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Reprodução de Bovinos

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Reprodução de Bovinos 
Reprodução 
 Condição da domesticação – capacidade de reproduzir 
indefinidamente em cativeiro; 
 Característica fenotípica determinada pelo ambiente; 
 Característica de baixa herdabilidade (h2 = 0 – 0,15); 
 Define o grau de adaptação dos animais ao ambiente; 
 Desempenho reprodutivo é função dos atributos de machos e 
fêmeas; 
 Determinante da eficiência produtiva dos sistemas de produção de 
bovinos. 
Reprodução 
 Bovinocultura de corte: 
 natalidade define o número de bezerros produzidos em um ano; 
 número de crias que nascem define o número de bois para o abate. 
 Bovinocultura de leite: 
 concepção das vacas define o número de partos em um ano; 
 parto desencadeia a lactação. 
 Favorece o progresso genético dos rebanhos pelo aumento da base 
de seleção. 
Reprodução – produção de carne 
Rebanho de 100 vacas 
Intervalo entre partos 
18 meses 
Taxa de natalidade 
66,60 % 
Nº de bezerros/ano 
66 cabeças 
66 cabeças para abate 
Peso de abate = 400 Kg 
Rend. de carcaça = 50 % 
Preço /Kg = R$ 8,00 
Receita 
R$ 105.600,00 
Rebanho de 100 vacas 
Intervalo entre partos 
13 meses 
Taxa de natalidade 
92,30 % 
Nº de bezerros/ano 
92 cabeças 
92 cabeças para abate 
Peso de abate = 400 Kg 
Rend. de carcaça = 50 % 
Preço /Kg = R$ 8,00 
Receita 
R$ 147.200,00 
Reprodução – produção de leite 
Rebanho de 100 vacas 
Intervalo entre partos 
18 meses 
Taxa de natalidade 
66,60 % 
66 lactações 
66 bezerros 
Produção = 12 l/dia 
Duração = 305 dias 
Preço /litro = R$ 0,80 
Receita 
R$ 193.248,00 
+ 
66 bezerros 
Rebanho de 100 vacas 
Intervalo entre partos 
13 meses 
Taxa de natalidade 
92,30 % 
92 lactações 
92 bezerros 
Produção = 12 l/dia 
Duração = 305 dias 
Preço /litro = R$ 0,80 
Receita 
R$ 269.376,00 
+ 
92 bezerros 
 Componentes do aparelho reprodutivo 
 Testículos 
 Vias espermáticas 
 Glândulas anexas 
 Pênis ou verga 
 Bolsa escrotal 
 Cordão espermático ou testicular 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
I. Testículos 
 Órgão par e principal estrutura do aparelho reprodutivo 
 Funções 
 gametogênica – produção de espermatozóides 
 androgênica – produção de hormônios sexuais 
 Testosterona 
 características sexuais secundárias do macho 
 funcionamento das glândulas acessórias 
 Localização 
 fora da cavidade abdominal – bolsa escrotal 
 temperatura 1º a 4º C inferior à corporal 
 Posição 
 vertical 
 Liga-se à cavidade abdominal pelo cordão espermático ou testicular 
 elementos de sustentação, nutrição e condução espermáticaão 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
 Estrutura 
 Formações conjuntivo-fibrosas 
 cápsula testicular ou albugínea; 
 septos ou traves interlobares; 
 corpo de Highmore ou mediastino do testículo – massa conjuntiva onde 
são encontradas vias de excreção intratesticulares; 
 Tubos seminíferos ou seminíparos 
 sede da função espermatogênica; 
 constituição complexa – membrana conjuntiva delgada e epitélio seminal; 
 epitélio seminal do adulto – células de Sertori e células seminais; 
 células seminais - espermatogônias, espermatócitos de 1ª e 2ª ordem, 
espermátidas e espermatozóides; 
 Tecido intersticial 
 função endócrina; 
 tecido conjuntivo frouxo e células intersticiais de Leydig. 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
Características dos testículos a serem observadas 
 mobilidade dentro da bolsa escrotal; 
 consistência firme; 
 relativa simetria; 
 tamanho normal – 30 cm de perímetro para touros com mais de 
30 meses. 
