Buscar

SLIDE DÍPTERAS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

DÍPTERAS 
CARACTERISTICAS GERAIS 
Di (duas); pteras (asas)
Anteriores funcionais 
Asas posteriores modificadas
Aproximadamente 100 famílias 
 
Ex: Muscoidea, Tabanidae, Tachinidae, Culicidae, Tipulidae, 
Mais de 120 mil espécies 
A ordem díptera é ao lado dos coleóptero, himenópteros e lepidópteros, uma das grades ordens de nsetos, com mais de 120 mil especies. 
2
SUB-ORDEM 
Archidiptera
Nematocera
Brachycera
Archidiptera: extintas 
Nematocera: possuem antenas com mais de 6 segmentos livremente articulados 
Brachycera: possuem antenas com 3 a 5 segmentos sendo que o ultimo segmento pode ser anelado ou portar uma arista.(moscas)
3
DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA 
Distribuído por todos os continentes
 
 
Inexplorado mar aberto 
Distribuição geográfica: Dípteros estão distribuídos por todos os continentes, incluindo Antártica e têm colonizado com sucesso praticamente qualquer tipo de hábitat, sobretudo em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval. As larvas de dípteros podem ocupar zonas marinhas costeiras e estuários, lagos de toda profundidade, rios e riachos de todo tamanho e velocidade, águas estagnadas, águas termais, poços de petróleo e fitotelmas. Pode-se dizer que o único hábitat inexplorado por dípteros é o mar aberto 
4
CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS 
Insetos adultos 
 - Antenas 
 - Peças bucais 
 - Asas
 - Pernas 
 - Abdômen 
 - Dimorfismo sexual 
 - Reprodução sexuada 
 
Insetos adultos apresentam olhos compostos grandes, ocupam grande parte da cabeça, apresentando cabeça movel . Ocelos ausentes em alguns, ou em numero de 3 ocupando o vertice numa disposição denominada triangulo.
Antenas: apresentam varias antenas as principais são filiforme, pulmosa e aristada.
Aparelho bucal: sugador-labial, com labio alongado e sulcado formando a probosida ou tromba .
Asas: Inseridas no mesotorax primeiro par de assas , são mebranosas com nervuras mais ou menos ramificadas, alguns dipteras podem apresentar uma estrutura em forma de concha na base das asas chamadas de caliptra, o segundo par e atrofiado denominado de alteres ou balancins, apresentando função de estabilidade durante o vôo. 
Pernas: Penas ambulatorias 
Abdômem: Primeiro segmento bastante reduzido fundido ao segundo os ultimos são transformados em genitalia. 
Dimorfismo sexual: Nos pernilongos; femeas com antenas filiforme e aparato bucal desenvolvido, machos com antenas pulmosas e aparato bucal atrofiado. De modo geral os machos são Holopticos (Olhos compostos quase se tocam) e as femeas dicópticas (olhos compostos separados). 
Reprodução sexuada: Oviviparas e viviparas.
5
Fase larval?
 - Holometábolos
 - Vida livre ou parasitoide 
 - Vermiforme
Fase larvais:
Holometábolos: Metamorfose completa, desenvolvimento através de ovos, larvas, puplas, e adultos alados. 
As larvas podem ser aquáticas ou terrestres.
Vida livre: grande parte, podem viver na água, enterrados no sedimentos orgânicos ou sob pedras,
Parasitóide: poucas especies apresentam vida parasita . Ex.miíase vulgo bicheira, berne.
Apresentando Formato Vermiforme.
6
FISOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 
Ovíparos
 
