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1 Impactos da Computação em Nuvens nas Empresas Faculdade de Tecnologia de Jahu - FATEC - Pós Graduação em Inteligência de Negócios Gestão da Tecnologia da Informação Prof. Ms. Célio Sormani Junior Alunos: Anderson Silvestre; Aurivan Luiz Galdino; Bruno Andrade da Silva; Fernando Ottoboni; Rogério Martini Gigliotti Resumo Migração para serviços na nuvem é desafio para empresas. Muito mais do que investimento, a mudança da estrutura de TI de uma empresa para a tecnologia em nuvem implica em riscos e benefícios. É importante avaliá-los antes de uma tomada de decisão. Gerenciar e identificar processos operacionais ainda são uma barreira para muitos projetos. Abstract Migration to cloud services is a challenge for companies. Much more than investment, changing the IT infrastructure of a company for technology cloud involves risks and benefits. It is important to evaluate them before making a decision. Identify and manage operational processes are still a barrier for many projects. Um número crescente de empresas estuda a adoção da computação em nuvem (cloud computing), por conta da possibilidade de redução de custos e mais flexibilidade na gestão do ambiente de TI. Quando o mercado começou a falar em computação em nuvem, a maior parte das atenções do setor estava concentrada no conceito de nuvem pública. Uma situação estimulada pela divulgação do modelo por parte dos grandes fornecedores, como a Google e a Amazon. Hoje, no entanto, a prioridade dos departamentos de TI que estudam a adoção de nuvem é investir na arquitetura de nuvem privada, principalmente, por conta de questões relacionadas à segurança. Na perspectiva de muitos gestores de TI, a nuvem equivale a uma solução de virtualização. Normalmente, aquilo que descrevem como um projeto de cloudcomputing nada mais é do que uma estrutura virtual, ou seja, com os equipamentos e sistemas compartilhando recursos sob demanda. Virtualização e nuvem, no entanto, não são a mesma coisa. Para ser considerada nuvem, a arquitetura precisa ter a camada de administração e de automação virtualizada. Isso significa oferecer uma variedade de recursos como serviço. Na nuvem, um único comando ou requisição dispara uma série de ações e a sequência em que elas ocorrem é fácil de especificar e de coordenar. Vejamos alguns benefícios e riscos da computação em nuvens: Benefícios: • Área de TI: A computação em nuvem pode ser mais uma ferramenta nas mãos da equipe de TI, ajudando a suprir as necessidades do negócio de forma criativa, mais rápida e eficiente, especialmente se unida aos recursos internos de data center. 2 • Empresa: A computação em nuvem oferece o potencial para recursos variáveis de computação, permitindo que as empresas diminuam os gastos da área de TI para o essencial e fiquem mais confiantes para enfrentar demanda de pico. • Concorrência: Mais rapidez para as ofertas do mercado com potenciais vantagens de estratégia, com baixo custo total como vantagem operacional crítica Riscos: • Área de TI: Algumas cargas de trabalho não têm sentido em computação em nuvem. As equipes de TI precisam estar preparadas para mudar a organização e as habilidades necessárias, mas também manter a empresa longe das estratégias de risco. • Empresa: Interrupções e perda de dados são os maiores riscos. A nuvem requer novos relacionamentos com fornecedores, entendimento absoluto da segurança oferecida e mais ênfase no monitoramento da experiência do usuário final. • Concorrência: As empresas podem desperdiçar essas duas vantagens, a não ser que suas políticas as acompanhem - aprovação mais rápida para aproveitar a vantagem da implementação da nuvem e controle apropriado para garantir que o desperdício não aconteça. De acordo com um levantamento realizado com executivos de TI, as questões de segurança e de privacidade são as principais barreiras para a adoção de computação em nuvem. Ainda segundo outro estudo, 75% dos profissionais que planejam adotar cloudcomputing, até 2012, dão prioridade para a nuvem privada. No entanto, as nuvens privadas também têm sua dose de desafios e eles não estão restritos apenas às questões de segurança. A dificuldade de gerenciar e de identificar processos operacionais também é uma barreira para muitos projetos, sem contar com os investimentos e a preparação necessários para migrar os ambientes tradicionais de TI para cloudcomputing. À medida que a computação em nuvem evolui, no entanto, as empresas se deparam com questões pouco exploradas, como a necessidade de integrar os diferentes ambientes de TI. Isso porque, as perspectivas são de que as corporações atuem, cada vez mais, com modelos híbridos, nos quais sistemas instalados no data center da companhia conversem com fornecedores terceirizados e com provedores de cloudcomputing. De fato, trocar um data center convencional para uma arquitetura de nuvem privada não constitui uma tarefa fácil. Para piorar a situação, ainda não existem no mercado fornecedores de soluções completas para esse tipo de ambiente. Até o momento, no entanto, não existem padrões para a integração de sistemas de computação em nuvem. O XML talvez seja a maneira mais simples de mover dados de um ambiente baseado na web para outro. Mas muitos executivos que começam a se aventurar em cloudcomputing terão de interligar sistemas na internet com outros que não estão online, fazendo um mix de ambientes locais e na nuvem. O que representa um desafio equivalente aos esforços empreendidos, há cerca de uma década, para conectar o legado a aplicativos web. Os responsáveis pelas recentes implementações de software como serviço (SaaS) têm uma ideia dos desafios de integração que serão trazidos com cloudcomputing. Entre eles, fazer experiências com diferentes APIs (ApplicationProgramming Interface ou interface de programação de aplicações); não ficar refém das interfaces proprietárias de um único fornecedor de nuvem; e testar essas soluções exaustivamente. 3 Muitas empresas têm apostado neste novo conceito para oferecer o aluguel do software, ao invés de vendê-los a seus clientes. Desta forma, viabiliza para um grande número de empresas de pequenos e médios portes o acesso a softwares legalizados, com suporte do fornecedor/fabricante e a redução de custo na aquisição de hardwares e “softwares pré-requisitos” necessários para a implantação do software em comparação a instalação no ambiente local. Conclusão A computação em nuvem está em estágio inicial de adoção, mas os líderes de TI devem antecipar como ela poderá mudar a TI, as habilidades necessárias e as relações de negócio a fim de extrair todo o potencial oferecido pela nuvem.
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