobe pelas laterais para a pele 
mais fina 
Lesões interdigito plantar/palmar 
Tinha pedis…(3) – Trichophyton rubrum 
Aleurioconídeos 
TINHA DO PÉ 
(PÉ DE ATLETA) 
INTERDIGITAL 
‡: CALO INTERDIGITAL VESICULOSA 
IMPETIGINIZAÇÃO FREQUENTE 
TINHA DO PÉ 
(PÉ DE ATLETA) 
QUERATÓSICA 
 FREQUENTEMENTE 
ASSOCIADA À T. 
UNGUEAL 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea pedis 
• Envolvimento bilateral 
pregas interdigitais dos 
pés 
• Componente 
inflamatório 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tinea pedis 
• Envolvimento plantar 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
TINEA PEDIS 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
TINHA FACE 
Tinha da Face 
1. Mais comum em crianças 
2. Sintomas cutâneos: geralmente assintomática, prurido leve 
com fotossensibilidade 
3. Exame Físico: mácula ou pápula bem circunscrita com 
dimensões variáveis, bordo elevado e regressão central, em geral 
mínima descamação, pode ser acentuada, rosadas ou vermelhas, 
geralmente não é simétrica 
4. Diagnóstico Diferencial: dermatite seborréica, dermatite de 
contato, eritema migratório, LES, farmacodermia 
5. Etiologia: T. rubrum, T. tonsurans, T. mentagrophytes, M. canis 
6. Fatores predisponentes: exposição a animais, corticóide 
tópico 
7. Transmissão: auto-inoculação, contato com animais ou solo 
contaminados, mais comum nas regiões tropicais e subtropicais 
4.5 Tinea faciei 
DERMATOFITOSES 
Tinha da Barba 
1. Idade de início: adultos homens 
2. Sintomas cutâneos: prurido, hiperestesia, dor 
3. Exame físico: foliculite pustulosa, pelos frouxos, ou quebram 
rentes à raiz, pápulas podem coalescer e formar placas 
inflamatórias cobertas por pústulas. Quérion: placas e nódulos 
purulentos pastosos semelhantes aos do couro cabeludo. Áreas 
da barba ou bigode, raramente cílios e sobrancelhas, 
linfadenopatia regional se infecção bacteriana secundária 
4. Diagnóstico Diferencial: foliculite por estafilo, furúnculo, 
antraz, acne vulgar, rosácea, pseudofoliculite 
5. Etiologia: T. verrucosum, T. mentagrophytes(mentagrophytes), 
T. rubrum é raro, pode ser adquirida por contato com animais 
6. Fatores predisponentes: exposição a animais, agricultores 
TINHA DA BARBA 
• POUCO FREQUENTE 
• INFLAMATÓRIA, HERPES 
CIRCINADO OU SICOSIFORME 
TINEA BARBAE – Trichophyton verrucosum ou T. 
mentagrophytes 
Parasitismo tipo ectothrix 
T. verrucosum 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Diagnóstico 
• Exame micológico direto e cultura 
• Pele / cabelos / unhas 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
DERMATOFITOSES 
Tratamento 
• Minimização de condições favoráveis 
• Antifúngicos tópicos 
– Imidazóis / amorolfina 
• Antifúngicos orais 
– Tinea capitis / unguium / formas extensas e crônicas 
– Terbinafina, Itraconazol, Fluconazol 
DERMATOFITOSES 
5. Diagnóstico 
 Exame direto 
 Cultura 
 Luz de Wood 
 Histopatológico 
DIAGNÓSTICO 
 CLÍNICO 
LÂMINA KOH LAMÍNULA AQUECIMENTO 
• RASPADO DA LESÃO 
• PÊLOS TONSURADOS 
+ + + 
 MICOLÓGICO DIRETO 
DIAGNÓSTICO 
 CULTURA 
 - M. canis, M. audouini: verde-azulada 
 - T. schoenleini: verde-palha 
 - M. furfur: róseo-dourada 
LÂMPADA DE WOOD 
 TESTES INTRADÉRMICOS: TRICOFITINA, CANDIDINA 
• IMIDAZÓLICOS: MICONAZOLE, CLOTRIMAZOL, 
TIOCONAZOL, ECONAZOL, CETOCONAZOL 
 
