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BIBLIA DE ESTUDO DAKE - NOVO TESTAMENTO3

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ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA
Lançamento:
http://gospel-book.blogspot.com
B I B L I A d e e s t u d o
DAKE
Anotações • Esboços • Referências
FINIS JENNINGS DAKE
V E R S Ã O A L M E I D A R E V I S T A E C O R R I G I D A 
E D I Ç Ã O D E 1995
O EVANGELHO SEGUNDO
M ateus
H istória de Jesus Cristo — O s apóstolos — A nova aliança — Cristianismo — Sermões 
Promessas — Profecias — O Evangelho do Rei e do Reino — Cristo e apresentado 
como o Rei de Jeová — “Eis que o teu rei virá a ti” (Zc 9.9)
SUMARIO
Data e local: escrito na Judéia, tradicionalmente, em 37 d.C.
Autor: Mateus, chamado de Levi, filho de Alfeu e irmão de Tiago (nota, Lc 6.16). Um publicano e um dos 
12 apóstolos (Mt 9.9; 10.3; Mc 2.14,15; 3.18; Lc 5.27-29; 6.12-16; At 1.13). Supostamente, pregou na Judéia 
durante 15 anos, indo posteriormente para a Etiópia e outros locais (At 2.43). Ele não sofreu martírio.
Tema: Jesus Cristo é o Rei de Jeová dos judeus e Salvador do mundo. Esse é o evangelho especial­
mente para Israel.
31 seções que não estão contidas nos outros Evangelhos:
1 4 eventos na infância: a visita dos sábios (2.1-15); o massacre (2.16-18); a fuga para o Egito (2.13-15);
o retorno (2.19-23).
2 10 parábolas: joio (13.24-30); tesouro escondido (13.44); pérola (13.45); rede (13.47); servo impie­
doso (18.23-35); trabalhadores (20.1-16); dois filhos (21.28-32); bodas (22.1-14); as dez virgens (25.1-13); 
os talentos (25.14-30).
3 2 milagres: 17.24-27; 20.30-34.
4 9 discursos: 5.1-7.29; 11.28-30; 12.36,37; 16.17-19; 18.15-25; 21.43; 23.1-33; 24.1-25.46; 28.18-20.
5 6 eventos de sua paixão: 27.3-11,19,52,53,62-64,65,66; 28.2.
Estatísticas: 40° livro da Bíblia; 28 capítulos; 1.071 versículos; 177 perguntas; 25 profecias do AT; 47 
novas profecias; 815 versículos de história; 256 versículos de profecias -164 não cumpridos e 92 cumpri­
dos; e 2 mensagens distintas de Deus (3.17 e 17.5).
I. Eventos pré-ministeriais (Mc 1.1; Jo 1.1)
1. Concernente a Jesus Cristo
1 LIVRO da geração de Jesus Cristo, “Filho de Davi, Filho de Abraão.
2. Concernente aos ancestrais (Lc3.23-38; 1 Cr 1.1-4.23)
(1) Catorze gerações laicas
2 "Abraão gerou a Isaque, e ^Isaque gerou a Jacó, e Cjacó 
gerou a ^ Judá e a seus irmãos,
3 e Judá gerou de 'Tamar a *Perez e a Zerá, e Perez cgerou 
a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
4 Arão gerou a Aminadabe, e Aminadabe gerou a Naas- 
som, e Naassom gerou a Salmom,
5 e Salmom gerou de “Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute 
a Obede, e Obede gerou a Jessé.
(2) Catorze gerações reais 
6Jessé gerou ao rei 'Davi, e o rei Davi gerou a Salomão da 
que foi bmulher de Urias.
1.1 a Filho de Abraão e Davi por descendência 
direta (w. 2-16; Rm 9.5), e por promessa (Gn
12.1-3; Gl 3.6-22; Is 11.1; Mt 22.41-46; 2 Tm 
2.8). “Filho de Davi" é nsadQ-9. vezes em Ma­
teus (1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30,31; 21.9,15;
22.42). Davi é mencionado primeiro porque ele 
era o mais ilustre de seus ancestrais (como rei 
e profeta), e porque a sua linhagem foi aponta­
da por profetas posteriores como a semente 
de Abraão através da qual o Messias viria.
1.2a História de Abraão (Gn 11.26-25.11).
1.2b História de isaque (Gn 21.1-35.29).
1.2c História de Jacó (Gn 25.24-50.14).
l.2d Génesis 29.16-30.24; 1 Crónicas 2.1-4.
1.3a Existem 4 mulheres nessa_genealogia. Ra- 
abe e Rute eram gentias; Tamar e Bate-Seba, ju­
dias. Cristo descendia tanto de judeus quanto de 
gentios. Raabe era uma prostituta (Tg 2.25). Tanto 
Tamar quanto Bate-Seba cometeram adultério 
(Gn 38; 2 Sm 11.1-5). Rute foi uma mulher pura 
(Rt 3.11).
1.3b Veja 1 Crónicas 2.4-12; Rute 4.13-22, para 
referência sobre os nomes de Perez a Jessé.
1.3c Gr. gennao. Quando usado para o pai, sig­
nifica gerar ou produzir. Quando usado para a 
mãe, significa dar a luz. Traduzido como nascer 
(1.16); gerar (1.20): dar à luz (Lc 1.13).
1.5a Raabe (Js 2.1*24; 6.25; Tg 2.25).
1.6a A linhagem de Davi em Mateus é a real, 
através de Salomão. Suê.Mtegem. em llica s
3.23-28 é através de Natã, outro filho (2 Sm
5.14), e Hell, o pai de Maria. As duas linhagens
são necessárias no cumprimento da profecia. 
Deus amaldiçoou Jeconias (Conias ou Joaquim), 
da linhagem real, e jurou que a sua descendên­
cia nunca mais se assentaria no trono de Davi 
nem reinaria em Jerusalém (Jr 22.24-30). Deus 
também jurou a Davi que sua descendência 
através de Salomão se assentaria para sempre 
no trono (2 Sm 7). A única forma de essa pro­
messa ser cumprida era que Jesus, o Filho de 
Davi por intermédio de Natã e Maria, se tornas­
se o herdeiro legitimo do trono de Davi através 
de José, da linhagem real (Lc 1.32,33; is 9.6,7; Ap 
5.5; 22.16). Jesus, sendo por criação filho de José 
e primogénito da família, se tornou assim o her­
deiro legítimo do trono de Davi através de José.
1.6b Bate-Seba (2 Sm 11; 1 Rs 1.11-31).
7 Salomão gerou a Roboão, c “Roboão gerou a Abias, e *A- 
bias gerou a Asa,
8 e Asa gerou a “Josafá, e Josafá gerou a *Jorão, c Jorão 
gerou a 'Uzias,
e Uzias gerou a Jotão, e “Jotão gerou a *Acaz, e Acaz gerou 
a Ezequias.
,0“Ezequias gerou a Manassés, e ^ Manassés gerou a Amom, 
c Amom gerou a cJosias,
11 e Josias gerou a “Jeconias e a seus irmãos na deportação 
para a Babilónia.
(3) Catorze gerações laicas
12 E, depois da deportação para a Babilónia, Jeconias ge­
rou a “Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,
13 e Zorobabel gerou a Abiúde, e “Abiúde gerou a Elia- 
quim, e Eliaquim gerou a Azor,
14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a Aquim, e 
Aquim gerou a Eliúde,
15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã 
gerou a Jacó,
16 e Jacó gerou a “José, marido de fcMaria, da qual nasceu 
JESUS, que se chama o Cristo.
(4) Resumo dos ancestrais judeus: 
de Abraão a Jesus Cristo (cf. Lc 3.23-38)
,7“De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, 
são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação para 
a Babilónia, catorze gerações; e, desde a deportação para 
a Babilónia até Cristo, catorze gerações.
3. Concernente a Jesus Cristo: sua concepção virginal 
(Gn 3.15; Is 7.14; 9.6,7; Lc 1.26-56; 2.1-39; Jo 1.14; 
Rm 8.3; G14.4; 1 Tm 3.16; Hb 1.5,6; 2.6-9,14-18)
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando 
Maria, sua mãe, “desposada com José, antes de se ajunta­
rem, achou-se ter concebido *do Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era “justo e a não queria 
infamar, intentou cdeixá-la secretamente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em “sonho, lhe apareceu 
um ^anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não 
temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está 
gerado é do Espírito Santo.
★21 “E ela dará à luz um filho, e *lhe porás o nome de 
'Je sus , porque ele ^salvará o seu povo dos seus 'pe­
cados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi 
dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
★23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, 
e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMA­
NUEL traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Se­
nhor lhe ordenara, c rcccbcu a sua mulher,
25 e não a “conheceu até que deu à luz seu filho, bo primo­
génito; e pôs-lhe o nome de JESUS.
4. Concernente aos magos do Oriente 
(cf. 1 Cr 12.32; Dn 1.17-20; 2.10,11,21-29,47; 4.18-27)
2E, TENDO nascido Jesus “em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns ^magos vieram do 
Oriente a Jerusalém,
2 e perguntaram: “Onde está aquele que é nascido *rei 
dos judeus? Porque vimos a sua 'estrela no Oriente e 
viemos a adorá-lo.
3 E o rei “Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, c toda a 
Jerusalém, com ele.
1.7a Roboão (1 RS 11.41-12.24).
1.7b Abias (1 RS 14.31-15.8).
1.8a Jeosafá (1 Rs 15.23,24; 22.2-50).
1.8b Jeorão (2 Rs 8.16-24).
1.8c Azarias ou Uzias (2 Rs 15.1-7). Entre Jeo­
rão e Uzias, três reis não
foram mencionados 
nessa genealogia (Acazias, 2 Rs 8.25,26; Joás, 2 
Rs 12.1; e Amazias 2 Rs 14.1,2). Não são neces­
sários todos os nomes numa genealogia real.
1.9a jotão (2 RS 15.32-38).
1.9b Acaz (2 Rs 16.1-20).
1.10a Ezequias (2 Rs 18.1-20.20).
1.10b Manassés (2 Rs 21.1-18).
1.10C Josias (2 RS 22.1-13.30).
1.11a Jeconias ou Joaquim (2 Rs 24.6-16). Entre 
ele e Josias, existiram mais dois reis que não es­
tão listados aqui (Joacaz e Jeioaquim, 2 Rs 23.31-
24.6). Depois dele, Zedequias reinou, e então o 
reino de Judá foi destruído (2 Rs 25.6-25.30).
1.12a 1 Crónicas 3.17-19; Esdras 3.2; 5.2.
1.13a Os nove homens daqui até José não são 
mencionados em nenhum outro lugar da Bíblia.
blia: 5 no AT°(Gn 30.24: Nm 13.7: ^Cr 25.2: Ed 
10.42; Ne 12.14); e 6 no NT (Mt 1.16; 27.57; Lc 
3.24,26,30; At 1.23).
1.16b Maria, esposa de José e mãe de quatro 
filhos além de Jesus, e de, no mínimo, três fi­
lhas. Veja nota, Lucas 8.19.
1.17a 42 gerações nomeadas, mas algumas 
nao sao listadas aqui (notas, w. 8,10).
1.18a Q noivado entre os hebreus era a única 
parte legal do casamento, e não poderia ser des­
feito a não ser por uma carta de divórcio. Nes­
sa parte do processo, todos os documentos já 
estavam assinados e os contratos completados. 
Todos os contratos especificavam um período
entre os esponseis e o casamento propriamente 
dito (Gn 29.18; Dt 20).
1.18b Lucas 1.35; João 1.14; Filipenses 2; He­
breus 2.
1.19a Gr. dikaios, justo (v. 19; 13.49).
1.19b Expõ-la à vergonha e à morte públicas, 
como requerido pela lei (Dt 22.25-28).
1.19c Divorciar-se dela privativamente (Dt 24.1-4).
em Mateus (1.20; 2.12,13,19,22; 27.19).