Anomalias testiculares 
 Afetam a fertilidade e a libido ou desejo sexual 
 criptoquirdia unilateral 
 criptoquirdia bilateral 
 monoquirdia 
 anorquia 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
II. Vias Espermáticas 
 responsáveis pela excreção dos espermatozóides e do sêmen; 
 estendem-se desde a porção terminal dos tubos seminíferos até o 
meato urinário; 
 locais de maturação dos espermatozóides e produção do sêmen; 
 abrange canais exclusivamente sexuais e geniturinário; 
 Tubos retos; 
 Rede de Haller ou Rete testis; 
 Conduto eferente; 
 Conduto epididimário; 
 Conduto deferente; 
 Uretra. 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
 Tubos retos 
 estrutura intratesticular 
 saem dos tubos seminíparos e dão início às vias espermáticas 
 são muito curtos; 
 Rede de Haller ou rete testis – intratesticular, corpo de Highmore ; 
 Conduto eferente – via que sai do testículo; 
 Conduto epididimário 
 muito longo e flexuoso, é parte essencial integrante do Epidídimo; 
 Epidídimo – órgão delgado que está em relação íntima com os pólos e um 
dos bordos do testículo, apresenta cabeça, corpo e cauda; 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
 Conduto deferente 
 surge a partir de modificações estruturais gradativas do conjunto 
epididimário; 
 mais longa das vias 
 estende-se desde o pólo inferior do testículo até a região prostática; 
 porções: epidídimo testicular, funicular (cordão espermático), inguinal, 
pelviana e tubular (ampola de Henle ou ampola do conduto deferente); 
 Uretra 
 comum a excreção urinária 
 apresenta uma porção intrapelviana e outra extrapelviana ou peniana. 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
III. Glândulas Anexas 
 responsáveis pela secreção do líquido seminal que são lançadas na uretra; 
 líquido seminal serve de veículo e nutriente para os espermatozóides, além 
de manter o pH; 
 espermatozóides + líquido seminal = sêmen; 
 quatro são as glândulas anexas: 
 Vesículas seminais ou glândulas vesiculares – são pares, localizadas 
próximas à bexiga; 
 Próstata – ímpar, localizada sobre a uretra pélvica; 
 Glândulas de Cowper ou Bulbo-uretrais – de natureza mucosa, 
localizadas em ambos os lados da uretra pélvica; 
 Glândulas Uretrais ou de Littre. 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
IV. Pênis ou Verga 
 órgão copulador; 
 estrutura – raízes ou pilares da verga, corpo, e extremidade livre ou glande; 
 corpo do pênis – corpos carvenoso e esponjoso circundando a uretra extra 
pelviana, vasos e nervos e bainha. 
V. Bolsa escrotal 
 aloja os testículos fora da cavidade abdominal; 
 proporciona ambiente necessário à função espermática normal; 
 apresenta seis túnicas ou invólucros. 
VI. Cordão espermático ou testicular 
 formado por elementos de sustentação, nutrição e condução espermática; 
 cremaster (túnica da bolsa escrotal), tecido conjuntivo, artérias e veias 
espermáticas, vasos linfáticos, nervos e porção funicular do conduto eferente; 
 atravessa o canal inguinal limitando-se por anéis superior e inferior. 
Aparelho Reprodutivo do Touro 
Desenvolvimento reprodutivo dos machos 
 diferenciação celular no epitélio seminíparo é gradual; 
 primeiros espermatozóides maduros aos cinco meses de idade; 
 produção crescente até a puberdade; 
 bezerros tentam montar ou montam as bezerras logo após o nascimento; 
 pênis firmemente aderido ao prepúcio não pode ser distendido; 
 próximo à puberdade ocorre separação do pênis da bainha e ereção; 
 ocorre cobertura e ejaculação; 
 touros puros atingem a puberdade mais tardiamente que os cruzados; 
 padrão de crescimento mais rápido pode ser responsável pela precocidade; 
 após a puberdade os testículos continuam a crescer bem como a produção 
espermática, até 18 – 24 meses; 
 produção espermática varia com as raças; 
 touros de raças leiteiras são mais agressivos sexualmente. 
