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Oceanos e Geologia

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PROCESSOS OCEÂNICOSE A FISIOLOGIA DOS FUNDOS MARINHOS
Relevo dos Oceanos
Relevo Oceânico
(Por Caroline Faria http://www.infoescola.com/oceanografia/relevo-oceanico/)
Tal qual a crosta terrestre, o fundo dos oceanos está em constante transformação. Seja por meio de sedimentos que se depositam, pela ação das marés, terremotos ou mesmo vulcões, o relevo oceânico ainda está em transformação.
O relevo oceânico é composto por inúmeras cadeias montanhosas, buracos imensos chamados de “fossas”, e até de planaltos. Geralmente, considera-se relevo oceânico a parta da crosta que está submersa pelos oceanos e que é denominada de crosta oceânica.
A crosta oceânica difere da crosta continental por ter uma densidade maior e uma espessura que varia de 5 a 15 km, bem pouco se considerarmos a profundidade da crosta continental que pode chegar a mais de 70 km. A menor densidade explica o motivo de a crosta continental apresentar um relevo positivo em relação ao nível do mar formando as terras emersas, ou continentes. Outra diferença está na formação da crosta oceânica composta, predominantemente, por rochas do tipo básicas (SiMa), plutônicas, sedimentares, vulcânicas e subvulcânicas. Já a crosta continental é geralmente formada por rochas granitóides sílico-aluminosas (SiAl).
A crosta oceânica, portanto, se inicia após as chamadas “margens continentais” que constituem a parte periférica e submersa dos continentes e são constituídas pela “plataforma continental”, “vertente continental” e “rampa continental”. Mas, alguns estudiosos não concordam com a denominação da “rampa continental” alegando que, muitas vezes, ela se encontra sobre a crosta oceânica, fazendo, portanto, parte do relevo oceânico e não do continental.
Logo em seguida às margens continentais, ao contrário do que se poderia esperar, geralmente (principalmente no Oceano Pacífico) encontram-se as fossas submarinas, depressões relativamente inclinadas muito profundas e estreitas. Elas se localizam sempre junto às margens dos continentes em regiões de encontro de placas e estão sempre associadas a vulcões ativos e a terremotos.
Mas, nem sempre encontramos fossas submarinas perto dos continentes, como é o caso da costa leste da América do Sul banhada pelo Oceano Atlântico. Ali, encontramos uma imensa “planície abissal”, como são chamadas as planícies no fundo do oceano que são as, mas extensas regiões planas do planeta.
Outros tipos de relevo que podem ser encontrados no assoalho oceânico são as “colinas abissais”, conjunto de pequenas elevações que podem atingir até 1.000m. As “montanhas submarinas” são, geralmente, vulcões extintos que formam um relevo cônico quase sempre isolado, podendo chegar a mais de 1.000 m, mas que nunca chegam à superfície. Já a “crista submarina” é uma cadeia montanhosa imersa que chega a 60.000 km de extensão, sendo a cadeia montanhosa mais longa do planeta.
A maior fossa abissal do planeta de que se tem notícia é a Fossa das Marianas que chega a 11.034 m de profundidade e fica no Oceano Pacífico próximo às Ilhas Marianas em uma zona de subducção (locais onde a convergência de placas tectônicas faz com que uma placa deslize para debaixo da outra) entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas.
Já a crista oceânica mais famosa, ou a que tenha sido mais estudada, é a crista Meso-Atlântica que vai desde o Atlântico Norte até o extremo sul da África e se afasta a uma velocidade de 2,5 centímetros por ano.
Isso nos leva a outra questão: o relevo oceânico é determinado pelo movimento das placas tectônicas e o tipo de atividade em seus limites.
Algumas placas se movimentam em sentido contrário (limites divergentes, este é o movimento que forma a crista Meso-Atlântica) fazendo com que o magma suba formando uma nova crosta. Nos locais onde o movimento das placas é no mesmo sentido (limites convergentes, movimento que formou, e segue tornando mais profunda, a Fossa das Marianas) ocorre de uma placa entrar debaixo da outra e ser destruída pelo calor do magma. Já em outros locais, bem mais raros, ocorrem movimentos laterais das placas, como se uma estivesse raspando de lado na outra (limites transformantes, responsável pela Falha de San Andreas nos EUA). Nestes locais a crosta não é criada nem destruída.
Fontes
http://www.unb.br 
http://w3.ualg.pt
http://domingos.home.sapo.pt 
Processos responsáveis pela distribuição de sedimentos marinhos
A origem e a distribuição dos sedimentos nos fundos oceânicos atuais
O fundo oceânico, exceto em algumas áreas mais próximas das cristas médio-oceânicas, está coberto por sedimentos. Parte deste material foi depositado por correntes túrbidas e o restante depositou-se lentamente. A espessura desta camada de sedimentos varia grandemente.