1,20b Gabriel (Lc 1.26). 4 aparições a José (1.20,24; 
2.13,19).
prida, v. 25). Próxima, 2.13.
de nascer: Ismael (Gn 16.11); Isaaue (Gn 17.19); 
Salomão (1 Cr 22.9); Josias (325 anos antes do 
nascimento. 1 Rs 13.2; 2 Rs 22.1); £ íeq (175 an­
tes do nascimento, is 44.28-45.1); João Batista 
(Lc 1.13,60-63); esus (1.21).
1.21c Usado 983 vezes no NT. É o nome terre­
no do Filho de Deus. Como Deus. Ele não era 
chamado de Jesus ou Cristo. Jesus é a forma 
grega do heb. Yehoshua (traduzido como Jo­
sué 218 vezes), que significa "Salvador" ou “o 
Senhor é salvação”.
1.21 d Gr. sozo. Usada 110 vezes no NT oara 
salvação do pecado (Mt 1.21; Hb 7.25); perigo 
(Mt .14.30; 27.42); conflito espiritual (Jo 21.27; 1 
Tm 4.16); doença (Tg 5.15); inferno (Jo 3.16-18; 
Mc 16.16); e escravidao (Jd 5).
l.21e Gr. hamartia (nota. Jo 1.29).
(1.23; is 7.14). Próxima. 2.6.
1.25a Expressão idiomática hebraica para coa­
bitação e procriação (Gn 4.1,17,25; 19.5).
1.25b Ela teve outros filhos (nota. Lc 8.19).
2.1a Cumprindo Miquéias 5.2. Belém ficava 8 
km ao sul de Jerusalém.
2.1b Gr. magoi, sábio. Seu número, nacionali­
dade e país são desconhecidos. Eles eram uma 
casta de sacerdotes que revelavam profecias, 
explicavam presságios, interpretavam sonhos 
e praticavam adivinhação (Dn 2.2.48; 4.9).
2.2a Pergunta 1. Próxima, 3.7.
2.2b Tácito e Suetônio testificam que. naquela 
época, no Oriente, havia a expectativa de que 
nasceria na Judéia um rei que governaria todo
o mundo. Daniel previu que sua vinda e "corte' 
aconteceriam 483 anos depois do mandamen­
to pós-babilônico de restaurar Jerusalém (Dn
9.24-26). Jesus nasceu para governar e assim 
fará para sempre após a sua segunda vinda (Lc
1.32.33; JO 18.37; Is 9.6,7; Ap 11.15; 22.1-5). 
2.2c Veja Números 24.15-19.
2.3a Herodes. o Grande, filho de Antipater (u r 
romano) e Cipros (uma árabe). Antipater foi no­
meado procurador da Judéia por Júlio César, err
47 a.C. Herodes se tornou governador da Galilêía 
quando tinha 25 anos e foi nomeado rei da Ju­
déia em 37 a.C Ele reconstruiu o templo judeu (Jo
2.20). Depois da sua morte, em 4 a.C., seu reine 
foi dividido. Seu filho Herodes Antipas reinou so­
bre a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. até 39 d.C. (Lc
3.1,2). Ele matou João Batista (Mt 14.1). Outro fi­
lho, Arquelau. foi nomeado governante da Judéia 
e de Samaria (Mt 2.22). Ele é chamado de "Filipe' 
em Mateus 14.3. Filipe foi sucedido por Herooes 
Agripa I. em 37 d.C Em 40 d.C, ele passou a go­
vernar sobre todo o antigo território de Herodes
o Grande. Ele é mencionado em Atos 12. Foi su­
cedido por Herodes Agripa II (At 25.13; 26.32). 
2.4a Chefes dos 24 grupos (1 Cr 24) e do conc - 
lio (gr. synedrion, At 5.21).
4 E, congregados todos os “príncipes dos sacerdotes e os 
^escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer
o Cristo.
5E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia, porque assim 
está escrito pelo profeta:
★6“E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a me­
nor entre as capitais de Judá, porque de ti sairá o Guia 
*que há de apascentar o meu povo de ‘Israel.
7 Então, Herodes, chamando secretamente os magos, in­
quiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela 
lhes aparecera.
8“E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligen­
temente pelo menino, e, quando o achardes, participai- 
mo, para que também eu vá e o adore.
9 E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estre­
la que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, 
chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande 
júbilo.
11E, entrando na “casa, acharam o menino com Maria, sua 
mãe, e, prostrando-se, o ^ adoraram; e, abrindo os seus te­
souros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra.
12 E, sendo por divina revelação avisados em “sonhos para 
que não voltassem para junto de Herodes, partiram para 
a sua terra por outro caminho.
5. Concernente a Jesus Cristo:
(1) Fuga para o Egito 
* 13 E, tendo-se eles retirado, eis que o “anjo do Senhor apare­
ceu a José em sonhos, dizendo: ^ Levanta-te, e toma o menino 
e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, 
porque Herodes há de procurar o menino para o ‘matar.
‘4 E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, “de 
noite, c foi para o Egito.
★,5 E esteve lá até à morte de Herodes, para que se cum­
prisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que 
diz: “Do Egito chamei o meu Filho.
(2 )0 assassinato dos meninos: 
primeiro plano para matar Jesus (Mt 26.3, refs.)
16 Então, Herodes, vendo que tinha sido “iludido pelos 
magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meni­
nos que havia em Belém e em todos os seus contornos, 
de Mois anos para baixo, segundo o tempo que diligente­
mente inquirira dos magos.
17 Então, se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, 
que diz:
★18“Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e 
grande pranto; era Raquel chorando os seus filhos e não 
querendo ser consolada, porque já não existiam.
(3) Retomo do Egito (cf. Lc2.39; Os 11.1)
19 Morto, porém, Herodes, eis que “o anjo do Senhor 
apareceu, num sonho, a José, no Egito,
20 dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai 
para a “terra de Israel, porque já estão mortos os que pro­
curavam a morte do menino.
21 “Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e 
foi para a terra de Israel.
22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de 
Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avisado em so­
nhos por divina revelação, foi para as regiões “da Galiléia. 
*23 E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, 
para que se cumprisse o que “fora dito pelos profetas: Ele 
será chamado Nazareno.
Sexta dispensação: Graça 
Da primeira à segunda vinda de Cristo 
(Mt 3.1-Ap 19.10; veja outras dispensações:
Gn 3.1; 4.1; 8.15; 12.1; Êx 12.37; Ap 19.11)
II. Ministério de João Batista 
(Mt 11.2; Mc 1; Lc 3; Jo 1.6,15,19; 3.23)
1. Mensagem em três partes
3E, NAQUELES dias, apareceu “João ^Batista pre­gando no deserto da Judéia
2.4b Mencionados 120 vezes na Bíblia. Formal­
mente secretariavam os reis (2 Srr 8.17; 20.25;
2 Rs 12.10; 22.3-12). Posteriormente, se torna­
ram os copistas e intérpretes das Escrituras e 
das leis de
Israel, guardiões de todos os escritos; 
eram os advogados e mestres em Israel (Ed 7.6- 
21; Ne 8.1-13; Mt 23.2-34; Mc 9.11; 14.43; 15.1; 
LC 5.17; 22.66; 23.10; At 4.5; 5.34; 1 Tm 1.7). 
2.6a 2a profecia do.AL çu mprjda e m m tfiUS 
(2.6; Mq 5.2). Próxima, v. 15.
2.6b Cristo irá governar sobre Israel e todas as 
outras nações a partir da sua segunda vinda e por 
toda a eternidade (is 9.6,7; Dn 2.44,45; 7.13,14,27; 
Zc 14; Lc 1.32,33; Ap 11.15; 20.1-15; 22.4,5).
2.6c Israel é composta por 13 tribos, e não 
somente as 10 tribos chamadas perdidas. Os 
termos "judeus" e "Israel" são intercambiáveis 
(nota, At 13.16).
2.8a Ele pensou que os estava enviando, mas 
eles não foram para lá. Seguiram s estrela, não 
a profecia, para chegar onde Ele rasceu. A es­
trela os conduziu a Nazaré (nota, v. 11).
2.11a Não o estábulo em Belém, onde Ele nas­
ceu, mas na "casa" em Nazaré, onde vivia des­
de que foi apresentado ao Senhor, 41 dias de­
pois de seu nascimento (Lc 2.7,21-39). Ele tinha 
cerca de dois anos de idade nessa ocasião. 
2.11b A adoração é somente para pessoas di­
vinas (Ap 19.10; 22.8,9; LC 2.13).
2.12a Segundo dos 6 sonhos do NT (Mt 1.10). 
2.13a Veja nota, 1.20.
2.13b 2lBEQfgCia dQ AT em Mateus (2.13, cum­
prida). Próxima, 3.10.
2.13c Satanás sabia que essa "semente da 
mulher" esmagaria sua cabeça e restauraria 0 
domínio do homem (Gn 3.15; 1 Jo 3.8). Por isso, 
tentou matá-lo várias vezes antes que Jesus 
pudesse chegar até a cruz para derrotá-lo (Mt 
26.3, ref.; Cl 2.14-17; 1 Pe 2.24).
2.14a indicando pressa, provando que a visita 
dos magos aconteceu em Nazaré. Se eles esti­
vessem em Belém, a familia não teria ido mo­
rar em Nazaré antes de ir para 0 Egito, como 
mostra Lucas 2.39. Em nenhum lugar está 
cscrito que os magos forom a Belém, que obe­
deceram a Herodes. que a visita aconteceu 
imediatamente após 0 nascimento de Jesus, 
ou que a estrela os guiou até a manjedoura. 
Todos esses fatos são tradições.
2.15a 3a profecia c!q.AT cumprida em Mateus
(2.15; Os 11.1). Próxima, 2.18.
2.16a Gr. empaidzo, zombar, escarnecer. Outra 
prova de que eles não obedeceram à ordem de 
Herodes. Eles 0 enganaram, pois detectaram 
qual era 0 seu interesse em encontrar 0 me­
nino. A mesma palavra é utilizada em Mateus
27.29-31; Lucas 18.32.
2.16b Os magos encontraram uma pais, uma 
criança mais velha do que um brephos, 0 bebé 
recém-nascido que os pastores encontraram 
havia mais de um ano, no seu nascimento (v. 
16; Lc 2.16).
2.18a 4a profecia do AT cumprida em Mateus 
(2 18; Jr 31.15). Próxima, 2.23. Ramá ficava a
8 km ao norte de Jerusalém, indicando que 0 
assassinato de todas as crianças se estendeu 
por, pelo menos, 16 km ao redor de Belém, in­
cluindo Jerusalém.
2.19a Terceiro dos 4 sonhos angelicais de José 
(Mt 1.20; 2.13,19).
2.20a usado 2 vezes (w. 20,21). Chamada de 
"terra dos judeus” (At 10.39), provando assim 
que judeus e israelitas eram um povo. Todas 
as tribos ainda eram conhecidas (Mt 19.28; At 
26.7; Tg 1.1).
2.21 a Sua obediência a todas as ordens de 
Deus prova que ele era um homem de bom 
caráter e consagrado a Deus.
2.22a A região norte de Samaria.
(2.23). Próxima. 3.3. "Dito", e não escrito pelos 
profetas, porque nenhum profeta escreveu isso 
como está apresentado aqui.
3.1a Filho de Zacarias e Isabel (Lc 1.5-20,39-80). 
3.1b Literalmente, batizador (Jo 1.31).
3.1c Pregar é uma parte da profecia (1 Co
14.3). João foi 0 maior de todos os profetas 
nesse aspecto (Mt 11.9-11). Ele também previu 
certos acontecimentos (w. 2,3,11,12; Jo 1.29- 
33; 3.30).
João pregou 30 doutrinas:
1 Arrependimento (3.2-8; Mc 1.4).
2 Chegada do reino dos céus (3.2).
• 2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o “Rei­
no dos céus.
