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Microbiologia Forense

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FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA 
 
 
MICROBIOLOGIA FORENSE 
 
 
 Aplicações da 
Microbiologia na solução 
de suspeitas e crimes. 
 
 
Microbiologia 
Docente: Profa. Dra. Ana Maria Rodrigues Cassiolato 
Discentes: Mariana Bocchi 
Vinícius Santos dos Reis 
 
 
 
5º Semestre/2016 
 
 
2 
 
Sumário 
Introdução à Microbiologia Forense------------------------------------------------------------ 3 
Envolvidos no Processo de Decomposição ---------------------------------------------------- 4 
Paleomicrobiologia Forense --------------------------------------------------------------------- 6 
Identificação e Prevenção em Ataques Biológicos ------------------------------------------- 7 
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------ 9 
Referências Bibliográficas --------------------------------------------------------------------- 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 Introdução à Microbiologia Forense 
A microbiologia forense é a aplicação do estudo de microrganismos em 
investigações de provas legais em área de suspeita de crime (SAFERSTEIN, 1995). 
É uma área relativamente nova e pode ajudar a resolver problemas como: 
 Bioterrorismo: É a utilização de microrganismos, tais como, bactérias ou vírus 
como arma biológica. Um exemplo foi o uso do Bacillus anthracis como arma 
biológica utilizadas por terroristas (BREEZE, 2005). 
 Negligência médica: Muitos casos foram denunciados por jornais e noticiários 
de TV de contaminações por “super bactérias” em enfermarias de hospitais 
ocasionando diversos óbitos de pacientes. Ocorre quando médicos e/ou 
enfermeiros manipulam pacientes com imunidade baixa, infectando-os por 
bactérias oportunistas, além de materiais contaminados para tratamento dos 
pacientes. 
 Surtos de doenças por alimentos contaminados: A falha no processo de 
descontaminação e conservação dos alimentos pode ocasionar o crescimento de 
microrganismos patogênicos, como por exemplo, Salmonella typhi, Yersinia 
enterocolitica, Shigella desinteries. (SALYERS, 2003) 
 Crimes sexuais: O agressor pode infectar a vítima por bactérias e vírus 
sexualmente transmissíveis como a sífilis, AIDS e a gonorreia. 
O estudo da Microbiologia Forense é dividido em três grandes áreas: 
1. Os microrganismos envolvidos em processos de decomposição de cadáveres 
2. Paleomicrobiología Forense. 
3. Microbiologia forense utilizada na identificação e prevenção de 
ataques biológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 Envolvidos no processo de decomposição 
Antes de começar a estudar microrganismos que estão envolvidos no 
processos de decomposição cadavérica e como eles podem fornecer dados 
no corpo, é necessário definir o que é a microbiota natural do ser humano. O corpo 
humano é composto por 1014 células, dos quais apenas 10% fazem parte dos tecidos, o 
restante são microrganismos associados, não patogênicos que fazem parte da microbiota 
natural. Estes microrganismos podem estar localizados em muitos locais: pele, cavidade 
oral externa, trato gastrointestinal, vias aéreas, ouvido, tecidos conjuntivos e no trato 
urinário, e estão envolvidos em processos benéficos para os seres humanos, tais como a 
digestão dos alimentos, a produção de vitaminas ou proteção, concorrência com outros 
patógenos. Assim, a microbiota natural e os seres humanos têm um tipo de relação 
simbiótica, esta relação é benéfica para ambos. 
A morte não pode ser considerada do ponto de vista biológico como um 
momento, mas como um processo, como nem todos os sistemas vitais cessam de uma 
vez, esse processo, poderia ser definido como a paralização súbita e irreversível dos 
sistemas respiratório, circulatório e neurológico. É apenas nesse momento, quando a 
associação entre seres humanos e bactérias torna-se um tipo de processo predativo que 
se inicia o chamado Processo de Decomposição, os processos que promovem a 
destruição do corpo são: a autólise, putrefação e tanatoquimia. 
Autólise: O conjunto de processos de fermentação anaeróbia desenvolvido no 
dentro da célula por ação de enzimas intracelulares sem intervenção 
Microbiana. 
Tanatoquimia: Eles são definidos como próprios processos bioquímicos de 
atividade cadavérica e podem informar sobre a maneira da morte (glicose, uréia, 
creatinina, eletrólitos, enzimas, antigênos, anticorpos, hormônios, etc.). 
Putrefação: A putrefação é o sinal inconfundível de que houve morte de um 
indivíduo, só que ocorre em cadáveres pela ação dos microrganismos Os 
microrganismos podem ter uma origens diferentes: 
 Microrganismos do meio ambiente. 
 
 
 
5 
 
 Microrganismos da microbiota natural. 
 Trato digestivo. 
 Trato respiratório. 
Os microrganismos responsáveis pela decomposição seguem uma 
determinada ordem. Primeiro entram em ação os microrganismos aeróbios 
(bactérias e fungos filamentosos), seguido por bactérias anaeróbias 
facultativas (Escherichia coli) presente no trato gastrointestinal, e se conclui com os 
microrganismos anaeróbios estritos (Clostridium y Fusobacterium) (Campobasso,2004) 
Logo, estudos em cadáveres encontrados, para descobrir os microrganismos 
presentes, vítimas ou não de assassinato, permitem aproximar quando ocorreu a morte 
do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 Paleomicrobiologia Forense 
É a área da microbiologia forense que estuda o diagnóstico retrospectivo de 
doenças infecciosas e parasitárias (produzido por protozoários) que aparecem nos ossos 
ou lesões em tecidos mumificados. As técnicas da Paleomicrobiologia para usos 
forenses são basicamente três: Radiologia, Microscopia Eletrônica e Biologia 
Molecular. A Paleomicrobiología forense não pode ser considerada apenas como uma 
ciência de interesse histórico, mas tem grande interesse médico, uma vez que o 
conhecimento dos microorganismos patogênicos que se desenvolveram na antiguidade 
pode nos ajudar a conhecer a evolução de doenças atuais e sua virulência. 
A detecção de microrganismos utilizando técnicas moleculares tem permitido 
estabelecer uma correlação entre as lesões observadas nos ossos ou tecidos 
mumificados e as doenças que eles causam. Na verdade, a genotipagem de cepas 
isoladas podem criar uma ponte entre a detecção de microrganismos da antiguidade e 
espécies isoladas a partir de amostras reais. 
A aplicação de técnicas de biologia molecular em restos mortais antigos não 
podem ser realizada seguindo as técnicas utilizadas em Microbiologia Molecular 
Forense Clássica pois o material genético é isolado em condições totalmente diferentes 
dos restos mortais atuais. Assim surge o conceito de "DNA antigo". As amostras de 
DNA antigo geralmente são em baixa quantidade e uma série de processos podem 
resultar em sua degradação ou alteração da amostra. Ele se limita aos ossos, dentes e 
tecidos desidratados. Dependendo do estado conservação deles e o estado de contacto 
com o solo, água ou conservantes como o formaldeído. (Thuesen, 1995). Graças ao 
desenvolvimento destas técnicas, com a paleomicrobiologia forense é possível 
identificar possíveis patologias que permanecem nas partes esqueléticas ou tecidos 
moles, tais como: treponematosis, pulmão, ossos, tuberculose, artrite, lepra, 
osteomielite, biogênicas artrite e doenças fúngicas como a blastomicose e 
coccidioidomicose. 
A cada dia, técnicas de identificação e de amplificação do ácido Nucleico estão 
cada vez mais precisas e teremos ainda mais recursos para estudarissobre determinadas 
doenças da Antiguidade. 
 
