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Administração de medicamentos É um processo que envolve algumas ações a serem desenvolvidas pelo profissional de enfermagem. ATENÇÃO COM ERROS!!! Vias Oral: Enteral. Vantagens: Via comum de administração. Permite autoadministração. Baixo custo. Atinge concentrações graduais (menor possibilidade de intoxicação). Indolor e de fácil aceitação. Desvantagens: Não tem efeito imediato. Drogas irritantes gástricas. Não indicado para crianças e pacientes inconscientes. Metabolismo de primeira passagem. Pode formar compostos não absorvíveis. Sublingual. Gástrica. Inalatória. Tópica: Retal. Vaginal. Unção. Instilação. Irrigação. Dérmica -tópica- /transdérmica -sistêmico-. Parenteral: Intradérmica -ID-. Introduzida na derme. Via de absorção lenta. O volume indicado é 0,5ml. LOCAL: parte ventral do antebraço/braço. OBS: para BCG a aplicação é na parte inferior do músculo deltoide do braço direito (exceção para ID). Materiais: Seringa de 1 ml ou 0,5 ml. Agulha pequena e com bisel curto: geralmente 13X4,5. Agulha numa angulação de 15° e com o bisel para cima. NÃO TROCAR A MÃO. Algodão seco. Subcutânea. Introduzida no tecido subcutâneo ou hipoderme. Utilizada para medicações que precisam ser absorvidas lentamente -Insulina-. Volume máximo é 1 ml. Insulina, anticoagulantes -heparina-, Clexane, adrenalina, hormônios. LOCAL: deltoide, face superior externa do braço, laterais e frontais das coxas, na região periumbilical e região escapular, nádegas e flancos (acima da crista ilíaca). Materiais: Agulha numa angulação de 90°. Seringa 1 ml. Agulha: 13X4,5. Fazer uma prega no local escolhido, utilizando os dedos, mantendo a região firme. ASPIRAR, observando se não atingiu algum vaso sanguíneo, caso isso aconteça, retirar a agulha do local e trocar a agulha ou a medicação, se necessário. NÃO TROCAR A MÃO. Complicações: Infecções, abcessos. Formação de tecido fibrótico. Embolias. Lesão de nervos. Ulceras ou necroses. LIPODISTROFIA – formação de nódulos devido a injeções repetidas num mesmo local. Intramuscular. LOCAL: Região ventro glútea ou Hostetter. Volume: 3 ml. Ângulo 90°. Ao delimitar, a mão deve ser contraria ao membro inferior a ser delimitado. Mais usado. FALC (face antero lateral da coxa ou vasto lateral). Palpe o trocânter maior e as articulações do joelho, dividir em 3 partes, no terço médio insira a medicação. Volume indicado: até 3 ml. Primeiro local a ser feito na criança. Dorso glúteo (nádegas). Volume indicado: até 5ml. Aplica-se no quadrante superior externo. Não utilizar em: Crianças menores de 2 anos. Com atrofia muscular glútea. Com parestesia ou paralisia dos membros inferiores. Pacientes com lesões vasculares de membro inferior. Complicações: Atingir nervo ciático. Injeções intravasculares podem causar trombo embolia (TEP). Infecções e abcessos. Deltoide. Volume indicado: até 3 ml. Localize o acrômio, marcar cerca de 5 cm abaixo (3 ou 4 dedos), aplique em ângulo de 90° no meio do músculo deltoide. Contraindicações: Crianças de 0-10 anos. Pequeno desenvolvimento muscular (caquéticos e idosos). Volumes superiores a 3 ml. Substancias irritantes. Injeções consecutivas. Pacientes com AVE e parestesias ou paresias dos braços. Pacientes submetidos a mastectomia (-NÃO SE PODE NEM FAZER PUNÇÃO, NEM VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS-) ou esvaziamento ganglionar. Agulha em 90°. Firmar o local. ASPIRAR, observando se não atingiu algum vaso sanguíneo. Materiais: Seringa: 1 ml, 3 ml ou 5 ml. Agulha: 25X7 - substâncias aquosas. 