★3 Porque este é o anunciado pelo profeta “Isaías, que 
disse: *Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho 
do Senhor, endireitai as suas veredas.
2. Sua vida simples (Mc 1.6; cf. M t 11.8)
4 E este João tinha a sua veste de “pêlos de camelo e um 
*cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se 
de ‘gafanhotos e de mel silvestre.
3. Seu sucesso (Mc 1.5; Lc 3.7-15; Jo 1.19-28)
5 Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a 
província adjacente ao Jordão;
6 e eram por ele “batizados no rio Jordão, confessando os 
seus pecados.
4. Sua mensagem de trinta tópicos
7 E, vendo ele muitos dos “fariseus e dos Caduceus que 
vinham ao seu batismo, dizia-lhes: ‘Raça de ^víboras, 
quem vos ensinou a fugir da ira futura?
• 8“Produzi, pois, frutos dignos de ^arrependimento
9 e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por 
pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pe­
dras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
★10“E também, agora, está posto o machado-à raiz das 
árvores; *toda árvore, pois, que não produz bom fruto é 
cortada e lançada no fogo.
a 11 E eu, em verdade, vos batizo com água, “para o ar­
rependimento; mas aquele que vem após mim é mais 
poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas 
sandálias; ele vos ^batizará com o Espírito Santo e 
com fogo.
12 Em sua mão tem a “pá, e limpará a sua eira, e recolherá 
no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que 
nunca se ^ apagará.
III. Preparação final de Jesus para seu ministério
1. Batismo nas águas (Mc 1.9; Lc3.21; Jo 1.31)
15 Então, veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jor­
dão, para ser batizado por ele.
3 Profecia (3.3-12; Jo 1.15-34).
4 Batismo pelas águas (3.11; Jo 1.31).
5 Restituição (3.8; Lc 3.8).
6 Bondade (3.3-10; 14.4).
7 Juízo vindouro (3.7; lc 3).
8 Contra o orgulho (3.9; Lc 3.7).
9 Milagres (3.9; Lc 3.8).
10 Céu e inferno (3.10-12; Lc 3).
11 Batismo no Espírito (3.11; Jo 1.33).
12 Primeira vinda (3.11; Jo 1.29).
13 Segunda vinda (3.12; Lc 3.17).
14 julgamento do pecado (3.10; Lc 3).
15 Salvação (Lc3.6; Jo1.29).
16 Amor ao próximo (Lc 3.11).
17 Honestidade no trabalho (Lc 3.13).
18 Justiça absoluta (Lc 3.14).
19 Jesus, Cordeiro de Deus (Jo 1.29).
20 Jesus, aquele que batiza com o Espírito 
(3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; J0 1.33).
21 Jesus, Filho de Deus (Jo 1.34).
22 Jesus, aquele que tira o pecado do mundo 
(JO 1 29).
23 Indignidade do homem (Jo 1.27).
24 Jesus, o noivo (Jo 3.29).
25 Grandeza de Jesus (Jo 3.30).
26 Jesus, vindo do céu (Jo 3.31-36).
27 Rejeição de Jesus (Jo 3.32).
28 Jesus, a verdade (Jo 3.30-36).
29 Jesus, o ungido (Jo 3.34).
30 Jesus, o herdeiro de Deus (Jo 3.35).
3.2a Veja notas em Mateus 4.17; 13.11.
3.3a primeira.das.2i vezes,em que.aparece no 
NI (3.3; 4.14; 8.17; 12.17; 13.14; 15.7; Lc 3.4; 
4.17; Jo 1.23; 12.38-41; At 8.28-30; 28.25; Rm 
9.27-29; 10.16,20; 15.12).
3.3b 6a profecia do a í cumprida em Mateus 
(3.3; Is 40.3; Ml 3.1). Próxima, 4.14.
3.4a Cf. 2 Reis 1.8. Vestes rústicas eram uma 
marca dos profetas (Zc 13.4; Mt 11.8).
3.4b Usado somente pelos pobres. Os ricos 
usavam cintos de seda ou linho, decorados 
com ouro, prata e pedras preciosas.
3.4c Uma comida limpa (Lv 11.22). Somente os 
pobres comiam gafanhotos com manteiga ou 
mel, depois de temperados e secos.
3.6a Gr. baptizo, de bapto, mergulhar (Lc 16.24; 
Ap 19.13; Jo 13.26); subjugar através do sofri­
mento (Mt 20.22,23; Lc 12.50); sepultar (Rm 
6.3-7; Cl 2.12), não importando o elemento 
usado. Veja nota, Atos 8.38.
7 batismosna.,Bíblia:
1 MtismQ_dsJ.QãQ.nâs_águas (Mt 3; mc 1; lc 3; 
7.29,30; JO 1.31-33; 3.23-26; 10.40; At 1.5; 11.16;
19.3).
3 Batismo no sofrimento (Lc 12.50).
4 Batismo na nuvem e no mar (1 Co 10.2).
5 Batismo cristão nas águas (Mt 28.19; Mc 16.16; 
At 2.38-41; 8.12-16,36-38; 9.18; 10.47,48; 16.15,33; 
18.8; 19.5; 22.16; 1 Co 1.13-17; 1 Pe 3.21).
6 Batismo em Cristo e em seu coroo (Rm 6.3-7;
1 Co 12.13; Gl 3.27; Cl 2.12).
7 Batismo no Espírito Santo (Mt 3.11,14; 20.22,23; 
Mc 1.8; 10.38,39; Lc 3.16; Jo 1.33; 7.37-39; At 1.5; 
11.16; 19.2,3).
3 batjsmos para os crentes:
1 Em Cristo ou em seu corpo, através do arre­
pendimento e do novo
nascimento (pt. 6, aci­
ma). Chamado de "um batismo" (Ef 4.5), porque 
é o único batismo que salva a alma e traz para
o corpo de Cristo.
2 Batismo nas águas, depois de tornar-se salvo 
(ponto 5, acima; nota, v. 11).
3 Batismo no Espírito, que fornece o poder 
para o serviço. Pode acontecer antes do batis­
mo das águas (At 10.44-48) ou depois (At 1.4-8,
2.1-11; 8.12-21; 19.1-7).
O Espirito Santo é quem batiza em Cristo e em 
seu coroo (1 Co 12.13). Cristo é quem batiza oQ 
Espírito Santo (Mt 3.11: Jo 1.31-33); e o ministro 
é que batiza nas águas (Mt 28.19).
3.7a Uma seita de judeus zelosos e justos aos 
seus próprios olhos que seguiam estritamente 
as próprias interpretações das leis e suas tradi­
ções, não importando o fato de elas anularem 
a Palavra de Deus. Eles eram os inimigos mais 
ferrenhos de Cristo (Mt 15.2; 23.1-33; Mc 7.8- 
13; Lc 11.42; Gl 1.14; Fp 3.4-6).
3.7b Uma seita radical e racionalista que nega­
va o sobrenatural (anjos, demónios e ressurrei­
ções). controlada, em alguns momentos, pelos 
fariseus (Mc 12.18; At 4.1; 5.15-17; 23.8).
3.7c Pergunta 2. Próxima, v.14.
3.7d Ásoides venenosas, não cobras comuns. 
Possuem cerca de 10 cm de comprimento e 
são um pouco mais grossas que um arame. 
Elas se escondem debaixo de pedras, na areia 
do deserto, ou nas rachaduras de muros anti­
gos. São muito agressivas e mortais (Gn 49.17; 
JO 20.16; IS 59.5; At 28.3).
3.8a Uma prova de genuíno arrependimento 
era requerida para impedir uma religião de apa­
rências (LC 3.8-14; 19.8; 2 Co 5.17; 7.9-11).
3.8b Veja 8 palavras no orig inal para “arre­
pendimento", p. 1589.
3.10a 3a profecia do NT (w. 10-12). Próxima, 5.3. 
Contém 3 partes: julgamento (v. 10; 7.15-23); batis­
mo no Espírito (v. 11; At 1.4-8; 2.1-39; 11.14-18); e a 
segunda vinda (v. 12; 13.30,39-43,49,50; 25.31-46). 
3.10b veja notas em Mateus 7.15-20.
3.11a 10 razões oor aue a ÁGUA não concede 
Bêrdão:
1 Gr. eis, uma preposição traduzida como ba­
tismo Beja (Mt 3.11), e para (por causa de. em 
virtude de) em Marcos 1.4; Lucas 3.3; Atos 
2.38. Eis é traduzida como para (por causa de) 
140 vezes; qql 58 vezes; e através de. 25 ve­
zes; aparece como “para que" (Rm 9.17; Cl 4.8); 
"para isso" (Jo 18.37; 1 Pe 4.6); e "por isto" (At 
26.16; 1 Jo 3.8).
2 Em todas as ocasiões, a confissão dos pe­
cados era requerida e devia ser feita antes do 
batismo (Mt 3.8,11; Mc 1.5; Lc 3.8-14).
3 Os crentes eram batizados após o arrepen­
dimento e fé em Cristo (Mt 28.19; Mc 16.16; At 
2.28,41; 8.12,13,37; 16.14,15,31-33; 18.8; 19.1- 
7) e, em alguns casos, acÓS receber o Espirito 
Santo (At 9.17,18; 10.44-48).
4 Cristo, que não pecou, foi batizado. Cristo se 
submeteu ao batismo por 2 razões:
(1) Cumprir toda a justiça (v. 15).
(2) Ser manifestado a Israel (Jo 1.31).
5 Lsomente_um ím bp[o da morte, do sepulta- 
mento e da ressurreição de Cristo (1 Pe 3.21).
6 Não é, .essencial à salvação (1 co 13-21).
7 A fé no sangue de Cristo traz a remissão dos 
pecados (26.28; Rm 3.24,25; 4.1-25; 5.1-11; 8.2;
10.4-10; 1 Co 15.1-5; Ef 1.7; 2.8,9; Jo 3.16; At 
10.43; 13.38,39; 1 Co 1.18-21; 1 Jo 1.9; 5.1).
8 Os santos do AT, incluindo João e todos em Lu­
cas 1.15,41,46,67; 2.25-38 que eram cheios do 
Espírito, foram salvos sem 0 batismo nas águas.
9 Cristo perdoava os pecados sem 0 batismo 
(Mt 9.1-7; LC 7.36-50; 18.9-14; 18.9-14; 19.1-9; 
23.43; JO 4.49-53; 7.31; 8.30,31; 11.45; 12.11,42; 
At 3.1-11,16; 4.10-12 etc.).
10 Ela não acaba com a imundícia da carne (1 
Pe 3.21, nota).
3.11b veja notas em João 7.37-39; Atos 1.4-8. 
3.12a Veja nota, Lucas 3.17.
3.12b Mateus 8.12; 13.42-50; 18.8,9; 24.51; 
25.41,46; Marcos 9.43-49; Apocalipse 14.9-11;
20.11-15; 21.8; Isaías 66.22-24.
14 Mas Joào opunha-se-lhe, dizendo: “Eu careço de ser 
batizado por ti, e vens tu a mim?
15Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, 
porque assim “nos convém cumprir toda a justiça. Então, 
ele o permitiu.
16 E, sendo Jesus batizado, •‘saiu logo da água, e eis que se 
lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo 
como pomba e vindo sobre ele.
■17E eis que uma voz dos céus dizia: 'Este é o meu Filho 
amado, em quem me comprazo.
2. Tentação (Mc 1.12; Lc 4.1; Hb 2.9-18; 4.14; 5.9)
4ENTÃO, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deser­to, “para ser tentado pelo diabo.
2 E, tendo jejuado “quarenta dias e quarenta noites, depois 
*teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de 
Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
• 4 Ele, porém, respondendo, “disse: Está escrito: *Nem 
só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai 
da boca de Deus.
5 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e “colo- 
cou-o sobre o pináculo do templo, 
a 6 e disse-lhe: Se tu es o Filho de Deus, lança-te daqui 
abaixo; porque está escrito: “Aos seus anjos dará ordens 
a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca 
tropeces em alguma pedra.