Em algumas fossas que atuam como sifão para os sedimentos, as acumulações podem atingir a espessura de 10 Km. Contudo, em geral, as acumulações de sedimentos são bastante menores. No oceano Pacífico sedimentos não compactados atingem a espessura de cerca de 600 metros ou menos, enquanto no oceano Atlântico, a espessura varia entre os 500 e os 1000 metros. 
Embora se encontrem depósitos de partículas de diversos tamanhos, a lama ou vasa é o sedimento mais comum que cobre o fundo marinho. As lamas também se encontram no talude e margem continental mas não são facilmente identificadas pois estão misturadas com grandes quantidades de areia.Os sedimentos oceânicos podem ser classificados, de acordo com a sua origem, em três grandes categorias: sedimentos terrígenos (com origem na terra), sedimentos biogénicos (com origem nos seres vivos) e sedimentos hidrógenos (com origem na água). Embora possam ser estudados separadamente, devemos lembrar-nos que os sedimentos são misturas. Nenhum corpo sedimentar provém unicamente de uma fonte.
Os sedimentos terrígenos são constituídos essencialmente por grãos de minerais, resultantes da erosão das rochas, transportadas para o oceano. As partículas terrígenas, em geral, depositam-se próximo da costa. Como as partículas mais pequenas demoram anos a depositar-se no fundo dos oceanos, podem ser carregadas pelas correntes oceânicas durante centenas de quilómetros. Em consequência, virtualmente, toda a área dos oceanos recebe alguns sedimentos terrígenos.
A taxa a que estes sedimentos se depositam no fundo oceânico é muito lenta. São precisos de 5000 a 50 000 anos para se formar uma camada de 1 centímetro de espessura.
Contudo, nas margens continentais próximo da foz dos grandes rios os sedimentos terrígenos acumulam-se rapidamente. No golfo do México, por exemplo, os sedimentos atingem a espessura de muitos quilómetros.
Se as partículas se mantêm em suspensão na água durante muito tempo, há uma enorme possibilidade de ocorrerem reações químicas. Por esta razão, muitas vezes, as cores dos sedimentos dos fundos oceânicos são vermelhas ou castanhas. Esta cor resulta da oxidação do ferro que se transforma num óxido de ferro.
Os sedimentos biogénicos são constituídos por conchas e esqueletos de animais marinhos e de plantas. Estes detritos são produzidos por organismos microscópicos que vivem nas águas iluminadas próximo da superfície oceânica. Cai continuamente como "chuva" nos fundos oceânicos. Os sedimentos biogénicos mais comuns são conhecidos por vasas calcárias e têm a consistência de um lodo fino. 
Estes detritos são resultantes de organismos que habitam superfícies de água mais ou menos quente. Quando as porções calcárias atravessam lentamente camadas de água fria, começam a dissolver-se. 
Este fenómeno ocorre pelo facto de a água fria do mar conter mais dióxido de carbono e por isso ser mais ácida do que a água a temperatura mais elevada. Em água que atinja a profundidade de 4500 m as conchas calcárias são totalmente dissolvidas antes de atingir o fundo. Consequentemente, as vasas calcárias não se depositam quando a profundidade é grande.
Outros sedimentos biogénicos são constituídos pelas vasas siliciosas. São compostos principalmente por esqueletos de diatomáceas (algas unicelulares) e radiolários(animais unicelulares). Outros sedimentos biogénicos são derivados de ossos, dentes e escamas de peixes e outros organismos marinhos.
Os sedimentos hidrogénicos são constituídos por minerais que cristalizam diretamente na água do mar através de variadas reações químicas. Por exemplo, alguns calcários formam-se quando o carbonato de cálcio precipita diretamente da água. Contudo, muitos calcários têm origem biogénica.
Um tipo de sedimento é importante pelo seu potencial valor económico. São os nódulos de manganésio que são esferas compostas por uma complexa mistura de minerais que se formam muito lentamente nas bacias oceânicas. A sua taxa de formação corresponde a uma das reações mais lentas conhecidas. Podem conter cerca de 20 % de manganésio e ainda quantidades significativas de ferro, cobre, níquel e cobalto.
http://www.infopedia.pt/$sedimentos-oceanicos
A origem e a distribuição dos sedimentos nos fundos oceânicos atuais
Os sedimentos e as rochas sedimentares cobrem cerca de 80% da superfície terrestre. Contudo, constituem apenas uma película muito fina que corresponde a 1% do volume da Terra. 
