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Política como vocação Max Weber(1)

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Ensaios de Sociologia
	Política como Vocação
	4
	
	 WEBER, Max. A Política como vocação. In: ______. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. p. 55-64 (do início até “dar-lhes a orientação de natureza política” ); 79-89 (de “Portanto, não conseguimos ver ainda...” até o final).
	No texto, o autor inicia a conferência, numa tentativa de definir o que é política, chegando a conclusão de que seria a liderança de um Estado. Retratando posteriormente que significaria idem, algum tipo de participação no poder, tanto direta, quanto indiretamente. 
 Em seguida, demostra um conceito de Estado em termos de meio, o conceituando como entidade que possui (ou reivindica) o uso legítimo da força física. 
 Logo após, o autor determina um dos critérios para a existência do Estado, sendo essa a obediência os dominados à autoridade dos detentores de poder. 
 Weber cita três formas de domínio, que justificam a legitimidade do Estado, e os quais ele chama de “puros”: o domínio “tradicional”, o “carismático”, e o “legal”.
 Porém no texto “Política como Vocação”, o autor levará em conta o domínio carismático, pois seria a expressão mais elevada de vocação para política, que seria o líder reconhecido como líder, sem necessária uma justificativa religiosa, ou legal.
 Max, expõe no texto a necessidade de meios auxiliares para o exercício do poder, e cita que o domínio organizado demandaria uma administração perpétua e obediência do quadro de pessoal. Menciona também as associações em “estamentos”, onde detentor de poder compartilha de seu poderio. Porém, descreve que o Estado Moderno concentrou mais a organização entre seus líderes, se prostrando em um lugar ainda mais elevado. 
 O texto discute também os “políticos profissionais”, e aponta duas maneiras de tonar a política uma vocação: viver “para” a política, e viver “da” politica. 
 O primeiro caso, o homem só poderia viver “para” a política, se esta não lhe fornecesse nenhuma renda, o político que vive “para” a politica deve possuir uma posição pessoal que lhe proporcionasse renda suficiente.
 Já no segundo caso, o viver “da” política seria o oposto, o homem que vive “da” política seria um “prebendário”, ou seja, seria um funcionário, e teria uma renda advinda da política. 
Posteriormente, o texto satisfações que levariam ao exercício da politica, sendo o primeiro deles definido com a “sensação de poder”. E cita três qualidades indispensáveis para o político: paixão, senso de responsabilidade e senso de proporções. 
 A paixão deve ter sentido de objetividade, de dedicação apaixonada. Todavia, somente a paixão não seria o suficiente, é necessária a responsabilidade para com tal causa, e para tanto é necessário um senso se proporção. 
 No texto também são indicados “pecados” no campo da política como, a falta de objetividade a responsabilidade, sendo estes fortemente influenciados pela vaidade.
 A falta de objetividade faria com que o político lutasse pela aparência do poder, e não por ele realmente. E a irresponsabilidade demonstra que o politico gosta do poder sem nenhuma finalidade substantiva.
 O sociólogo parte então para outro ponto de discussão: ”o ethos da política como causa”. Exemplifica esse discurso de forma a prover uma visão diferente de ética, do que se é trivialmente aceito.
 O autor, por sua vez, apresenta duas máximas fundamentais e irreconciliáveis: a “ética das últimas finalidades” ou a “ética da responsabilidade”. 
 A ética dos objetivos finais acredita em responsabilizar terceiros pelos maus resultados de suas “boas ações”. Já na ética da responsabilidade, não há uma culpabilização de outros no que se refere aos maus resultados obtidos pelo indivíduo. 
 O Autor termina o texto, definindo vocação política como a harmonia entre da ética da responsabilidade, e a ética das últimas finalidades.

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