Algumas espécies vivíparos (Muscoidea) 
Partenogêneses é rara (Psichodidae)
Pedogênese (Cecydomyiidae)
Em geral são ovíparos e de sexos separados. 
Algumas familias de Muscoidea são vivíparos como a mosca tsé-tsé do genero Glossina sp., depositam seus ovos, já maduros, isto é, com o embriao já totalmente desenvolvido e as larvas eclodem logo ápos a postura. Os ovos são postos geralmente proximos ou sobre o alimento, de tal modo que, ao eclodirem, as larvas encontram seu alimento. As pupas podem ser fixas ou se mover. As fixas ficam envolvidas pelo pupário mas são envolvidas por uma espécie de casulo.
7
HABITAT E HÁBITOS 
Isolados ou em aglomerações 
Ectoparasitas
Larvas
Hematófago
Polífagos 
Os dípteros adultos vivem normalmente isolados, alguns grupos formam aglomerações em sombras de arvores ou no crepúsculo. 
Alguns são ectoparasitas de aves como o pombo, o urubu e o morcego. 
Larvas quase todos os tipos de habitat em rios, lagoas e em água salobra ou alcalina . Muitas vivem em lugares inospitos como em poças de petroleo, em cadaveres. Muitas larvas são parasitas de animais. 
As larvas e adultos apresentam habitos variaveis em sua alimentação. 
Hematófago: Se alimenta sangue 
Polífagos: Se alimenta de substancias açucaradas e ate mesmo de suor 
8
IMPORTÂNCIA 
Agrícola
Médica
Veterinária
Úteis 
Agrícola: Moscas-das-frutas, Mosca-da-madeira ( as larvas abrem galerias nos troncos das arvores, que causam galhas em diversas plantas cultivadas, e espécies minadoras as larvas abrem galerias nas folhas, além de larvas que atacam as raízes das plantas).
Médica: Mosquitos sugadores de sangue, que podem transmitir agentes causais de doenças como malaria, febre amarela, dengue, xicungunha, zica, elefantise, doença do sono.
Veterinária: entre as moscas de interesse veterinário destacam se as varejeiras (bicheira), mosca do berne (parasita de animais vertebrados e também do homem causando míiase), a mosca do chifre introduzida no brasil na década de 80 e as mutucas transmissoras do mal-das-cadeiras-dos-equinos.
Uteis: Nesse particular destacam-se espécies necrófagas, saprófagas, polinizadoras e inimigos naturais (parasitoide e predadores)de insetos considerados pragas na agricultura . 
9
Agrícola
 - Tachinidea
10
 - Syrphidae
Syrphidae: também conhecidos como moscas-das-flores constituem uma família de moscas (ordem Diptera) que, tal como o nome sugere, são encontradas, geralmente, junto a flores, onde estes insetos, na sua forma adulta, alimentam-se donéctar e do pólen das flores.
As larvas têm vários tipos de alimentação, consoante à espécie: algumas são saprófitas, alimentando-se de plantas e animais em decomposição, ou em locais alagadiços; outras são insectívoras, tomando como presas afídios, tripes e outros insectos que parasitam e sugam a seiva das plantas.
11
 Istocheta aldrichi
Isotocheta aldrichi: Controlador biológicos dos besouros japonês Popila japonica a mosca e um inimigo natural desses besouros no Japão.
12
Otitidae
 - Euxesta spp.
 
Otitidae:   Euxesta spp. A oviposição é feita sobre os estilos-estigma e a eclosão das larvas se verifica dois a três dias após a postura. Apesar de ser considerada uma praga secundária, atualmente tem-se verificado um aumento na incidência da larva nas espigas, especialmente de milho doce ou tipo de milho com grãos mais macios.
As larvas, uma vez alcançando os grãos ainda leitosos, penetram no seu interior onde completam o desenvolvimento larvário.
13
Agromyzidae
 - Liriomyza spp.
Agromyzidae (Liriomyza): Mosca-minadora os insetos iniciam o ataque à cultura assim que a planta emerge do solo, onde as fêmeas depositam os ovos nas folhas mais jovens, inclusive nas folhas cotiledonares. Assim que as larvas eclodem, já se alimentam dos tecidos do mesófilo foliar, com formação das minas. A presença de várias minas nas folhas causa a redução da área foliar e a diminuição da taxa de fotossíntese da planta . Consequentemente, ocorre perda na produção e também na qualidade dos frutos, devido à redução do teor de sólidos solúveis. 
14
Médica 
Culicidae
 - Aedes aegypti
 
