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PROVA DISCURSIVA Antropologia e Sociologia da Educação & Filosofia da Educação

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Disciplina(s): 
Antropologia e Sociologia da Educação 
Filosofia da Educação 
Data de início: 09/07/2016 08:02 
Prazo máximo entrega: 09/07/2016 09:17 
Data de entrega: 09/07/2016 09:17 
Questão 1/5 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
Com a virada do séc. XIX para o séc. XX, diversas técnicas de produção foram incentivadas para atender ao consumo 
demandado pelas populações globais. Consumo em massa representou atrativo crucial para que Henry Ford implantasse a 
produção fordista e conquistasse o mercado ocidental em pouco espaço de tempo, não somente pelo veículo vendido, como 
também, por apresentar modelo ideal de produção, estimulando as criações de novos empreendimentos que atuam no 
mesmo formato produtivo. No oriente os japoneses laçaram o toytismo, cuja característica produtiva era diferente da dos 
fordistas. 
 
Disponível em: http://economia.culturamix.com/mercado/fordismo-e-toyotismo- 
Acesso em 18/01/2016 
 
 
 Considerando os conteúdos abordados nas aulas e no livro- base, explique duas diferenças entre o modelo produtivo 
fordista/taylorista e o modelo toyotista. 
Nota: 16.0 
No paradigma fordista/taylorista a produção em massa, existe o parcelamento das tarefas dentro da fábrica, as mesmas são repetitivas e cadenciadas. Todo o processo ocorre 
na lógica de padronizar a produção e os produtos. O trabalho parcializado e repetitivo conduz a desqualificação dos trabalhadores. 
Outros elementos: papel dos sindicatos, papel do Estado, melhora na remuneração. 
No toyotismo, um modelo de gestão e produção oriundo do Japão, tem-se a exigência de uma flexibilidade em toda a cadeia produtiva. O perfil flexível de trabalhador 
precisa ser multifuncional e polivalente, capaz de desenvolver diferentes funções dentro de uma fábrica, trabalhar em equipe. Exige-se maior intelectualização dos 
trabalhadores, domínio de habilidades e competências no uso e manejo de novas tecnologias. (p. 196-211). 
Resposta:O taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor que a desenvolveu a partir da observação dos trabalhadores nas 
industrias. O engenheiro constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja, cada trabalhador 
desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria. No taylorismo, o trabalhador é monitorado segundo o tempo de produção. Cada 
indivíduo deve cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaem. Isso provoca a exploração do proletário que tem que 
se desdobrar para cumprir o tempo cronometrado. Neste caso, o trabalho não tinha qualidade, era analisado apenas a quantidade, e isso fazia com que não 
tivesse produtos de boa qualidade. A essência do fordismo é baseada na produção em massa, mas para isso é preciso que haja consumo em massa. Toyotismo: 
Produziam apenas o necessário, reduzindo os estoques., produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação 
e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente. Os 
trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por um líder, com o objetivo de ganhar tempo. 
 
Questão 2/5 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
“Modificou consequentemente, a concepção de professor, aluno, trabalho pedagógico, conteúdos, formas de avaliação e 
também, a relação com o educando durante o processo ensino-aprendizagem. O professor passou a ser visto como aquele 
que, na sua tarefa educativa, se utilizaria do método científico levando para a sala de aula as experiências no campo 
pedagógico; experiências inspiradas, principalmente pela Biologia Educacional, Psicologia da Aprendizagem e do 
Desenvolvimento e, ainda pela Sociologia. A formação do professor passou, a partir desse momento, a ser percebida como 
necessariamente muito mais sólida, uma vez que não se fundamentava apenas na vocação enquanto um dom inato, mas sim 
na Pedagogia entendida como a ciência da Educação” 
 
 
Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI133.pdf - Acesso em 
20/11/ 2015 
 
 
 Apresente uma característica da concepção tradicional e uma característica da visão de John Dewey sobre o objetivo da 
educação: 
Nota: 16.0 
Considerando o contexto histórico de cada uma das abordagens, fica evidenciado que, enquanto a perspectiva tradicional inspirada nas ideias de Herbart, o foco era 
desenvolver uma educação moral, de instrução e obediência dos educandos, numa concepção elaborada de forma externa, apriori e independente dos indivíduos, na 
concepção de Dewey que veio dar sustentação a Escola Nova no Brasil, o foco está no desenvolvimento da subjetividade, no indivíduo em sua capacidade de autoformação, 
independência e autonomia. (p. 228-231). 
Resposta: John Dewey foi o filósofo pragmatista que mais se debruçou sobre a questão da educação. Ele desenvolveu uma versão particular de pragmatismo 
que ele mesmo chamava de instrumentalismo. Com isso o filósofo queria dizer que o pensamento humano não consiste em uma isolada e independente das 
relações que o sujeito estabelece com o mundo. Ao contrário: o pensamento é um instrumento por meio do qual nos relacionamos com as coisas e com as 
pessoas ao nosso redor. Segundo Dewey, o grande problema do sistema educacional de sua época é que os alunos saem da escola sem o adequado preparo 
para a vida. Ao insistir na repetição e na memorização de fórmulas prontas, a escola leva os alunos a respostas automatizadas que pouco ou nada têm a ver 
com o dia a dia pessoal ou do trabalho. A escola ao dar soluções prontas por meio de fórmulas a serem decoradas, mas não necessariamente compreendidas, 
cria um mundo artificial onde tudo é dado pronto antemão. Para superar esse modelo, Dewey propõe a transformação da sala de aula em uma comunidade de 
investigação científica que seria de apresentar problemas para os alunos para que eles mesmo, busquem soluções . Desse modo a aprendizagem tem em vista 
as consequências práticas dos conteúdos trabalhados e está em sintonia com a vida dos educandos. 
 