• 7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: “Não tentarás o 
Senhor, teu Deus.
8 Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; > 
e mostrou-lhc “todos os reinos do mundo c a glória dclcs.
9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, “prostrado, me ado­
rares.
• 1C Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está es­
crito: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
11 Então, o diabo o deixou; e, “eis que chegaram os anjos 
e o serviram.
IV. Ministério e ensinamentos de Jesus 
(Mt 4.12-26.35; Mc 1.14; Lc 4.14; Jo 1.35)
1. Começo do ministério na Galiléia (Mc 1.14; Lc 4.14)
12 Jesus, porém, ouvindo que “João estava preso, voltou 
para a Galiléia.
2. Rejeitado em Nazaré - dirige-se a Cafamaum (Lc 4.28)
13 E, deixando Nazaré, foi habitar em “Cafarnaum, cidade 
marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,
★14para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, 
que diz:
15 “A terra de Zebulom e a terra de ^Naftali, junto ao ca­
minho do mar, além do Jordão, a Galiléia das nações,
16 o povo que estava assentado cm trevas viu uma grande 
“luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da 
morte a luz raiou.
3. Começa apregar o reino (Mc 1.15; cf. Mt 4.23; 10.7; 24.14) 
• 17 Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: “Arre­
pendei-vos, porque é chegado o *Reino dos céus.
4. O chamado de Pedro e André (Mc 1.16; Lc 5; cf. Jo 1.40)
18 E Jesus, andando junto ao “mar da Galiléia, viu dois 
irmãos, Simão, chamado Pedro, e *André, os quais lança­
vam as redes ao mar, porque eram pescadores.
3.14a Pergunta 3. Próxima, 5.13. João desejava 
a vinda do batismo do Espirito promovido por 
Cristo (Jo 1.31-34). João estava cheio (Lc 1.15), 
mas nunca foi batizado com o Espírito, o que 
nunca aconteceu aifi que Cristo foi glorificado 
(JO 7.37-39; At 1.4-8; 2.33,34; 11.16).
3.15a Ambos foram enviados por Deus e ti­
nham de cumprir o que lhes fora determinado 
a fazer.
3.16a Frases como "saiu logo da água" (v. 16. 
Mc 1.10), "desceram ambos à água... quando 
saíram da água" (At 38-39) e outras expressa­
riam o batismo por imersão ou aspersão? 
3.17a Deus chama Jesus de seu Filho (cf. Mt 
17.5; Jo 12.28; Hb 1.1-4).
4.1a Para ser testado como Adão (Gn 3.6; 1 Jo
2.15-17,1 CO 15.45).
4.2a Os 40 dias vieram antes dos eventos de 
João 1.19-21.
1 Moisés (Dt 9.9,18,25; 10.10).
2 Josué (Êx 24.13-18; 32.15-17).
3 Elias (1 RS 19.7-18).
4 Jesus (Mt 4.1-11;LC 1.1-22).
4.2b A fome sempre passa depois de alguns
dias de jejum e retorna após um longo jejum de
aproximadamente 40 dias, ou quando todas as
toxinas são eliminadas do corpo. O hálito nesse
momento se torna doce como o de um bebé.
Qualquer pessoa saudável pode jejuar todo
esse período sem nenhum perigo. A desnutri­
ção só acontece quando a fome retorna em al­
guns casos. Deve-se consumir água em jejuns 
prolongados e terminar o jejum gradualmente. 
Veja Jejum e oração, p. 996.
4.4a Primeiras palavras de Cristo desde a sua 
unção. Existem pelo menos dois grupos
de três 
tentações: as primeiras três, em Lucas 4.1-13,
depois das quais Satanás deixa Cristo "por algum 
tempo": as últimas três, em Mateus 4.1-11, de­
pois das quais Satanás foi dispensado por Cristo 
para nunca mais apresentar tais tentações.
4.4b Citação de Deuteronômio 8.3.
4.5a A distância entre o pináculo e o vale abai­
xo era de cerca de 215 m.
4.6a Uma citação errónea de Salmos 91.11,12. 
4.7a Citação de Deuteronômio 6.16.
4.8a Satanás é o atual usurpador do domínio do 
homem - o "príncipe" e "deus" do mundo atual (Jo 
8.44; 12.31; 14.30; 2 Co 4.4; Ef 2.1-3; 1 Jo 5.19). 
4.9a Uma expressão de total entrega, submis­
são e adoração.
4.10a Citação de Deuteronômio 6.13.
1 usa teus poderes milagrosos, obedecendo às 
minhas ordens, para suprir necessidades pes­
soais comuns.
2 Prova que tu és o Filho de Deus com uma 
demonstração especial da proteçáo dele; sê 
imprudente e faz uma exibição do teu poder.
3 usa o meu poder, influência, organizações e 
reinos mundanos para tornar-se grande entre 
os homens que tu procuras dominar.
4.12a Mateus 11.1-14; 14.1-12, notas.
4.13a Não mencionada no AT (nota, 11.23). 
4.15a 7a profecia do AT cumprida em Mateus 
(4.14-16; is 9.1,2). Próxima, 8.17.
4.15b Génesis 49.21; Josué 19.32.
4.16a Gr. phos, absoluta luz - o oposto de comple­
ta escuridão. Por isso, é usada especialmente para 
Deus (1 Tm 6.16,1 Jo 1.5) e Cristo (Jo 1.4-10). 
4.17a O arrependimento é um dos temas prin­
cipais da Bíblia, sendo encontrado 110 vezes de 
Génesis 6.6 até Apocalipse 16.11. Veja 8 pala­
vras no orig inal para "arrependimento", p. 
1589.
4.17b Literalmente, reino dos céus, lidera­
do por Jesus Cristo com o propósito de re- 
estabelecer o domínio de Deus nessa parte 
rebelada de seu reino. Só é encontrado em 
Mateus, porque este é o evangelho do Rei de 
Jeová. É um termo dispensável e se refere ao 
reino do Messias na terra. Oferecido tanto por 
João quanto por Jesus (Mt 3.2; 4.17; 10.7); foi 
rejeitado e então adiado até que Cristo volte 
para estabelecê-lo (Mt 11.12,20-24; 27.22-25; 
Lc 19.11-27; At 1.6,7; 3.19-26). É agora o rei­
no da profissão (Mt 13.11-17,30,38-43,47-50). 
As parábolas do reino se aplicam à nossa era. 
No fim dos tempos. Cristo virá e estabelecerá 
literalmente um reino terreno para sempre (Mt
25.31-46; Ap 11.15; 19.11-20.10; Zc 14; Is 9.6,7; 
Dn 2.44,45; 7.13-27; Lc 1.32,33). Durante os pri­
meiros 1.000 anos de seu reino eterno, Ele ex­
tinguirá toda rebelião e livrará a terra de todos 
os rebeldes. Então. Deus se tornará "tudo em 
todos" como era antes da rebelião (Ap 20.1-10;
21.1-22.5; 1 Co 15.24.28; Ef 1.10). Tudo o que 
é dito acerca do reino dos céus também pode 
ser dito a respeito do reino de Deus, porque
o primeiro é apenas o aspecto terreno do últi­
mo. Entretanto, há muitas coisas ditas acerca 
do reino de Deus que não podem se aplicar ao 
reino dos céus (veja nota, 19.24).
4.18a Um lago de água doce, também chama­
do de mar de Tiberíades, Genesaré e Quinerete 
(Lc 5.1; jo 21.1; js 12.3; 13.27; Dt 3.17).
4.18b Primeiro do§ disçípuios fe çrisiQ (Jo
1.33-42). Ele retornou à pesca até seu chama­
do com o seu irmão Pedro (Mt 4.18; Mc 1.17). 
Tornou-se um dos 12 apóstolos (Mt 10.2; Mc 
3.18; Lc 6.14; At 1.13). Mencionado em Marcos
1.29; 13.3; João 6.8; 12.22. A tradição diz que 
ele era da tribo de Rúben, que evangelizou £
a « 19E disse-lhes: •‘Vinde após mim, e eu vos farei pesca­
dores de homens.
20 Então, eles, “deixando logo as redes, seguiram-no.
5. O chamado de Tiago e João (Mc 1.19; Lc 5.10)
21E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: •‘Tia­
go, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco 
com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e cha­
mou-os. 
22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, segui­
ram-no.
6. Segunda passagem pela Galiléia 
(Mc 1.38; Lc 4.42; cf. Mt 4.12; 9.35)
23 E “percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas 
sinagogas, c pregando o evangelho do Reino, e ^ curando 
todas as cenfermidades e moléstias entre o povo.
24 E a sua fama correu por toda a “Síria; e traziam-lhe to­
dos os que padeciam acometidos de várias enfermidades 
e tormentos, os ^ endemoninhados, os clunáticos e os ^ pa­
ralíticos, e ele os curava.
25 E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decá- 
polis, de Jerusalém, da Judéia e dalém do Jordão.
7. Sermão do Monte (Mt 5.1-7.29)
(1) Introdução
5JESUS, vendo a amultidão, subiu a um *monte, e, cassentando-se, aproximaram-se dele os seus discí­
pulos;
2 e, abrindo a boca, os ensinava, “dizendo:
(2) Oito bem-aventuranças (cf. Lc6.20)
★A3 “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque Me­
les é o Reino dos céus;
A 4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão 
consolados;
a 5 bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a 
terra;
A 6 bem-aventurados os “que têm fome e sede de justiça, 
porque eles serão fartos;
A 7 bem-aventurados os misericordiosos, porque eles al­
cançarão misericórdia;
a 8 bem-aventurados os “limpos de coração, porque eles 
verão a Deus;
A 9 bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão 
chamados filhos de Deus;
a 10 bem-aventurados os que sofrem perseguição por cau­
sa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
A n bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e 
perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra 
vós, por minha causa.
A#*2 “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso ga­
lardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas 
que foram antes de vós.
(3) Comparações dos crentes (Mc 4.21; Lc 8.16; 11.33)
13 Vós sois o sal da terra; e, se o “sal for insípido, *com 
que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se 
lançar fora e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a 4luz do mundo; não se pode esconder uma 
cidade edificada sobre um monte;
15 nem se acende a “candeia e se coloca debaixo do *al- 
queire, mas, no ‘velador, e dá luz a todos que estão na 
casa.
#,é Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, 
“para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o 
vosso Pai, que está nos céus.
Cítia (tomando-se o santo patrono da Rússia), e 
que foi crucificado na Grécia ou na Citia.
4.19a 0 chamado para ganhar as almas é com­
parado à pesca. Vir após é uma expressão idio­
mática para discipulado (2 Rs 6.19).
4.20a 0 deixar tudo para trás é requerido de 
todos os homens, é uma expressão idiomática
vida (Mt 19.27-30; Lc 14.33).
4.21a irmão de João e filho de zebedeu (Mt 4.21; 
20.20; MC 1.19; Lc 5.10,11). Um dos 12 apóstolos 
(Mt 10,2; Mc 3,17; LC 6-14; At 1,13). Um dos três 
mais íntimos de Jesus (Mc 5.37; Mt 17.1-8; 26.36- 
46; veja também Mc 13.3,4; Lc 9.54; Jo 21.1-14). 
Primeiro mártir entre os apóstolos (At 12.1,2). 
Segundo a tradição, era da tribo de Levi, por meio 
de seu pai, e da tribo de Judá, através de sua mãe 
(era tanto da casa sacerdotal quanto da casa 
real), e pregou na índia com Pedro, e depois na 
Espanha, tomando-se o padroeiro da Espanha. 
4.23a primeira víagem..ey.angêlisii£a e missio­
nária (cf. Mt 9.35; Mc 6.6). Observe a divisão 
do seu ministério em três partes quando Ele 
'•percorria" (nota, 9.35; At 10.38).
4.23b Gr. therapeuo, aliviar o sofrimento, curar 
de uma doença. Traduzido como curar 38 vezes 
e como tratar 5 vezes.