Culicidae: Aedes aegypti considerado como um vetor de doenças dengue , zica, febre amarela. Somente as femeas se alimenta de sangue Devido o sangue ser essencial para a produção de ovos , os machos se alimentam de nectar e outras substancias açucaradas.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja.
15
Muscidae
 - Glossina palpalis
Glossina: A picada da mosca tsé-tsé (Glossina palpalis) provoca sono porque transmite um parasita chamado Trypanosoma brucei. É este protozoário que leva a pessoa a um estado de torpor e letargia.
A doença atinge áreas rurais de 36 países da África Subsaariana e não ocorre no Brasil, mas pode afetar pessoas que visitam estes países. A infecção ataca o sistema nervoso central e, devido aos seus sintomas neurológicos graves, pode ser fatal se não tratada. Ela e vivipara !
16
Culicidae
 - Culex sp.
Culex: Pode transmitir também a elefantíase, sendo vector de um nematelminto. A ovipostura é realizada em recipientes que contenham água limpa ou poluída, dentro ou fora das casas. Os ovos são depositados sobre a água de maneira aglutinada, de modo a formar uma minúscula jangada. De dois a quatro dias após a ovipostura, há a eclosão. A larva apresenta sifão respiratório e se mantém oblíqua à superfície da água. O desenvolvimento larval pode durar de dez a 20 dias. Após esse período surge a pupa, que dentro de um a três dias dá origem ao inseto adulto. O Culex é um mosquito pequeno que tem cor de palha. Suas asas não têm manchas e o seu dorso é pardo-escuro com escamas amarelas. As fêmeas são hematófagas.
17
Veterinária
 - Muscidae 
 - Haematobia irritans 
Esta mosca é um díptero da família Muscidae, hematófago, medindo entre 3 a 5 mm, parasitando os bovinos, preferencialmente, dia e noite, abandonando-o por breve período de tempo, quando realiza a ovoposição. Este ato é realizado nas fezes frescas (no máximo dentro de 10 a 15 minutos após a defecação) dos bovinos, onde as fêmeas depositam cerca de 10 a 20 ovos, embaixo da borda da massa fecal. Os ovos eclodem dentro de 24 horas, as larvas viram pupas dentro de 4 dias, permanecendo no solo por 5 a 6 dias, transformando-se em adultos.
18
 - Stomoxys calcitrans
As larvas nos seus diferentes estágios possuem espinhos ao longo do corpo e ao se movimentarem de forma retrátil, alcançando constantemente o orifício de abertura para respirarem, provocam dores e irritação, em que o animal se torna irrequieto e estressado. Em infestações altas, há um emagrecimento, perda da capacidade produtiva e eventualmente a morte, principalmente se for jovem. Processos inflamatórios com pústulas acontecem com frequência, em alguns casos oriundos de uma reação inflamatória do próprio organismo animal, geralmente após estabelecida a larva ou quando ela morre dentro do nódulo. Em casos raros pode acontecer a instalação de miíases associada a mosca Cochliomyia hominivorax, complicando o quadro de parasitismo com processos infecciosos.
19
Calliphoridae
 - Cochliomyia hominivorax
Cochliomyia hominivorax, é a mais importante mosca causadora de miíase primária. É conhecia popularmente como mosca varejeira. O período de incubação dos ovos vai de 12 a 20 horas; após a eclosão, as larvas alimentam-se vorazmente; vão destruindo os tecidos rapidamente e permanecem com a extremidade anterior (boca) mergulhada nos tecidos, enquanto a extremidade posterior (espiráculos) fica em contato com o ar. Levam de quatro a oito dias para ficarem maduras, nesse período sofrem duas mudas.
Espontaneamente caem no solo, enterram-se na terra fofa ou embaixo de folhas e transformam-se em pupas. Estas, cerca de oito dias após, dão liberdade aos adultos (isto no verão, pois no inverno a fase de pupa pode demorar mais de dois meses).
20
CONTROLE QUÍMICO 
Anastrepha grandis 
Anastrepha grandis: Grupo dos fosforados e piretoides utilizados nas ultimas décadas para o controle da mosca-da-fruta.
22
INIMIGOS NATURAIS 
Morcegos, passarinhos, répteis, anfíbios.
Peixes se alimentam de larvas.
Dípteros predadores
Morcegos, passarinhos, repteis, anfíbios, odonatos e aranhas consomem grande quantidades de dípteros adultos, principalmente espécies voadoras que voam em grande enxames. 
Peixes, coleoptera e hemíptera se alimentam de larvas e pupas de dípteros aquáticos. 
Dípteros predadores , adultos e larvas (Asilidae) se alimentam de outros dípteros tanto larva quanto adultos. 
23
Haematobia irritans
Os tratamentos estratégicos feitos nesses períodos consistem em banhos de pulverização com medicamentos ou aplicação de inseticidas no dorso dos animais.
Recomenta-se produtos a base de organo-fosforados 
24

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais