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SISTEMA ENDOCRINO

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SISTEMA ENDÓCRINO
Sistema endócrino: conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. 
Os órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo. 
O sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos.
O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O SISTEMA ENDÓCRINO
HORMÔNIOS :
 São moléculas sinalizadoras ou substâncias químicas que regulam e coordenam várias funções 
 biológicas no organismo.
 CARACTERÍSTICAS 
* Molécula sintetizada por tecidos específicos (glândulas)
* Altamente potentes ( baixas concentrações)
* Secretados diretamente para a corrente sanguínea
* Atingindo tecidos-alvo.
FUNÇÃO : 
*Regulação do metabolismo energético
Regulação do metabolismo hidroeletrolítico
* Regulação do crescimento e do desenvolvimento
* Regulação das funções reprodutivas
O sistema endócrino é constituído por glândulas que secretam seus produtos para o Meio Interno. Os hormônios constituem a sua secreção 
Sinalização endócrina
Sinalização neuro-endócrina
Sinalização neural
Sinalização parácrina
Sinalização autócrina
Sinalização via junção do tipo gap
Mediador
local
HORMÔNIOS : CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA
PROTÉICOS
PP de alto PM
PP de PM intermed.
PP de baixo PM
TSH, FSH, GH
Insulina, Glucagon
GnRH, TRH
ESTERÓIDES
Glicocorticóides
Mineralocorticóides
Esteróides Sexuais
Cortisol
Aldosterona
Estradiol, Testo
DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS
Tirosina
Triptofano
Histidina
T3, T4, Adrenalina
5HT, Melatonina
Histamina
BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS POLIPEPTÍDIOS
DNA
 Pré-mRNA
mRNA
Préprohormônio
 Pro-hormônio
Transcrição
 Processamento pós-transcricional
 Tradução
Processamento 
pós-traducional 
HORMÔNIO
NÚCLEO
RIBOSSOMO
R.E.
C. GOLGI
GRÂNULOS
Biossíntese de Hormônios Protéicos
BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS ESTERÓIDES
COLESTEROL é precursor de hormônios esteróides 
 (progestagênios, glicocorticóides, mineralocorticóides, 
 androgênios e estrogênios) 
Colesterol 
Pode ser obtido:
 Síntese intracelular ( acetato)
Mobilização de reservas de ésteres de colesterol
 Lipoproteínas plasmáticas (LDL ou HDL)
HO
A
B
C
D
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
19
18
20
Anel ciclopentano-peridrofenantreno
21
 BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS ESTERÓIDES
Colesterol (C27)
Pregnenolona (C21)
 Progesterona ( C21)
Mineralocorticóides (C21)
Glicocorticóides (C21)
Androgênios(C19)
Estrogênios(C18)
Mitocondria
Retículo 
endoplasmático
MEMBRANA PLASMÁTICA
Colesterol
Acetil-CoA
Colesterol
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL
Númerosos mecanismos governam a secreção de hormônios.
Controle por feedback
Controle neural
Controle cronotrópico
* Glândula - Alvo
* Alvo - Glândula
( estímulos externos ou internos)
* Adrenérgico
* Colinérgico
* Dopaminérgico
* Serotoninérgico
* Pulsátil (ritmo ultradiano)
* Ritmo circadiano
* Ciclo sono-vigília
HIPOTÁLAMO
 HIPÓFISE
GLÂNDULA
 PERIFÉRICA
XRH
XIH
 
XTH
 
X
X
 
X
X
ALÇA LONGA
ALÇA LONGA
XRH
ALÇA
ULTRA
CURTA
XTH
 ALÇA
 CURTA
 Alças de feedback negativo que regulam a secreção de hormônios em um típico eixo HHG 
X= hormônio da glândula periférica
XRH= hormônio de liberação hipotalâmico
XIH= hormônio de inibição hipotalâmico.
XTH= hormônio trópico hipofisário
inibir
estimular
Regulação da secreção hormonal por mecanismo de feedback
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
 1)
2)
3)
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA AÇÃO HORMONAL:
A ligação do hormônio ao receptor é o 1º passo da ação hormonal
(ESPECIFIDADE DA AÇÃO HORMONAL)
Mecanismo fisiológicos da ação hormonal (cascata de sinalização)
Regulação da secreção hormonal
Estão implicados na obtenção de uma resposta da célula-alvo
a um estímulo hormonal.
MECANISMO DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS
- Hormônios podem ser divididos em 2 grupos de acordo com sua SOLUBILIDADE
HORMÔNIOS
Lipossolúveis : horm. esteroídes e tireoidianos
 vitamina D , melatonina.
Hidrossolúveis: polipeptídeos ( insulina /ADH PTH/ adrenalina/ etc.) 
Principais proteínas transportadoras:
* transcortina (2-globulina)
* Albumina
* TBG 
* -(globulina)
Cortisol
Maioria dos esteroídes, aldosterona.
Tiroxina, triiodotironina.
Testosterona, estrogênios.
HIPOTÁLAMO
Corresponde a uma pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais dentro do organismo animal e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro.
É responsável pelo comando da endocrinologia em geral, exercendo sua ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras).
HIPOTÁLAMO
HIPOTÁLAMO
Também age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando da composição alterada do sangue, da temperatura, etc.
HIPOTÁLAMO
Estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea;
Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas. 
HIPOTÁLAMO
 