4.23c Gr. nosos, traduzido como enfermidades
12 vezes (Mt 4.23,24; 8.17, 9.35; 10.1; Mc 1.34; 
3.15; Lc 4.40; 6.17; 7.21; 9.1; At 19.12). Não ma- 
lakia, moléstia, como em Mateus 4.23; 9.35. 
4.24a um distrito com 10 cidades, entre as 
quais Damasco era a maior.
4.24b Veja Demónios ou esp íritos imundos, 
p. 1004.
4.24c Gr. seleniazomai, de selene, lua; ser "da 
lua", ou seja. louco. Encontrado apenas aqui e 
em 17.15.
4.24d Gr. paraiutikos, ser paralitico (v. 24; 8.6; 
9.2; MC 2.3-9; Lc 5.24; 5.18; At 8.7; 9.33).
5.1a 0 resultado de um ministério miraculoso 
e honrado por Deus. Encontrada 16 vezes em 
Mateus e apenas 7 em outros lugares.
5.1b Não conhecido; então, qualquer especula­
ção sobre qual seria é sem valor.
5.1c Postura dos professores orientais (cf. 9.10; 
13.1; 15.29; 18.2,24.3; 26.55; MC 3.32; 4.1; 9.35; 
12.41; Jo 6.3; 8.2). Os homens ficavam admira­
dos com as suas palavras graciosas, não com 
as suas expressões corporais.
5.2a Não é o mesmo sermão de Lucas 6.17-49, 
que aconteceu numa “planície".
5.3a Bem-aventurado - usado aqui 9 vezes 
para designar as pessoas que possuem as se­
guintes características:
1 Espírito quebrantado (v. 3; 11.28-30; SI 51.17; 
is 57.15; 66.2).
2 Espírito penitente (v. 4; is 61.2; Tg 4.9; 2 Co
7.9-11).
3 Espírito controlado, gentil (v. 5; 11.29; SI 37.11 ;
1 Pe 3.4).
34.10; 42.1-3; 63.1; 84.2; Jo 7.37-39).
5 Espirito çç>mpa$$ivQ e misgrjçQrdjQSQ (v. 7; 18.27;
1 Pe 3.8).
6 Espirito puro (v. 8; Fp 4.8; 1 Tm 1.5; 3.9; 5.22;
1 Pe 1.22).
7 Espírito de satedoria_e..meditaçâo (v. 9; Rm 
14.19; 1 Co 13).
8 &&íntQ_pâ£ieme e .pempador (w. 10-12;
10.16-28; 1 Co 13; 1 Pe 3.14-17; 4.3-19).
5.3b 4* BTQfecia.flQ NT em Mateus (5.3-12). Es­
tão sendo cumpridas 8 promessas proféticas; 
elas serão completamente cumpridas na se­
gunda vinda de Cristo. Próxima, 5.17.
5.6a Uma expressão Idiomática para fone de- 
seio (nota, Jo 7.37).
5.8a Gr. katharos. traduzido como limpo (nota, 
Jo 13.11). isso acontece no novo nascimento (2 
Co 5.17; 1 Jo 1.9; 2.29; 3.5-10; 5.1-4,18; Ef 4.24;
2 Tm 2.13).
5.12a Atos 5.41; 16.25; 1 Pedro 4.13.
5.13a o sal tem uma estrutura quimica estável, 
mas, se deixado sobre a terra ou exposto ao 
sol, â chuva e ao ar. perde seu sabor e se torna 
inútil (Cf. MC 9.50; LC 14.34.35).
5.13b Pergunta 4. Próxima. 5.46.
5.14a Os crentes se tornam uma luz de Deus 
no kosmos. sistema social dos homens. Veja 
nota, 4.16.
5.15a Gr. luchnos, lamparina, candeia. As velas 
que possuímos atualmente eram desconhecidas 
nos tempos bíblicos. As candeias eram feitas de 
vários materiais - barro, latão, prata, ouro -, com 
uma ou mais tigelas onde 0 óleo e 0 barbante 
eram colocados para produzir a luz (Êx 25.31-35;
30.27). O óleo era extraído das oliveiras. Era usa­
do na preparação dos alimentos, como combustí­
vel e como perfume (êx 25.6; 27.20; 29.2,23). 
5.15b Gr. modius, com capacidade para cerca 
de 14 kg.
5.15c Suporte para as lamparinas e para óleo 
extra.
5.16a O propósito de todas as boas obras en­
tre os homens é glorificar ao Pai Celestial (Jo
(4) Cristo veio para cumprir a lei (Rm 1C.4) 
★17“Não cuideis que vim Mestruir a 'lei ou os profetas; 
não vim ab-rogar, mas ^cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra 
“passem, nem um *jota ou um til se omitirá da lei sem que 
tudo seja cumprido.
(5) Leis do reino (Mt 5.17-6.18)
A. Obrigatórias como as leis de Moisés 
A 19 Qualquer, pois, que violar um destes menores ''man­
damentos e assim ensinar aos homens será chamado o 
menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir 
e ensinar será chamado ^ grande no cReino dos céus.
20 Porque vos digo que, 'se a vossa justiça não exceder 
a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no 
Reino dos céus.
B. Transcendem a lei de Moisés (Mt 5.21-38)
(a) No assassinato 
• 21 Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não matarás; *mas 
qualquer que matar será réu de juízo.
A # 22 “Eu, porém, vos digo que qualquer que, ^sem mo­
tivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, 
e qualquer que chamar a seu irmão de Craca será réu do 
^Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de flouco será réu 
do ^ fogo do inferno.
14.12-15; 15.7,8; Tt 2.14; Ap 4.11).
15 coisas aue glorificam a Deus:
1 Cura física (Mt 9.8; 15.31; Lc 5.25,26; 13.13;
At 4.21).
2 Ressurreição (Jo 11.4).
3 A obra de redenção de Cristo (13.3-32).
4 A oração respondida (Jo 14.13).
5 Dar muitos fritos (Jo 15.8).
6 Completar a obra de Deus (Jo 17.4).
7 Salvação dos gentios (At 13.48).
8 Milagres entre os gentios (At 21.20).
9 Dons ministrados corretamente (1 Pe 4.10,11).
10 Prestar louvor (SI 50.23).
11 Boas obras (Mt 5.16; 1 Pe 2.12).
12 Martírio (Jo 21.19).
13 Corpos limpos (1 Co 3.16,17; 6.19,20).
14 Profissão cristã (2 Co 9.13).
15 Liberalidade (2 Co 9.13).
5.17a 5a profecia do NT em Mateus (5.17-19; os 
w. 17,18 estão cumpridos; o v. 19 está sendo 
cumprido). Próxima, 7.21.
5.17b Demolir, assim como em Mateus 26.61.
5.17c Primeira das 15 vezes que Cristo usou 
esse termo (5/7,18; 7.12; 11.13; 12.5; 22.40;
23.23; LC 10.26; 16.16,17; 24.44; Jo 7.19-23;
8.17; 10.34; 15.25).
5 .i7d Gr. plero, satisfazer, expirar, pôr fim pelo 
cumprimento, assim como as outras profecias 
quando cumpridas (Mt 1.22; 2.15,17,23; 4.14;
8.17; 12.17; 13.35).
5.18a Gr. parerchomai, terminar, mudar, ou 
passar de uma condição para outra. Eles nunca 
deixarão de exstir, mas serão modificados e 
purificados pelo fogo, tornando-se renovados 
(Hb 1.10-12; 12.25-29; 2 Pe 3.10-13; Rm 8.21- 
24; Ap 21.1). Eíe? permanecerão para sempre 
(Ec 1.4; SI 72.17; 89.36,37; 104.5). Irão passar 
no mesmo sentido em que as coisas velhas 
passam quando alguém se torna uma nova 
criatura em Cristo (2 Co 5.17,18).
5.18b "Jota" é a menor letra e “iii" o menor 
acento colocado em certas letras hebraicas.
Cada jota e cada til de toda lei ou aliança do 
Sinai foram cunpridos, terminados e abolidos
(b) Na restituição e na oração (Lc 12.58)
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lem­
brares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
#24 “deixa ali diante do *altar a tua oferta, e vai reconci­
liar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta 
a tua oferta.
(c) Nas questões civis 
• 25 Concilia-te depressa com o teu “adversário, enquanto 
estás no caminho com ele, para que não aconteça que o 
adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao ofi­
cial, e te encerrem na prisão.
26 Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás 
dali, enquanto não “pagares o último ceitil.
(d) No adultério (Mt 15.19; 19.18; G l 5.19)
• 27 Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não cometerás 
adultério.
• 28 Eu porém, vos digo “que qualquer que atentar numa 
mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adul­
tério com ela.
• 29 Portanto, se o teu olho direito te “escandalizar, a^rran- 
ca-o e atira-o para longe de ti, cpois te é melhor que se 
perca um dos teus membros do que ^ todo o teu corpo seja 
lançado no inferno.
• 30E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para
fogo" (Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30; Lc 
3.17); e um lugar de "fogo e tormento" etemo 
(Mt 25.41,46; Ap 14.9-11; 19.20; 20.10-15; 21.8; 
is $6.22-24). Veja nota. Lucas 12.5.
5.24a um requerimento cristão (cf. Mt 18/5-
17,21-35).
5.24b Aparece 433 vezes nas Escrituras; 24 
vezes no NT. Significa "lugar de sacrifício" ou 
"lugar de encontro com Deus". Os crentes de­
vem ter um local assim (Mt 5.23,24; Hb 13.10; 
Rn 12.1-3).
5.25a Oponente pela lei. Sob a lei romana, um 
adversário poderia forçar seu oponente a com­
parecer perante o juiz (Mt 18.28-30). Se ele fi­
zesse um acordo antes de chegar à presença 
dc juiz, não poderia mais ser julgado no tribu­
nal (LC 12.58,59).
5.26a No caso de alguma dívida.
5.27a Êxodo 20.14; Deuteronômio 5.18.
5.28a Um olhar contínuo, com a mente plane­
jando consumar o ato. se possível (Tg 1.13-16). 
isso se torna um estado do coração e é mor­
tal assim como o ato propriamente dito (1 Sm 
16.7; Mc 7.19-23).
5.29a Causando uma queda moral e a perda da 
alma em alguns sentidos.
5.29b Nada será ganho mudando-se o sentido 
literal.
5.29c Provendo a razão por que arrancar o mem­
bro que traz a ofensa. Não seria melhor fazer 
isso literalmente do que ter todos os membros 
e ser lançado no inferno? Jesus está simples­
mente enfatizando o quão terrível é o inferno. 
Existe um método, dado pelo evangelho, me­
lhor do que este para resolver o problema. 
Quem se tornar uma nova criatura em Cristo, 
pelo seu
novo nascimento, terá resolvido o pro- 
blema dos membros que conduzem ao pecado 
(2 CO 5.17,18; Gl 5.16.26; Rm 6.16-23; 8.1-13;
1 Jo 1.7; 2.29; 3.6-10; 5.1-5,18). Veja Mateus 
18.8,9, notas.
5.29d Por 2 vezes, aparece a menção do cor­
po inteiro indo para o Inferno (w. 29,30; 10.28; 
nota. LC12.5; Ap 20.11-15).
em Cristo e "finalizados" por Ele quando fez a 
nova aliança (2 Co 3.6-15; At 15.5-29: Gl 3.19- 
25; 4.21-31; 5.1-5,18; Ef 2.15; Cl 2.14-17; Hb 
7.11-28; 8.6-13; 9.1-22; 10.1-18; Rm 10.4).
5.19a As leis e os mandamentos da nova alian­
ça são tào obrigatórios quanto os da antiga 
aliança (Tg 2.10). Existem 1.050 mandamentos 
na nova aliança, além de outros ensinamentos 
não expressos na forma de mandamentos. Veja 
Os mandamentos do NT, p 2059.
5.19b Veja notas, Lucas 7.28.