• TERBINAFINA , OUTROS 
TRATAMENTO 
 TÓPICOS 
•EM UNHAS: 
•ESMALTE DE AMOROLFINA, CICLOPIROX, TIOCONAZOL 
 
•EM PTIRÍASE VERSICOLOR: 
•SULFETO DE SELÊNIO, TERBINAFINA 
- Sistêmicos 
 Itraconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 100mg/d 
 Fluconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 150mg/sem 
 Terbinafina: 62,5mg/d (20Kg) 
 125mg/d (20-40Kg) 
 250mg/d (>40Kg) 
 
 Tinea corporis: 4 semanas 
 Tinea capitis: 8 semanas 
 Onicomicoses: 3 a 8 meses 
DERMATOFITOSES 
Pulsoterapia 
 Itraconazol: 400mg/d por semana/3m 
 Fluconazol: 150mg/semana por 4 - 6 meses 
 Infecção crônica da pele (camada córnea) 
pelo fungo Malassezia furfur/globosa 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
1. Conceito 
 Ocorrência universal 
 40% da população de clima tropical e 
menor 1% em clima frio 
 H = M 
 Final da adolescência e adultos jovens 
(levedura lipofílica) 
 Menos freqüente em crianças e idosos 
2. Epidemiologia 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Infecção causada pela forma micelar de levedura 
comensal Malassezia 
• Muito comum 
• “Fungo das praias” 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Adultos jovens ++ 
• Frequentemente assintomática 
• Surtos de ativação no verão 
• Tronco / pescoço / raiz membros 
superiores 
 Forma saprofítica leveduriforme (flora normal) 
- Pityrosporum ovale (levedura ovóide) 
- Pityrosporum orbiculare (levedura esférica) 
 Forma parasitária 
- Malassezia furfur (pseudo-hifas e esporos)PITIRÍASE VERSICOLOR 
3. Etiologia 
Pityrosporum ovale/orbiculare  Malassezia furfur 
 Fatores precipitantes 
 Genéticos 
 Hiperidrose 
 Imunológicos 
 Aumento na oleosidade da pele 
 Clima quente e úmido 
 Síndrome de Cushing (endo ou exógena) 
 Imunossupressão 
 Desnutrição 
 Gravidez 
 Não é mais freqüente em pacientes com SIDA 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
4. Etiopatogenia 
 Máculas descamativas bem delimitadas, de formato 
e cor variáveis, isoladas ou coalescentes 
Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (pele clara) 
Hipocrômicas (pele escura) 
Eritematosas 
Lesões gotadas: folicular e perifolicular 
5. Quadro clínico 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
 Topografia 
 Tórax, pescoço, porções proximais dos MMSS 
 e abdome 
 Couro cabeludo (despercebido) 
 Palma das mãos, plantas dos pés e 
 mucosas não são afetadas 
 Pitiríase versicolor inversa – predomínio de 
 lesões em flexuras 
 
 Assintomáticas ou discreto prurido 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Máculas / manchas e placas 
pouco infiltradas 
• Cor rosada / acastanhada / 
branca 
• Descamação furfurácea 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
6. Outras condições associadas à Malassezia furfur 
6.1 Foliculite pitirospórica 
 Colonização do folículo pilossebáceo 
 Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm 
 Tronco e em menor freqüência nas extremidades 
 Prurido mais comum que na pitiríase versicolor 
 Diabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide prévios 
 