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
Regulação da Adenohipófise
 
Regulação da Diurese e "Descida do Leite"=> a partir da liberação de ADH  e Ocitocina 
Controle do Sistema Nervoso Autônomo 
Regulação da temperatura por estímulo local 
Regulação do sono (Posterior) e Vigília (Anterior) 
FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
Regulação da fome (hiperfagia = ventromedial, Afagia = Lateral) 
Regulação da sede (osmorreceptores locais) 
Controle do comportamento e das emoções (indiferença, fobia, agressividade etc.) 
Ação regulatória indireta sobre o funcionamento da tireóide, adrenal, gônadas, glândulas mamárias.
Neurotransmissão nervosa auxiliar. 
HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
Situa-se na base do encéfalo. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise). 
Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. 
SISTEMA PORTA HIPOTALÂMICO HIPOFISÁRIO
SS
GHRH
H
PRH
HIPÓFISE E SEU CONTROLE PELO HIPOTÁLAMO
TRH
(Hormônio liberador do TSH)
GnRH
(Hormônio liberador de gonadotrofinas)
CRH
(Hormônio liberador de ACTH)
PRH
(Hormônio liberador de prolactina)
GHRH
(Hormônio liberador do GH)
SOMATOSTATINA
(Hormônio inibidor do GH e TSH)
PIF
(fatores inibidores de prolactina)
DOPAMINA
HORMÔNIOS TRÓFICOS
Tireotrópicos (TSH) ou Tireotrofina: estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios;
Adrenocorticotrópicos (ACTH):estimulam o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-renal); 
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas;
 
HORMÔNIOS TRÓFICOS
ADENO- HIPÓFISE
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas. São eles:
Folículo estimulante (FSH): Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação
dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese.
Luteinizante (LH): Na mulher estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos.  
Prolactina ou hormônio lactogênico: Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção.
 