Consequentemente, a grande maioria dos fundos oceânicos está coberta por sedimentos, embora a espessura da coluna sedimentar seja muito variável, oscilando entre milímetros e muitas centenas de metros, podendo atingir mesmo mais de 9km, como se verifica nalgumas fossas abissais. As idades destes sedimentos são, também muito variadas. Estima-se que os sedimentos oceânicos mais antigos têm cerca de 200 milhões de anos. 
As partículas que constituem os sedimentos oceânicos têm origens muito variadas. Muitas, provêm das áreas continentais emersas. Muitas outras são constituídas em meio marinho pelos mais diversos organismos, integrandose nesta categoria quer as fezes produzidas por partes deles (coprólitos), quer as peças dos seus esqueletos (dentes, vértebras, etc.), quer os endo-esqueletos da micro-fauna e da micro-flora (carapaças de foraminíferos, valvas de diatomáceas, espículas de radiolários, frústulas de cocolitoforídeos, etc.). Quantidade significativa de partículas provém dos materiais lançados para a atmosfera (tephra) pelas erupções vulcânicas (partículas vulcanogénicas), quer por caírem directamente no oceano, quer depois de circularem mais ou menos tempo na estratosfera. Várias outras partículas são geradas directamente no meio marinho (glauconite, nódulos de manganês, etc.). outras, ainda, provêm do espaço extraterrestre (partículas cosmogénicas). 
A análise de muitas destas partículas permite-nos conhecer a história da Terra. A maior parte dos conhecimentos que actualmente temos das mudanças que se verificaram no oceano e no clima durante os últimos milhares ou milhões de anos (ou seja, sobra a paleo-oceanografia e a paleoclimatologia) deve-se, precisamente, ao estudos dessas partículas. A este propósito refere-se, a título de exemplo, que a análise das paleotanatocenoses de foraminíferos permite-nos conhecer com bastante precisão as temperaturas superficiais que no passado existiram no oceano, quer no verão, quer no inverno. 
Todas as partículas provenientes da desagregação das rochas designam-se por "terrígenas". A esmagadora maioria destas partículas tem origem nas áreas emersas dos continentes. Contudo, a acção das ondas e das correntes, bem como a alteração química, conduzem também, obviamente, à desagregação das rochas submersas, produzindo-se, aí, também, partículas terrígenas, embora a quantidade seja desprezível no que se refere ao cômputo global de fornecimento de terrígenos ao oceano. 
Na terminologia de vários autores, as partículas aqui referidas são designadas por “litoclásticas”, sendo o termo “terrígeno” reservado apenas para as partículas que são transferidas do continente emerso (isto é, de terra) para o mar. assim, as partículas vulcanogénicas seriam litoclásticas mas não terrígenas. Contudo, para simplificar, segue-se neste texto a escola científica que considera os termos “litoclástico” e “terrígeno” como sinónimos. 
A quantidade média de partículas terrígenas transferidas anualmente do continente para o oceano é superior a 20 biliões de toneladas (não considerando, evidentemente, as substâncias que para aí são transportadas em suspensão e acabam, por acção química ou biogénica, por ir integrar os sedimentos), ou seja, mais de 75% da quantidade total de materiais que anualmente, chega aos fundos marinhos. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAANHMAJ/a-analise-sedimentar-conhecimentos-dos-sistemas-marinhos
A fisiologia da margem continental brasileira e o fundo do oceano adjancente
Oceano Atlântico O oceano Atlântico começou a formar-se há 150 milhões de anos, quando se afastou do grande continente de Gondwana como resultado da separação da América do Sul e da África, que ainda continua, com uma progressão de vários centímetros por ano ao longo da dorsal submarina Meso-atlântica, cadeia montanhosa que se estende de norte a sul, com aproximadamente 1.500 km de largura, na qual ocorrem freqüentes erupções vulcânicas e terremotos. 
As cadeias submarinas se estendem de forma desigual de leste a oeste entre as plataformas continentais e a dorsal Meso-atlântica, dividindo os fundos oceânicos em uma série de bacias conhecidas como planícies abissais. As quatro bacias do lado americano têm uma profundidade de mais de 5.0 metros e são: a bacia Norte-americana, a da Guiana, a do Brasil e a Argentina. O perfi l euro-africano está marcado por várias bacias de menor profundidade: a bacia da Europa ocidental, Canárias, Cabo Verde, Serra Leoa, Guiné, Angola, Cabo e Cabo Agulhas. A grande bacia Atlântica-antártica se estende ao longo da área mais meridional da cordilheira Meso-atlântica e da Antártica. 