5.19c veja nota. 4.17.
5.20a Observe a autojustificação deles em Ma­
teus 12.22-30; 15.1-14; 16.12; 23.1-33; Lucas 
11.39-54; 18.9-14; Romanos 10.1-3; Gãlatas 1.14; 
2.14; Filipenses 3.2-6.
5.21a Êxodo 20.13; Deuteronômio 5.17.
5.21b Nào é citação de nenhum texto bíblico 
específico, provavelmente um antigo comentá­
rio.
5.22a Cristo fala com autoridade ao fazer as 
leis da nova aliança (Mt 7.29; 26.28; Jo 1.17). 
5.22b Os homens devem ter motivos justos e 
corretos para irar-se, e mesmo assim devem 
manter o temperamento sob controle (Ef 4.26). 
O fruto co Espírito é temperança ou domínio- 
próprio (Gl 5.22).
5.22c Uma palavra aramaica de enorme ofensa 
e escárnio, como ardiloso ou desprezível. 
5.22d O Sinédrio, composto d c 71 juizes c pre 
sidido pelo sumo sacerdote, ou um conselho 
local de cada sinagoga, composto de 3 ou mais 
homens.
5.22e Gr. moros, um reprovado moral, destituí­
do de qualquer espiritualidade.
5.22f Gr. gehenna (heb. gay hinnom, vale de Hi- 
nom), próximo a Jerusalém, onde o fogo ficava 
aceso ininterruptamente para queimar o lixo e 
purificar o ar para prevenir doenças (is 30.33, 
Jr 7.31,32; 19.6-14; 2 Rs 23.10). Usada 12 vezes 
como inferno, o lugar da punição eterna para os 
pecadores (Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; 23.15,33; 
Mc 9.43-47; Lc 12.5; Tg 3.6). O mesmo que "lago 
de fogo” (Ap 19.20; 20.11-15; 21.8); "fornalha de
longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se 
perca do que todo o teu corpo seja lançado no Jinfcmo.
(e) No divórcio e novo casamento (Mt 19.3-9; Lc 16.18) 
• 31 Também foi dito: 'Qualquer que Meixar sua mulher, 
que lhe dê ‘carta de desquite.
• 32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua 
mulher, -*a não ser por causa de prostituição, faz que ela 
cometa ^ adultério; e qualquer que casar com a repudiada 
comete adultério.
(f) Nos juramentos (Tg 5.12; Sl 15.4; 76.11)
• 33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: “Não 
^perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. 
• 34Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis 
nem pelo céu, porque é o trono de Deus,
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem 
por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei,
36 nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar 
um cabelo branco ou preto.
• 37Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque
o que passa disso é de procedência maligna.
(g) Na retaliação (Mt 18.21; Lc 6.29; 17.1)
38 Ouvistes que foi dito: 'Olho por olho e dente por dente. 
• 39*Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se 
qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
• ^ e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, 
larga-lhe também a capa;
#41 'e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai 
com ele duas.
• 42*Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que qui­
ser que lhe emprestes.
(h) No amor (Lc 6.27; Jo 13.34; 15.9; 17.26)
43 Ouvistes que foi dito: 4Amarás o teu próximo e ^abor- 
recerás o teu inimigo.
• 44dEu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendi­
zei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e 
orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
A 45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque 
faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva 
desça sobre justos e injustos.
4é4Pois, se amardes os que vos amam, que galardão te­
reis? Não fazem os *publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que 
fazeis de mais? Não fazem os publicanos também as­
sim?
• 48Sede vós, pois, ■‘perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, 
que está nos céus.
(i) Na esmola (M t 5.42; 6.1; 19.21; Lc 11.41; 12.33)
6#JGUARDAI-VOS de fazer a vossa ^esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não te-
5.30a Usada 3 vezes aqui (w. 22,29,30; 18.8,9; 
MC 9.43-48; IS 66.24).
5.31a Deuteronômio 24.1-4; isafas 50.1; Jere­
mias 3.8.
5.31b Gr. apoluo, soltar (Mt 18.27; At 26.32); lk 
bertar (Mt 27.15-26); despedir (Lc 14.4; At 15.30; 
Mt 14.15-23); deixar (Mt 1.19; 5.31); repudiar (Mt 
5.32; 19.3-9; MC 10.2-12; LC 16.18).
Reoudiar aqui significa divorciar, e assim era 
aceito pelos jjdeus. Se o divórcio era causado 
pela fornicação - um pecado que Deus consi­
derava um dos mais sérios -, o ato de repudiar 
era legal, cristão e sancionado por Cristo. Ele 
tornava o compromisso nulo, assim como an­
tes do casamento (cf. Dt 24.1-4).
5.31c Um documento legal, dissolvendo os 
laços matrimoniais. Chamado de "carta de 
desquite" (v. 31), "carta de divórcio" (Mt 19.7; 
is 50.1; Jr 3.8; Mc 10.4), e "carta de repúdio" 
(Dt 24.1-3). Veja notas, 19.1-12; Marcos 10.2-4;
1 Coríntios 7.
5.32a Fornicacão na Bíblia significa: adultério 
de casados ou solteiros (Mt 5.32; 19.9; 1 Co 
7.2; 10.8; 1 Ts 4.3; Ap 9.21); incesto (1 Co 5.1;
10.8); idolatria e adultério em honra aos ídolos 
pagãos (2 Cr 21.11; Is 23.17; Ez 16.15,26,29; At 
15.20,29; 21.25; Ap 2.14-21; 14.8; 17.2-4; 18.3- 
9; 19.2); orosrituiçáo física (Jo 8.41; 1 Co 6.13- 
18); prostituição esoiritual (Ez 16.15,26,29; Ap
17.2-4; 18.3-9; 19.2); SQdQmja e prostituição 
masculina (1 Co 6.9-11; Hb 12.16; Jd 6,7; Rm
1.24-29; 2 C0 12.21; Gl 5.19; Ef 5.3; Cl 3.5). 
Todas essas passagens se aplicam somente 
aos solteiros? Se não, então a fornicação não 
se aplica apenas aos solteiros, como alguns 
ensinam.
5.32b O adultério é um relacionamento ilegal 
entre homem e mulher, solteiros ou casados. 
Das 69 vezes em que esse pecado é mencio­
nado nas Escrituras, somente 2 passagens se 
referem ao adultério espiritual (Jr 3.3-12 Ez
16.37). Esse termo não é utilizado para abran­
ger todas as formas de lascívia, como a fornica­
ção. Todo adultério é fornicação, mas nem toda 
fornicação é adultério.
5.33a Levítico 19.12; Números 30.2; Deutero­
nômio 2321.
5.33b Gr. epiorkeo. jurar falsamente. Fazer ju­
ramento pelos céus. terra ou qualquer outra 
coisa que nós não temos o poder de mudar é 
proibido (W 5.33-37; Tg 5.12), mas fazer jura­
mentos e votos para dizer a verdade é sempre 
certo (Mt 5.33; Hb 6.16; Gn 22.16; 28.20).
5.38a êxodo 21.24; Levítico 24.20; Deuteronó- 
mio 19.21.
1 Não retaliar (v. 39; Rm 12.14).
2 Fazer mais do que o requerido (v 40,41).
3 Ser amável e generoso (v. 42).
5.41a uma referência ao costume do serviço 
compulsório daqueles que fossem abordados 
por um oficial do rei para tratar dos interesses 
do rei. Uma recusa era considerada uma ofensa 
imperdoável contra o rei (Mt 27.32; Mc 15.21). 
5.42a O que cada um puder arcar com justiça 
para as obrigações familiares e pessoais (1 Tm 
5.8; Lc 6.38; 2 Co 9.6-8; 1 Jo 3.17).
5.43a Levítico 19.17,18; Mateus 22.39; Lucas
10.27.
5.43b Êxodo 17.14-16; Deuteronômio 7.1,2;
23.3-6.
5.44a 4 mandamentos no v. 44:
1 Ame seus inimigos.
2 Abençoe quem o amaldiçoa.
3 Faça o bem àqueles que o odeiam.
4 Ore pelos seus perseguidores.
Esses são 4 dos 1.050 mandamentos do n t que 
devem ser obedecidos pelos crentes. A impres­
são universal de que no cristianismo existem 10 
mandamentos para ser obedecidos está longe da 
verdade, veja Mandamentos do NT. p. 2059. 
5.46a
Perguntas 5-8. Próxima. 6.25.
5.46b Coietores de impostos. Usada 17 vezes. 
Eles eram desprezados pelos judeus, pelo que 
qualquer referência sobre ser algo menor do 
que essa classe era a pior coisa que poderia
ser dita de qualquer religioso. Eles eram clas­
sificados como pecadores (Mt 9.10.11; 11.19; 
21.31,32). Muitos se arrependeram e foram 
batizados (Lc 3.12; 7.29) Um deles se tornou 
apóstolo (Lc 5.27-29; 19.1-10).
5.48a Gr. teleios. completo em conformidade 
com as leis de Deus.
1 Quebrantado de espirito, preocupado com os 
outros, humilde, faminto por justiça, misericor­
dioso. puro de coração, sábio, paciente, amoro­
so, alegre e gracioso (5.3-12).
2 Sal para preservar e luz para brilhar (5.13-16).
3 Um professor e guardião da verdade (5.17-19).
4 Livre de hipocrisia, egoísmo e rancor (5.20-24).
5 Um pacificador (5.9,25,26)
6 Livre da luxúria (5.27-30).
7 Um homem de família (5.31,32).
8 Verdadeiro (5.31-37).
9 Não-resistente aos maus-tratos (5.38-41).
10 Caridoso, bom vizinho e um reflexo de Deus 
na sociedade (5.38-47).
1 Do novo nascimento (2 Co 5.17; 1 Jo 2.29;
3.5-10; 5.1-4,18).
2 Do caminhar e viver no Espírito (Rm 8.1-13; 
Gl 5.16-26).
3 Do uso correto das armas cristãs (2 Co 10.5- 
7; Ef 6.10-18; Cl 2.6-10; 3.3-10; 2 Tm 2.21).
6.1a Gr prosecho. prender a mente, prestar extre­
ma atenção a, e aplicar o que observar (At 5.35; 
8.6,10; 1 Tm 4.1; Lc 21.34; Hb 2.1). A frase é usada
29 vezes no AT e 28 vezes no NT. Veja nota, 11.29. 
6.1b Esmolas eram atos de caridade e solicita­
das somente pelos desafortunados.
1 Dar esmolas: devia ser feito com simpMdadê 
(6.1-4:; com liberalidade (Dt 15.11; Rm 12.8); e 
com alegria (2 Co 9.7).
2 Usufruir (Lv 25.35; Dt 15.7-11; Is 58.7; Mt 5.42; 
LC 11.41; 2 Co 9.5; 1 Tm 6.18).
3 Recompensa (Dt 14 28.29: 15 10; Mt 10 42; 
19.21; LC 12.33).
4 Exemolos (Lc 19.8; At 9.36; 10.2; 2 Co 8-9).
reis ‘galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
• 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta 
diante de ti, como fazem os 'hipócritas nas sinagogas e 
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em ver­
dade vos digo que h\i receberam o seu galardão.
#3 Mas, quando tu deres esmola, 'não saiba a tua mão 
esquerda o que faz a tua direita,
a 4 para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, 
que vê em secreto, te recompensará publicamente.
(j) Na oração: sozinho com Deus 
(Lc 11.1; 18.1; Jo 14.12; 15.7)
• 5 E, 'quando orares, não sejas como os hipócritas, pois 
se comprazem em orar cm pé nas sinagogas e às esquinas 
das mas, para serem vistos pelos homens. Em verdade 
vos digo que já receberam o seu galardão. 
a%6 Mas tu, quando orares, entra no teu ‘aposento e, fe­
chando a tua porta, ora a *teu Pai, que vê o que está ocul­
to; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
(k) Na oração: a onisciência do Pai 
(M t 6.25; 11.25; Rm 11.33)
• 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gen­
tios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. 