6.2 Infecções sistêmicas 
 Recém-nascidos prematuros e imunocomprometidos 
recebendo suplementação de lipídeos IV 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
7.1 Dacriocistite obstrutiva 
7.2 Dermatite seborréica x Malassezia furfur 
 - Ação efetivas dos antimicóticos 
 - Grande quantidade de Malassezia furfur nas escama 
 - Recolonização nas recidivas 
7.3 Psoríase x Malassezia furfur? 
 - Lesões do couro cabeludo, face e pavilhão auricular 
 (eventual eficácia dos antimicóticos) 
7.4 Dermatite atópica x Malassezia furfur 
 - Antígenos da Malassezia furfur 
 - Lesões do couro cabeludo, face e pescoço 
 - Melhora com cetoconazol (estudos duplo-cegos) 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
7. Outras condições relacionadas à Malassezia furfur 
8. Diagnóstico diferencial 
 Vitiligo 
 MHI 
 Eczemátide 
 Pitiríase rósea 
 Melasma 
 Dermatite seborréica, psoríase, eritrasma, 
candidíase e dermatofitose (inversa) 
 Foliculite por candida e bacteriana 
(foliculite pitirospórica) 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
9. Diagnóstico 
 Luz de Wood: fluorescências amarelo-ouro ou rosa-dourada 
características 
 Exame micológico do raspado da lesão: hifas curtas e largas, 
elementos leveduriforme arredondados, isolados ou agrupados 
em cachos de uva (método de Jarbas Porto ou - KOH 10%-20%) 
 Só Pityrosporum orbiculare tem pouco valor diagnóstico 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
9. Diagnóstico 
 Culturas (não necessárias): colônias branco-amareladas 
 Exame histopatológico 
 Abundantes esporos e pseudo-hifas na camada córnea, 
basófilas pela HE e PAS positivas 
 Leve infiltrado inflamatório na derme superior 
 Hiperceratose - paraceratose 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
INFECÇÕES FÚNGICAS 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Antifúngicos tópicos 
– Imidazóis – produtos de lavagem e soluções 
• Antifúngicos orais 
– Formas mais resistentes ou extensas 
• Recorrências como norma 
10. Tratamento 
 Uso tópico: 
 Sulfeto de selênio (xampu a 2,5%) diariamente por 3 
semanas deixando por 15 min. antes do banho 
 Hipossulfito de sódio a 20% - 40% em solução aquosa 
 Piritionato de zinco 
 Ácido salicílico 
 Propilenoglicol em solução aquosa a 50% 
 Cetoconazol shampu 
 Derivados azólicos: tioconazol loção a 1%, 
isoconazol solução a 1%, clotrimazol a 1%, miconazol, 
outros – 1vez ao dia após o banho por 4 semanas 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
10. Tratamento 
 Uso sistêmico 
(Acometimento extenso da pele ou recorrente (cura em 90% - 95%) 
 Cetoconazol 200mg/dia por 10 dias 
 Fluconazol 150mg/semana, por 3 semanas/400mg (d. única) 
 Itraconazol 200mg/dia por 5 dias, após o café 
 
 Prevenção de recorrências 
 Aplicação quinzenal ou mensal de agente tópico 
 Administração mensal de itraconazol 
 Hipopigmentação residual por meses até a recuperação dos 
melanócitos lesados 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
1. Conceito 
 Infecção da haste do pêlo causado por um fungo 
leveduriforme denominado Trichosporum beigelli 
PIEDRA BRANCA 
2. Epidemiologia 
 Regiões tropicais e temperada 
 Encontrado em pêlo de animais (cavalo e macaco), 
parte da microbiota cutânea humana (região 
anogenital, boca, garganta e reto) 
 Pode haver transmissão sexual 
PIEDRA BRANCA 
3. Quadro clínico 
 Nódulos brancos ou castanhos-claros, amolecidos e 
facilmente destacados do pêlo 
 Variam de microscópicos a 1mm 
 Pêlos da barba, bigode, região genital e axilas. 
Menos frequente no couro cabeludo 
 Crescimento dentro e fora do pêlo pode levar à fratura 
 Tricosporonose (piedra branca genital) 
- lesões eritemato-escamosas de 
 aspecto lustroso 
 Infecção sistêmica 
- pacientes neutropênicos 
4. Diagnóstico diferencial 
 Pediculose 
 Tricomicose axilar (nódulos menores e 
podem ser fluorescentes à luz de Wood) 
PIEDRA BRANCA 
5. Diagnóstico 
 Exame direto (com KOH) 
• Hifas perpendiculares, desorganizadas, presença 
de blastoconídios delicados e artroconídios em 
torno das hastes pilosas 
 
