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1 Marketing é um processo social que visa a obter resultados positivos, quase sempre, economicamente lucrativos. É criar condições para que o cliente volte a comprar. Criar benefícios e satisfação para o cliente (melhores que os do concorrente). Estar presente na memória do cliente. Marketing: relembrando o que é Marketing: relembrando o que é “Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a aquisição, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com produtos e serviços de valor com outros”. (Kotler, 2000: 30) 2 Marketing: relembrando o que é “Marketing deve mudar a mentalidade de completar uma venda para a de iniciar um relacionamento; de fechar iniciar um relacio- namento; de fechar um negócio para construir lealdade”. (Vavra, 1993: 32) Marketing: relembrando o que é É ter o produto certo, para o cliente certo, no momento certo, no local certo, ao preço certo, com a comunicação certa. 3 ORIENTAÇÃO DE MARKETING: � Antes: para o produto � Hoje: para o cliente É isso mesmo? Marketing Os 4Ps (variáveis controláveis): origem na década de 1960. � Produto � Preço � Praça � Promoção HOJE: totalmente baseado no cliente (mercado). 4 Influência do marketing � Está ao nosso redor. � Pode levar ao sucesso. � Impacta as pessoas dia a dia. � Até sem saber praticamos marketing. Caso a caso do marketing Pense nisso: As estratégias de marketing que funcionam bem para jornais não são as mesmas que funcionam para programas de busca na Internet. Ou seja: Há diferentes estratégias de marketing para diferentes casos. 5 Marketing 1.0, 2.0 e 3.0 CONCEITO OBJETIVO COMPONENTES Sistema de Informações de Marketing 6 Sistema de Informação de Marketing "estrutura contínua e interagente de pessoas, equipamentos e processos, que congregam, classificam, analisam, avaliam e distribuem as informações convenientes, oportunas e corretas para uso dos responsáveis pelas decisões de marketing, para incrementar o planejamento, a implementação e o controle de marketing." Kotler Sistema de Informação de Marketing Qual é a relação entre o SIM e a tomada de decisão na empresa? 7 Para que o exercício de planejamento de marketing seja adequadamente executado, é preciso que ele repouse sobre uma base sólida. Para tanto, é imperativo que se coloque à disposição dos responsáveis pelo planejamento de marketing todas as informações possíveis a respeito, por exemplo: • dos desejos e necessidades dos consumidores; • das ações dos concorrentes; • da evolução do mercado; • das capacitações e dos recursos disponíveis da empresa; • da evolução das vendas e dos lucros da empresa; • do comportamento das variáveis ambientais, etc. Daí a importância do SIM, principalmente, quando o fim é conhecer o melhor possível as características comportamentais dos clientes (como pensam, do que gostam e do que não gostam, como reagem a certos estímulos, etc.). O conhecimento dessas variáveis envolve dois importantes aspectos: • disponibilidade de informação com qualidade (condição necessária, mas não suficiente); • o uso da informação envolve desde o saber dar-lhe valor, saber tirar a informação certa, até saber interpretá-la de forma correta. 8 Componentes do SIM Sistema de Informações de Marketing Sistema de dados Internos Sistema de Inteligência de Marketing Pesquisa de Mercado Sistema de dados internos São informações que as empresas já possuem em seu próprio banco de dados interno. Onde buscar informações: �Área comercial �Financeira �Contabilidade 9 Sistema de dados internos Quais informações buscar: -Relatório de Vendas (faturamento diário/ mensal/ anual); -Informações acerca dos clientes (quantidade de clientes, novos clientes no mês/ano, histórico de compras, devoluções, formas de pagamento, etc) ; -Relatórios contábeis-financeiros (custos, desempenho nas vendas, lucro, estoque por produtos, etc); - Outros relatórios que sejam necessários. Sistema de Inteligência de Marketing � É um procedimento de pesquisa para coletar dados regular e sistematicamente sobre o que está acontecendo no mercado (Gestão MKT, 2003, p. 364). � Tem o objetivo de : � Monitorar o desenvolvimento da concorrência; � Acompanhar os indicadores de mercado, como, juros, dólar, inflação... 10 Sistema de Inteligência de Marketing Onde Buscar? � Sites oficiais: BNDES, Banco Central, IBGE, Receita Federal, Ministérios, Secretarias, etc. � Jornais, revistas, Relatórios, exposições, feiras, catálogos, publicações da concorrência, etc. Lançamento de Novos Produtos O termo “novo produto” é um tanto confuso, porque seu significado varia muito. Na realidade, há diversas definições “corretas” para o termo. Um produto pode ser novo para o mundo, para o mercado, para o produtor ou para o vendedor, ou pode ser uma combinação disso (Lamb Jr.; Hair Jr.; cDaniel, 2004, p. 326). 11 Importância dos novos produtos � Garantir o crescimento da empresa; � Aumentar o Lucro; � Substituição de produtos obsoletos; Classificação de novos produtos � Quanto à continuidade: Contínuos DescontínuosX As mudanças ocorrem em produtos existente Os produtos são completamente novos 12 Classificação de novos produtos Voltado para Tecnologia Voltado para Clientes Provêm da pesquisa e desenvolvimento Provêm da análise de desejos e necessidades dos clientes Quanto ao foco: 13 Lançamento de novos produtos do ponto de vista da Empresa: Re po sic io- na m en to s Produtos Novos para o Mundo N o vas catego rias de P rod utos Adições e Linhas de Produtos Me lho ria em Pro dut os Produto Novo ! Lançamento de novos produtos do ponto de vista da Empresa: Re po sic io- na m en to s Produtos Novos para o Mundo No vas catego rias de P rod utos Adições e Linhas de Produtos Me lho ria em Pro dut os Produto Novo ! Processo de Inovação 14 Produtos novos para o mundo São invenções que não existiam anteriormente, incluindo produtos como televisores, computado- res e impressoras a laser. São muitas vezes revolucionários e podem mudar o modo como as pessoas vivem e trabalham. Geralmente trazem consigo novas demandas não pensadas anteriormente; Produto Novo ! Novas categorias de produtos São produtos novos para uma empresa, mas não novas invenções. Incluem o primeiro xampu da Procter & Gamble, a linha de produtos de peru da Sadia e os cintos e camisas da Levi’s. Naturalmente, os produtos citados não foram lançados para o mundo por essas empresas; o que elas fizeram foi incluir em suas linhas de produtos o “xampu, produtos a base de peru, cintos e camisas” que outras marcas já fabricavam com sucesso; Produto Novo ! 15 Adições a linhas de produtos Esses produtos são extensões de linha como o sabão Omo Máquina em relação ao sabão em pó Omo tradicional, as Coca-Colas Light e Zero em relação a Coca-Cola tradicional e o Gol com quatro portas em relação ao Gol com duas; Produto Novo ! Melhorias em produtos São produtos novos na medida em que representam versões alteradas de produtos já existentes. Os exemplos incluem motocicletas Harley-Davidson com injeção de combustível, os antigos videocassetes da Panasonic que podiam ser programados para gravar programas a partir de números designados no guia deTV e patins Metroblade, da Rollerblade, que têm um tênis removível. Outros exemplos mais atuais, os televisores da LG conhecidos como “Time Machine”, com HD interno, que possibilita a gravação de mais de 33 horas de programação; Produto Novo ! 16 Reposicionamentos produtos reposicionados para novos usos ou mercados, como o de bicarbonato de sódio como desodorizador de geladeiras, de uma loção para pele como repelente de insetos e das lâminas Gillette Sensor para mulheres e não só para homens. Reposicionamentos Produto Novo ! Processo de desenvolvimento de um novo produto 17 Geração de idéias Para que qualquer novo produto seja possível, muitas ideias deverão ser geradas à luz de novas possibilidades para o mercado. É impor- tante enfatizar que a busca de novas ideias deve começar pelos desejos e necessidades dos clientes, ou seja, as novas ideias deverão atender a tais necessidades e/ou desejos ou, pelo menos, deverão ser capazes de gerar novos desejos e/ou novas necessidades. Seleção de ideias Análise e seleção da ideia viável. 18 Análise dos profissionais de marketing para saber se a ideia pode ser comercialmente bem-sucedida, ou seja, se haverá demanda para o produto ou serviço decorrente da ideia. Nesse caso, inclui: a. Previsão de vendas: quanto de vendas o novo produto por gerar? b. Teste de conceito: pede-se aos clientes potenciais que avaliem fotos e outras características do produto. c. Previsão de custos: previsão de se o produto pode ser produzido e comercializado com lucro. Análise comercial Desenvolvimento do produto 19 Teste de marketing Usado para testar e/ou conhecer a aceitação do produto. Deve avaliar o real potencial do produto sem os custos de uma introdução em grande escala. Comercialização Estágio em que a administração empenha-se em introduzir o novo produto no mercado (de maneira geral) e na escala definida pela cúpula da organização. 20 Novas ideias para novos produtos As novas ideias para novos produtos podem surgir de diferentes fontes, algumas delas talvez você sequer tenha imaginado. Por exemplo, as novas ideias para os novos produtos podem surgir: • dos próprios funcionários da empresa; • dos clientes e consumidores que a empresa atende; • dos distribuidores; • por meio de pesquisa de mercado e da pesquisa de percepção do cliente; • até mesmo dos concorrentes (diretos e indiretos) (Lamb Jr.; Hair Jr.; McDaniel, 2004, p. 329). Design do produto O design do produto, também chamado de projeto de produto ou desenho industrial, é responsável pelo desenvolvimento de um produto que possa chamar a atenção dos clientes, agradando-os sem que o mesmo seja necessa- riamente mais caro. Um bom design , além de acrescentar valor a um novo produto, pode levar a produtos mais fáceis de utilizar, bem como mais agradáveis para os sentidos. 21 Segurança do produto Indo além de a segurança ser uma condição ética (os clientes não podem ser prejudicados pelos produtos ou serviços e seu defeitos) necessária, ela é também uma questão prática, pois clientes e consumidores irritados com produtos que conferem pouca ou nenhuma segurança, ou que não foram pensados para serem adequados a certas circunstâncias, não o compram mais. A embalagem Como definição simples, a embalagem pode ser explicada da seguinte maneira, segundo Moreira, Pasquale e Dubner (1999, p. 149): “invólucro que acondiciona e protege produtos”. Para marketing, uma embalagem é muito mais importante do que normalmente parece. Ela, de maneira geral, serve a vários propósitos que acrescentam valor para os clientes. Por exemplo, ela pode ser funcional, o que facilita o acesso ao produto e à própria estocagem, etc. 22 O rótulo � Como definição simples, um rótulo pode ser assim explicado: é toda e qualquer informação referente a um produto que esteja transcrita em sua embalagem. Logo, o rótulo é uma parte importante das embalagens (Churchill; Peter, 2005, p. 277). Precificação � Metodologia ou estratégia de atribuição de preço a um produto. 23 Preço na perspectiva do vendedor Por sua própria natureza, aqueles que vendem tendem a inflar os preços porque querem receber o máximo possível na troca com o comprador. Na perspectiva do vendedor existem quatro questões fundamentais que se tornam importantes em estratégias de precificação (Ferrell; Hartline, 2005, p. 218): Preço na perspectiva do vendedor � custo; � demanda; � valor do consumidor; � preço dos concorrentes. 24 Da perspectiva do comprador Da perspectiva do comprador, duas questões fundamentais determinam a estratégia de precificação para a maioria das empresas: Da perspectiva do comprador o valor percebido: o que os compradores darão em troca do produto depende, em grande parte, do valor que percebem no próprio produto. 25 Da perspectiva do comprador sensibilidade ao preço: diferentes compradores e diferentes mercados-alvo têm diferentes perspectivas de valor; alguns são mais sensíveis do que outros até mesmo pelo volume de recursos de que dispõem ou não. Da perspectiva do comprador Embora o preço monetário seja fundamental, alguns compradores dão mais importância a outros elementos da equação do valor. Para alguns, um bom valor tem a ver com a qualidade do produto; já para outros, depende da disponibilidade e da qualidade percebida dos produtos suplementares (Ferrell; Hartline, 2005, p. 220).
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