Aparelho Reprodutivoda Vaca 
Componentes do aparelho reprodutivo 
 Glândulas genitais ou gônadas femininas 
 ovários 
 Vias genitais 
 trompas ou tubas ou oviduto; 
 útero; 
 cérvix ou cérvice; 
 vagina; 
 vestíbulo e vulva; 
 Glândulas anexas e órgãos vestigiários 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
I. Ovários 
 Órgão par e principal estrutura do aparelho reprodutivo das fêmeas; 
 Funções: 
 gametogênica – produção do óvulo 
 androgênica – produção de hormônios esteróides: 
 estradiol – folículo em desenvolvimento 
 progesterona – corpo lúteo 
 Localização: intra-abdominal; 
 Forma: ovóide, ligeiramente achatado; 
 Peso: entre 15 e 20 g; 
 Dimensões: 4 x 2,5 cm; 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
 Estrutura: 
 Zona cortical: 
 zona parenquimatosa e mais superficial do ovário; 
 epitélio germinativo – unisseriado; 
 estroma – células conjuntivas, folículos e corpo lúteo; 
 folículos 
 constante atividade de maturação, transformação e involução; 
 folículo primordial - camada de células formando uma cavidade que 
contém um óvulo imaturo; 
 proliferação de células foliculares e formação do antro folicular – 
folículos primários, secundários e terciários; 
 folículo maduro ou folículo de Graaf; 
 corpo lúteo - transformação evolutiva do folículo de Graaf; 
 corpo albicans ou cicatricial – involução do corpo lúteo; 
 folículos atrésicos – forma involutiva com presença do óvulo; 
 Zona medular – tecido conjuntivo de sustentação, vasos e nervos. 
Ciclo Ovárico 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
II. Trompas de Falópio, Tubas ou Ovidutos 
 condutos flexuosos que vão do ovário ao corno uterino; 
 mede cerca de 15 a 30 cm; 
 servem para a excreção do óvulo; 
 em sentido inverso conduzem os espermatozóides; 
 local onde ocorre a fecundação; 
 divisão 
 infundíbulo ou pavilhão – estrutura em forma de funil que envolve o 
ovário e recebe o óvulo quando da ovulação através do orifício tubo-ovário. 
 ampola tubária – porção mediana, mais dilatada; 
 istmo – parte mais estreita que se abre no corno uterino através do 
orifício tubo-uterino; 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
III. Útero 
 órgão musculoso, cavitário de localização pelve abdominal; 
 abriga o embrião durante a gestação; 
 constituição: 
 cornos uterinos – em número de dois, são cilíndricos, com porção 
anterior mais estreita que passa gradativamente à trompa; 
 corpo uterino – cilindro achatado, com porção anterior (fundo do útero) 
mais ampla e bifurcando-se para os cornos; 
carúnculas – diferenciações da mucosa do corpo e cornos uterinos, em número 
de 70 a 120, ligam as membranas fetais ao útero durante a gestação. 
 colo uterino 
 porção mais posterior do útero, de parede espessa e luz reduzida; 
 resistência característica permite exame através da mucosa retal; 
 conduto cervical quase sempre obliterado por dobras e saliências da 
mucosa e pelo muco cervical; 
 protege o útero. 
Aparelho Reprodutivo da Vaca 
IV. Vagina 
 estrutura tubular que vai do útero até a prega transversal pouco antes do 
meato urinário; 
 órgão copulatório onde o sêmen é depositado. 
V. Vestíbulo Vulvar e Vulva 
 vias genitais mais externas, estendem-se da vagina até o orifício vulvar; 
 no vestíbulo vulvar encontra-se o meato urinário; 
 a vulva representa a abertura externa do aparelho genital. 
VI. Glândulas anexas 
 não apresentam o mesmo valor daquelas do aparelho reprodutivo do touro; 
 todas as glândulas se concentram no vestíbulo – glândulas vestibulares 
maiores e menores 
Maturação 
folicular ou pré-
ovulatória 
Ovulação 
Luteinização ou 
pós-ovulatória 
Involução do 
corpo lúteo 
CICLO ESTRAL 
 Denominação dada ao ciclo sexual ou genital dos animais 
domésticos, compreendido por modificações periódicas que sofrem as 
diversas partes do aparelho genital. 
Ciclo Ovárico 
Ciclo Ovárico 
CICLO ESTRAL 
Proestro 
Estro 
Metaestro 
Diestro 
Fase 
Luteínica 
Fase 
Folicular 
Fase Folicular 
1. Proestro 
 duração aproximada de 3 dias; 
 inicia-se com as modificações degenerativas do corpo lúteo; 
 declínio dos níveis de progesterona; 
 reinício de novo desenvolvimento folicular; 
 aumento dos níveis de estradiol; 
 liberação de GnRH pelo hipotálamo; 
 estímulo à liberação de FSH e LH pela pituitária; 
 FSH estimula o desenvolvimento folicular; 
 FSH e LH estimulam a maturação folicular; 
 aumento nos níveis de estradiol; 
 liberação massiva de LH; 
 mudanças comportamentais da vaca. 
Fase Folicular 
2. Estro 
 duração média de 20 horas; 
 poderá se estender por 24 a 36 horas; 
 mostra-se em média 5 horas mais curto em vacas zebuínas 
 elevação dos níveis de estradiol; 
 dilatação da cérvice; 
 síntese de secreção muco vaginal; 
 manifestação do cio. 
Sintomas do Cio 
Inquietação 
Encenação da monta 
Redução da ingestão de alimentos 
Queda na produção de leite 
Presença de corrimento muco vaginal claro e viscoso 
Vulva e vagina intumescidas e aumentadas 
 A VACA ACEITA A MONTA  
Fase Luteínica 
3. Metaestro 
 duração de 3 a 4 dias 
 ovulação ocorrerá entre 12 e 16 horas após as últimas 
manifestações do cio; 
 ocorre a ruptura do folículo com a liberação do óvulo, que é 
transportado até a porção média do obducto; 
 a multiplicação das células da parede interna do folículo origina o 
corpo lúteo ou corpo amarelo; 
 corpo lúteo produz a progesterona responsável pela manutenção 
da gestação; 
 caso ocorra a fecundação o corpo lúteo persistirá. 
Fase Luteínica 
4. Diestro 
 duração de 10 a 13 dias; 
 corpo lúteo permanece funcional; 
 mantém-se os níveis de progesterona; 
 ocorre a regressão do corpo lúteo aos 17 dias do cio; 
 queda dos níveis de progesterona; 
 luteólise – prostaglandina F2α (PGF2α ); 
 início de novo ciclo estral. 
CICLO ESTRAL 
Anestro 
 Período de inatividade sexual; 
 Não ocorre manifestação do cio; 
 Ocorrência normal: 
 período que antecede a puberdade - glândulas sexuais imaturas 
 durante a gestação – ação da progesterona 
 Ocorrência eventual: 
 período pós-parto 
 durante a lactação 
  provoca retardamento na atividade reprodutiva com reflexos 
negativos sobre a eficiência reprodutiva e produtiva dos rebanhos de 
corte e de leite. 
Anestro Pós-parto 
 nível nutricional da vaca; 
 idade da vaca ou ordem de parição; 
 volume da produção de leite; 
 intensidade e freqüência da amamentação; 
 época do parto; 
 grau de involução uterina; 
 patologias. 
Nível nutricional da vaca 
 Pastagens – base da alimentação 
 Aspectos quantitativos 
 oferta de forragem determina a condição corporal da vaca; 
 condição corporal relaciona-se com status nutricional da vaca; 
 estacionalidade da produção de forragens; 
 crescimento forrageiro: precipitação, temperatura e luminosidade; 
 precipitação pluviométrica e umidade do solo; 
 80% da produção forrageira concentra-se na estação chuvosa; 
 Aspectos qualitativos 
 deficiências de nutrientes específicos e energia; 
 energia/proteína; 
 fósforo; 
 vitamina A; 
Período de Chuvas Período Seco 
Necessidade de forragem 
Oferta de MS 
Estacionalidade da produção de forragens 
Percentagem de vacas em cio aos 40, 50 e 60 dias após o parto, de 
acordo com a condição corporal ao parto. 