 Cultura 
 Colônias leveduriformes brancas lisas cerebriformes 
 Microscopia: pseudomicélios, micélios verdadeiros, 
artroconídios e blastoconídios 
PIEDRA BRANCA 
PIEDRA 
BRANCA: Trichosporum beigelli 
6. Tratamento 
 Remoção dos pêlos 
 Antifúngico tópico 
 Recidiva é alta (associar à tratamento oral) 
PIEDRA BRANCA 
1. Conceito 
 Infecção da haste do pêlo causada por um fungo 
filamentoso demáceo, denominado Piedraia hortae 
PIEDRA NEGRA 
2. Epidemiologia 
 América do Sul (Brasil- Amazônia) e Sudeste Asiático 
 Encontrado em pêlos de animais (macaco), solo e 
água estagnada 
 H = M 
3. Quadro clínico 
 Nódulos pretos de consistência endurecida, aderidos 
firmemente ao pêlo, podendo o envolver totalmente 
 Ovais ou alongados 
 Variam de microscópicos a 1mm 
 Geralmente múltiplos 
 Ásperos ao toque 
 Som metálico ao pentear 
 Localização: pêlos do couro 
cabeludo, barba e bigode 
 Enfraquece do pêlo podendo 
levar à fratura 
PIEDRA NEGRA 
PIEDRA 
PRETA: Piedraea hortae 
4. Diagnóstico 
 Exame micológico(KOH): nódulos no interior da haste do pêlo 
 Periferia: hifas pigmentadas compactas,alinhadas 
 Centro: céls de parede espessada (ascos), contendo os ascosporos 
 Cultura: 
 Crescimento lento, enegrecida 
 Microscopia: filamentos de paredes espessadas com qrande 
quantidade de ascos contendo ascosporos 
PIEDRA NEGRA 
5. Tratamento 
 Remoção dos pêlos 
 Antifúngicos tópicos 
 Alta taxa de recidiva 
PIEDRA NEGRA 
TINHA NEGRA 
ETIOLOGIA: Cladosporium werneckii 
 
 RARA 
 MÁCULAS ACASTANHADAS OU NEGRAS 
 PALMA DA MÃO, DEDOS, PLANTA DO PÉ 
 ASSINTOMÁTICA 
 ‡: MELANOMA 
1. Conceito 
 Infecção fúngica superficial rara causada por um 
fungo demáceo denominado Exophiala werneckii 
TINHA NEGRA 
2. Epidemiologia 
 Encontrado no solo com alto teor de salinidade (praia), 
água de esgoto, vegetação deteriorada e madeira em 
ambientes muito úmidos 
 Transmissão interpessoal raramente Áreas tropicais e subtropicais 
 Crianças do sexo feminino 
 Indivíduos com hiperidrose 
3. Quadro clínico 
 Mácula acastanhada ou preta, bem delimitada, 
sem descamação, geralmente única em palma das 
mãos e bordas do dedos ou planta dos pés 
 Excepcionalmente múltiplas ou localizadas em 
outras áreas 
TINHA NEGRA 
4. Diagnóstico diferencial 
 Doença de Addison 
 Sífilis 
 Pinta 
 Nevo melanocítico 
 Melanoma 
 Pigmentação exógena 
TINHA NEGRA 
4. Diagnóstico 
 Exame direto (escamas clarificadas pelo 
KOH ou fita gomada): hifas septadas 
demáceas 
 Cultura desnecessária: inicialmente 
leveduriformes de cor esverdeada e 
depois enegrecida 
TINHA NEGRA 
5. Tratamento 
 Antifúngicos tópicos 
- Tiabendazol a 10% 
- Tintura de iodo 
- Miconazol 
 
 Ceratolíticos 
TINHA NEGRA

Outros materiais