25X8 – substancias mais densas ou oleosas. Algodão. Álcool 70%. NÃO TROCAR A MÃO. Agulhas NUNNNNCA devem ser reencapadas. Intravenosa ou endovenosa (EV). Perigosa devido a rapidez da ação. Administração de forma lenta. Volume: sem limite. Pode resultar em flebite química. Agulha: 25X7 25X8 Dispositivo de maior permanência (cateter -curta e longa duração- periférico e central (veia cava) -). Tipos de medicamentos: Soluções solúveis no sangue Líquidos hiper, iso ou hipotônicos. Sais orgânicos. Eletrólitos. Medicamentos. Não oleosos. Não deve haver cristais visíveis em suspensão. Manitol Vantagens: Efeito imediato. Possibilidade de controle da dose. Admite grandes volumes. Permite substancias com pH diferentes da neutralidade. Desvantagens: Efeito imediato. Técnica asséptica -material esterilizado-. Pessoal competente. Irritação local. Acidente trombo embólico. OBRIGATÓRIO O USO DE LUVAS E GARROTE. Ângulo: 15-30°. Outras. LEMBRAR A administração de medicamentos por via parenteral é caracterizada como técnica asséptica, portanto o principal princípio é a não contaminação. OBS: Ao manusear as seringas segurar sempre no corpo firmemente, nunca segure pelo êmbolo. Nunca encostar no êmbolo e no bico, pois contamina-a. Princípios Todo medicamento deve ser prescrito por medico ou dentista. Prescrição legível, assinada e carimbada. Constar nome do medicamento, dose, frequência e via de adm. Para administrar exige responsabilidade, conhecimentos de microbiologia, farmacologia e cuidados de enfermagem. Deve ser administrado por técnicos de enfermagem, enfermeiros ou médicos. 3 leituras Confira rotulo da medicação. PRIMEIRA VEZ Antes de retirar o frasco ou ampola no armário ou carrinho de medicamentos. SEGUNDA VEZ Antes de retirar do frasco ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola. TERCEIRA VEZ Antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente. NUNCA CONFIE! LEIA VOCÊ MESMO! Cuidados na administração Não permita que familiar prepare medicamento. Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas. Antes de administrar, confira o leito e o nome do paciente. CHECAR somente depois aplicação do medicamento. Caso NÃO seja administrado, circular o horário, justificar no relatório de enfermagem. Anotar e notificar as anormalidades que o paciente apresentar. Em casos de emergência, medicação por ordem verbal, mas deve ser anotada no prontuário. Em geral, a prescrição medica é válida por 24h. Unidades de medida Grama: UM de peso; milésima parte é o miligrama. 1 g corresponde a 1000 mg. Litro: UM de volume: milésima parte é o ml. 1 ml corresponde a 20 gotas ou 60 microgotas e 1 gota corresponde a 3 microgotas. Centímetro cubico (cc): similar ao ml, logo 1cc equivale a 1 ml. Muitas vezes nos deparamos com situações em que não vamos utilizar a parte inteira, mas uma fração. O cálculo sempre depende da dose prescrita e da apresentação disponível do medicamento. Regra de três. Insulina Atualmente só existem insulinas na concentração de 100 UI/ml e seringas de 1 ml graduadas também em 100 UI o que facilita a sua administração, evitando complicações. Exercício Administrar 15 mg de Lasix; (ampola de 2 ml de 20 mg/ml). Quantos administrar? 0,75 ml. Administrar 40 U de insulina NPH via SC, usando uma solução de 100 U/ml. Quanto deve ser aspirado na seringa de 1 ml? 0,4 ml. Em quantos ml de soro fisiológico deve-se diluir 1g de Ampicilina para se obter 100 mg em 1 ml? 100 mg 1 ml 1000 mg X X = 1000/100 = 10 ml. Temos Heparina, frasco de 05 ml contendo 5000 U/ml. Administrar 7500 U via SC. Quantos ml administrar? 1,5 ml. Temos Heparina, frasco de 05 ml contendo 5000 U/ml. Administrar 2500 U via SC. Quantos ml administrar? 0,5 ml. Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contém 4 mg/ml. Está prescrito 6 mg via EV, quantos ml aplicamos? 1,5 ml. Temos frascos de Decadron com 2,5 ml, que contém 4 mg/ml. Está prescrito 10 mg via EV, quantos ml aplicamos? 2,5 ml. Temos um frasco de Keflin 500 mg a ser diluído em 5 ml, administrar 150 mg via EV; quantos ml isso representa? 500 mg 5 ml 150 mg X X = 750/500 = 1,5 ml. Temos um frasco de Mefoxim 1 g a ser diluído em 5 ml, está prescrito 350 mg via EV, quantos ml aplicaremos? 1000 mg 5 ml 350 mg X X = 1000/1750 = 1,75 ml.
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