Condição corporal ao parto 
Percentagem de cio 
40 dias 50 dias 60 dias 
Magra 1934 46 
Moderada 21 45 61 
Boa 31 42 91 
WILTBANK (1994) 
Efeito do nível de alimentação pré-parto e pós-parto sobre a 
atividade reprodutiva de bovinos. 
Nível de alimentação 
Condição 
corporal ao parto 
Vacas com cio 
até 90 dias pós-
parto (%)1 
Intervalo parto-
1º cio (dias)2 
Pré-parto Pós-parto 
Alto Alto 6,8 96 48 
Alto Baixo 6,5 86 43 
Baixo Alto 4,4 85 65 
Baixo Baixo 4,5 22 52 
RODRIGUES (2002) 
1. Baseado na escala de 1 (vaca muito magra) a 9 (vaca muito gorda). 
2. Aplica-se somente para as vacas que apresentaram cio até os 90 dias pós-parto. 
Ordem de parto (OP) e intervalo entre partos (IEP), em dias. 
Ordem de parição Intervalo entre partos (Dias) 
OP 1 392,10 ± 3,54 
OP 2 374,90 ± 4,68 
OP 3 371,20 ± 3,79 
OP 4 370,26 ± 3,88 
OP 5 365,01 ± 3,56 
OP 6 365,17 ± 3,75 
OP 7 366,49 ± 4,33 
OP 8 363,08 ± 5,11 
OP 9 365,57 ± 5,68 
OP 10 372,98 ± 5,70 
OP 11 363,74 ± 6,01 
OP 12 373,82 ± 7,19 
Cio Silencioso 
 Cio que resulta em ovulação, mas onde não ocorrem os 
sintomas clássicos, dificultando a identificação pelo 
homem, sendo perfeitamente identificáveis por touros, 
rufiões ou mesmo por vacas androgenizadas. 
 Afeta a eficiência reprodutiva 
 monta natural controlada ou inseminação artificial 
 identificação pelo homem 
 Sempre utilizar rufiões ou vacas andogenizadas para 
auxiliar na identificação dos cios antes de levar as vacas à 
reprodução. 
Puberdade 
Ocorre quando machos e fêmeas são capazes de produzir gametas – 
espermatozóides e óvulo 
Novilha  primeiro cio acompanhado de ovulação espontânea. 
 Raça 
• Raças de pequeno porte são mais precoces sexualmente 
• Raças zebuínas são mais tardias em relação às raças européias 
 Padrão de crescimento (desenvolvimento) e peso corpóreo 
 Condição nutricional 
 Fatores sociais 
Idade à puberdade 
Idade à Puberdade 
 Raças européias de leite 
• 300 a 360 dias 
 Raças européias de corte 
• 320 a 460 dias 
 Raças zebuínas 
• 500 a 800 dias 
Primeira cobertura ou inseminação artificial 
Peso Vivo 
Desenvolvimento corporal mínimo 
Raças 
européias de 
pequeno porte 
250 a 300 Kg 
Raças 
zebuínas e 
mestiços 
300 a 320 Kg 
Raças 
européias de 
grande porte 
320 a 350 Kg 
Sistemas de Fecundação 
I. Cobertura ou Monta Natural 
 Reprodutor realiza o salto ou cópula; 
 Monta natural livre 
 Monta natural controlada 
1. Monta natural livre 
Touros e vacas soltos no campo; 
Fácil manejo; 
Reduzida necessidade de mão-de-obra; 
Facilidade de transmissão de doenças pela cópula; 
Difícil controle das coberturas; 
Possibilidade de esgotamento dos touros; 
Realização de saltos desnecessários. 
 Relação touro:vaca = 1:25 ou 1:30 
 Bovinocultura de corte 
2. Monta natural controlada 
Touros mantidos separados das vacas; 
Identificação do cio e realização da cobertura; 
Manejo mais criterioso; 
Maior necessidade de mão-de-obra; 
Menor de transmissão de doenças pela cópula; 
Facilita o controle reprodutivo; 
Evita esgotamento dos reprodutores; 
Número de saltos por cio mais reduzidos; 
Possibilidade de perda de cios não identificados 
 Relação touro:vaca = 1:50 
 Bovinocultura de leite e seletiva 
Sistemas de Fecundação 
II. Inseminação Artificial (I.A.) 
 Fecundação realizada com intervenção do homem 
Vantagens da I.A. 