• 8Não vos assemelheis, pois, a eles, 'porque vosso Pai 
sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
(I) Na oração: a oração modelo (Lc 11.2)
• 9 'Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos 
céus, santificado seja o teu nome.
10'Venha o teu Reino. *Seja feita a tua vontade, tanto na 
terra como no céu.
110 pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoa­
mos aos nossos devedores.
13'E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque 
*teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
(m) Na oração: condições da oração respondida (Mt 7.7;
17.20; 18.18; 21.22; Mc 9.23; 11.22; Jo 15.7) 
a 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, 
também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, 
também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
(n) No jejum (Mt 9.15; 17.21; Lc 5.33)
#16 E, quando 'jejuardes, não vos mostreis contristados 
como os hipócritas, ^porque desfiguram o rosto, para 
que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo 
que cjá receberam o seu galardão.
• I7 Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, 
A 18 para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim 
a teu Pai, que está oculto; 'e teu Pai, *que vê o que está 
oculto, te recompensará.
(6) Avisos aos crentes (Mt 6.19-7.29)
A. Contra a confiança nas riquezas 
(M l 13.22; 19.16; Lc 12.15; 1 Tm 6.17)
• 19Não 'ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferru­
gem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. 
A#20'Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a *traça nem 
a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, 
nem roubam.
21'Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também
o vosso coração.
B. Contra a duplicidade (Lc 16.9; cf. Tg 1.5; Hb 10.38)
. 22 'A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os 
teus olhos forem *bons, todo o teu corpo terá luz.
23 Se, porém, os teus olhos forem 'maus, o teu corpo será 
tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são t^revas, 
quão grandes serão tais trevas!
24'Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de 
*odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e despreza­
rá o outro. rNão podeis servir a Deus e a ^Mamom.
6.1c Terceira das 13 vezes em Mateus. Cada 
boa otra será recompensada se feita pelos mo­
tivos corretos {Mt 5.12; 6.1,18; 10.41,42; 16.27; 
MC 9.41; LC 6.23,35; Rm 14.10,11; 1 CO 3.8-15; 
9.17,18; 2 Co 5.10; Cl 2.18; 3.24; 2 Tm 4.14; Hb 
10.35; 11.26; 2 Pe 2.13; Ap 11.18; 22.12).
6.2a A:ores - atuando sob uma máscara; simu­
lando princípios não adotados e paixões não 
sentidas (Mt 22.18; 23.28; 24.51; Mc 12.15). Eles 
literalmente soavam trombetas sob o pretexto 
de chamar os pobres, apesar de não desejarem 
nada mais além do que glorificar-se dando es­
molas em público. Veja Jó 27.8.
6.2b Eles já receberam tudo o que lhes é devido. 
6.3a Una expressão idiomática para verdadei-
6.5a O caminho para a resposta da oração em 
segredo (7.7-11).
6.6a Gr. tameion, armazém ou sala para pri­
vacidade e intimidade; câmara secreta (v. 6; 
24.26; LC 12.3,24).
6.6b Dar em segredo será honrado publica­
mente poi DeuS(CÍ. 10.40-42).
6.8a Veja 18 fatos sobre Deus em Mateus 
5-7, p. 1589.
6.9a Veja 23 elem entos da oração do Pai 
Nosso. p. 1589.
6.10a A oração dos crentes pelo reino vindou­
ro e pela segunda vinda de Cristo (Zc 14; Ap 
11.15; 19.11-20.10; Mt 25.31-46).
6.10b 10 fatos sobre a vontade de Deus:
1 Ore para que ela seja feita na terra (v. 10).
2 Faça-a sua comida (Jo 4.34).
3 Procure-a como Cristo procurou (Jo 5.30).
4 Compreenda-a (Ef 5.17).
5 Faça-a de coração (Ef 6.6).
6 Viva-a (1 Pe 2.11-17).
7 Que todos sejam salvos (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9).
8 Que nào sejam conformados com o mundo 
(Rm 12.2).
9 Que possua nosso corpo em santidade (1 Ts 
4.3,4; 1 Co 3.16,17; 6.19,20).
10 Que você peça o que desejar (Jo 15.7). 
6.13a Náo permitir que sejamos dominados 
pelo mal, mas que nos livre do Diabo.
6.13b Alguns críticos omitem a doxologia, po­
rém de 500 códices que contêm essa oração, 
apenas 8 a omitem.
6.16a Veja Jejum e oração, p. 996.
6.16b Cobrir suas faces com cinzas.
6.16c O louvor dos homens é o máximo que 
recebem.
6.18a O segredo da recompensa no jejum (cf. 
jejum dos hipócritas, Lc 18.11,12).
6.18b veja w. 3,4 e 6.
6.19a No Oriente, tesouros eram roupas finas, 
armaduras polidas, armas de guerra, ouro e 
jóias. Traça e ferrugem eram tão destrutíveis 
para eles quanto os ladrões.
6.20a Ajuntar tesouros no céu é consagrar-se 
completamente a Deus e ajudar todos aqueles 
que têm necessidades. Mesmo cada copo de
água gelada dado com o espírito correto será 
recompensado (Mt 10.40-42).
6.20b As mansões e móveis no céu estâo 
protegidos contra a traça e os cupins; metais 
estão livres da ferrugem; pedras preciosas 
estão salvas dos ladrões; e todos os cora­
ções estão
livres do medo ou da perda para 
sempre.
6.21a Razão do conselho em Colossenses 2.1-4. 
6.22a Gr. bchnos, lamparina alimentada com 
óleo, queimando por um tempo e então se apa­
gando. Traduzido como candeia 11 vezes (Mt 
5.15; 6.22; MC 4.21; LC 8.16; 11.33,34,36; 12.35; 
15.8; Jo 5.35; Ap 18.23); Uiz (2 Pe 1.19): e lâm- 
Dadâ(Ap 21.23; 22.5).
6.22b Limpos, sadios, não afetados por man­
chas ou catarata. Veja nota, Lucas 11.34.
6.23a Gr. porteros, mau, perverso, doente, 
cego, como em Mateus 20.15; Marcos 7.21-23; 
Romanos 1.29-32; Gálatas 5.19-21. Para os ju­
deus, um olho mau denotava um homem mau, 
invejoso, cobiçador, talvez capaz de "jogar uma 
maldição" sobre alguém e causar-lhe algum 
dano.
6.23b João 3.16-20; 2 Coríntios 4.4; Efésios 5.11. 
6.24a Uma impossibilidade absoluta.
6.24b Odiar nesse versículo é uma expressão 
idiomática para preferência (nota, Lc 14.26). 
Se os homens preferem o pecado e Satanás a 
Deus, então são do Diabo (1 Jo 3.8) e serão en­
viados para o inferno junto com ele (Mt 25.41).
C. Contra a preocupação e a ansiedade 
(Lc 12.22; cf. Fp 4.6; 1 Pe 5.7)
• 25Por isso, vos digo: •‘não andeis cuidadosos quanto 
à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que 
haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que 
haveis de vestir. *Não é a vida mais do que o manti­
mento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem 
segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial 
as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que 
elas?
27 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, 
acrescentar um *côvado à sua ^estatura?
28 E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? 
Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não 
trabalham, nem fiam.
29 E eu vos digo que nem mesmo "Salomão, em toda a 
sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje 
existe e amanhã é lançada no frforno, não vos vestirá 
muito mais a vós, chomens de pequena fé?
• 3I Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que co­
meremos ou que beberemos ou com que nos ves­
tiremos?
32 (Porque todas essas -coisas os gentios procuram.) De­
certo, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de to­
das essas coisas;
A#33jMas buscai primeiro o ^Reino de Deus, e a sua 
cjustiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. 
• 34 "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, 
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a 
cada dia o seu mal.
D. Contra a caça aos argueiros (Lc 6.41; Jo 7.24; 8.7)
7*NAO julgueis, para que não sejais julgados, 2jporque com o juízo com que julgardes sereis julga­
dos, e com a medida com que tiverdes medido vos hão 
de medir a vós.
3 *E por que reparas tu no argueiro que está no olho do 
teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?
4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o “'argueiro 
do teu olho, estando uma t^rave no teu?
• 5 'Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, 
cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
E. Contra o uso indiscriminado das coisas santas 
• 6,íNão deis aos *cães as coisas santas, nem deiteis 
aos ‘porcos as vossas pérolas; para que não as pisem 
e, voltando-se, vos despedacem.
6.24c A segunda vez que essa impossibilidade 
é citada nesse versículo.
6.24d Riquezas (notas em Lc 16.9-13).
6.25a Não se preocupar, ficar ansioso, ator­
mentado.
8 razQe.S-Por que nâQ_devemos prgocupar- 
nos:
1 A vida é mais do que o mantimento (v. 25).
2 0 corpo é mais do que o vestuário (v. 25).
3 O homem tem mais valor do que os bens 
materiais (v. 25).
4 o homem tem mais valor que as aves do 
céu, as quais Deus alimenta sem que elas 
precisem trabalhar (v. 26).
5 A preocupação não consegue mudar o cor­
po (v. 27).
6 Os homens são melhores que as plantas, 
que não se preocupam com o seu vestuário 
(VV. 28-30).
7 A providência de Deus está sobre toda a 
criação, não somente sobre as aves e plan­
tas, que nunca compram, vendem, manufa- 
turam ou trabalham (w. 26-32).
8 A preocupação é inútil e pecaminosa e não 
deve ser tolerada (w. 33.34).
1 Pecado e produz medo.
2 Uma doenca que causa outras enfermida­
des.
3 Ajuntar problemas que não poderão ser 
resolvidos com a preocupação.
4 Especular sobre o que pode não aconte­
cer.
5 Criar problemas, miséria, morte.
6 um fardo emprestado do amanhã e que 
outros deviam estar carregando.
7 um peso que mata prematuramente.
8 Suicídio físico e mental.
9 um coveiro que não possui nenhuma sim­
patia por você.
10 Desnecessário e perda de tempo e esfor­
ços que deviam ser empregados em coisas 
que valem a pena.
11 Um ladrão da fé. paz e confiança no nosso 
Pai celestial infalível.
12 Uma pedra de tropeço para os outros.
13 Uma desgraça para Deus e nunca deveria 
ser tolerada pelos crentes.
e menos ainda amanhã, sob a vista da fé.
afligem aqueles que confiam em Deus.
16 Tormento sobre algo que provavelmente 
se tornará uma bênção se acontecer.
17 Viver como um órfão, sem o Pai celestial.
18 Um citme contra Deus, o homem, a natu­
reza e um melhor julgamento.
19 Crueldade mental contra sí mesmo e os 
outros.
20 Tolice, pois qualquer coisa que estiver 
para acontecer não pode ser impedida pela 
preocupação; e se não acontecer, não existe 
razão para a preocupação. As adversidades 
certamente virão, e só seremos vitoriosos se 
depositarmos nossa confiança em Deus. 
6.25b Perguntas 9-12. Próxima, v. 30. Cf. va­
lores contrastantes. Lucas 12.13-34.
6.27a Cerca de 50 cm. Cf. Lucas 12.25.
6.27b Cf. Lucas 2.52; 19.3; Efésios 4.13. 
6.29a 1 Reis 9.14-28; 10.10; 2 Crónicas 9.13-
28.
6.30a Perguntas 13-16. Próxima, 7.3.
6.30b Os orientais queimavam grama e palha 
para aquecer seus fornos (1 Rs 17.10; Sl 58.9).
1 Envolvendo as necessidades da vida (v. 30).
2 Envolvendo o perigo (8.26).
3 Envolvendo a veracidade dos milagres 
(14.31).
4 Envolvendo a comida (16.6-12).
6.32a 0 estômago e as costas do pecador (o 
que beber e o que vestir) são seus deuses, e 
ele os adora na concupiscência da carne, na 
concupiscência dos olhos e na soberba da 
vida (1 Jo 2.15-17).