O oceano Atlântico tem 3.926 metros de profundidade média. A maior profundidade se encontra na fossa de Porto Rico, a 8.742 metros, aproximadamente. 
As ilhas mais extensas situadas em sua totalidade no oceano Atlântico constituem um prolongamento das plataformas continentais, como Terranova, ilhas Britânicas, arquipélago das Malvinas e ilhas Sandwich do Sul, na plataforma da Antártida. As ilhas oceânicas de origem vulcânica são menos comuns do que no Pacífi co; entre elas se encontram as do arco insular do Caribe, Madeira, Canárias, Cabo Verde, o grupo de São Tomé e Príncipe, Açores, Penedo de São Pedro e São Paulo, Ascensão e o arquipélago de Tristão da Cunha. A ilha maior é a Islândia. 
O sistema de circulação superfi cial das águas do Atlântico pode ser representado como dois grandes vórtices ou remoinhos, ou sistemas de corrente circular: uma no Atlântico norte e outra no Atlântico sul. Estas correntes são provocadas pela ação dos ventos alísios e também pela rotação da Terra. As do Atlântico norte, entre as quais se encontram as correntes Norte-equatoriais, a das Canárias e a corrente do Golfo, movem-se no sentido horário. As do Atlântico sul, entre as quais se destacam a do Brasil, a de Banguela e a corrente Sul-equatorial, se orientam no sentido anti-horário. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABA9kAF/biologia-marinha
Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda.
Ocupação 
A ocupação do território brasileiro se iniciou com pequenos arraiais espalhados em diversas localidades. Tais ocupações aconteceram devido à necessidade européia de ampliar suas atividades comerciais, o que fez com que procurassem novos produtos e novas áreas a serem exploradas. 
O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram inúmeras lavouras de cana-de-açúcar no Recôncavo Baiano e no Nordeste, o que resultou na transferência da pecuária, que antes se desenvolvia na Zona da Mata nordestina, para o sertão nordestino. Neste período começa o extermínio indígena que foi tanto físico (genocídio) quanto cultural (etnocídio). 
No século XVII, aconteceram as primeiras expedições denominadas bandeiras, que povoou em grande escala o território brasileiro, principalmente nas extremidades do Rio Amazonas,do Rio São Francisco e do sertão nordestino. Os portugueses, em maior número que os nativos, dominaram a região e começaram a capturar os nativos para juntos buscarem ouro e pedras preciosas. Em 1616, fundaram Belém do Pará. 
No século XVIII, houve um grande aumento na população do território, fato que foi causado pela descoberta de ouro e pedras preciosas em regiões hoje denominadas Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia. Esta população se alojou em povoamentos dispersos no interior do território, mas estes logo foram se esvaziando. Na medida em que as preciosidades foram se esgotando, o povo foi se dispersando. 
O povoamento ocorrido no interior do território teve intenção de explorar e extrair riquezas de lá, mas este também trouxe alguns benefícios, como a abertura de estradas que dava acesso a regiões litorâneas e o fortalecimento das ligações entre os criadores de gado. 
No século XIX, houve a grande expansão territorial onde os territórios ao sul tornaram-se inteiramente povoados. As procuras por algodão e café se intensificaram, mas a prosperidade originada pelo algodão se finda juntamente com a guerra de independência norte-americana e em contrapartida a do café se intensifica com sua valorização na Europa. O cultivo do café incentivou o trabalho assalariado e a acumulação de capitais, o que impulsionou o desenvolvimento industrial. Este período ainda marca o início da mecanização com a instalação das ferrovias, dos telégrafos e das companhias de navegação. 
No início do século XX, ocorreram movimentos de desbravamento e povoamento de novas localidades dentro do território, o que ficou conhecido com as frentes pioneiras se iniciando em São Paulo. Este processo foi baseado na economia que girava em torno do café onde este necessitava de mais lugares para sua lavoura. O aumento das exportações, o esgotamento dos solos e a facilidade de empréstimos bancários foram as causas deste grande movimento que se iniciou no Vale do Paraíba, passou por Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e terminou no Paraná. Este desbravamento é conhecido como a Marcha do Café. 
Outros motivos importantes para o pioneirismo foi a expansão ferroviária, a colonização por imigrantes no Sul do território, a Marcha para o Oeste (que foi um movimento de ocupação do Centro-Oeste) e o aproveitamento agrícola das áreas do cerrado para o cultivo da soja e para a criação de gado. 
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/historiab/povoamento-brasileiro.htm

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