Acesso a sêmen de reprodutores de qualidade superior; 
Emprego de reprodutores testados – Teste de Progênie; 
Melhoramento genético do rebanho mais garantido; 
Redução no tempo necessário para testar a qualidade da prole; 
Identificação de vacas e novilhas com problemas reprodutivos; 
Impossibilidade de transmissão de doenças pela cópula. 
Requisitos para o uso da I.A. 
Aceitação do método pelo criador; 
Boas condições de manejo, sanidade e alimentação; 
Controle reprodutivo eficiente; 
Instalações adequadas; 
Facilidade na aquisição de material de consumo; 
Assistência veterinária periódica. 
Fatores que contribuem para a eficiência da I.A. 
Mão-de-obra treinada e qualificada; 
Correto uso da técnica de inseminação; 
Emprego de sêmen de qualidade e adequadamente conservado; 
Perícia na identificação das vacas em cio; 
Execução da prática da inseminação no momento exato; 
Época de acasalamento dos Bovinos 
Bovinos – animais poliestrais anuais. 
 Acasalamentos ao longo do ano 
 Acasalamentos em épocas definidas 
Acasalamentos ao longo do ano 
 Trabalhos de cobertura ou de I. A. ocorrem durante todos os 
meses do ano; 
 Nascimentos ao longo do ano; 
 Recomendável para a bovinocultura leiteira brasileira; 
 Lactações são distribuídas mais uniformemente ao longo do ano; 
 Política de produção e comercialização de leite define que a 
produção deve ser distribuída uniformemente durante o ano; 
 Estacionalidade da produção forrageira afeta os desempenhos 
reprodutivo e produtivo dos rebanhos leiteiros. 
Acasalamentos em épocas definidas 
 Também denominada ESTAÇÃO DE MONTA; 
 Trabalhos de cobertura ou de I. A. ocorrem em épocas pré 
definida; 
 Concentração dos nascimentos; 
 Recomendável para a bovinocultura de corte; 
 Permite exercer maior pressão sobre a fertilidade do rebanho. 
Vantagens da Estação de Monta 
 Disciplina os trabalhos de monta e I. A.; 
 Disciplina a época de nascimentos e de apartação de bezerros; 
 Facilita o descarte de animais de baixa produtividade ou 
improdutivos; 
 Racionaliza o manejo do rebanho e o uso da mão-de-obra; 
 Aumenta a eficiência produtiva e reprodutiva no sistema de 
produção; 
 Permite a uniformização de lotes de animais para comercialização. 
Época da Estação de Monta 
 Condições fisiológicas da vaca para o exercício da função 
reprodutiva; 
 Época de nascimento dos bezerros; 
 Época da apartação dos bezerros; 
 Época do abate dos produtos; 
Período chuvoso 
Intermediário 
chuva/seca 
Período seco 
Intermediário 
seca/chuva 
Época da Estação de Monta 
Período chuvoso 
Intermediário 
chuva/seca 
Período seco 
Intermediário 
seca/chuva 
• Condições de alimentação favoráveis para touros e vacas; 
• Vacas com bom escore corporal ciclam regularmente; 
• Favorece a produção leiteira; 
• Alimentação adequada para animais desmamados; 
 Abundante produção forrageira de qualidade 
• Proliferação de doenças infectocontagiosas, endo e ectoparasitas; 
• Bezerros recém nascidos são muito sensíveis; 
• Condições de desconforto. 
 Excesso de umidade e temperaturas elevadas 
Época da Estação de Monta 
Período chuvoso 
Intermediário 
chuva/seca 
Período seco 
Intermediário 
seca/chuva 
• Alimentação escassa e com limitações nutricionais para touros e vacas; 
• Perda de peso das vacas compromete o ciclo estral; 
• Redução da produção leiteira das vacas; 
• Condições desfavoráveis de alimentação para animais desmamados; 
 Crescimento forrageiro limitado e de baixa qualidade 
• Baixa incidência de doenças infectocontagiosas, endo e ectoparasitas; 
• Bezerros recém nascidos são menos afetados; 
• Melhores condições de desconforto ambiental. 