HORMÔNIOS TRÓFICOS
ADENO- HIPÓFISE
Somatotrófico (STH) ou Hormônio do Crescimento (GH) : atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes). 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
(GH)
 INTRODUÇÃO
Estudos realizados em animais 
hipofisectomia
Crescimento e Desenvolvimento
Fase da vida
Pré-púberes
Nanismo
Administração de extratos hipofisários em animais
Pré-púberes
Gigantismo
Adulto
Acromegalia
(crescimento desproporcional)
Regulação da Secreção do GH
1. Regulação Hormonal
Endorfina
Glucagon
Serotonina
Noradrenalina
+
1. Metabolismo protéico
Estímulo ao transporte de aa
Aumento da síntese de proteínas
EFEITOS METABÓLICOS DO GH
MÚSCULO
aa
IGF
Hiperglicemia
2. Metabolismo dos carboidratos
Hiperinsulinemia
Diabetes Mellitus
Efeitos similares à insulina
Efeitos antagônicos à insulina
gliconeogênese
+
glicose hepática
Resistência à insulina
no de receptores-insulina
afinidade do receptor à insulina
utilização de glicose
3. Metabolismo lipídico
Ativa a lipase hormônio sensível
ADIPÓCITO
ÁG
+
Glicerol
Lipase
Hormônio sensível
TG
GH
aumento da lipólise
+
Regulação metabólica
HIPOGLICEMIA
AMINOÁCIDOS
EXERCÍCIO FÍSICO
GH
GH e IGF-1 
2. Abuso do uso do GH exógeno
Diabetes mellitus, dislipidemias, doença cardíaca, hipertrofia do miocárdio
prognatismo
1. Exercício agudo e crônico
GH e EXERCÍCIO
FATOR		 (GH)				 (GH)
Neurogênico	sono (estágios III e V)		sono REM
		estresse				privação emocional
		agonistas alfa-adr			antagonistas alfa-adr
		antagonistas beta-adr		agonistas beta-adr
		agonistas dopaminérgicos	
		agonistas Ach			antagonistas Ach
Metabólico	hipoglicemia			hiperglicemia
		jejum				 ácidos graxos livres		DM não controlado	 	 AGL
		obesidade
		uremia
		cirrose hepática
Hormonal		GHRH				Somatostatina
		 níveis de IGF-1			 níveis de IGF-1 
		estrógenos			hipotireoidismo
		glucagon			 	 níveis de glicocorticóides
		AVP			
NANISMO HIPOFISÁRIO
Gigantism and acromegaly. The author with a statue of Robert Wadlow, the "Alton Giant," who was the tallest person ever recorded. He measured 8 feet 11 inches (2,72 m) at the time of his death. 
Acromegalia
ACROMEGALIA
ACROMEGALIA
ACROMEGALIA
Resulta da hipersecreção GH, em geral causada por adenoma secretor;
Manifestações clínicas: efeito tecidos-alvo, e mecânicos sobre a hipófise e estruturas adjacentes;
Quando a hipersecreção ocorre antes fechamento das cartilagens epifisárias - crescimento linear exagerado ou gigantismo hipofisário;
Quando ocorre após fechamento das epífises - crescimento desporporcional das extremidades ou acromegalia.
Crescimento desproporcionado das extremidades (pés, mãos, mandíbula)
Aumento generalizado de partes moles
Acentuação dos traços faciais
Aumento da oleosidade da pele
Hiperidrose
Visceromegalia
50% intolerância à glicose
HAS
10-25% com Diabetes Mellitus 
ACROMEGALIA - Manifestações Clínicas
Dosagem GH sérico
Valores normais:
Homens - < 10 mUI/ml (5 ng/ml)
Mulheres - < 20 mUI/ml (10 ng/ml)
Testes funcionais:
1- resposta do GH à sobrecarga de glicose
2- Determinação de IGF-1
3- Outros
ACROMEGALIA - Diagnóstico Laboratorial
HORMÔNIOS TRÓFICOS
NEURO- HIPÓFISE
Não produz hormônios (libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo):
- Antidiurético (ADH) ou vasopressina: Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética;
HORMÔNICOS TRÓFICOS
NEURO- HIPÓFISE
Ocitocina: Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite. 
	No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea.
GLÂNDULA SUPRA RENAL
São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como duas glândulas diferentes.
A glândula supra- renal tem importante papel no sistema endócrino, sintetizando e liberando diversos tipos de hormônios.
GLÂNDULA SUPRA RENAL
GLÂNDULA SUPRA RENAL - MEDULA
A medula adrenal tem origem da crista neural e é composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras das catecolaminas (IMPORTANTES NEUROTRANSMISSORES): a dopamina, adrenalina e noradrenalina (epinefrina e norepinefrina). São derivadas da tirosina, e tem, portanto, uma estrutura química que é derivada de aminoácidos.
Ação das catecolaminas no metabolismo 
As catecolaminas adrenérgicas estimulam a glicogenólise hepática e muscular, aumentando o nível de glicose plasmática. 
GLÂNDULA SUPRA RENAL - MEDULA
Estimulam também a lipólise no tecido adiposo. 
Adrenalina: prepara os músculos, pulmão e coração para atividade mais intensa, em situações de estresse. Promove o aumento da força de contração dos músculos e aumento da freqüência cardíaca. Leva também a um aumento de pressão sangüínea e a uma broncodilatação, para maior disponibilidade de O2. A disponibilidade de glicose ocorre através do estímulo da glicogenólise e gliconeogênese. No estresse ocorre um aumento de produção de ATP no músculo e aumento de hidrólise dos triglicerídios pela ação da lipase.