Questão 3/5 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
 
 
As noções de pedagogia crítica e instrução popular de Gramsci, foram teorizadas e praticadas décadas mais tarde por Paulo 
Freire no Brasil. Gramsci desacreditava de uma tomada do poder que não fosse precedida por mudanças de mentalidade. 
Para ele, os agentes principais dessas mudanças seriam os intelectuais e um dos seus instrumentos mais importantes, para a 
conquista da cidadania, seria a escola. 
 
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/antonio-gramsci.htm - 
Acesso em 18/01/2016 
 
 
O pensador marxista Antônio Gramsci desenvolveu importantes conceitos que contribuíram para a educação. Conforme o 
livro-base da disciplina, explique o trabalho como princípio educativo, segundo Gramsci. 
Nota: 16.0 
Partindo da ideia de totalidade, Gramsci busca construir uma explicação da sociedade de modo a relacionar suas esferas produtivas, políticas e culturais (o que inclui a 
escola). Nesse processo, Gramsci explica que o capitalismo organiza a escola de modo a vincular a forma como trabalho pedagógico se desenvolve com a esfera produtiva 
da sociedade. Num primeiro momento, a escola tradicional submete e aliena os trabalhadores “educando-os” para aceitarem a ordem estabelecida. No entanto, para 
Gramsci, a escola também o potencial de ser revolucionária na medida em que contribui para que os trabalhadores passem, do senso comum ao senso crítico em relação as 
causas de suas condições. (p. 193-196). 
Resposta: Gramsci propõe uma educação pública e unitária, que nãofaça distinções de classes sociais Gramsci deteve-se particularmente no papel da cultura 
e dos intelectuais nos processos de transformação histórica. Suas idéias sobre educação surgem desse contexto. Umas das preocupações de Gramsci era a 
questão da cultura, principalmente na questão da produção de valores ideológicos. 
 
Questão 4/5 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
Na verdade, o fim essencial da pedagogia não é conhecer, de maneira desinteressada, a realidade dos fatos educativos: sua 
orientação é prescritiva e sua finalidade é a prática mesma. [...] Por conseguinte, a pedagogia pode ser situada numa posição 
intermediária entre a arte e a ciência, dependente de uma atitude mental específica, como no caso das teorias médicas e 
políticas. Há reflexão, na verdade, mas essa reflexão não é orientada para a explicação, mas para a ação. Daí vem a famosa 
fórmula de Durkheim: a pedagogia é uma “teoria prática”, “ela não estuda cientificamente os sistemas de educação, mas 
reflete sobre eles, para fornecer à atividade do educador ideias que o dirijam”. 
 
PLAISANCE, É.; VERGNAUD, G. As ciências da educação. São Paulo: Loyola, 2003. (p. 22) 
 
A partir do texto e com base nos conteúdos e livro da disciplina, sintetize: o que é a educação, para Durkheim? 
Nota: 20.0 
[...] Nas palavras do próprio Durkheim (1975, p. 41): A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a 
vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e 
pelo meio especial a que a criança particularmente se destine. (p. 81) 
Resposta: A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social. Tem por objetivo 
suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio 
especial a que a criança particularmente se destine. 
 
Questão 5/5 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 
[...] O contrato social não tem realmente qualquer teoria contratual. Tudo o que Rousseau usa da ideia de contrato é a noção 
de que a filiação numa associação civil deve ser vista como voluntária; ninguém se filia e obedece à associação por motivos 
que nada tenham a ver com a promoção do seu próprio bem. [...] Em vez de supor-se que ele foi uma espécie de teórico do 
“contrato social”, deveríamos assinalar a visão de Rousseau do Estado bom no seguinte: “Não pode haver patriotismo sem 
liberdade, liberdade sem virtude, virtude sem cidadãos; criem cidadãos e terão tudo do que necessitam; sem eles, não terão 
mais do que escravos aviltados, dos governantes do Estado para baixo” [...]. 
 
DENT, N. J. H. Dicionário Rousseau. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. (p. 85) 
 
A partir do texto, e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize a compreensão de Rousseau a respeito 
do “contrato social”. 
Nota: 16.0 
A resposta, segundo o pensador, é que, na passagem do estado de natureza ao de civilização, os seres humanos estabelecem um “contrato social”, isto é, criam um conjunto 
de leis e instituem um poder soberano para garantir o seu cumprimento. Desse modo, embora tenhamos o caráter degenerado, ainda assim conseguimos viver com uma certa 
medida de harmonia social, pois tememos os castigos previstos na lei. [...] (p. 55) 
Resposta: A reposta segundo o pensador é que na passagem do estado de natureza ao de civilização, os seres humanos estabelecem um "contrato social", isto 
é, criam um conjunto de leis e instituem um poder soberano para garantir o seu cumprimento. Desse modo, embora tenhamos o caráter degenerado ainda 
assim conseguimos viver com uma certa medida de harmonia social, pois tememos os castigos previstos na lei. Do ponto de vista pedagógico, Rousseau 
propõe uma educação mais em sintonia com a natureza, de modo que o ser humano possa desenvolver ao máximo suas potencialidades sem comprometer a 
retidão de seu caráter e a pureza de sua alma.

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