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Prática civil 2014 Ação de despejo por denúncia vazia caso 4

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE CAMPOS DO JORDÃO
	Francisco (Sobrenome), (nacionalidade), casado, (profissão), portador da cédula de identidade RG n° _______, inscrito no CPF/MF sob o n° _______, residente e domiciliado na Rua _____, n° ___, apto. ___, bairro _____, CEP _____, Botucatu - SP, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, conforme procuração anexada (doc. nº __), com endereço profissional à Rua _____, nº ___, bairro ____, CEP _____, (cidade), (estado), vem perante V. Ex.ª propor 
AÇÃO DE DESPEJO POR DENÚNCIA VAZIA 
com base na Lei 8.245/91, art. 47, V, e art. 50, caput, que corre pelo rito ordinário (art. 59, caput, da mesma lei), em face de Mariana (Sobrenome), (nacionalidade), viúva, (profissão), portadora da cédula de identidade RG nº _____, inscrita no CPF/MF sob o nº _______, domiciliada na Rua _____, nº ___, bairro ____, CEP _____, Santos – SP, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir deduzidos.
DOS FATOS
	O autor é proprietário de um imóvel situado na Rua _______, n° __, bairro _____, CEP ____, Campos do Jordão – SP, devidamente inscrito no Registro de Imóveis sob o n° ____. 
Em junho de 2004, autor e ré celebraram um contrato de locação para temporada, pelo prazo de 90 dias, conforme consta em (doc. n°__).
O prazo contratual esgotou-se em setembro de 2004, sendo que Mariana permaneceu no imóvel, sem a oposição do autor, pagando o respectivo aluguel.
Em outubro de 2013, não mais interessado em manter o vínculo contratual por julgar que o valor do aluguel estava muito baixo – R$ 500,00 (quinhentos reais), o autor requisitou o imóvel em questão. Contudo, a ré não desocupou o imóvel voluntariamente, sendo então realizada a notificação (cópia do A. R. doc. n°__).
Tendo o autor a pretensão de reaver a posse de seu imóvel, vem propor a presente ação visando assegurar seu direito, conforme fundamenta a seguir.
DO DIREITO
Trata-se de Ação de Despejo por Denúncia Vazia, prevista na Lei 8.245/91 em seus artigos artigo 50, caput, e 47, inciso V, a seguir transcritos:
“Art. 50. Findo o prazo ajustado, se o locatário permanecer no imóvel sem oposição do locador por mais de trinta dias, presumir - se - á prorrogada a locação por tempo indeterminado, não mais sendo exigível o pagamento antecipado do aluguel e dos encargos.”
De acordo com o artigo 50, caput, o contrato de locação celebrado entre o Sr. Francisco e a Sra. Mariana presumiu-se, ao tempo dos fatos, prorrogado por tempo indeterminado.
“Art. 47. Quando ajustada verbalmente ou por escrito e como prazo inferior a trinta meses, findo o prazo estabelecido, a locação prorroga - se automaticamente, por prazo indeterminado, somente podendo ser retomado o imóvel:
(...)
V - se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos.” 
Conforme os documentos acostados à exordial, fica comprovado que o prazo mínimo de cinco anos para a retomada o imóvel fora cumprido no ano de 2009. Sendo assim, resta cumprido o quesito temporal previsto em lei.
DO PEDIDO
	Em face do exposto, a autora requer de V. Ex.ª:
A citação da ré pelo correio (art. 221, I, CPC) para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia;
A procedência da ação, a fim de rescindir o contrato de locação e decretar o despejo da ré;
 
A condenação da ré ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais, conforme previsão no art. 20, § 3º do Código de Processo Civil.
Protesta-se por todos os meios de prova em Direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
						Termos em que,
						Pede deferimento.
						(Cidade), (data)
						___________________
						(Nome do advogado)
						(Nº de inscrição na OAB)

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