 Baixa precipitação pluviométrica e umidade 
Época da Estação de Monta 
 Ao definir a época da estação de monta considerar ainda: 
 Maranhão: 
 Início do período de chuvas: Sul – outubro; Norte – dezembro. 
 Duração do período de chuvas: Leste – mais curto; Oeste – mais longo. 
 Períodos intermediários seca/chuva e chuva/seca; 
 Características ecológicas de regiões específicas, ex. Baixada Maranhense; 
 Características específicas de cada sistemade produção; 
 Manejo alimentar de matrizes com emprego de suplementação na seca; 
 Manejo alimentar de bezerros com emprego de suplementação durante a 
fase de amamentação (Creeping) e desmame. 
Fecundação 
Nascimento 
dos bezerros 
(9 meses) 
Desmame dos 
bezerros 
(7 meses) 
Abate 
(24 a 36 
meses) 
Época da EM = 
Mês de Nasc. – 9 meses 
0 
• Fecundação 
9 meses 
• Nascimento dos 
bezerros 
7 meses 
• Desmame dos 
bezerros 
0 
• Fecundação 
9 meses 
• Nascimento dos 
bezerros 
7 meses 
• Desmame dos 
bezerros 
18 a 30 
meses 
• Abate 
Época da EM = 
Mês do Desm. – 16 meses 
Época da EM = 
Mês do Abate – 34 a 46 m. 
0 
• Fecundação 
9 meses 
• Nascimento 
dos bezerros 
Duração da Estação de Monta 
Eficiência Reprodutiva Ideal  um bezerro por vaca ano 
365 dias – (282 dias + 40 dias) = 43 dias 
• Primeira Estação de Monta com duração de 180 dias; 
• Reduzir 30 dias a duração da Estação a cada ano; 
• Eliminar os meses que resultam em menor freqüência de parições; 
• Atingir a meta de 60 a 90 dias; 
• Duração ideal depende das condições de ambiente as quais o 
rebanho está submetido. 
 Adoção da prática da Estação de Monta pela primeira vez em 
uma fazenda: 
Duração e época da Estação de Monta para Novilhas 
 À puberdade o metabolismo é voltado apenas para o crescimento; 
 Estação de monta com duração menor: 45 dias; 
 Primíparas apresentam características peculiares com intervalo do primeiro 
para o segundo parto naturalmente mais longo; 
 Exige maior flexibilidade; 
 Antecipa-se em um ou dois meses a estação de monta em relação a das demais 
fêmeas. 
 Novilhas destinadas à reposição devem ser submetidas a prévia seleção; 
 Colocar em monta cerca de 25% a mais de novilhas necessárias para a 
reposição das vacas descartadas; 
 Selecionar para a reposição aquelas que conceberem ao início da estação de 
monta; 
345 
350 
355 
360 
365 
370 
375 
380 
385 
390 
395 
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 
Intervalo entre partos (dias) de acordo com a ordem de parição. 
E. M. 1 
(60 dias) 
Gestação 
(283 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
E. M. 2 
(60 dias) 
Gestação 
(283 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
Anestro 
( ? ) 
E. M. 1 
(45 dias) 
1ª Gestação 
(283 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
E. M. 2 
(60 dias) 
2ª Gestação 
(283 dias) 
E. M. 1 
(60 dias) 
Gestação 
(283 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
E. M. 2 
(60 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
Anestro 
( ? ) 
E. M. 1 
(45 dias) 
1ª Gestação 
(283 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
E. M. 2 
(60 dias) 
Estação de Monta para Vacas 
Estação de Monta para Novilhas 
Estação de Monta para Vacas 
Estação de Monta para Novilhas 
P. P. 
(45 dias) 
E. M. 3 
(60 dias) 
P. P. 
(45 dias) 
Gestação 
(283 dias) 
1ª Gestação 
(283 dias) 
E. M. 3 
(60 dias) 
E. M. 3 
(60 dias) 
Esquema de descarte de Vacas e Novilhas 
1. Novilhas vazias após sua primeira Estação de Monta; 
2. Vacas vazias por dois anos consecutivos; 
3. Vacas velhas que se apresentem vazias; 
4. Vacas que recusarem a cria ou tenham desmamado bezerros leves; 
5. Vacas e novilhas com defeitos fenotípicos (despigmentação, prognatismo, etc.); 
6. Vacas vazias com alterações do sistema genital ao exame ginecológico; 
 Vacas vazias que escaparem desta triagem serão identificadas e 
aguardarão a próxima estação e monta, quando terão apenas 30 dias 
de oportunidade para se transformarem em reprodutoras regulares. 
