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ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL

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*
ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL
Prof. Dra. Leila Santana Coimbra
FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO
*
*
O que causa a Doença Periodontal ?
Doença Periodontal
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Placa
 bacteriana
Resposta 
hospedeiro
DOENÇA PERIODONTAL
Fatores Modificadores Locais
Fatores Sistêmicos
*
*
ETIOLOGIA
Fatores locais
- Placa (Fator Essencial)
- Fatores predisponentes 
- Cálculo dental
- Anatomia dentária 
- Relações anatômicas
- Fatores iatrogênicos
Fatores Modificadores 
- Fumo
- Trauma Oclusal
Fatores modificadores sistêmicos
- Influências nutricionais
- Influências Genéticas
- Doenças endócrinas
- Fumo
- Desordens hematológicas
- Imunodeficiências
- Desordens psicossomáticas
*
*
PLACA BACTERIANA
Gengivite experimental em humanos
(Löe, 1965)
 Acúmulo de bactérias sobre os dentes induz resposta inflamatória nos tecidos gengivais
 Remoção mecânica da placa resulta no desaparecimento dos sinais clínicos da inflamação
A placa bacteriana é o principal fator etiológico da gengivite
*
*
 Formação da película dental
 Início da colonização por bactérias
 Colonização secundária e maturação
 da placa.
*
*
 Cobertura inicial dos tecidos por uma película de glicoproteínas salivares e anticorpos;
 Adsorção seletiva de macromoléculas do ambiente;
 Os mecanismos de aderência incluem forças eletrostáticas, de van der Waals e hidrófobas;
 Barreira protetora, substrato para adesão bacteriana.
PELÍCULA DENTAL
*
*
 Adesão microbiana:
		- superfície mucosa
 		- superfície dental 
Interações eletrostáticas
 Interações específicas
Microrganismos facultativos Gram positivos: Actinomyces viscosus e Streptococcus sanguis.
COLONIZAÇÃO BACTERIANA INICIAL
*
*
Cemento
Streptococcus sanguis
*
*
Nesta sucessão ecológica do biofilme, existe uma transição do meio ambiente aeróbico inicial caracterizado por Gram positivos facultativos para um meio altamente privado de O2, no qual os microorganismos Gram negativos anaeróbicos predominam.
*
*
No último período predomina coagregação entre diferentes espécies Gram negativas.
Colonização secundária e maturação da placa bacteriana
 Microorganismos aderem às bactérias presentes na placa dental;
 Coagregação: capacidade de diferentes espécies se aderirem umas as outras.
*
*
Formação da placa bacteriana
*
*
Placa aderida ao dente
Placa não aderida
Placa associada ao epitélio
Placa dentro do tecido conjuntivo
Placa na superfície óssea 
*
*
PLACA BACTERIANA
 Placa supra- gengival:
- Sacarolítica;
- Aderente;
- Facultativa;
Predomínio: cocos e bacilos Gram positivos
 Placa subgengival:
Proteolítica;
- Assacarolítica;
- Não-aderente;
- Anaeróbia;
- Subprodutos agridem o periodonto;
Predomínio: bacilos Gram negativos e Gram negativos móveis (espiroquetas)
*
*
PLACA BACTERIANA
 Injúria direta
Toxinas
 Enzimas
 Produtos finais do metabolismo
 Injúria indireta
- Estímulo de resposta inflamatória
 Interação bacteriana
*
*
PLACA BACTERIANA
 Injúria direta
Bactéria
Destruição tecidual
*
*
PLACA BACTERIANA
 Injúria indireta
Bactéria
LPS
Célula
Inflamatória
Enzimas
Célula Inflamatória
*
*
FATORES PREDISPONENTES
*
*
CÁLCULO DENTAL
 Placa bacteriana mineralizada
 Dependente da quantidade de placa bacteriana e secreção das glândulas salivares
 Abriga continuamente
 a placa bacteriana 
viável
Não é a causa principal da periodontite
*
*
CÁLCULO DENTAL
 Composição
- Conteúdo orgânico (10-30%)
 Proteínas, polissacarídeos, lipídeos, células epiteliais, leucócitos, microorganismos
- Conteúdo inorgânico (70-90%)
 Principais constituintes: Ca- 39%, P- 19%, Mg- 0,8% e outros
 75,9%- fosfato de cálcio
 Estrutura cristalina: hidroxiapatita, fosfato de octacálcio e bauxita
*
*
CÁLCULO SUPRAGENGIVAL
 Coloração branco-amarelada ou amarelo acastanhada
 Mineralização dependente de componentes da saliva e da dieta
 Dureza moderada
*
*
CÁLCULO SUBGENGIVAL
 Detectado pela sensibilidade tátil
 Coloração marrom ou preta
 Mineralização dependente de componentes do exsudato inflamatório 
 Maior resistência
*
*
▪ Existe uma relação entre o cálculo e a prevalência de gengivite, mas não maior do que entre a placa e a gengivite.
▪ A placa não mineralizada sobre a superfície do cálculo é o principal irritante.
▪ O cálculo subjacente não irrita diretamente à gengiva, mas proporciona um nicho fixo para a placa.
▪ O cálculo subgengival poder ser conseqüência e não causa das bolsas periodontais.
CÁLCULO DENTAL- Significado etiológico
*
*
*
*
SULCOS E FISSURAS
*
*
PÉROLAS DE ESMALTE
 Depósitos ectópicos de esmalte
 Associadas com áreas de furca de molares
 Encontradas em 1,1 a 5,7% de dentes molares 
 Segundo molar superior o mais envolvido
*
*
REGIÃO DE FURCA
 Variações a considerar
- Distância da furca à união cemento-esmalte
- Concavidades da face interna radicular
- Grau de separação das raízes
*
*
RELAÇÕES ANATÔMICAS
 Freios e bridas
 Más-posições dentárias
 Recessão gengival
 Relação entre arcos
 Respiradores bucais
*
*
FREIOS E BRIDAS
*
*
RECESSÃO GENGIVAL
*
*
MÁ-POSIÇÃO DENTÁRIA
*
*
FATORES IATROGÊNICOS
 Dentística
 Prótese
 Ortodontia
*
*
FATORES IATROGÊNICOS
 Margens da restauração
Adaptação: excesso, falta
 -Invasão do espaço biológico
 - Acabamento e polimento
Dificulta o controle de placa bacteriana
*
*
RESTAURAÇÕES EM EXCESSO
*
*
RESTAURAÇÕES EM EXCESSO
*
*
DESADAPTAÇÃO
Dissolução do material cimentante
*
*
Próteses mal-adaptadas
*
*
Localização da margem gengival da restauração
▪ O excesso na margens das restaurações está relacionado a:
	- Grandes quantidades de placa
	- Maior quantidade de fluxo gengival
	- Inflamação gengival
	- Altura óssea reduzida
	- Presencia de bolsas
	