GLÂNDULA SUPRA RENAL
HORMÔNIOS – SUPRA RENAL MEDULAR
Adrenalina ou epinefrina: é um hormônio e também um neurotransmissor, pois atua no sistema nervoso simpático. 
Quando o organismo passa por uma situação de estresse alto, estresse e cansaço físico, nervosismo, hipoglicemia, jejum prolongado, hemorragias, etc. há um estímulo a produção de adrenalina, que atua principalmente nos órgãos periféricos, provocando dilatação da pupila, taquicardia, tremores, sudoreses, etc. como reações de “fuga”. 
HORMÔNIOS – SUPRA RENAL MEDULAR
Funções da adrenalina: Os efeitos da adrenalina sobre o sistema cardiovascular são considerados os mais importantes, pois mantêm a freqüência cardíaca e pressão arterial adequada tanto em repouso como em condições de estresse.
A adrenalina promove vasoconstrição periférica, aumento da freqüência cardíaca e da automaticidade das regiões do coração;
HORMÔNIOS – SUPRA RENAL MEDULAR
Nos brônquios, a adrenalina permite a broncodilatação e aumento da respiração, por isso é utilizada no tratamento de bronquites 
A adrenalina pode estimular a secreção de hormônios como insulina, glucagon, gastrina, etc. 
Estimula o aumento da concentração de glicose no plasma. Promove a fosforilação de proteínas no fígado, envolvidas na regulação do metabolismo do glicogênio.
HORMÔNIOS – SUPRA RENAL MEDULAR
Participa da degradação de triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo.
Está envolvida com o orgasmo, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos relacionados com as atividades sexuais, acelerando os batimentos cardíacos, respiração e suor.
GLÂNDULA SUPRA RENAL - CÓRTEX
O córtex da glândula supra renal é dividido em zona glomerulosa e zona fascicular: 
GLÂNDULA SUPRA RENAL - CÓRTEX
No córtex da supra-renal são produzidos hormônios que têm uma origem esteróide, uma estrutura que deriva do colesterol.
O colesterol é o principal substrato para a formação
dos corticosteróides.
1. zona glomerulosa: É a região produtora de mineralocorticóides como aldosterona, desoxicorticoesterona (DOC) e corticoesterona.
2. zona fascicular: É a região responsável pela produção de glicocorticóides como cortisol, corticosterona e cortisona.
GLÂNDULA SUPRA RENAL - CÓRTEX
1. zona glomerulosa: É a região produtora de mineralocorticóides como aldosterona, desoxicorticoesterona (DOC) e corticoesterona.
Principal  ALDOSTERONA: Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial.
GLICOCORTICÓIDES
 2. zona fascicular: É a região responsável pela produção de glicocorticóides como cortisol, corticosterona e cortisona.
O cortisol gera resistência ao estresse e à infecção, promovendo uma adaptação do organismo às situações crônicas. São importantes antiinflamatórios.
GLICOCORTICÓIDES
Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. 
Também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória.
GLÂNDULA TIREÓIDE
Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Secreta os hormônios, triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina. 
GLÂNDULA TIREÓIDE
A maior parte dos tecidos tem receptores para os hormônios tireoidianos e, desta forma, a tireóide é uma glândula capaz de interferir no metabolismo das células de quase todos os órgãos. 
Síntese e secreção de hormônios tireoidianos
Sintetizados a partir do iodo e de uma glicoproteína: a tireoglobulina;
Iodo fundamental: fonte exógena;
A biossíntese dos hormônios tireoidianos é estimulada pelo TSH. 
Os hormônios tireoidianos são sob a forma de TIREOGLOBULINA. Essa grande capacidade de armazenar seus hormônios é característica da glândula tireóide 
Síntese e secreção de hormônios tireoidianos
Etapas:
A tireóide capta o iodo circulante; 
O iodo fixa- se aos aminoácidos tirosina da tireoglobulina: Ocorre formação de monoiodotirosina (MIT) e diiodotirosina (DIT) levando a formação das tironinas, ou hormônios tireoidianos (T3 e T4);
T3 : MIT + DIT
T4: DIT + DIT 
Regulação da secreção do hormônio
Se faz por feedback negativo de T3 e T4 sobre a adenohipófise e o hipotálamo;
Quando a concentração destes hormônios está elevada, inibe-se a produção de TRH pelo hipotálamo e de TSH pela adenohipófise;
Com isso a célula folicular da tireóide reduz tanto a captação de iodo como a liberação de vesículas de tireoglobulina. Com isso ocorre uma diminuição da produção de secreção de T3 e de T4. 
Regulação da secreção do hormônio