 
7 
 
 Identificação e prevenção em ataques biológicos 
O uso de microrganismos para a guerra é tão antiga como a 
humanidade, os persas, gregos e romanos envenenavam os poços de seus 
inimigos jogando cadáveres. Estes procedimentos também foram utilizados na 
conquista da América do Norte. Em 1763 um general britânico Jeffrey Amherst 
ofereceu dois cobertores de um hospital que tratava a varíola a um chefe índigena, 
matando assim toda população indígena. Procedimentos semelhantes foram empregadas 
durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Mesmo durante a Guerra Fria, russos e 
americanos pretendiam usar armas biológicas produzidas com o microrganismo 
Bacillus anthracis – transmite o Carbúnculo, com o vírus da varíola e outros 
microrganismos. 
O Protocolo de Genebra de 1925 proibiu a utilização de armas biológicas. Em 
1972, foi realizada a Convenção sobre Armas Biológicas (BWC) que entrou em vigor 
em 1975. Atualmente, 150 países ratificaram a Convenção. 
Os agentes de risco microbiológico foram definidos em três níveis: 
 Grupo A: Clostridium botulinum, Bacillus anthracis, Yersinia 
pestis, vírus hemorrágicos entre outros. 
 Grupo B: Brucella abortus, Burkholderia pseudomallei, Salmonella 
typhi, Coxiella burnetii. 
 Grupo C: Vírus Nipah, Hantavirus. De todos estes agentes biológicos, 
são os mais perigosos porque produzem alta mortalidade na população, 
tendo um grande impacto na saúde pública, por exemplo: Bacillus 
anthracis. 
As armas biológicas oferecem vantagens, tanto estrategicamente e como na 
tática. Podem ser utilizadas em áreas urbanas, locais, portos, nós de comunicação 
ferroviária industriais ou objetivos de logística, centros de transporte de tropas, 
assentamentos, artilharia, etc. A eficácia de armas biológicas vai depender de vários 
fatores, tais como a 
o agente biológico utilizado, o perigo e a forma de disseminação (explosões, aerossóis, 
sprays, etc.). 
 
 
8 
 
Além dos fatores acima referidos, existem ambientes especiais 
onde fatores ambientais devem ser levadas em conta na elaboração de um 
ataque biológico, tais como o deserto onde as temperaturas extremas do dia pode reduzir 
significativamente a viabilidade de microrganismos, devido fatores como a chuva, 
umidade e temperaturas elevadas. Embora representem, em algumas circunstâncias 
muito favoráveis, para um ataque biológico é geralmente visto como uma dificuldade 
pela cobertura vegetal, o que retarda a chegada do agente biológico para o chão. Solos, 
rochas frios podem prolongar a vida de agentes biológicos. (Tucker, J. 1992). 
 Depois de um ataque biológico, as medidas a serem tomadas são: 
 Realizar descontaminação de pessoas (usando água quente e 
detergentes germicidas), cuidadosamente lavar unhas e vilosidades do 
corpo, queimar ou lavar com água fervente e sabão a roupa contaminada. 
 Em áreas ao ar livre, a luz ultravioleta tem capacidade germicida e 
elimina parte do agente biológico. 
 Em áreas interiores, deve se realizar a limpeza de superfícies com água 
sanitária, realizar a descontaminação de pessoas com detergentes 
germicidas e destruição ou limpeza de roupas contaminadas (Pearson, 
1995). 
 
 O Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveu um microchip capaz 
de detectar agentes biológicos em armas. É um sistema híbrido que usa células 
modificadas de linfócitos B que reconhecem diversos antigênos de microrganismos 
utilizados em armas biológicas. Quando um microrganismo é colocado em contato com 
estes linfócitos B, acontece a reação do antigêno com o anticorpo modificado acoplado 
à emissão, ocorre então uma bioluminescência que é detectada pelo chip, onde por um 
computador é identificado em menos de um minuto o agente biológico responsável pelo 
ataque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 Conclusão 
Como vimos a Microbiologia forense não é uma ciência em si, 
mas com base em Microbiologia clássica e molecular e que se relaciona com 
outras disciplinas como a Bioquímica, Genética e Paleontologia. Progressos nos 
métodos analíticos de todos esses ramos do conhecimento nos permitem que nos 
próximos anos possamos ter uma melhor compreensão dos fenômenos 
que ocorrem em torno da morte, como para conhecer as causas dos mesmos 
e, especialmente, para saber as causas que levaram à morte de nossos antepassados. O 
futuro da Microbiologia forense vai abrir novas portas para o conhecimento de 
nós mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Referências Bibliográficas 
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