6.33a Caçar ansiosamente, como em Lucas
15.8; 17.33.
6.33b Aparece somente 5 vezes em Mateus 
(6.33; 12.28; 19.24; 21.31,43), mas “reino dos 
céus* é usado 33 vezes (veja nota, 4.17). 
6.33c Veja justiça. Romanos 3.26. nota. 
6.34a Não se atormentar acerca do ama­
nhã, porque cada dia terá o seu próprio mal. 
Cuidar de cada dia já é o suficiente para do­
minarmos. uma preparação consciente para
0 futuro não é censurada, mas afligír-se por 
causa disso é condenado, veja nota, 6.25. 
7.1a Não procure falhas em ninguém além 
de si mesmo, senão exporá suas próprias 
tendências e inclinações ao erro.
7.2a Principal razão para não fazer isso (Gl
6.7,8).
7.3a Perguntas 17-18. Próxima, v. 9.
7.4a Gr. karphos. cisco, palha ou qualquer 
partícula de poeira (v. 3; Lc 6.41).
7.4b Gr. dokos, uma trave de madeira (v. 3; 
Lc 6.41). Por que concentrar-se na lasca nos 
olhos de seu irmão, se você não está enxer­
gando a tora em seus próprios olhos?
7.5a Veja também Lucas 13.15; Jó 20.4,5; 
27.8; Provérbios 11.9.
7.6a Não force a verdade sobre os rebeldes 
que a rejeitam, nem dê coisas espiritualmen­
te preciosas para os levianos.
1 Homossexuais (Dt 23.18).
2 Qualquer um desprezado (1 Sm 17.43; 
24.14; 2 Sm 9.8; 16.9; 2 RS 8.13).
3 Poderes satânicos (Sl 22.20).
4 Homens perversos (Sl 22.16; 59.6,14).
5 Falsos profetas (is 56.10; Fp 3.2).
6 Pessoas enganadoras (Mt 7.6; Ap 22.15).
7 Tolos (PV 26.11).
8 Gentios (Mt 15.26,27; MC 7.27,28).
9 Apóstatas (2 Pe 2.20-22).
1 Mulheres indiscretas (Pv 11.22).
2 Pessoas enganadoras (Mt 7.6).
3 Apóstatas (2 Pe 2.20-22).
F. Contra a incredulidade: a paternidade de Deus e a 
certeza de resposta a oração (M t 6.25; Lc 11.5; 18.1) 
a7 'Pedi, e dar-se-vos-á;
'buscai e encontrareis; fbatei, e 
abrir-se-vos-á.
a 8 Porque 'aquele que pede recebe; e o que busca encon­
tra; e, ao que bate, *se abre.
9'E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o 
seu filho, lhe dará uma pedra?
10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
A 11 Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos 
vossos filhos, “quanto mais vosso Pai, que está nos céus, 
dará *bens aos que lhe pedirem?
G. Contra o egoísmo: a regra de ouro (Lc 6.31)
#12'Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos fa­
çam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. 
• 13 “Entrai pela aporta estreita, fporque larga é a porta, c 
espaçoso, o caminho ‘'que conduz à perdição, e muitos 
são os que entram por ela;
14 E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho 'que 
leva à vida, e poucos há que a encontrem.
H. Contra os falsos profetas e enganos (Mt 24.4,24)
5'Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm 
até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são 
lobos devoradores.
16'Por seus frutos os conhecereis. bPorventura} colhem- 
se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
17 * Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda ár­
vore má produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má 
dar frutos bons.
19 'Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se 
no fogo.
20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
1. Contra a simples profissão da salvação (Lc 13.22-30) 
★A21 'Nem todo o que me diz: ^Senhor, Senhor! entrará 
no fReino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu 
Pai, que está nos céus.
A 22 'Muitos me dirão naquele Dia: ^Senhor, Senhor, não 
profetizamos nós em teu nome? E, cm teu nome, não 
expulsamos demónios? E, em teu nome, não fizemos 
muitas maravilhas?
a 23E , então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; 
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
]. Contra a insegurança: duas fundações 
(M t 7.13; Lc 6.47-49)
24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras 'e 
as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edi­
ficou a sua casa sobre a rocha.
7.7a Gr.a/feo, CêdiKJo 15.7; Mt 21.22; 27.58; 
MC 11.24; 15.43; LC 1.63; 12.48; 1 CO 1.22; Tg
1.5-8; 1 Pe 3.15; 1 Jo 3.22; 5.14-16). A idéia 
aqui é de requerer algo que é de direito por 
família ou redenção. É usada 5 vezes nos vv.
7-11. É da vontade de Deus que peçamos e 
recebamos o que queremos (SI 23.1; 34.9,10; 
83.11; Mc 11.24; Jo 15.7,16).
7.7b A busca deve ser de todo o coração (Dt 
4.29; 2 Cr 7.14; 11.16; 15.2; Pv 8.17; Lc 15.8; 
Cl 3.1; Hb 11.6; Tg 1.5-8; 1 Pe 3.11).
7.7c A terceira forma de conseguir uma res­
posta para a oração (Lc 11.5-13; 18.1-8). Pedir 
implica querer; buscar implica a perda; bater 
implica necessidade. Devemos pedir com con­
fiança e humildade, procurar com cuidado e 
aplicação, e bater com anseio e perseverança 
(LC 11.4-8).
7.8a Nessa regra, não há exceção para ninguém. 
Se algo diferente do que está escrito aqui acon­
tece, é por causa da falha em pedir com fé, sem 
hesitação (Tg 1.5-8), em buscar diligentemente 
(Hb 11.6), e em bater importunamente (Lc 11.5- 
13; 18.1-8). A única razão para uma oração não 
respondida para o crente é a "incredulidade" (Mt
17.17-21; Tg 1.5-8; Hb 11.6). A incredulidade é 
causada por ensinamentos errados (Rm 10.17). 
As promessas são ilimitadas (SI 34.9,10; 84.11;
91.1-12; Mt 17.20; 21.22; Mc 9.23; 11.22-24; Jo
15.7,16), de maneira que, se existe alguma limi­
tação na resposta, é a limitação da fé, não da 
vontade ou do poder de Deus.
7.8b No Oriente, a porta só é aberta depois que 
a pessoa que bate é identificada (Lc 11.5-8). 
Observe a tripla certeza de uma resposta - dar, 
achar e abrir.
7.9a Perguntas 19-21. Próxima, v. 16.
7.11a Se um pai que é mau procura, com to­
das as suas forças, fazer com que seus filhos 
recebam o que pediram e que sempre estejam 
alimentados, vestidos, felizes, prósperos, sadios, 
protegidos e livres do sofrimento, QUANTO MAJS
o Pai celestial fará pelos seus filhos "que pedi­
rem a Ele”. Lucas acrescenta: "dará... o Espírito 
Santo àqueles que lho pedirem" (Lc 11.13).
7.11b Se livramento dos perigos, proteção con­
tra o mal. cura do corpo e saúde, prosperidade 
material ou qualquer outra resposta para a ora­
ção é "algo bom", então peça para receber e 
não questione mais a vontade de Deus sobre 
esse assunto. É já a vontade divina, ou então o 
ensinamento dos w. 7-11 é falso.
7.12a um resumo de todos os ensinamentos 
dos w. 1-12 sobre julgamento, procurar faltas 
nos outros, desperdiçar coisas santas e respon­
sabilidade paterna. Na verdade, esse é o resumo 
da lei e dos profetas.
7.13a Cf. Lucas 13.24-27 e observe as razões 
da entrada pelos dois caminhos (Dt 30.15; 1 Rs 
18.21; 2 Pe 2.2,15) Veja também os dois des­
tinos aqui e em Mateus 25.46; Tiago 5.28,29; 
Gálatas 6.7,8. Até a destruição pela morte física 
pode ser cancelada através do arrependimento 
(LC 13.1-5; JO 3.16-20; At 3.19; 1 J 0 1.9), e a vida 
pode ser cancelada pelo pecado (Gn 2.17; Ez 
18.4; Rm 8.12,13).
7.13b Uma alusão à estrita observância da re­
gra de ouro do v. 12, do arrependimento e da 
caminhada no estilo de vida cristão até o fim 
do caminho estreito.
7.13c uma alusão ao descuidado e pecami­
noso estilo de vida do incrédulo, insinuando 
que ser vingativo e invejoso e tomar vantagem 
sobre outros para tornar-se mais rico é mais 
fácil do que caminhar de acordo com a regra 
de ouro.
7.13d Esse estilo de vida conduz ã destruição, 
que, na verdade, não vem até que se chegue 
ao fim do caminho (Rm *.16-23; 8.12,13; Gl
5.19-21; 6.7,8; Hb 9.27). isso acontece porque 
essa destruição pode ser cancelada deixando- 
se de lado o pecado e voltando-se para Deus 
(At 26.18).
7.14a Esse caminho estreito conduz à vida, 
mas ela não pode ser considerada um direito já 
garantido até que se chegue ao fim do caminho 
(notas em Jo 6.27; 10.1-28; 15.1-8).
7.15a Afaste-se de profetas ou professores fal­
sos (nota, 1 Jo 4.1).
7.16a 7 formas de reconhecer um falso profeta:
1 Pela sua_CQ0duta exterior (v. 15; 5.20; 6.1-24;
13.1-23; 2 Tm 3.5).
2 Pelo seu estado interior (v. 15; 5.22,28; 23.25- 
28; MC 7.21-23).
3 Pelo tiPQ de frutos que seu trabalho produz 
(W. 16-20; 23.1-24; 2 CO 11.13-15; Fp 1.15-17;
3.3,17-19).
4 Pelo tiPQ de frutos da doutrina ensinada (w. 
16-20; 12.33-37; 15.1-9; 16.12; 23.1-33; 1 Tm
4.1-6; 6.3-5; 2 Tm 3.1-8; 4.1-4; 2 Pe 2).
5 PQr professar fazer,..mai.nã.Qlaze.r_avjMadê 
de Deus (v. 21; 5.20; 23.1-33).
6 Pelo apoio satânico (v. 22; 24.24; At 8.9-13; 
13.6-13; 16.16-24; 2 Co 11.13-15; 2 Ts 2.8-12; 
Ap 13.1-18; 16.13-16; 19.20).
7 Pelo seu destino (v. 23; 25.41,46; 2 Co 11.13- 
15; Ap 19.20; 20.10-15).
7.16b Pergunta 22. Próxima, v. 22.
7.17a Assim como isso é verdade no plano 
natural, também o é no espiritual. Um homem 
não pode ser um santo e um pecador ao mes­
mo tempo (v. 24; Rm 6.16-23; 8.13).
7.19a Que sentença sobre os pretensos pre­
gadores e cristãos que não apresentam bons 
frutos! (v. 19; Jo 15.1-8).
7.21a 6a profecia do NT em Mateus (7.21-23, 
não cumprida. Será cumprida no julgamento do 
grande trono branco, Ap 20.11-15; At 17.31). Pró­
xima, 8.11.
7.21b Nenhuma pessoa que simplesmente con­
fessa sua fé em mim e no meu trabalho de expia­
ção será salva, "mas aquele que faz a vontade de 
meu Pai" (v. 21; 1 Pe 4.18; Hb 12.14; Tg 1.19-27; 
Rm 6.16-23; 8.12,13).
7.21c Veja notas, Mateus 4.17; 19.24.
7.22a "Muitos" serão perdidos (w. 13,22; 20.16), e 
"poucos" serão salvos (v. 14; 22.14; Lc 13.23-30). 
7.22b Perguntas 23-25. Próxima. 8.26. Isso é
o que alguns irão dizer, para tentar escapar do 
inferno, mas não está explicitado se eles real­
mente fizeram tais coisas.
7.24a O "praticar" é o verdadeiro teste (nota. 
v. 21). Observe os dois tipos de pessoas, funda­
ções, construções e resultados numa inundação 
(w. 24-27).
25 E desceu a chuva,

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