Se o indivíduo não ingere alimentos ricos em iodo o TSH aumenta a captação de iodo mas não há formação de T3 e T4 suficiente, não havendo feed-back negativo, provocando permanente estímulo da glândula. Isto leva ao bócio endêmico, que é hipertrofia da glândula tireóide.
Outro mecanismo que estimula a secreção do hormônio, agora através do estímulo da secreção de TRH pelo hipotálamo, é a noradrenalina e colesterolemia (aumento do nível plasmático de colesterol).
Regulação da secreção do hormônio
Ações dos hormônios da tireóide
Aumentam a produção de calor (ação calorigênica) e o consumo de oxigênio;
Efeitos sobre o metabolismo:
estimulam todas as funções metabólicas (são considerados “ativadores metabólicos”);
aumento da glicogenólise, tanto hepática quanto muscular, em sinergia com catecolaminas, GH, cortisol e glucagon); 
Ações dos hormônios da tireóide
Aumento da lipólise, sempre em sinergia com os mesmos hormônios; 
No metabolismo protéico, os hormônios tireoidianos têm efeito anabolizante, indispensáveis ao crescimento e também à diferenciação do tecido nervoso;
Se as concentrações hormonais forem supra fisiológicas (hipertiroidismo), o excesso de hormônios tireoidianos causa a aceleração do metabolismo protéico com negativação global do BN 
Ações dos hormônios da tireóide
Efeitos sobre o crescimento: Esses hormônios estimulam a ossificação e o crescimento linear dos ossos, em presença do hormônio do crescimento (GH);
Efeitos viscerais	:
Cardiovasculares: os hormônios tireoidianos aumentam o ritmo cardíaco,
Aceleração da motricidade e trânsito GI;
Aceleração da velocidade da contração e descontração musculares 
Ações dos hormônios da tireóide
Calcitonina: outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.
Sua importância na fisiologia humana não é de todo conhecida, mas estudos mostram que, juntamente com o PTH e com a vitamina D, influencia a homeostase do cálcio e o metabolismo ósseo.
PARATIREÓIDES
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide.
Secretam o paratormônio (PTH): antagonista à calcitonina produzida e secretada pela tireóide
PARATIREÓIDES
PTH: estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas.
Regulação de cálcio
Regulação de cálcio
PÂNCREAS
É uma glândula mista ou anfócrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal: ex.: lipase pancreática para digestão dos lipídios) ao mesmo tempo. 
PÂNCREAS
As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células há 4 tipos de células: 
α (alfa): produzem GLUCAGON – 25%
β (beta): produzem INSULINA – 60%
ὀ (delta): produzem SOMATOSTATINA – 10% 
F produzem POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO < 10 %: 
PÂNCREAS
SOMATOSTATINA
É um hormônio protéico, controlador do hormônio do crescimento. Sua secreção é estimulada por glicose, aminoácidos e vários hormônios gastrointestinais. 
A somatostatina intervém diretamente na regulação da glicemia e possuem múltiplos efeitos inibitórios, incluindo os seguintes:
SOMATOSTATINA
Inibe a secreção de insulina e glucagon;
Diminui a motilidade do estômago, duodeno, e da vesícula biliar;
Inibe absorção de carboidratos e aminoácidos por fornecer sensação de saciedade. 
O principal papel da somatostatina consiste em prolongar o período de tempo durante os quais os nutrientes são assimilados para o sangue, prevenindo uma sobrecarga rápida de nutrientes. 
INSULINA
Hormônio ”carregador” da glicose para dentro das células;
Estimulam: Glicose, proteína, ác.graxos, K+, Ca++, glucagon, álcool
Inibem: jejum, exercícios, diabetes, somatostatina, diuréticos e hipocalemia. 
INSULINA
A glicose é o principal estímulo para a secreção de insulina;
Qualquer estímulo do SNA pode alterar a liberação de insulina 
Qualquer condição capaz de ativar o SNA, como hipóxia, hipotermia, cirurgias, queimaduras graves, será capaz de suprimir a liberação de insulina via atividade α -adrenérgica. 
Efeitos sobre as células alvo 
Carboidratos:
Refeição rica em carboidratos  glicose absorvida para o sangue  secreção da insulina  captação, armazenamento e uso da glicose pelas células, pcp/e MS, tec. adiposo e fígado.
Músculo não depende da glicose para obter energia, e sim, dos ácidos graxos: membrana do músculo em repouso é pouco permeável à glicose, exceto quando a fibra muscular é estimulada pela insulina. 
Efeitos sobre as células alvo 
Carboidratos:
2 condições os músculos usam glicose:
durante o exercício moderado
ou pesado;
durante as poucas horas após uma refeição
Se o músculo não estiver se exercitando, essa glicose vai ser armazenada sob a forma de glicogênio muscular.
 