Newman, Takei, Carranza, 2004
*
*
ORTODONTIA
*
*
FATORES TRAUMÁTICOS
 Impactação alimentar
 Higienização traumática
 Respirador bucal
 Produtos químicos
 Radiação
 Hábitos
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*
ESCOVAÇÃO TRAUMÁTICA
 Escovas duras
 Dentifrícios abrasivos
 Força na escovação
 Direção do movimento 
 Sequelas
*
*
Fatores Modificadores Locais
*
*
TABAGISMO
 Maior perda óssea alveolar
 Maior número de bolsas profundas
 Maior formação de cálculo
 Menor ou igual grau de inflamação
(AAP, 1995)
*
*
TABAGISMO
 Nicotina
danos diretos às células do periodonto
 suprime a proliferação dos osteoblastos 
 estimula atividade da fosfatase alcalina
 Efeitos locais
toxicidade celular
 redução de anticorpos salivares
 vasoconstricção
 menor resposta ao tratamento
(Carranza, 2007)
*
*
▪ Os fumantes têm uma probabilidade de 2.6 a 6 vezes maior do que os não fumantes de ter doença periodontal.
▪ A relação de chances para um fumante moderado de ter doença periodontal é 2.77 vezes maior do que um não fumante, e um fumante inveterado tem uma probabilidade 4.75 vezes maior do que um não fumante. 
Lindhe, Karring, Lang, 2005
TABAGISMO
*
*
TRAUMA OCLUSAL
“Alterações patológicas ou modificações adaptativas que ocorrem no periodonto em consequência de forças excessivas produzidas pelos músculos da mastigação. “
(Lindhe, 2005)
*
*
TRAUMA OCLUSAL
 PRIMÁRIO
 Fator etiológico primário na destruição periodontal
 Não altera o nível de inserção
 SECUNDÁRIO
Fator etiológico secundário na destruição periodontal
 Perda de inserção prévia
 Menor resistência às forças oclusais
(Lindhe, 2005)
*
*
TRAUMA OCLUSAL
 Características
Aumenta a destruição causada pela doença periodontal
 Bolsas tendem a se tornar infra-ósseas
 Formação de defeitos ósseos angulares
 Não afeta gengiva marginal
 Inibe potencial de regeneraçãoóssea
(Lindhe, 2005)
*
*
FATORES MODIFICADORES SISTÊMICOS
 Doenças gerais
 Medicamentos
 Alterações hormonais
 Genética
 Stress
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DOENÇA PERIODONTAL
Placa
 bacteriana
Fatores Modificadores Locais
Resposta 
hospedeiro
Fatores Sistêmicos
*
*
FATORES MODIFICADORES SISTÊMICOS
HIV
*
*
FATORES MODIFICADORES SISTÊMICOS
LEUCEMIA
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*
FATORES MODIFICADORES SISTÊMICOS
Disfunção hormonal
Diabetes

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