Gestação 
 Período que se estende da fecundação ou 
fertilização ao nascimento do bezerro ou parto. 
291 dias 
270 dias 
282 dias 
Fases da gestação 
Período 
de Ovo 
• Estende-se da fecundação até o 10º - 12º dia; 
• Estágio de vida livre. 
Período 
Embrionário 
• Estende-se do 10º - 12º dia ao 40º - 45º dia; 
• Desenvolvimento do blastócito até a diferenciação dos órgãos e 
sistemas do embrião; 
• Ocorre a formação da placenta; 
• Diagnóstico de gestação. 
Período 
Fetal 
• Estende-se do 40º - 45º dia até o dia do parto; 
• Maior desenvolvimento fetal ocorre no terço final da gestação. 
PARTO 
Cuidados com a vaca antes do parto 
Separar a vaca em pasto ou piquete maternidade; 
Fornecer água à vontade; 
Ofertar pastagem de boa qualidade; 
Oferecer sempre uma mistura mineral de qualidade; 
Fornecer ração concentrada no caso de vacas leiteiras; 
Garantir acesso à sombra nas pastagens; 
Observar freqüentemente os animais. 
 Completo o oitavo mês de gestação da vaca devemos: 
Sinais da aproximação do parto 
 Relaxamento e flexibilidade dos músculos e ligamentos 
da garupa e da base da cauda; 
 Vulva edemaciada com saída de muco espesso; 
 Úbere e tetos distendidos pela presença de leite 
(colostro)  AMOJO. 
Tipos de Partos 
• Realizado através das forças naturais do animal, e no tempo 
normal, terminando no máximo 12 horas do seu início; 
• Fases: preparatória, dilatação, expulsão do feto e expulsão da 
placenta; 
• Ação dos hormônios relaxina, oxitocina e prostaglandina F2α; 
• Após o parto evitar o contato dos outros animais com os 
restos placentários. 
Parto 
Normal 
ou 
Eutócico 
• Comum em primíparas; 
• Apresentação anormal do bezerro, bezerros excessivamente 
pesados ou pequena área pélvica da mãe; 
• Necessita de intervenção de um médico veterinário. 
Parto 
Distócico 
Parto Eutócico 
Parto Eutócico 
Parto Eutócico 
Índices da Eficiência Reprodutiva 
• (Número de bezerros nascidos / número de fêmeas aptas a 
reprodução) x 100 (%) 
• Ideal = 100% 
Taxa de 
natalidade 
• Período compreendido entre uma parto e outro (dias ou meses) 
• Período de gestação + Período de serviço 
• Ideal = 365 dias ou 12 meses 
Intervalo entre 
partos 
• Período compreendido entre o parto e a próxima concepção 
(dias) 
• Ideal = 83 dias 
Período de serviço 
• (Número de fêmeas diagnosticadas prenhes / número de 
fêmeas aptas a reproduzir) x 100 (%) 
• Ideal = 77% 
Taxa de 
concepção 
• Idade à primeira parição 
• Relaciona-se com a idade à primeira concepção 
• Ideal = depende de fatores como raça do animal 
Idade à primeira 
cria 
Problemas reprodutivos 
Alimentação 
Doenças metabólicas e infecciosas 
Manejo 
Reprodutor 
REPETIÇÃO DE CIOS ANESTRO ABORTO 
Ausência de ciclo estral e estro 
Falha na identificação do cio 
Falha na fertilização 
Morte embrionária 
Infeccioso 
Não infeccioso 
Idade avançada ao primeiro parto 
Longo intervalo entre partos 
Eficiência reprodutiva

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