Efeitos sobre as células alvo 
Carboidratos:
No fígado: um dos mais importantes efeitos da insulina é a GLICOGÊNESE.
Importante porque entre as refeições,  glicose circulante  GLICOGENÓLISE impedindo que seus níveis caiam demais.
Promove o transporte de glicose p/ dentro da célula, esse transporte fornece a porção glicerol da molécula de gordura, assim a insulina promove a deposição de gorduras nessas células.
 
 
Efeitos sobre as células alvo 
Gorduras:
Participa do metabolismo das gorduras em longo prazo.
Importante: efeitos causados pela falta de insulina  ATEROSCLEROSE 
Insulina  utilização de glicose   utilização de ác. graxo pela célula  economia de gordura como fonte de energia (“poupa gordura”)
Insulina participa da síntese de gordura: consumo de CH > necessário produção de ácidos graxos 
Efeitos sobre as células alvo 
Armazenamento de gordura:
Insulina promove o transporte de glicose para o interior da célula adiposa, onde pequena parte da glicose formará ácidos graxos e o restante formará glicerolfosfato, responsável pela síntese do glicerol, necessário para o armazenamento de ácidos graxos no tecido adiposo sob a forma de triacilglicerol.
Efeitos sobre as células alvo 
Uso metabólico aumentado de gordura causado pela falta de insulina
Ausência da insulina: quebra e o uso da gordura são muito acentuados. Nos casos de Diabetes Mellitus, esta reação é muito intensa.
Lipólise da gordura e liberação de ácidos graxos.
O excesso de ácidos graxos no plasma promove a conversão hepática de alguns ácidos graxos em fosfolipídios e colesterol. 
Falta de insulina promove cetose e acidose. 
Efeitos sobre as células alvo 
Proteínas:
Quantidades excessivas de nutrientes estão disponíveis no sangue, as proteínas armazenadas nos tecidos  insulina é que faz esse armazenamento 
Fatores que influenciam no armazenamento das proteínas:
A insulina causa o transporte ativo dos aminoácidos para dentro das células. A insulina compartilha com o hormônio do crescimento a capacidade de aumentar a captação de aminoácidos para dentro das células. 
Efeitos sobre as células alvo 
Tem efeito direto sobre os ribossomos, aumentando a tradução de RNA-mensageiro, formando novas proteínas.
Por um período maior, a insulina aumenta a taxa de transcrição de seqüências genéticas de DNA ainda mais síntese protéica, promovendo uma variada coleção de enzimas para armazenamento de carboidratos, gorduras e proteínas. 
A insulina inibe o catabolismo das proteínas, diminuindo a taxa de liberação de aminoácidos das células, especialmente das musculares 
Efeitos sobre as células alvo 
Em resumo, a insulina promove a formação de proteínas, e impede a degradação das mesmas.
A falta de insulina causando depleção protéica e aumento dos aminoácidos plasmáticos;
A conseqüente depleção protéica constitui um dos mais graves efeitos de Diabetes Mellitus muito grave. 
Efeito da insulina sobre o crescimento 
A insulina é essencial para o crescimento do animal, tal como é o hormônio do crescimento.
Além disso, a administração de hormônio do crescimento ou de insulina, um de cada vez, quase não causa crescimento. Mas uma combinação destes hormônios promove o crescimento e estes funcionam sinergicamente (que cada um deles promove captação celular de uma seleção diferente dos aminoácidos) 
GLUCAGON 
Polipeptídio de cadeia simples com 29 aminoácidos, sintetizados nas células alfa das Ilhotas de Langerhans.
Principal regulador as secreção de glucagon é a glicose. A queda da glicemia estimula a secreção de glucagon.
Esse efeito necessita da utilização metabólica da glicose pela célula alfa. 
GLUCAGON 
Ação:
Metabolismo da glicose: O glucagon é um hormônio hiperglicemiante que exerce efeito no fígado pelo aumento da produção hepática de glicose (ativação da glicogenólise e da gliconeogênese). 
O glucagon é secretado em resposta à hipoglicemia. Em contrapartida, qualquer hiperglicemia anula a secreção de glucagon.
GLUCAGON 
Ação:
Metabolismo dos lipídios: tem efeito lipolítico. 
Metabolismo das proteínas: Não tem qualquer efeito sobre o metabolismo das proteínas.
Embora a insulina e o glucagon exerçam efeitos opostos sobre a glicemia, é sobretudo a relação insulina/glucagon que controla o metabolismo dos carboidratos (mais que as variaçãoes isoladas de insulina e glucagon).
GLUCAGON

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